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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, revogou a prisão preventiva de uma mulher que foi presa preventivamente - quando a prisão não tem data para acabar - sob acusação de furtar, junto com uma outra mulher, duas bermudas, no valor total de R$ 200, de uma loja.

A decisão foi dada no âmbito de um habeas corpus movido pela Defensoria Pública do Rio contra decisão do ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, que negou pedido liminar semelhante ao que foi feito ao STF.

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Segundo os autos, a mulher foi presa em flagrante no dia 31 de dezembro de 2021 e teve a prisão convertida em preventiva no dia 2 de janeiro de 2022 por crime de furto qualificado por concurso de pessoas.

Ao analisar o caso, Cármen Lúcia viu 'desproporcionalidade' entre o ato imputado à investigada e a prisão imposta pelo juízo da 32ª Vara Criminal do Rio. A ministra apontou que era necessária 'adoção de solução diversa, menos gravosa daquela aplicada pelo magistrado de primeiro grau'.

"A paciente foi presa preventivamente pelo furto de duas bermudas avaliadas em 200 reais. O delito imputado à paciente foi cometido sem violência ou grave ameaça, sendo que, diferente do que se deu em relação à corré, o representante do ministério Público estadual, analisando as circunstâncias específicas do caso, requereu a "concessão de liberdade provisória, com aplicação de cautelares diversas da prisão "", explicou.

Na avaliação de Cármen Lúcia, os fundamentos listados pelo juiz de primeiro grau para decretar a preventiva da mulher 'são insuficientes para legitimar a medida, nos termos do direito vigente no Brasil'.

O advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que trabalhou em casos famosos, como o processo contra o médium João de Deus e as ações da Lava Jato, foi filmado só com a parte de cima do terno durante um julgamento virtual do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O detalhe só foi percebido porque o advogado se afastou da mesa de trabalho para fechar a porta do escritório. Ao invés de calça e sapato sociais, ele usava uma bermuda e um par de sandálias. Ao Estadão, Toron disse que dispensou a parte de baixo do traje devido ao calor.

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"Eu não tinha ligado o ar-condicionado do meu escritório aqui em casa e depois que eu fiz a sustentação oral, que é uma defesa oral de 15 minutos, uma defesa acalorada, inflamada, eu senti calor. E aí eu senti que seria mal-educado desligar a câmera em um momento em que o ministro preferia o voto no meu processo", afirmou.

"Não imaginei que a câmera fosse pegar. Aconteceu. Foi muito rápido. Acho que os ministros nem viram isso na hora. Uma coisa mínima, sem importância. Acho que é uma coisa menor", completou.

A audiência remota, presidida pelo ministro Rogerio Schietti na terça-feira (7), transcorreu normalmente, sem comentários sobre o episódio.

Muito antes de William Bonner virar âncora do Jornal Nacional, Cid Moreira dominava a bancada. Quando estava à frente do telejornal, surgiram rumores de que Cid apresentava apenas de paletó e bermuda. Na manhã deste sábado (15), o jornalista resolveu falar sobre esse mistério.

Entrevistado pelo programa É de Casa, ele revelou que já comandou o noticiário da Globo de bermuda. "Aconteceu uma única vez! Estava chovendo muito e não deu tempo de chegar em casa e apresentei o jornal de bermuda", contou, ao lembrar curiosidades sobre a carreira. Prestes a completar 93 anos, Cid Moreira faz sucesso na internet.

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No início de julho, conversando com Fátima Bernardes, ele declarou que adora receber o carinho das pessoas nas redes sociais: "Os comentários que recebo são o meu grande incentivo. Cada um contando um pouquinho de sua história, ou de como vem me acompanhando através dos pais ou até dos avós... fico feliz de poder contribuir de maneira positiva, levando para todos algum tipo de esperança".

Os servidores que atuam na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) que não se utilizarem do uniforme do órgão não podem usar calças jeans rasgadas, shorts, bermudas, roupas com transparências, miniblusas, microssaias, roupas decotadas, trajes de ginástica, calças de moletom e chinelos.

A determinação é do presidente do Instituto, Homero de Giorge Cerqueira, e está formalizada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30).

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A portaria assinada por Cerqueira estende a proibição também aos prestadores de serviço, estagiários, consultores e bolsistas que trabalham na sede do ICMbio.

