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Pessoas em toda a China comemoraram o Ano Novo Lunar neste domingo com grandes reuniões familiares e multidões visitando os templos, depois que o governo suspendeu sua rígida política de "zero-covid", marcando a maior celebração festiva desde o início da pandemia, três anos atrás.

O Ano Novo Lunar é o feriado anual mais importante na China. Nos últimos três anos, as comemorações foram silenciadas à sombra da pandemia.

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Com a flexibilização da maioria das restrições do Covid-19, que confinaram milhões em suas casas, as pessoas puderam finalmente fazer sua primeira viagem de volta às suas cidades natais para se reunir com suas famílias sem se preocupar com a quarentena, possíveis bloqueios e suspensão de viagens.

As celebrações públicas maiores também retornaram, como o Festival da Primavera na China, com a capital sediando milhares de eventos culturais - em uma escala maior do que há um ano.

Em Pequim, no parque Taoranting não havia sinal das habituais barracas de comida de ano novo, apesar de suas passarelas serem decoradas com lanternas chinesas tradicionais. Uma popular feira de templos no parque Badachu, que foi suspensa por três anos, estará de volta esta semana, mas eventos semelhantes no parque Ditan e no parque Longtan Lake ainda não retornaram.

A Suíça iniciará, no próximo dia 10 de janeiro, testes clínicos de uma vacina contra a Covid-19 em forma de adesivo cutâneo, informou a imprensa local nesta segunda-feira (3).

O experimento será feito na Unisanté em Lausanne em 26 voluntários saudáveis. A vacina de nova geração funciona com um princípio diferente dos imunizantes atuais e não usa RNA mensageiro.

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O objetivo do adesivo é induzir a imunidade celular em vez da produção de anticorpos, contando com os linfócitos T para limpar as células infectadas por vírus e evitar que se reproduzam.

"Esta é uma vacina complementar a outras vacinas existentes. Não se destina a substituí-las", explicou Alix Miauton, chefe do ensaio clínico. "O objetivo do ensaio é determinar se a vacina é segura e não induz efeitos colaterais graves".

Cada um dos 26 voluntários será acompanhado por seis meses, a partir de 10 de janeiro. Na primeira fase, a vacina ainda não terá a forma de adesivo, mas será administrada por microagulhas com menos de um milímetro. Os primeiros resultados ficarão disponíveis em junho.

Se os ensaios clínicos de fase 1, 2 e 3 derem resultados satisfatórios, o imunizante definitivo deve ficar disponível a partir de 2025.

As atuais vacinas contra a Covid-19 geram principalmente uma resposta de anticorpos que diminui com o tempo, o que significa que as pessoas precisam de vacinas de reforço para manter a proteção contra o vírus. Já o adesivo funciona de forma diferente, matando rapidamente as células infectadas. Isto significa que ela poderia oferecer imunidade mais duradoura - possivelmente durante décadas - e também poderia ser mais eficaz no combate às mutações do vírus, de acordo com os estudiosos.

Da Ansa

A Administração de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos (FDA) liberou nesta quinta-feira (23) a pílula anti-Covid da Merck Sharp & Dohme (MSD). O anúncio vem menos de 24 horas depois da agência regulatória autorizar o uso no país de um outro remédio do tipo fabricado pela Pfizer.

O medicamento da MSD, desenvolvido em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics, é chamado de Lagevrio e tem como princípio ativo o molnupiravir. Em 4 de novembro, o Reino Unido havia sido o primeiro país do mundo a liberar o uso do remédio.

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Ele deve ser prescrito por um médico assim que a pessoa apresentar os sintomas, o mais rápido possível, e em casos que o paciente tenha ao menos um fator de risco associado à Covid-19. O uso é a cada 12 horas e por cinco dias.

Já o medicamento da Pfizer havia sido aprovado na semana passada também pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Chamado de Paxlovid, o medicamento deve ser usado assim que os primeiros sintomas aparecerem também por cinco dias.

