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Uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Federal apreendeu um fuzil, munições e dinamites na Zona Rural de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, na segunda-feira (12). Conforme a Polícia Militar, o material estava na estrada que dá acesso ao Sítio Monte Alegre.

Ao todo, foram encontrados 93 munições calibre 7 mm, um fuzil, 22 bananas de dinamite com detonador, dois coletes balísticos pertencentes a empresa de valores Prosegur, uma capa de colete balístico pertencente a empresa de valores Interfort, um gorro, um par de luvas e um chapéu camuflado.

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O material apreendido foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Salgueiro. Ninguém foi preso. A suspeita é que o material pertença à organização criminosa de José Ari Dantas, que é considerado o maior assaltante de bancos do Nordeste e foi preso no dia 2 de setembro. 

A Alemanha vai enviar armamentos antitanque e metralhadoras para os combatentes curdos que enfrentam rebeldes islâmicos no norte do Iraque, informou o governo alemão neste domingo (31). O Ministério da Defesa vai dar início às entregas "imediatamente" e espera enviar a primeira parcela das armas ainda em setembro, afirmou a ministra da Defesa, Ursula von der Leyen.

Ela acrescentou que Berlim considera a medida "nossa responsabilidade humanitária e também nosso interesse político e de segurança". Segundo Leyen, a decisão foi tomada em acordo com os governos curdo e iraquiano em Bagdá.

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O equipamento será entregue em três partes e deve incluir 30 mísseis MILAN antitanque, mais de cem veículos militares, 16 mil rifles de assalto, oito mil pistolas, 40 metralhadoras, centenas de lança-granadas, e 10 mil granadas de mão, afirmou a ministra. O treinamento dos combatentes curdos, conhecidos como Peshmerga, no uso dos armamentos ocorrerá "a princípio" na Alemanha, ou talvez na cidade de Erbil no norte do Iraque, ou em um Estado neutro, disse Leyen.

No dia 20 de agosto, a Alemanha já havia expressado seu desejo de enviar armas para os soldados que lutam contra insurgentes islâmicos e passou os últimos dez dias analisando o que mandar. Enquanto isso, o país entregou aos iraquianos suprimentos de ajuda humanitária e equipamentos não letais, como capacetes e rádios.

A decisão representou um desvio da tendência alemã de evitar a participação militar - particularmente o envio de armas - em conflitos internacionais. A lei do país proíbe a exportação de armas para zonas de confronto, apesar de permitir algumas exceções, como, por exemplo, se os próprios interesses alemães estiverem em risco.

Em uma coletiva de imprensa, o ministro das Relações Exteriores Frank-Walter Steinmeier descreveu a medida como uma "decisão que não foi fácil para nós, mas a decisão correta em uma situação incomum sob qualquer aspecto". Ele acrescentou que "a ameaça não pode ser respondida apenas com ajuda humanitária". Fonte: Dow Jones Newswires.

A fabricante russa dos jatos Mig informou nesta sexta-feira que pretende assinar um novo acordo para enviar pelo menos 10 das aeronaves para a Síria. A medida foi anunciada em meio a críticas internacionais a respeito do acordo para venda de armas russas para o governo de Bashar Assad.

O diretor-geral da MiG, Sergei Korotkov, disse que uma delegação síria esteve em Moscou para discutir os detalhes de um novo contrato para o envio de jatos MiG-29 e M/M2. Em declarações divulgadas por agências de notícias russas, ele disse que a Síria vai comprar "mais de dez" desses jatos, mas não forneceu o número exato.

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Não ficou clara a importância das declarações. Um porta-voz da MiG não quis comentar as declarações de Korotkov, mas ele pode ter se referido a um acordo que a companhia já havia feito anteriormente com a Síria e que teria sido colocado em compasso de espera em razão da guerra civil em território sírio.

Mais de 70 mil pessoas morreram em razão dos confrontos e milhões de sírio fugiram do país. Moscou tem enviado bilhões de dólares em mísseis, jatos de combate, tanques, artilharia e outros equipamentos nas últimas quatro décadas para a Síria, país que atualmente é o último aliado russo no Oriente Médio e abriga a única base naval russa fora da antiga União Soviética.

