Tópicos | Arthur Nory

Na despedida da icônica coreografia de "Baile de Favela", Rebeca Andrade voltou ao ginásio em Liverpool para conquistar sua segunda medalha no Mundial de Ginástica Artística neste domingo e marcar ainda mais seu nome na história. A brasileira de 23 anos levantou a torcida local e garantiu a medalha de bronze no solo, com nota de 13.733. O ouro ficou com a britânica Jessica Gadirova e a medalha de prata foi para a americana Jordan Chiles.

Fechando as competições nesta edição do Mundial, o brasileiro Arthur Nory brilhou na barra horizontal e garantiu medalha de bronze. Nory abriu com uma linda apresentação e nivelou por cima, com nota de 14.466. Com isso, o Brasil bate seu recorde de medalhas em Mundiais, somando três nesta edição. O ouro nas barras foi para o americano Broody Malone (14.800) e a prata ficou com o japonês Daiki Hashimoto (14.700).

##RECOMENDA##

Última atleta do solo, Jessica Gadirova garantiu o ouro com nota de 14.200. A prata ficou com Chiles, que teve nota de 13.833. Jade Carey, também dos Estados Unidos, pediu revisão da nota e perdeu pontos, ficando com o bronze, empatada com Rebeca Andrade, 13.773. O quinto lugar foi para a holandesa Nomi Visser. A gêmea Jeniffer Gadirova ficou em sexto, a italiana Martina Maggio foi a sétima e a japonesa Shoko Miyata fechou na oitava posição.

"Quando você pede recurso, tem que ter muita certeza. Eu também pedi recursos e acabaram não validando o meu. O dela abaixou a nota, mas estou no pódio, não vou reclamar não", comentou Rebeca sobre a revisão de nota de Carey.

Rebeca mostra que é uma ginasta completa e alcança medalhas em quatro categorias diferentes somando todos os Mundiais que disputou, no solo, individual geral, salto e barras assimétricas. Neste domingo, Rebeca ainda disputou a final da trave, mas uma queda comprometeu as chances de medalha para a brasileira na categoria. No solo, Rebeca já confirmou que "Baile de Favela" deve começar a ser substituída por outras coreografias a partir de agora.

Rebeca encerra o mundial como medalhista de ouro no individual geral de forma inédita. No sábado, a guarulhense ainda disputou a final das barras assimétricas, mas não conseguiu medalhas. Com duas medalhas, Rebeca consegue igualar o desempenho do Mundial de 2021, em Kitakyushu, no Japão, onde venceu o ouro no salto e a prata nas barras assimétricas.

Flávia Saraiva foi motivo de dúvida durante todo o dia de competições por causa de dores no tornozelo. Após chegar a ser confirmada na final do solo e momentos antes da disputa, a brasileira voltou a sentir dores, foi avaliada e confirmou que não teria condições de disputar a final. Ela se lesionou logo no primeiro dia de competições, durante as classificatórias. Flavinha foi substituída pela japonesa Shoko Miyata, que teve nota de 13.066.

Rebeca Andrade foi a terceira competidora a vir para a trave. A brasileira acabou sofrendo uma queda na primeira tentativa de um mortal layout, mas retornou para a trave e mostrou não se abalar. Rebeca fez um ótimo complemento da série e ficou com nota de 12.733. A queda tirou as chances de medalha da brasileira na primeira final do dia. Rebeca terminou na oitava colocação do Mundial na trave.

O resultado da trave teve domínio japonês com duas medalhas. Watanabe Hazuki se sagrou campeã e a compatriota Miyata Shoko levou a medalha de bronze. Elsabeth Black, do Canadá, ficou com a prata e garantiu mais uma medalha para a sua coleção.

OUTRO BRASILEIRO EM AÇÃO

As competições começaram com Caio Souza no salto masculino. O brasileiro teve dificuldades na aterrissagem e ficou com nota de 14.333. Na segunda tentativa, Caio subiu a nota e fez 14.500, uma média de 14.416. O brasileiro terminou como o quinto melhor saltador. O ouro foi inédito para a Romênia, com Artur Davtyan. Carlos Yulo, das Filipinas, ficou com a prata, e o ucraniano Igor Radivilov ganhou a medalha de bronze.