Da Ansa

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) liberou para uso a vacina anti-Covid Nuvaxovid, produzida pela norte-americana Novavax, nesta segunda-feira (20). A recomendação vale para todas as pessoas com mais de 18 anos.

A decisão do Comitê Técnico para os Medicamentos de Uso Humano da (CHMP) autoriza assim a quinta fórmula para os países europeus que seguem a agência. Para tomar a decisão, os especialistas da EMA avaliaram dois estudos realizados com cerca de 45 mil pessoas.

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O primeiro deles foi realizado no México e nos Estados Unidos e mostrou uma redução de 90,4% nos casos sintomáticos da Covid-19 sete dias após a aplicação da segunda dose. Foram 14 casos sintomáticos em 17.312 pessoas que receberam o imunizante e 63 entre 8.140 que receberam o placebo.

O segundo estudo foi conduzido no Reino Unido e mostrou uma taxa de eficácia semelhante, de 89,7% - 10 casos em 7.020 vacinados e 96 em 7.019 entre os não vacinados. Os testes tiveram como base as cepas Alpha e Beta, mas os dados sobre as novas variantes, como a Ômicron, "ainda são limitados".

A Comissão Europeia já fechou um contrato de 100 milhões de doses da Novavax, com opção de compra de mais 100 milhões, para os anos de 2021, 2022 e 2023.

A Nuvaxovid (nome técnico NVX-CoV2373) é produzido à base de proteína projetada a partir da sequência genética da primeira cepa do vírus Sars-CoV-2.

Antes da vacina da Novavax, a EMA havia liberado as fórmulas da Pfizer/BioNTech, da Moderna, da AstraZeneca/Oxford e da Janssen.

Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia aprovado o imunizante indiano Covovax, que usa a mesma fórmula - sob licença - da Novavax para distribuição via Covax Facility.

Da Ansa

 Mais três regiões e uma província da Itália vão regredir na próxima segunda-feira (20) para a faixa amarela de risco epidemiológico, que prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre.

Ligúria, Marcas, Vêneto e a província autônoma de Trento se juntarão às regiões de Calábria e Friuli Veneza Giulia e à província autônoma de Bolzano na zona amarela devido ao aumento dos índices de ocupação de leitos hospitalares por pacientes com Covid-19.

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Esse regime ainda é bastante flexível e não prevê o fechamento de nenhuma atividade, mas deixa as autoridades sanitárias em alerta para uma eventual piora da pandemia. A principal diferença para a faixa branca, sistema vigente no restante do país, é a obrigatoriedade no uso de máscaras ao ar livre.

De acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde, uma região regride para a faixa amarela quando os índices de ocupação de leitos de UTI e enfermaria por pacientes com Covid superam 10% e 15%, respectivamente.

A partir de 20 de dezembro, a faixa amarela vai englobar cerca de 12% da população italiana. O país vive um momento de alta nos casos de Covid e registrou na última quinta-feira (16) seu maior número de contágios em um único dia (26.109) desde 12 de março.

Devido à aceleração da pandemia, o governo já proibiu a entrada de não vacinados em locais como eventos esportivos, shows, casas noturnas e áreas cobertas de bares e restaurantes, além de ter disponibilizado a dose de reforço das vacinas para todos os adultos.

Da Ansa

Visitantes que podem ser contados nos dedos de uma mão, diversos cancelamentos... O centro de vacinação anti-covid de uma universidade londrina mal atrai alunos, apesar dos apelos das autoridades para a imunização antes da volta às aulas.

Uma pequena clínica foi montada na University of East London para vacinar jovens durante a recepção dos calouros.

No local, Jane-John Ngu Tazinya, de 28 anos, explica que esperou porque "estava sempre em casa". "Não via a utilidade, não me sentia exposta”, disse à AFP.

"Agora que estou sempre fora (...) tenho um pouco de medo com os números (de contágio) e gostaria que a maioria dos alunos se vacinasse", completa.