A Rússia tem protegido o regime de Assad de sanções da Organização das Nações Unidas e continua a fornecer armas ao governo. Meios de comunicação russos informaram que a Síria encomendou, alguns anos atrás, 12 MiG-29/M2, com a opção de compra de mais 12. O Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo também informou que a Rússia pretende fornecer 24 jatos à Rússia.

A Rússia diz que o fato de enviar armas para o governo de Assad tem como objetivo apenas impedir que a Síria sofra uma invasão estrangeira, como os sistemas de defesa de mísseis, que não podem ser usados numa guerra civil. As informações são da Associated Press.

Os líderes das nações europeias estão discutindo se devem derrubar o embargo de armas à Síria, afirmou nesta sexta-feira o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague. Segundo ele, as autoridades também estão pressionando os países árabes e os Estados Unidos a darem um novo impulso para acabar com o conflito que já dura vinte meses e, segundo os grupos da oposição, deixou perto de 40 mil mortos.

Hague se reuniu hoje em Londres com Mouaz al-Khatib, chefe da Coalizão Nacional Síria para Forças de Oposição e Revolucionárias (CNS), mas afirmou que o Reino Unido ainda não se juntaria à França para reconhecer oficialmente o grupo como representante do povo da Síria.

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Além do secretário, funcionários dos Estados Unidos, França, Alemanha, Catar, Turquia e outras nações participaram de reuniões com o líder da CNS. O objetivo dos encontros foi decidir a melhor forma de apoiar opositores ao regime do presidente Bashar Assad e reforçar a necessidade dos rebeldes em respeitar direitos humanos.

"Nós não podemos ficar parados, não podemos apenas dizer que deixaremos as coisas como estão na Síria. A situação está se deteriorando gravemente", declarou Hague a repórteres. "A nossa forma de responder deve ser bem julgada, bem pensada".

Ainda que o Reino Unido continue a vetar o envio de armas para os rebeldes da Síria, Hague confirmou que o Conselho de Segurança Nacional britânico discutiu o fim do embargo de armas da União Europeia (UE). O tema pode ser debatido em uma reunião de ministros europeus na segunda-feira.

Desde maio de 2011, a UE baniu a exportação de armas e equipamentos que poderiam ser usado para "repressão interna" na Síria. Em julho, o bloco de 27 nações pediu aos membros que inspecionassem qualquer embarcação ou aeronave suspeita de levar armamentos para o país governado por Assad.

A França já levantou a possibilidade do envio de "armas de defesa" para rebeldes, apesar do aviso russo de que a operação poderia violar a lei internacional.

Um oficial da União Europeia disse na quinta-feira que permitir que o envio de armas apenas para os rebeldes, mas não ao regime, seria algo muito difícil de ser controlado. Por essa razão, é improvável que a UE mude as regras, disse a autoridade.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas não impôs qualquer embargo de armas à Síria, visto que Rússia e China se recusam a apoiar medidas duras contra Assad.

As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que está liberando um pacote adicional de US$ 70 milhões em ajuda militar a Israel, em uma medida já anunciada que parece ser tomada no momento em que o adversário político do mandatário, o republicano Mitt Romney, se prepara para visitar Israel no final de semana. Obama assinou a lei no Salão Oval da Casa Branca.

Obama anunciou pela primeira vez o pacote para Israel em maio. O dinheiro deverá ser usado para expandir a produção de mísseis de curto alcance, usados na defesa. O sistema, conhecido como "Cúpula de Ferro", se mostrou bem sucedido ao impedir ataques de foguetes disparados contra civis israelenses, incluídos projéteis acionados a partir da Faixa de Gaza. Obama disse que o pacote evidencia "o compromisso inabalável" dos EUA com Israel.

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O foco da Casa Branca em Israel nesta semana ocorre no momento em que Romney se prepara para visitar Jerusalém. Romney, que deverá ser nomeado oficialmente candidato a presidente pelos republicanos em agosto, é um crítico da política de Obama a respeito de Israel e prometeu aumentar ainda mais a ajuda ao Estado judeu, embora a administração americana tenha afirmado que Israel já recebe um auxílio recorde.

Uma porta-voz de Romney disse nesta sexta-feira que o ex-governador de Massachusetts estava feliz em ver que passos estão sendo tomados para garantir a cooperação com Israel na segurança.

As informações são da Associated Press.

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