"Esta final estava bem disputada, como todas são. Eu saí feliz que desta vez acertei, esta é minha terceira final em Mundial e Olímpico. Eu havia errado nas outras duas e estou bem feliz com este resultado. Agora é chegar em casa, descansar e começar a pensar no próximo título. Este Mundial foi bem proveitoso", afirmou o finalista Caio Souza.

O dia ainda teve um ouro com nota altíssima nas barras paralelas para o chinês Zou Jingyuan, que atingiu 16.166 pontos após uma apresentação espetacular. Lukas Dauser, da Alemanha, ficou com a prata. Carlos Yulo, das Filipinas, completou o pódio com o bronze.

O ginasta Arthur Nory compartilhou um momento dolorido nas redes sociais, nessa quarta-feira (17), com direito a vídeo e foto de um acidente sofrido durante treino de barra, em que perdeu o apoio das mãos e bateu com o rosto no instrumento, fraturando o nariz. “Vida de ginasta não é fácil”, escreveu em publicação.

O medalhista olímpico acalmou os fãs e afirmou que em três dias estará de volta aos treinamentos. Nory tratou a lesão como “fraturinha” e refletiu que o acidente faz parte do esporte.  “Isso é o esporte de alto rendimento: entrega, luta diária, a persistência e o lema de nunca desistir. Cair 10 vezes e levantar 11 vezes. Estou bem, só mais uma fraturinha, e isso faz parte do game. Seguimos, 3 dias já volto”, declarou.

##RECOMENDA##

Numa caixinha de perguntas ele explicou o momento exato do acidente: “Tava eu treinando já e aí eu voltei pra barra, bati na proteção, a proteção rodou e eu fui com a cara na barra”.

Questionado sobre o que está sentindo, Nory disse estar com muita dor e dificuldades para respirar. “Consigo nem rir que dói”, desabafou.

Confira publicação do ginasta:

[@#video#@]

 

Atual campeão mundial na barra fixa, Arthur Nory está fora da briga para repetir o feito obtido em 2019. Nesta quarta-feira (20), o brasileiro cometeu pequenas falhas em sua apresentação e não conseguiu se classificar à final do aparelho no Mundial de Ginástica Artística, que está sendo disputado na cidade de Kitakyushu, no Japão.

Arthur Nory somou 13,766 pontos e ficou bem abaixo da oitava colocação, a última que garantiria uma vaga na decisão da barra fixa. O ginasta brasileiro tinha como meta a classificação para a decisão do Mundial, mas repetiu o resultado dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no final de julho, e parou nas classificatórias.

##RECOMENDA##

"Estou feliz por estar no Japão de novo. Eu treinei muito forte para as Olimpíadas e depois dos Jogos também. Estar aqui foi um desafio. A preparação estava muito boa. Estava focado na barra fixa. Eu cometi um erro no meio da série. Sabia que em Mundiais detalhes definem se você faz a final ou não. Cometi um erro grande. Não caí, o que é bom, mas acontece. É a ginástica", disse Arthur Nory em entrevista coletiva.

O ginasta brasileiro fez uma série mais simples que a de Tóquio-2020 focando em uma melhor execução, mas cometeu falhas e, mesmo depois de um recurso que aumentou a sua nota de dificuldade em 0,3 ponto, ficou fora da zona de classificação.

Outro brasileiro que também entrou em ação em Kitakyushu foi Caio Souza, finalista do individual geral e do salto na Olimpíadas de Tóquio-2020. Somando 80,598 pontos nos seis aparelhos, ele deve estar presente na decisão do individual geral, com 24 participantes, mas precisará aguardar até o encerramento das classificatórias para confirmar a vaga.

Foram 14,800 pontos nas barras paralelas, 13,200 na barra fixa, 13,666 no solo, 10,233 no cavalo com alças (duas quedas), 14,033 nas argolas e 14,083 no salto. Assim, o brasileiro também tem chances de ir às finais nas barras paralelas, nas argolas e no salto, mas elas são menores.