Mas a iniciativa não tem sido o sucesso esperado, como reconhece Sally Cutler, diretora do programa de vacinação da universidade: “Recebemos alguns alunos, mas os números não são grandes”.

“Acho que os jovens adultos são realmente a faixa etária que menos deseja ser vacinada”, diz.

Na Inglaterra, apenas 66% das pessoas entre 18 e 24 anos receberam a primeira dose, e a proporção cai para 55% em Londres.

Diante da resistência, e com a circulação do vírus ainda alta pela variante delta e o fim das principais restrições em julho, o governo busca mobilizar esta faixa da população.

O Executivo obteve o apoio de estrelas das redes sociais ou, mais recentemente, de jogadores de rúgbi, como o inglês Sam Underhill, e convenceu as empresas a oferecerem vales de compras em troca de doses de vacina.

Para a 'Semana dos Calouros', a semana de recepção dos novos alunos nas universidades com grandes festas, o serviço de saúde pública NHS montou centros de vacinação em dezenas de universidades.

"Entrar na universidade é um dos momentos mais importantes na vida de milhões de pessoas a cada ano e ser vacinado pode estar entre as coisas mais importantes que você pode fazer", insistiu o ministro da Saúde, Sajid Javid, em um comunicado.

Apesar dos apelos, Maame Donkor, 26 anos, e Yaa Kissiedu, 27, estudantes da University of East London, preferem esperar.

“Ainda estamos pensando nisso, (mas) vamos acabar fazendo”, explica Maame. “Quando chegar a hora, iremos ao ambulatório, mas por enquanto precisamos de mais informações”, diz Yaa.

Muitos alunos como Maame e Yaa, que não querem ser vacinados, sentem-se seguros no campus graças às medidas de precaução adotadas, que incluem "autotestes" distribuídos gratuitamente.

A França vai aplicar a terceira dose das vacinas anti-Covid na população "mais frágil" a partir do mês de setembro, anunciou o porta-voz do governo, Gabriel Attal, após uma reunião ministerial nesta quarta-feira (11).

A decisão, que já havia sido antecipada, contraria o pedido da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que os países ricos ajudem a vacinar contra o coronavírus Sars-CoV-2 parte da população das nações mais pobres.

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Conforme dados da própria OMS, os ricos já têm mais de 50% de suas populações-alvo imunizadas, enquanto os africanos, por exemplo, tem apenas 2% dos moradores totalmente protegidos.

Além das vacinas, Attal destacou que o encontro determinou outros pontos importantes no combate à Covid-19, como os controles nas fronteiras "ainda mais drásticos". Entre as medidas anunciadas, "100% dos viajantes que venham de países em risco serão submetidos a exames".

O representante ainda informou que, a partir da metade de outubro, os testes para detectar a doença, sejam os RT-PCR ou os rápidos, não serão mais oferecidos gratuitamente pelo governo.

"Os testes não protegem ninguém e os testes repetidos não conseguem impedir que você vá para o hospital", pontuou.

De acordo com os dados do portal Our World in Data, a França tem cerca de 65,5% da população em processo de vacinação, sendo que 50,5% estão completamente imunizados. O site da Universidade Johns Hopkins mostra que o país contabiliza, desde o início da pandemia, 6,4 milhões de casos e 112,5 mil mortes.

Da Ansa

As instituições da União Europeia sancionaram nesta segunda-feira (14) o projeto que institui um sistema de certificados sanitários para permitir viagens entre os países do bloco.

O texto aprovado pelo Europarlamento em 9 de junho foi assinado pelos presidentes do Legislativo, David Sassoli, e da Comissão Europeia (poder Executivo), Ursula von der Leyen, e por António Costa, primeiro-ministro de Portugal, país que exerce a Presidência rotativa da UE.

