Tópicos | boas-vindas

O procurador-geral da República, Augusto Aras, participou nesta quinta-feira (3) pela primeira vez de sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) como representante do Ministério Público Federal (MPF). No discurso de boas-vindas, Aras disse que o Ministério Público é o guardião das leis e não serve a governos, pessoas ou grupos ideológicos.

"Cumpre-me dizer que este procurador-geral da República tem compromisso com a defesa da ordem jurídica do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis", afirmou Aras.

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O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, falou em nome da Corte. Toffoli fez um discurso destacando a importância do MP no combate à corrupção e no fortalecimento da democracia e afirmou que as instituições devem ser autônomas em relação a conduta individual das pessoas. Para o ministro, "condutas individuais desviantes" não podem macular a dignidade das instituições. 

"A frente do Conselho Nacional do Ministério Público, que Vossa Excelência também assume na condição de procurador-geral da República, tenho certeza que saberá corrigir desvios e excessos", disse o presidente.

Nascido em Salvador em 1958, Aras é mestre em direito econômico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutor em direito constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ele ingressou no Ministério Público em 1987. O procurador foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro e teve nome aprovado pelo Senado.

 

O Canadá deu as boas-vindas ao décimo milésimo refugiado sírio, anunciou o governo nesta quarta-feira, apesar de quase duas semanas de atraso no cronograma e muito menos do que originalmente planejava receber até agora.

O avião que aterrissou em Toronto na noite de terça-feira (12) elevou o número de requisitantes de asilo para 10.121 desde novembro, quando o primeiro-ministro Justin Trudeau assumiu o poder.

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Em comunicado, o ministro de Imigração John McCallum chamou de um "marco significante" rumo ao compromisso liberal de receber 25 mil sírios. "Muitas pessoas trabalharam dia e noite para trazer esses refugiados para o Canadá", disse, "e os canadenses abriram suas comunidades e seus corações para dar as boas-vindas a eles".

"O Canadá continua dando um exemplo internacional com sua resposta para a pior crise de refugiados de nosso tempo", acrescentou. Trudeau prometeu, durante a campanha eleitoral no ano passado, realocar 25 mil refugiados sírios até 31 de dezembro.

Mas depois de assumir o poder, a data limite foi adiada para o fim de fevereiro, seguindo as críticas de que o governo estaria se movendo rápido demais em meio a preocupações de segurança depois dos ataques mortais em Paris, bem como devido a problemas logísticos.

O objetivo intermediário de acolher 10 mil refugiados até 31 de dezembro foi alcançado, mas somente seis mil sírios vindos de campos da Jordânia, Líbano e Turquia chegaram a solo canadense até o final do ano.

A agência de refugiados da ONU estima que mais de quatro milhões de sírios tenham fugido da guerra civil de seu país. O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com base na Grã-Bretanha, informou que o número total de mortos esteja em torno de 260 mil pessoas.

Nos momentos que antecederam o confronto entre Sport e Huracán, na Ilha do Retiro, pela Copa Sul-Americana, a torcida do time visitante – primeira equipe argentina a enfrentar o Leão em seu reduto – marcou presença nas redondezas do clube rubro-negro. Por volta de duas horas antes do duelo, com seus tradicionais cantos e coreografias, os estrangeiros saudaram a delegação na chegada ao local da partida. Foram cerca de 100 empolgados torcedores, com os rostos pintados e munidos de tambores e bandeiras.

Dentre os argentinos presentes, estavam Gustavo Yasinsky, de 46 anos, e Fabian Crego, de 50. Ambos vieram de Buenos Aires, no último domingo (20), e passaram o início da semana na praia de Porto de Galinhas, que, nas palavras deles, “é um paraíso”. Nesta quarta-feira (23), os torcedores seguiram para o Recife. Hospedados no bairro de Boa Viagem, zona sul da capital pernambucana, eles fizeram questão de acompanhar os passos do Huracán na Praça da Bandeira. 

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Sobre o futebol pernambucano e o Leão, Gustavo afirmou que conhecia apenas pela internet, mas que a fama das torcidas locais chega aos noticiários de Buenos Aires. “Sabia das coisas que costumo ler nos sites esportivos que acesso, apenas. Mas tenho noção da grandeza do Sport no Nordeste e sei que os torcedores daqui costumam fazer pressão em seus estádios”, declarou.

Já Crego destacou a hospitalidade que encontrou durante essa estadia em solo pernambucano. “Conheci muitas pessoas amáveis. Fui muito bem recebido em todos os lugares que visitei. Estou adorando a viagem. Nada melhor do que conhecer cidades bonitas e, de quebra, apoiar meu time do coração de perto”, disse o torcedor argentino.

A festa dos visitantes não parou na chegada da delegação do Huracán. Na arquibancada reservada para eles, a empolgação continuou a mesma. A torcida espalhou faixas pelos degraus da geral do placar da Ilha do Retiro e os tambores seguiram incessantes.

Vários milhares de manifestantes - 1.000 segundo a polícia, 5.000 de acordo com os organizadores - marcharam neste sábado em Dresden (Saxônia, leste da Alemanha) para dar as "boas-vindas" aos refugiados nesse estado regional, cenário de recentes incidentes xenófobos, registrou um jornalista da AFP.

Atrás de uma bandeira que dizia "Impedir hoje os pogroms de amanhã", os manifestantes responderam assim a uma chamada da organização de luta contra a extrema-direita "Aliança Anti-Nazi", protestando pacificamente, enquanto a polícia os acompanhavam em grande número.

O cortejo entoava: "Dizemos em alto e bom som: os refugiados são bem-vindos aqui", enquanto a Saxônia, de onde Dresden é a capital, vivenciou vários incidentes graves contra os refugiados.

Além disso, Dresden é o berço do movimento islamofóbico Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente), cujas manifestações chegaram a reuniu 25.000 pessoas em janeiro.

Em Heidenau, uma pequena cidade de 16.000 habitantes localizada a poucos quilômetros ao sul de Dresden, foram registrados vários confrontos que terminaram com dezenas de feridos.

Quarta-feira, a chanceler Angela Merkel escolheu Heidenau para fazer sua primeira visita a um centro de refugiados, onde foi vaiada por manifestantes de extrema-direita.

A Alemanha enfrenta um fluxo sem precedentes de refugiados, e espera a chegada de 800.000 requerentes de asilo em 2015.

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