"Infelizmente tive as duas quedas no cavalo. Estava bem cansado na hora. Mas é trabalhar. Vou ter mais um dia para poder fazer de novo. É um pouco complicado porque ainda tem atletas muito fortes nas argolas para poder competir. Por mais que eu esteja em quarto, tenho que esperar até o último grupo. A ginástica é uma chance só. Errou, não tem outro jeito. É aquilo ali. Infelizmente sofri a queda. É difícil pegar final do salto, mas o trabalho foi feito. Paralelas quem sabe não vem uma final", contou Caio Souza.

O Brasil inicia a caminhada no Mundial de Ginástica Artística de Kitakyushu (Japão), a partir das 21h45 (horário de Brasília) desta segunda-feira (18), tentando ampliar o seu número de conquistas no evento. Desde o ano de 2001 a seleção brasileira já alcançou 14 medalhas.

Os representantes brasileiros (Arthur Nory, Caio Souza e Rebeca Andrade) já entraram em ação neste final de semana, realizando o treino de pódio no Kitakyushu City Gimnasium.

##RECOMENDA##

Enquanto Caio Souza compete no individual geral, Arthur Nory tem como meta chegar à final da barra fixa (aparelho no qual é campeão mundial). “Ele [Nory] está focado aqui no Mundial, treinando muito bem. Ginástica é momento. É acertar a série e passar para a final. O foco agora é a classificatória. Na final, teremos os oito mais bem classificados, e que vença o melhor”, declarou o técnico Marcos Goto.

Se liga no recado da Rebeca 
É AMANHÃ! O Campeonato Mundial de Kitakyushu começa efetivamente nessa segunda-feira para o nosso Brasil! E já começa com a nossa campeã olímpica em ação!

— Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) October 17, 2021

 [@#video#@]

Entre os brasileiros, quem começa a competir primeiro é Rebeca Andrade, a partir das 23h15 de segunda. A campeã olímpica se envolverá nas disputas do salto sobre a mesa, paralelas assimétricas e trave.

 

“É normal tanto xingamento, ódio e desejar o mal aqui no twitter?”. Essa indagação do ginasta brasileiro Arthur Nory, em seu perfil no Twitter, deu início a uma embate que levou o nome do atleta aos assuntos mais comentados na rede social, nesta quarta-feira (21). Em Tóquio, onde disputa a Olimpíada, Nory ganhou alguns xingamentos de internautas que relembraram um caso de racismo envolvendo ele e um companheiro de time.

Em 2015, junto com os também ginastas Fellipe Arakawa e Henrique Flors, Noty fez piadas racistas com Angelo Assumpção, atleta negro. No vídeo vazado, Angelo foi comparado a um saco de lixo, por causa da sua cor. O fato de Nory estar em Tóquio e Angelo Assumpção estar sem clube foi questionado por vários usuários do Twitter.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O ginasta Arthur Nory, bronze nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e ouro no Mundial de 2019, já conseguiu de volta as suas medalhas roubadas após dois bandidos invadirem sua casa no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, há quatro dias. Eles foram recuperadas na noite desta terça-feira (9) pela Polícia Militar em uma lixeira em frente a uma casa em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.

No assalto ocorrido na última sexta-feira (5), dois bandidos entraram na residência de Arthur Nory e renderam e amarraram duas pessoas. Eles levaram 33 medalhas e itens sem valor financeiro do atleta que estavam no imóvel.

##RECOMENDA##

De acordo com a Polícia Militar, as medalhas foram localizadas após uma denúncia anônima no Jardim Adalgisa, em Osasco. Elas foram levadas para a sede de uma companhia da PM na cidade, onde o ginasta foi pessoalmente retirar, sendo fotografado ao lado do policial que encontrou os pertences dele.

"Muito, muito obrigado! Pela corrente, por compartilharem o roubo. Recuperadas TODAS as medalhas. Estou me tremendo todo e vocês não imaginam a emoção que é! Muito obrigado Policia Militar, Policia Civil, Marcelo, Dilson, Soldado Luz, Soldado Marie, veículos de comunicação, TV, amigos, família. Todos que estavam se mobilizando. Recuperadas em Osasco. Gratidão a todos", postou Arthur Nory em seu Instagram.