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A expectativa de Bruxelas é que o sistema comece a ser aplicado em 1º de julho para permitir a retomada do turismo na alta temporada de verão no Hemisfério Norte.

Os certificados serão emitidos gratuitamente pelos Estados-membros para pessoas completamente vacinadas contra a Covid-19, recém-curadas da doença ou que apresentem teste PCR ou de antígeno negativo para o novo coronavírus - o documento será disponibilizado em papel e em formato digital, com um código QR.

O sistema ficará em vigor por 12 meses, e os Estados-membros não poderão impor mais restrições para quem obtiver o certificado, como exigência de quarentena, a menos que sejam necessárias para proteger a saúde pública e sempre levando em conta os dados epidemiológicos do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

Serão aceitas apenas as vacinas já aprovadas pela agência sanitária da UE (AstraZeneca, Janssen, Moderna e Pfizer), mas cada Estado-membro poderá decidir se inclui ou não outros imunizantes utilizados apenas em âmbito nacional ou chancelados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial.

O sistema é voltado sobretudo para cidadãos residentes na União Europeia e para viagens internas no bloco, mas o texto também prevê uma possível adesão de países extracomunitários.

Da Ansa

 Com sua campanha de vacinação atrasada devido a problemas na logística da indústria farmacêutica, o governo da Itália vai reunir empresas do setor para discutir a possibilidade de produzir imunizantes anti-Covid no país.

A notícia chega após a AstraZeneca ter entregado na semana passada uma quantidade de doses da vacina de Oxford 10% menor do que o previsto no cronograma. Antes disso, Pfizer e Moderna, além da própria AZ, já haviam registrado atrasos na distribuição.

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Em entrevista à ANSA, Massimo Scaccabarozzi, presidente da associação Farmindustria, que reúne as indústrias farmacêuticas na Itália, disse nesta segunda-feira (22) que as empresas já foram contatadas pelo ministro do Desenvolvimento Econômico, Giancarlo Giorgetti, do partido de ultradireita Liga.

Segundo Scaccabarozzi, o objetivo do contato foi discutir a "possibilidade de produzir vacinas anti-Covid na Itália". "Agora estamos fazendo uma avaliação entre as empresas associadas para ver quem tem máquinas adequadas para eventualmente participar da produção", afirmou o presidente da Farmindustria, que se reunirá com Giorgetti na quinta-feira (25).

De acordo com ele, no entanto, seriam necessários de quatro a seis meses para o início da fabricação das vacinas. A União Europeia já anunciou que pretende facilitar o licenciamento para permitir a produção por outras empresas das fórmulas já aprovadas no bloco.

Até o momento, estão em circulação na UE os imunizantes da AstraZeneca, Pfizer e Moderna, mas as três empresas apresentaram problemas na produção e no cumprimento do cronograma de entregas.

Em cerca de dois meses de campanha de vacinação contra a Covid-19, a Itália já aplicou 3,5 milhões de doses, sendo que 1,33 milhão de pessoas já receberam as duas necessárias, o equivalente a pouco mais de 2% da população nacional. 

Da Ansa

O craque da Juventus Cristiano Ronaldo é suspeito de ter violado restrições anti-Covid na Itália ao ter viajado nesta semana para uma conhecida estação de esqui, apesar da proibição a deslocamentos inter-regionais vigente no país.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o atacante português e sua namorada, Georgina Rodríguez, fazendo um passeio em moto de neve em Courmayeur, cidade de montanha situada no Vale de Aosta, região do extremo-norte da Itália.

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A viagem, segundo a imprensa italiana, teria acontecido entre 26 e 27 de janeiro, dia do aniversário de Rodríguez. A polícia de Aosta está verificando o caso, e Cristiano Ronaldo arrisca ser multado por violação das normas anti-Covid.

Os deslocamentos inter-regionais - CR7 vive no Piemonte - estão proibidos na Itália até 15 de fevereiro, a não ser por comprovados motivos de trabalho, saúde ou urgência. Segundo o jornal La Repubblica, o casal teria se hospedado em um hotel que está oficialmente fechado devido à pandemia.

