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O deputado Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, foi impedido, durante vários minutos, de entrar na sede da Assembleia Nacional. A Guarda Nacional, que cercava o local desde hoje cedo, bloqueava a entrada de opositores de Maduro. No entanto, Guaidó conseguiu entrar e deu início à sessão legislativa.

Após alguns minutos, a energia elétrica foi cortada no plenário, tendo sido restabelecida logo depois.

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"Ter entrado aqui foi um feito", afirmou Guaidó, ao denunciar que vários outros deputados tinham sido agredidos e impedidos de entrar no Congresso. Acompanhado de dezenas de deputados e cantando o Hino Nacional, Guaidó deu início à sessão.

"Os militares não decidem quem entra na casa das leis. Vocês viram como eles [policiais da Guarda Nacional] agrediam jornalistas, deputados, mas aqui está a maioria do Parlamento instalada, constituída. Vimos uma pessoa correr porque não tem quórum. Aqui estamos para defender os direitos dos venezuelanos", disse Guaidó, referindo-se a Luis Parra.

Luis Parra foi eleito presidente da Assembleia Nacional, por apoiadores de Maduro, em uma sessão sem votação, nem quórum, no último domingo (5).

Esta foi a segunda vez que a Guarda Nacional impediu a entrada dos parlamentares de oposição ao governo nos últimos dias.

Crise política

O último domingo foi um dia conturbado na capital venezuelana, com opositores de Maduro, inclusive Guaidó, sendo impedidos de entrar no palácio legislativo. Apoiadores do presidente, em uma sessão relâmpago e sem quórum, aprovaram a eleição de Luis Parra para a presidência do órgão.

Enquanto isso, do lado de fora, Juan Guaidó era reeleito presidente da Assembleia Nacional pelos votos de 100 deputados, mais do que os 84 necessários para a sua recondução ao posto.

Maduro afirmou, em rede nacional, que reconhece a eleição de Luis Parra para este cargo e que Guaidó é um "fantoche do imperialismo americano".

O parlamento da Venezuela, controlado pela oposição, abriu sua primeira sessão do ano com um novo líder, que adotou um tom desafiador em relação ao presidente Nicolás Maduro. Em seu primeiro ato, a Assembleia Nacional nomeou neste sábado Juan Guaidó, de 35 anos, como seu novo presidente. Ele assume um parlamento despojado de poder por Maduro, cujo governo é acusado de levar a nação outrora rica a uma crise política e humanitária.

A Assembleia Nacional declarou a ilegitimidade de Maduro poucos dias antes do início de seu segundo mandato, enquanto a pressão internacional se intensifica para que sejam convocadas novamente eleições no país sul-americano.

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A rejeição de Maduro foi anunciada por Guaidó, que ratificou, no início da nova sessão, o repúdio do órgão legislativo às eleições presidenciais de maio passado, nas quais o governante de esquerda se reelegeu, e disse que, a partir de 10 de janeiro, quando um novo mandato presidencial começar, Maduro estará "usurpando" a presidência.

Em seu discurso, Guaidó disse que a Venezuela está vivendo um momento sombrio, mas transitório, de sua história. Ele afirmou ainda que a Assembleia Nacional assumirá, entre suas primeiras ações, a criação de um órgão de transição para restituir a ordem constitucional e renovar e designar o que ele chamou de "poderes usurpados", mas não deu detalhes.

A instalação da nova presidência do parlamento ocorre um dia depois do duro pronunciamento do Grupo de Lima, que inclui 14 países da região, que pediram a Maduro que não assuma o segundo mandato em 10 de janeiro e que transfira o poder para a Assembleia Nacional até que novas eleições sejam convocadas. Fonte: Associated Press.

Nguyen Thi Kim Ngan se converteu nesta quinta-feira (31) na primeira mulher presidente da Assembleia Nacional da história do Vietnã, um dos quatro cargos mais importantes do regime comunista que rege o país.

A única candidata ao posto, de 61 anos, foi eleita por 95,5% dos votos pelos 500 deputados da assembleia, reunidos em sua sessão de primavera, indicaram os meios de comunicação oficiais. Após sua eleição, prometeu fidelidade "à nação, ao povo e à Constituição". Trata-se da primeira mulher que chega a este cargo desde o estabelecimento do regime comunista, em 1945.

A Assembleia Nacional tem apenas 25% de mulheres. Nguyen Thi Kim Ngan, nascida na província de Ben Tre, no sul do país, foi eleita durante o congresso nacional do Partido Comunista em janeiro, marcado por intensas lutas de poder.

Durante o congresso foi reeleito como secretário-geral do partido o conservador Nguyen Phu Trong, relegando os reformadores liderados pelo primeiro-ministro Nguyen Tan Dung, que apresentará sua renúncia na próxima semana.

No sábado a Assembleia Nacional elegerá o próximo presidente.

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