No dia do assalto, uma mulher de 64 anos, funcionária da casa, contou que foi rendida por dois homens quando estava na porta de entrada da residência, que dá acesso à garagem. De acordo com ela, os criminosos entraram no imóvel em seguida. Depois levaram medalhas, uma mochila, chaves de um veículo e uma carteira de habilitação. A dupla fugiu em seguida sem levar o carro, que estava na garagem.

Arthur Nory estava treinando e soube depois do ocorrido, onde os ladrões levaram apenas as medalhas. Por sorte, as do bronze no solo dos Jogos do Rio-2016 e o ouro das barras fixas do Mundial de 2019 estavam guardadas em um outro lugar e, por isso, não foram roubadas.

O caso foi registrado como roubo consumado no 7.º Distrito Policial (DP), na Lapa. A Polícia Civil investiga o crime para tentar identificar e prender os assaltantes.

O Prêmio Brasil Olímpico coroou dois novos heróis na temporada. Beatriz Ferreira, do boxe, e Arthur Nory, da ginástica artística, ganharam o prêmio de Melhor Atleta do Ano. Ambos foram campeões mundiais em 2019 e conquistam a honraria pela primeira vez na carreira. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10), em cerimônia de gala do "Oscar" do esporte nacional.

Bia Ferreira superou Ana Marcela Cunha, que foi hegemônica na maratona aquática, e Nathalie Moellhausen, campeã mundial de esgrima, na votação entre jornalistas, dirigentes, Comissão de Atletas do COB, ex-atletas e personalidades do esporte. A boxeadora ganhou a medalha de ouro no Mundial de Boxe, em Ulan-Ude, na Rússia, na categoria até 60 kg, ao vencer a chinesa Cong Wang por 5 a 0.

##RECOMENDA##

"Estou muito feliz. Este ano foi incrível, tenho que agradecer muito a Deus e a minha família. Eu estou realizada", declarou Bia, assim que recebeu o troféu. "Acreditem em mim. Vou chegar em Tóquio e representar bem o Brasil".

O resultado foi a cereja no bolo da atleta, que acabou de completar 27 anos. Ela teve uma temporada incrível ao obter a impressionante marca de 24 pódios em 25 torneios disputados. Em 2019, Bia Ferreira ainda ganhou outra medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos ao superar a argentina Dayana Sanchez na final em Lima.

Já Arthur Nory, de 26 anos, foi campeão na barra fixa no Mundial de Ginástica Artística, em Stuttgart, na Alemanha. Ele obteve 14,900 e foi o melhor no aparelho. Já no Pan de Lima, ele foi prata na barra fixa, também foi segundo colocado no individual geral e ainda ganhou a medalha de ouro por equipes.

"A primeira vez que participei aqui em 2015, eu via os atletas homenageados e aquilo martelava na minha cabeça. Foi um incentivo pra mim", revelou Arthur Nory. "Aí chegou 2019, que foi um ano incrível pra mim e pra ginástica".

Os principais atletas do País estiveram presentes na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, para prestigiar o evento que foi marcado por homenagens a quem se destacou na temporada, como os membros da delegação verde e amarela nos Jogos Pan-Americanos de Lima, que ajudaram o Time Brasil a conquistar uma campanha histórica e bater o recorde de medalhas.

A 21.ª edição do Prêmio Brasil Olímpico também premiou Mateus Alves (boxe), considerado o melhor técnico do ano no individual, e Renan Dal Zotto (vôlei), no esporte coletivo. Já os destaques dos Jogos Escolares foram: Pâmela Nievilly (atletismo), Klerton Zaidan (badminton), Maria Luíza Elói (vôlei) e Guilherme Porto (wrestling).

Outro destaque da noite foi a homenagem a seis ídolos que entraram para o Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB): Guilherme Paraense (tiro esportivo), Joaquim Cruz (atletismo), João do Pulo (atletismo), Magic Paula (basquete) Maria Lenk (natação) e Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo).