Da Ansa

Após a mídia alemã informar durante o fim de semana que a vacina anti-Covid desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca teria uma eficácia menor de 10% em idosos acima de 65 anos, a empresa se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Segundo a farmacêutica, os dados apresentados nas matérias dos jornais "Handelsblatt" e "Bild" estão "completamente errados".

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Já o ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, informou que as reportagens "são pura especulação" e que o governo não teme a aprovação do imunizante AZD 1222 - afirmando ainda que o valor de 8% de eficácia foi feito por uma confusão de dados.

Conforme Spahn, o estudo mostra que "cerca de 8% dos participantes nos testes de eficácia da AstraZeneca tinham entre 56 e 69 anos, e três a quatro por cento tinham acima dos 70".

"Isso não é o número da eficácia de apenas 8% entre idosos", acrescentou o ministro.

No entanto, tanto o governo alemão como diversos cientistas já se manifestaram preocupados com o fato de poucos idosos terem sido incluídos na fase 3 de testes. O problema, inclusive, foi destacado no estudo publicado pela revista científica "The Lancet" no início de dezembro.

Outra dúvida sobre a eficácia da vacina da Oxford/AstraZeneca vem pelo fato de ter ocorrido um erro durante os testes, em que um grupo recebeu duas doses completas do imunizante e outro recebeu uma dose e meia. No primeiro, a eficácia global foi de 62% e, no segundo, foi de 90% - dando uma média de 70,4% de prevenção.

No fim de dezembro, pouco antes do governo do Reino Unido ser o primeiro a dar a aprovação para uso emergencial da vacina, o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, informou em entrevista ao "The Sunday Times" que foi encontrada "uma fórmula vencedora" que "garante" uma eficácia de 95% na prevenção da Covid-19" e de "100% contra formas graves".

É esperado que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) dê a liberação para uso emergencial da AZD 1222 até o fim desta semana. No entanto, de acordo com as matérias dos jornais alemães, o governo de Berlim está preocupado que a autorização não seja dada aos maiores de 65 anos - apenas para outros grupos prioritários.

Além do Reino Unido, a vacina Oxford/AstraZeneca já está sendo aplicada no Brasil, na Índia, na Argentina, entre outros. E, em todos, a liberação foi para maiores de 18 anos sem limite de idade. 

Da Ansa

Após Nova York, os estados de Washington e de Michigan também anunciaram uma série de novas medidas restritivas para tentar conter o avanço da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2, já que ambos os locais viram os números da crise sanitária dobrar em poucas semanas.

O governador de Washington, Jay Inslee, anunciou novas regras pelas próximas quatro semanas, pois a localidade "tem mais de dois mil casos por dia na semana e uma média de casos que é o dobro de duas semanas atrás".

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"Isso nos coloca em uma situação mais perigosa do que nós estávamos em março. E isso significa, infelizmente, que chegou a hora de reinstaurar restrições nas atividades por todo o estado para preservar o bem-estar público, e salvar vidas", disse em comunicado oficial. O governo ainda anunciou ainda que dará cerca de US$ 50 milhões para as empresas "mitigarem" os efeitos econômicos da ação e outros US$ 20 milhões para as indústrias.

Entre as principais regras, estão a proibição de encontros familiares e de amigos em locais fechados com pessoas que não morem na mesma residência, a não ser que tenham feito uma quarentena de 14 dias, a proibição de servir à mesa em restaurantes e bares em ambientes fechados (áreas abertas com, no máximo, cinco pessoas por mesa) e restrições para celebrações religiosas em 20% da capacidade (ou 200 pessoas) em templos.

Já academias devem fechar as atividades indoor e as atividades ao ar livre podem ter no máximo cinco pessoas.