Uma mulher de 25 anos foi presa nesta quarta-feira (28), em Luziânia, Goiás, suspeita de ter participado da morte de um jovem, com quem, segundo a Polícia Civil, mantinha um relacionamento amoroso. Marlom Santos Oliveira foi assassinado a facadas em agosto de 2017 e ainda teve o corpo carbonizado na cidade, que fica no Entorno do Distrito Federal.

As investigações apontam que o homicídio ocorreu após uma festa na casa da suspeita, Mariana Martins Duarte, quando a vítima teria se envolvido em uma confusão com um adolescente por causa de uma bermuda.

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Segundo o delegado Olemar Miranda Santiago, testemunhas apontaram que Mariana entregou a faca para o adolescente e outras duas pessoas para matar a vítima. À polícia, no entanto, ela negou qualquer participação no crime e afirmou que sequer conhecia a vítima.

A motivação do crime teria sido porque Marlon pegou uma bermuda emprestada do adolescente, autor do crime, e não teria devolvido. “Esse, segundo as testemunhas, teria sido o motivo do crime. Mariana teria concordado com a morte e entregue a faca”, informou o delegado, acrescentando que Justiça de Luziânia determinou a prisão temporária da jovem. 

A suspeita também recai sobre ela pelo fato de que ela também está respondendo na Justiça de Luziânia pelo homicídio de outro rapaz, em 2018.

Da Polícia Civil de Goiás

Estudantes do Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro, estão realizando, nesta sexta-feira (9) um protesto pelo direito de usar a bermuda de educação física, que é parte do uniforme escolar, na sala de aula, assim como os meninos que estudam na instituição. 

As estudantes explicam que, ao voltar das aulas de ginástica, sempre recebem ordens para trocar de roupa imediatamente, sob a justificativa de que os alunos podem se distrair e pais de estudantes podem reclamar se as meninas utilizarem as bermudas em sala de aula. Para elas, essa atitude é contraditória ao discurso do colégio, que se diz a favor da tolerância e da igualdade.  

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Na quinta-feira, que foi o Dia Internacional da Mulher, as estudantes realizaram um ato, mas não conseguiram ser recebidas pelo reitor do colégio, o Padre Ponciano Petri, decidindo então realizar um novo protesto na manhã desta sexta (9). Neste momento, está havendo uma reunião entre as alunas e a direção da escola. 

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Apoio dos colegas 

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Além das alunas que estão exigindo o direito de utilizar a bermuda, sendo tratadas da mesma maneira que os alunos do sexo masculino, vários meninos que também estudam na instituição apoiaram a causa de suas colegas e se juntaram a elas no protesto. Confira o texto sobre a proibição lido por uma das estudantes durante o ato:

"Feliz dia da mulher. Pra você que não pode usar uniforme do próprio colégio. E que não pode reclamar já que esse problema não condiz com a realidade carioca e fluminense. Mas não se engane / A gente apoia a tolerância/ Mas sabe como é, né /Moral e bons costumes? Ai já é demais. A gente não está preparado para lidar com isso / Porque vai que um aluno se distrai / E vai que algum pai não gosta / Onde já se viu / No século XXI / Mulher usar roupa confortável?"

"Não, não / Não pode aparecer coxa, joelho, perna / Quando foi que liberaram o tornozelo mesmo? Mas ei ei / Machismo não / A gente apoia a tolerância e o respeito / É só que / Seu corpo / Seu conforto / Sua voz / Valem menos do que isso / E a gente não pode fazer nada. Mas toma aqui uma flor / E parabéns / Hoje a gente até vai deixar vocês entrarem / Mas amanhã? / Amanhã o machismo continua / (E a nossa luta também)."

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Imagine chegar na empresa onde trabalha, e, diferente dos ambientes formais, você encontra um cenário leve e descontraído. Pessoas usando camisetas e bermudas, todos bem à vontade... Mas, além disso, o funcionário ainda pode tomar uma cerveja bem gelada, em pleno expediente.

Parece um sonho para muitos profissionais, porém, essas situações já foram acolhidas por alguma corporações. Na “Gaveteiro”, empresa paulista atuante na internet com distribuição de produtos, os empresários queriam criar um espaço de trabalho que facilitasse a troca de ideias entre os trabalhadores e proporcionasse um momento de relaxar.