Já na votação popular de Atleta da Torcida, quem levou a melhor foi Hugo Calderano, do tênis de mesa, que contou com a sua popularidade para frear a ascensão de Flávia Saraiva, da ginástica artística, na disputa. "Esse prêmio é de todos os atletas e de todos os familiares. Tenho muito orgulho de receber isso", disse Calderano, em vídeo enviado da China, onde ele está disputando um torneio.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta sexta-feira a relação de concorrentes na categoria Melhor Atleta do Ano no Prêmio Brasil Olímpico. Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Beatriz Ferreira (boxe) e Nathalie Moellhausen (esgrima) são as concorrentes no feminino, enquanto Arthur Nory (ginástica), Gabriel Medina (surfe) e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) foram os indicados para a disputa masculina.

Os vencedores vão ser anunciados em 10 de dezembro, quando ocorrerá o Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio. Isaquias e Ana Marcela foram os ganhadores no ano passado e agora podem ser premiados novamente.

##RECOMENDA##

Em 2019, Ana Marcela conquistou dez títulos internacionais. No Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas, foi vice-campeã, mesmo vencendo cinco etapas - Doha (Catar), Setúbal (Portugal), Balatonfüred (Hungria), Ohrid (Macedônia), Nanton (Taiwan) - e sendo vice em outras duas - Ilhas Seychelles e Chun'na (China).

Beatriz Ferreira teve a marca de 24 pódios em 25 competições disputadas, sendo que o auge foi o ouro no Campeonato Mundial da Aiba, em Ulan-Ude, Rússia, na categoria até 60kg. Bia também fez história ao conquistar o primeiro ouro para o boxe feminino do Brasil em um Pan ao derrotar a argentina Dayana Sanchez na decisão em Lima.

Nathalie entrou para a história da esgrima e do esporte brasileiro ao conquistar o ouro na espada no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, com 12 vitórias em 12 combates. Nos Jogos Pan-americanos de Lima, conquistou o bronze na espada individual.

Nory faturou o ouro na barra fixa no Mundial de Ginástica Artística. No mesmo aparelho, foi prata nos Jogos Pan-americanos de Lima. No Pan também conquistou a prata no individual geral e o ouro por equipes.

Medina é o atual vice-líder do ranking mundial. Em 2019, venceu as etapas da África do Sul e do Ranch Pro, a piscina de ondas artificiais, em Lemoore, na Califórnia. E foi segundo no Taiti, na praia de Teahupoo.

No Mundial de Canoagem Velocidade, Isaquias foi ouro no C1 1000m e bronze no C2 1000 metros, ao lado de Erlon Silva, ambas provas olímpicas. No Pan, conquistou o ouro no C1 1000m.

OUTROS PRÊMIOS - O COB também anunciou que vai homenagear os atletas que foram medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Lima. "Na cerimônia em que o Prêmio Brasil Olímpico completará 21 anos, o COB vai celebrar a melhor campanha da história do país em Jogos Pan-americanos. Todos os 260 atletas que conquistaram nossas 169 medalhas na competição receberão uma homenagem especial", disse Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB.

No Prêmio Brasil Olímpico, seis ídolos do esporte nacional vão ser incluídos no Hall da Fama do COB: Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800m em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988; Magic Paula, campeã mundial de basquete em 1994 e prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996; e os já falecidos Guilherme Paraense, atirador, primeiro campeão olímpico do País na história dos Jogos Olímpicos, em Antuérpia-1920; João do Pulo, bronze olímpico no salto triplo em Montreal-1976 e Moscou-1980; Maria Lenk, nadadora, primeira mulher sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em Los Angeles-1932; e Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, nos 400m com barreiras, em Berlim-1936.

O Prêmio Brasil Olímpico ainda vai premiar em outras categorias: Melhor Técnico Individual e Coletivo; Troféu Adhemar Ferreira da Silva; e Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude. A escolha do Atleta da Torcida será feita pelo público, em votação pela internet, com os candidatos sendo revelados no próximo dia 10.