Em pronunciamento, a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, disse que o estado "está à beira do precipício, no pior momento da pandemia" e que, o pior cenário previsto pelo comitê de saúde local, prevê mais de mil mortes por semana se nada for feito.

Por isso, pelas próximas três semanas, estão proibidas as aulas presenciais de escolas de ensino médio e universidades (que deverão ter apenas aulas a distância), os restaurantes e bares devem permanecer fechados para atendimento presencial em espaços fechados (apenas áreas abertas, entregas e retiradas) bem como cinemas, estádios, arenas, bingos, cassinos, locais de jogos e teatros.

Também foi solicitado às empresas que façam o máximo possível para que seus funcionários trabalhem de casa e estão vetadas as práticas de exercícios e de esportes em grupo - apenas liberados os esportes profissionais. Foram limitados os encontros de familiares e amigos para eventos em espaços abertos a 25 pessoas, mesmo número permitido para funerais.

Os anúncios ocorrem após uma semana de ritmo intenso de contaminações pela Covid-19 nos Estados Unidos. De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, o país ultrapassou a marca de 11 milhões de casos exatamente uma semana após ter batido os 10 milhões de contaminados. Até essa segunda-feira (16), o território contabiliza ainda 246.224 mortos pela doença.

Da Ansa

A agência de medicamentos da União Europeia (EMA, na sigla em inglês) iniciou os procedimentos para um possível registro da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelas empresas Biontech, da Alemanha, e Pfizer, dos Estados Unidos.

Em comunicado, a EMA disse nesta terça-feira (6) que começou a "revisão contínua" dos dados fornecidos pelas companhias. A candidata é a segunda a iniciar essa etapa na UE, após a vacina da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

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Segundo a agência, isso significa que seu comitê de medicamentos para uso humano (CHMP) começou a revisão dos primeiros conjuntos de dados referentes aos estudos laboratoriais, ou seja, das etapas anteriores aos ensaios clínicos em voluntários.

"Isso não significa que já seja possível chegar a uma conclusão sobre a segurança e efetividade da vacina, pois muitas das evidências ainda precisam ser submetidas ao comitê", afirmou a EMA.

Normalmente, toda a documentação referente ao processo de aprovação de um medicamento é entregue à agência de uma só vez. No entanto, no caso de uma "revisão contínua" ("rolling review", em inglês), o comitê analisa os dados conforme eles são disponibilizados pelos estudos em curso.

Após a agência considerar que as informações disponíveis já são suficientes, as empresas produtoras devem submeter um pedido formal de registro. "A decisão do CHMP de começar a revisão contínua é baseada em resultados preliminares de ensaios não-clínicos e estudos clínicos iniciais em adultos, que sugerem que a vacina estimula a produção de anticorpos e células T", disse a EMA.

A vacina da Biontech e da Pfizer está na última fase de ensaios em humanos e contém a sequência genética responsável pela codificação da proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar as células humanas.

Quando uma pessoa recebe essa vacina, suas células "leem" as instruções genéticas e produzem a spike. Em seguida, o sistema imunológico trata essa proteína como agente invasor e cria os anticorpos que, mais tarde, servirão para combater uma eventual infecção pelo Sars-CoV-2. 

Da Ansa

A farmacêutica AstraZeneca anunciou neste sábado (12) a retomada dos testes clínicos da candidata a vacina contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 no Reino Unido. A decisão foi tomada após a confirmação da Autoridade Reguladora de Saúde de Medicamentos (MHRA) de que era seguro voltar a fazer os ensaios, após a interrupção depois de um voluntário apresentar uma reação adversa.

De acordo com comunicado da empresa, a paralisação dos testes ocorreu para ser realizada uma revisão dos dados de segurança por comitês independentes. "O comitê do Reino Unido concluiu suas investigações e recomendou à MHRA que os ensaios no Reino Unido podem ser retomados com segurança", afirma a nota.

