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O músico californiano Dick Dale, considerado o "pai da surf music", que teve grande influência sobre os Beach Boys, Jimi Hendrix e guitarristas de heavy metal, morreu aos 81 anos.

Dale - nascido Richard Monsour - se tornou conhecido com o sucesso "Misirlou", à frente do grupo The Del Tones, na década de 1960. A música voltou a fazer muito sucesso ao ser utilizada pelo diretor Quentin Tarantino nos créditos de abertura do filme "Pulp Fiction" (1994).

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A morte, que aconteceu no sábado (16), foi confirmada por um dos ex-bateristas de Dale, Dusty Watson. A causa do falecimento não foi revelada. Brian Wilson, dos Beach Boys, prestou homenagem: "A forma de tocar guitarra de Dick teve enorme influência em todos nós".

"RIP Dick Dale - Pai da guitarra surf. Nós todos devemos a você. Rock on", escreveu Brian May, guitarrista do Queen. Dale é considerado o inventor do estilo que passou a ser conhecido como surf rock, caracterizado por um som hipersaturado e com efeitos de reverberação.

Dale, um líbano-americano, nasceu em 1937 em Boston, antes de passar a adolescência na Califórnia.

Como Mick Jagger, astro dos Rolling Stones que, na sexta-feira, completa 70 anos, os veteranos do rock resistem e, muitas vezes, ressuscitam, meio século depois de revolucionarem a música exatamente com sua juventude.

O cantor dos Stones, sempre ágil e com a voz intacta, acaba de se apresentar no Hyde Park, em Londres, para milhares de espectadores em comemoração aos 50 anos de sua mítica banda.

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Os shows do grupo foram aplaudidos por público e crítica. Mesmo sem lançar um novo álbum - apenas duas músicas inéditas foram divulgadas no início do ano - os músicos parecem ávidos para voltar aos palcos.

"Não vejo porque não haveria um sexagésimo aniversário" da banda, disse com otimismo o guitarrista Keith Richards, que logo também vai se transformar em um septuagenário.

Os Stones não são os únicos. Vários músicos que começaram a carreira na mesma época continuam presentes no cenário musical, se misturando e inspirando outros que cresceram escutando sua música e que têm idade para serem seus netos.

No início do ano, David Bowie, o "pai" de Ziggy Stardust, de 66 anos, rompeu com dez anos de silêncio e surpreendeu o mundo lançando um novo álbum, "The Next Day".

O cantor e ícone pop, que segundo rumores estaria doente, alimenta as expectativas sobre uma possível volta aos palcos em confidências a seus amigos e colaboradores.

No ano passado, Bob Dylan (72 anos), Leonard Cohen (78) e Patti Smith (66) lançaram novos álbuns, demostrando que não perderam nada de seu talento e inspiração.

Por necessidades financeiras, como no caso de Cohen, ou por puro prazer, como Dylan e sua "Never Ending Tour", estas estrelas da música continuam tocando nos palcos de todo o planeta.

Os críticos e fãs do rock se apaixonaram recentemente por Sixto Rodríguez, de 71 anos, músico de Detroit de origem mexicana que lançou dois álbuns sem nenhuma repercussão, exceto na África do Sul, até que o documentário "Searching for Sugarman" (2012) contou sua incrível história.

Após décadas de esquecimento, Rodríguez, que nem mesmo sabia que suas canções conquistaram a África, transformando-o na voz do movimento apartheid, está em tour por vários continentes, ganhando os aplausos do público.

Brian Wilson, de 71 anos, membro fundador dos Beach Boys, está vivendo um novo apogeu. O compositor e arranjador voltou a reunir a banda para a comemoração de seus 50 anos e publicou um novo álbum deliciosamente nostálgico.

Já o ex-membro dos Beatles, Paul MacCartney, que nasceu em 1942, também tem muitos projetos e shows pela frente.

Os pioneiros do rock, Little Richard (80 anos) e Chuck Berry (86), não ficam atrás e fazem participações esporádicas em shows.

"Vivemos em uma época em que a cultura popular está obcecada por seu próprio passado e ávida de comemorações", diz o crítico britânico Simon Reynolds em sua obra "Retromania", um ensaio definitivo sobre a cultura pop no século XX.

Por isso vemos "bandas que voltam a se unir, turnês de reunião, álbuns tributo e coletâneas, festivais de aniversário, shows de álbuns clássicos: cada ano é melhor que o anterior para consumir música de antigamente", diz Reynolds.

Este especialista da cultura da nostalgia explica o fenômeno da "moda retrô" por vários fatores, como o temor da indústria fonográfica em explorar novos terrenos e a vontade dos velhos artistas em aumentar suas contas bancárias.

"Será que o maior perigo que ameaça o futuro de nossa cultura musical é... seu passado?", se pergunta o crítico britânico.

O lendário cantor e compositor Brian Wilson, líder dos Beach Boys, está gravando o seu décimo primeiro álbum solo em Los Angeles e deve embarcar em outra turnê com o histórico grupo. Al Jardine e David Marks, ambos dos Beach Boys, estão envolvidos com a produção do disco de Wilson, assim como o famoso Don Was e o guitarrista Jeff Beck. "Jeff tem o som que estou procurando", disse Wilson à Rolling Stone.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O lendário cantor e compositor Brian Wilson, líder dos Beach Boys, lançará uma autobiografia em 2015, informou o jornal inglês "The Guardian". De acordo com o site de Wilson, o livro I Am Brian Wilson "descreverá pela primeira vez os épicos altos e baixos de sua vida - desde a tumultuosa relação com seu pai à perda de sua mãe, à morte de seus irmãos, o medo de se apresentar em público, obstáculos de sua carreira, doença mental e abuso de drogas". Todas essas revelações já foram feitas em Wouldn't It Be Nice, a polêmica biografia de Wilson, de 1991. O livro resultou em um processo, em que Wilson negou a autoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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