O COB anunciou também o nome dos 56 melhores atletas em cada modalidade esportiva olímpica. Confira a lista completa:

Atletismo: Darlan Romani

Badminton: Ygor Coelho

Basquete 5X5: Erika Souza

Basquete 3X3: Jefferson Socas

Beisebol: Rodrigo Takahashi

Boxe: Beatriz Ferreira

Canoagem Slalom: Ana Satila

Canoagem Velocidade: Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX Freestyle: Cauan Madona

Ciclismo BMX Racing: Paôla Reis

Ciclismo Estrada: Magno Nazaret

Ciclismo Mountain Bike: Henrique Avancini

Ciclismo Pista: Daniela Lionço - Wellyda Rodrigues

Desportos Na Neve: Michel Macedo

Desportos No Gelo: Nicole Silveira

Escalada Esportiva: Cesar Grosso

Esgrima: Nathalie Moellhausen

Futebol: Alisson Becker

Ginástica Artística: Arthur Nory

Ginástica Rítmica: Bárbara Domingos

Ginástica Trampolim: Camilla Gomes

Golfe: Alexandre Rocha

Handebol: Eduarda Amorim

Hipismo Adestramento: João Paulo dos Santos

Hipismo CCE: Carlos Eduardo Parro

Hipismo Saltos: Marlon Zanotelli

Hóquei Sobre Grama e Indoor: Mayara Eiko Ugochi Fedrizzi

Judô: Mayra Aguiar

Caratê: Valéria Kumizaki

Levantamento de Pesos: Fernando Reis

Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha

Nado Artístico: Luisa Borges

Natação: Bruno Fratus

Pentatlo Moderno: Iêda Guimarães

Polo Aquático: Gustavo Guimarães

Remo: Pau Vela Maggi - Xavier Vela Maggi

Rugby: Rafaela Zanellato

Saltos Ornamentais: Isaac Souza - Kaique Kauan De Morais Alves

Skate: Pamela Rosa

Softbol: Mayra Sayumi Akamine

Surf: Gabriel Medina

Tae kwon do: Milena Titoneli

Tênis: João Menezes

Tênis de Mesa: Hugo Calderano

Tiro com Arco: Marcus Vinicius D'Almeida

Tiro Esportivo: Leonardo Lustoza

Triathlon: Luisa Baptista

Vela: Kahena Kunze e Martine Grael

Vôlei de Praia: Agatha e Duda

Voleibol: Bruno Rezende

Wrestling: Lais Nunes

Se já era destaque do Brasil na ginástica artística por já ser medalhista olímpico, Arthur Nory agora pode encher o peito e gritar: "Sou campeão do mundo". Neste domingo, o paulista de Campinas conquistou o ouro na barra fixa do Mundial da modalidade, disputado em Stuttgart.

Com uma apresentação quase perfeita, o atleta de 26 anos aterrissou com uma expressão de extrema felicidade pelo próprio desempenho, que acabou lhe rendendo a nota de 14,900 pontos e o lugar mais alto no pódio na última competição do evento, iniciado em 4 de outubro. O croata Tin Srbic (14,666) e o russo Artur Dalaloyan (14,533) completaram o pódio.

##RECOMENDA##

Com o primeiro ouro em mundiais na carreira, Nory engorda seu currículo, que já contava com uma medalha de bronze conquistada no solo na Olimpíada do Rio-2016, se credenciando de vez como um dos favoritos na disputada da barra fixa para Tóquio-2020.

A vitória em Stuttgart pode representar uma virada na trajetória do atleta, que sequer era cotado para o ouro no Mundial e havia sido superado pelo compatriota Chico Barreto nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em julho deste ano. Antes, em maio, teve diagnosticado um problema crônico no joelho, o que fez com que modificasse sua rotina de treinamentos.

Neste domingo, com um 14,600, Nory passou à final deixando para trás nomes como o holandês Epke Zonderland, um dos grandes favoritos, que acabou caindo nesta fase. No momento crucial, foi o quinto a se apresentar, melhorando sua nota obtida na etapa anterior em três décimos, e teve de esperar que sua marca não fosse superada. No fim, a torcida funcionou e o brasileiro pôde, enfim, comemorar o feito.

Com a láurea, o atleta se junta a Daiane dos Santos, Arthur Zanetti e Diego Hypolito no rol dos brasileiros que já se sagraram campeões do mundo na ginástica.