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A AstraZeneca ainda ressaltou que "está comprometida com a segurança dos participantes do estudo e os mais altos padrões de conduta em estudo clínicos". Desta forma, "continuará a trabalhar com as autoridades de saúde em todo o mundo e será orientada quanto e quando outros testes clínicos podem ser retomados para fornecer a vacina de forma ampla, equitativa e sem lucro".

O Brasil é um dos países do mundo que participa do estudo global de umas das principais candidatas a vacina contra a Covid-19. No entanto, para os testes serem retomados, é preciso ainda a liberação da Anvisa e do Comitê Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). Até agora, a Anvisa não foi comunicada oficialmente pela MHRA.

Criada pela Universidade de Oxford, a ChAdOx1 nCoV-19 é considerada uma das mais promissoras vacinas anti-Covid, tendo sido a "aposta" favorita de diversos governos do mundo - incluindo os Estados Unidos, Brasil e União Europeia.

Da Ansa

Começou no último fim de semana o estudo clínico em São Paulo da vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. A candidata é tida como uma das mais promissoras para deter a pandemia e está na terceira e última fase de testes, quando é avaliada sua eficácia para imunizar seres humanos.

O estudo é conduzido simultaneamente no Reino Unido e no Brasil, que foi escolhido para participar da pesquisa pelo fato de ainda ter uma grande circulação do novo coronavírus em seu território. O teste na capital paulista é coordenado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio da Fundação Lemann, mas o estudo também será feito no Rio de Janeiro, sob orientação da Rede D'Or.

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"No dia 20 de junho, o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo (Crie/Unifesp), coordenado pela professora e pesquisadora Lily Yin Weckx, recebeu os primeiros 15 voluntários que participarão dos testes da eficácia da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford", diz uma nota da instituição de ensino.

As doses serão aplicadas em adultos de 18 a 55 anos, prioritariamente profissionais de saúde da linha de frente contra a pandemia ou pessoas com risco aumentado de exposição ao Sars-CoV-2, como funcionários de hospitais ou motoristas de ambulâncias.

A vacina ChAdOx1 nCoV-19 utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao sistema imunológico a proteína spike, usada pelo coronavírus para agredir células humanas. Os voluntários serão acompanhados por 12 meses, mas a multinacional AstraZeneca, responsável pela produção e distribuição em nível mundial, espera ter resultados em setembro.

A empresa inclusive já iniciou "cadeias de produção" nos Estados Unidos, na Índia, na Itália e no Reino Unido e diz ter acordos para fabricar pelo menos 2 bilhões de doses, mas o Brasil não faz parte de nenhum deles neste momento. 

Da Ansa

A vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com uma empresa italiana de biotecnologia será testada em humanos também no Brasil.

Segundo informações obtidas pela ANSA, a próxima fase de testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19 envolverá cerca de 5 mil voluntários saudáveis no Reino Unido - já selecionados - e a mesma quantidade em território brasileiro.

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Isso se deve ao fato de a menor circulação do vírus na Europa devido às medidas de isolamento ter tornado mais difícil a avaliação da eficácia da imunização. A primeira fase de testes clínicos da vacina, iniciada em abril, envolveu cerca de mil adultos entre 18 e 55 anos.

As doses de testagem da ChAdOx1 nCoV-19 foram produzidas pela empresa italiana Advent-IRBM, de Pomezia, nos arredores de Roma, e a Universidade de Oxford já tem um acordo com a multinacional sueco-britânica AstraZeneca para a fabricação e distribuição da vacina em nível mundial.

A autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o estudo no Brasil foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (2), após pedido da AstraZeneca.

No fim de maio, a multinacional disse ter obtido um financiamento de US$ 1 bilhão do governo dos Estados Unidos para a vacina e que já tem acordos que garantem a produção de pelo menos 400 milhões de doses, com os primeiros lotes previstos para setembro, caso os testes deem resultado positivo.

A vacina se baseia em um adenovírus de chimpanzés contendo a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para agredir as células humanas.

Da Ansa

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