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“Começamos a permitir bermudas quando o verão começou, porque percebemos que o calor estava deixando os funcionários incomodados. Também foi uma boa oportunidade de criar um ambiente legal e diferenciado”, explica o co-fundador da empresa, Joshua Kempf. O empresário garante que a ideia não afetou o rendimento dos funcionários. “Entendemos que essas iniciativas não mudam em nada no profissionalismo da equipe. Pelo contrário, o atendimento com o cliente é excelente, os funcionários trabalham mais felizes. Além disso, percebemos que aumentou o espírito de equipe, todo o time é muito unido”, comenta.

Para a funcionária Daniela Baeta, que há um ano atua na Gaveteiro, a iniciativa melhorou o clima entre os profissionais. “Acredito que essas ações fazem as atividades do trabalho ficarem bem mais leves e agradáveis, pois com o calor que tem feito em São Paulo, a calça acaba aumentando a falta de disposição e até mesmo a irritação” opina Daniela.

Cerveja no trabalho

Outra empresa de São Paulo, a GetNinjas, que trabalha com a contratação de serviços, decidiu tornar o ambiente de trabalho um momento de descontração. Nela, os profissionais podem consumir cerveja, em pleno expediente. “O GetNinjas sempre teve um ambiente mais descontraído e a cerveja acabou sendo uma sugestão de toda a equipe. Na época, nós já comprávamos outros tipos de guloseimas, como chocolates e salgadinhos para os funcionários”, conta o CEO da empresa, Eduardo L’Hotellier.

De acordo com o CEO, graças às iniciativas, os funcionários passaram a se sentir mais motivados. “As pessoas se sentem mais motivadas porque percebem que a empresa se preocupa com o bem-estar de toda a equipe”, diz.

“Acredito que ninguém aqui desejaria ir trabalhar de social num sol de 30 graus. Me sinto muito feliz por não ter que me preocupar com esse tipo de coisa. Acho que muitas empresas deveriam se importar menos também. A cerveja gelada também caí bem em dias quentes, principalmente quando é sexta-feira”, relata a assistente de marketing, Débora Bedeschi.  

 

 

 

 

 

A estudante Rita de Cássia Catanoze Bezerra, de 12 anos, aluna da 6ª série da Escola Estadual Professora Dulce Esmeralda Basile Ferreira, em Sorocaba (SP), foi impedida de entrar na sala de aula na terça-feira porque usava uma bermuda. De acordo com a mãe da menor, a diarista Carla Maria Catanoze da Silva, de 37, a garota foi acusada de infringir uma regra da escola de só aceitar bermuda com comprimento abaixo do joelho. A mãe alega que a diretora do estabelecimento foi avisada de que a menina não podia usar roupas longas, pois estava com uma alergia na perna causada por ácido úrico, mas ignorou o problema.

De acordo com a mãe, a menina foi obrigada a ficar no pátio das 7h10 às 15 horas, exposta às brincadeiras e humilhações de funcionários e outros alunos. Além das aulas, a menina perdeu uma prova surpresa que, segundo a mãe, não seria reposta. A estudante, que é uma criança tímida, ficou muito abalada, segundo a mãe. Ela considerou que a diretora da escola agiu com preconceito, por ser evangélica, e procurou a polícia.

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O boletim de ocorrência só foi registrado nesta quarta-feira. "A escola não aceita saia ou calça acima do joelho, mas era um caso de saúde", reclamou a mulher. A diretora Arlete Inhaia negou ter conhecimento do problema de saúde da aluna e disse que a escola adota como norma o uso do uniforme escolar. Sem ele, o aluno não pode entrar na classe.

A Secretaria de Educação do Estado informou que a adoção do uniforme é opcional e cabe a cada unidade decidir sobre o uso, com aprovação do Conselho da Escola e Associação de Pais e Mestres (APM), com alternativas para possibilitar a todos a aquisição da roupa. Informou, ainda, que "o uso de uniforme não é obrigatório e a estudante não pode ser impedida de participar das atividades escolares ou ser exposta a qualquer situação vexatória pela ausência de roupa padronizada". Uma equipe de supervisores da Diretoria Regional de Ensino vai à escola quinta-feira para verificar a situação e garantir que as atividades perdidas pela aluna sejam repostas.

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