O Brasil encerrou sua participação na ginástica artística nos Jogos Pan-Americanos, em Lima, com mais quatro medalhas e chegou a um total de 11 na modalidade, uma marca bastante expressiva, com quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze. É a melhor campanha da história no Pan, superando a marca do Rio, em 2007.

Nesta quarta-feira, o Brasil fez mais uma dobradinha, desta vez na barra fixa. Chico Barretto conquistou o ouro e Arthur Nory foi prata numa prova que os atletas nacionais foram bastante superiores e o lugar no pódio foi decidido em detalhes. Já Caio Souza conquistou a prata nas barras paralelas enquanto Flavia Saraiva foi bronze no solo em um julgamento polêmico, com pedido de revisão de nota do Brasil, mas que não adiantou.

##RECOMENDA##

A curiosidade em relação a essa dobradinha do Brasil no pódio na barra fixa foi que Nory, que iria disputar as paralelas, pediu para Chico ir em seu lugar, para se dedicar apenas ao outro aparelho. O brasileiro foi mal nas barras paralelas, mas na fixa tirou o ouro do companheiro em sua última ação em Lima, em uma disputa apertada e emocionante.

Antes, o Time Brasil havia conquistado o ouro por equipes no masculino e bronze por equipes no feminino, o ouro com Caio Souza e prata com Arthur Nory no individual geral, o bronze de Flavia no individual geral, o ouro de Chico Barretto no cavalo com alças e a prata de Arthur Zanetti nas argolas.

Nesta quarta-feira, Flavinha também ficou na quinta posição na trave. Ela chegou a se desequilibrar uma vez e na sequência acabou caindo, perdendo a chance de subir ao pódio. O jovem Luis Porto, por sua vez, encerrou sua participação no Pan com o sétimo lugar na prova de salto.

Ele teve um desequilíbrio no final do primeiro salto e acabou saindo da área do colchão. Sua nota foi rebaixada um pouco e ele não teve chance de brigar pelo pódio, que ficou com Audrys Nin, da República Dominicana (ouro), Jorge Alfredo Vega, da Guatemala (prata) e Alejandro de La Cruz, de Cuba (bronze).

O Brasil terá dois representantes nas finais das provas masculinas do Mundial de Ginástica Artística, que está sendo realizado em Montreal, no Canadá. Nesta terça-feira (3), Arthur Zanetti avançou para a disputa de medalha nas argolas, enquanto Caio Souza se classificou no individual geral.

Zanetti conseguiu a última das oito vagas na final das argolas, com 14,700 pontos, o que deu um tom de drama para a sua classificação, quase repetindo o que havia ocorrido no Mundial de 2015, em Glasgow, quando foi o nono colocado no classificatório.

##RECOMENDA##

As eliminatórias desse aparelho foram lideradas pelo grego Eleftherios Petrounias, com 15,400 pontos. A final das argolas está agendada para o próximo sábado, quando Zanetti buscará a sua quarta medalha em Mundiais, pois foi campeão em 2013 e prata em 2011 e em 2014.

Caio Souza foi o único representante brasileiros em todos os aparelhos, assegurando a passagem para a final do individual geral com 81,548 pontos, em 14º lugar, e mostrando que está em evolução como um generalista. Os 24 primeiros nas eliminatórias se garantiam na final, que está marcada para a próxima quinta-feira. O melhor desempenho do classificatório foi do cubano Manrique Larduet, com 86,699 pontos.

Na suas apresentações, Caio Souza conseguiu 13,566 pontos no solo, 12,700 no cavalo com alças, 14,200 nas argolas, 14,483 no salto, 14,433 nas barras paralelas e 12,166 na barra fixa.

Já Arthur Nory não conseguiu avançar nos dois aparelhos em que competiu. Medalhista de bronze no solo na Olimpíada do Rio, ele ficou na 16ª posição no solo, com 14,033 pontos. Na barra fixa, o brasileiro fez 13,866 pontos, o que lhe rendeu o 12º lugar nas eliminatórias. Os oito melhores em cada um dos aparelhos avançavam à final.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando