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A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) apresentará o anteprojeto do novo Código Penitenciário de Pernambuco na próxima segunda-feira (3), durante reunião extraordinária do Conselho Pleno da Casa. O intuito é que o documento substitua o atual, aprovado pela Lei 7.698, em 1978.

Segundo a OAB-PE, para a confecção do documento fora ouvidas a sociedade e demais autoridades no assunto, em reuniões e audiências públicas. O anteprojeto dá ênfase às áreas de educação, com capacitação permanente; da saúde, com a implantação do plantão médico 24 horas nos presídios; e do trabalho, com o aproveitamento do potencial de cada preso.

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O documento trata da relação do preso condenado e do preso provisório. Ainda regulamenta a execução da pena restritiva de direito, e a lei atual fala apenas da pena de prisão. O texto também abre o encontro íntimo nos presídios para casais do mesmo sexo e prevê tratamento distinto para os presos com deficiência física, idosos e as mulheres, criando, inclusive, a criação de creches.

A comissão de criação do anteprojeto foi formada por técnicos e juristas especializados em execução penal e foi instituída em  março deste ano. Após a aprovação do presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, o texto será encaminhado ao Governo do Estado. 

O Ministério da Justiça tem pronto um anteprojeto de lei que muda a política de recepção de imigrantes no Brasil. Apresentado em Brasília nesta sexta-feira (29) o texto reconhece direitos de imigrantes, muda a política de renovação de vistos de permanência, simplifica o acesso ao mercado de trabalho e cria a Autoridade Nacional Migratória (ANM).

Segundo o projeto, elaborado por uma comissão de 11 especialistas, a ANM será ligada diretamente à Presidência da República, alterando o atual sistema de controle de imigrantes que é dividido entre Ministério do Trabalho, Ministério de Relações Exteriores e Ministério da Justiça, que repassa a tarefa de atendimento aos estrangeiros à Polícia Federal.

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O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta segunda-feira que um anteprojeto de resolução bancária brasileira está praticamente pronto e partiu de um diagnóstico abrangente, no qual foram mapeados todos os focos de vulnerabilidade e as implicações para segmentos específicos de mercado e todo o sistema. Também contou com um plano de ação minucioso e bem-elaborado e foi executado com serenidade, foco e objetividade, eliminando as vulnerabilidades e mantendo o regular funcionamento do mercado financeiro.

"Temos hoje um anteprojeto praticamente pronto, que incorpora lições aprendidas. Ele é fruto de amplo e intenso esforço da equipe, que contou com a participação e contribuição de colegas de praticamente todas as áreas do Banco Central", afirmou, durante abertura do Seminário Internacional sobre Regimes de Resolução no Sistema Financeiro Brasileiro.

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Tombini disse que esse novo anteprojeto possui três aspectos importantes a ressaltar. Primeiro, confere segurança jurídica à atuação mais efetiva da ação saneadora exercida pelo órgão supervisor, no caso, o BC. Segundo, tem como objetivo principal assegurar a estabilidade financeira e mitigar eventuais "externalidades negativas" de uma resolução bancária à economia real, assegurando o funcionamento dos serviços e da infraestrutura financeira essenciais à sociedade. "Atendido esse objetivo principal, busca-se também preservar ao máximo o valor dos ativos - tangíveis e intangíveis - mitigando, assim, eventuais prejuízos aos depositantes e credores, e preservando empregos", afirmou.

Terceiro, alinha incentivos, "mitigando riscos morais" e fazendo com que, no caso de resolução de um banco, o próprio sistema absorva os prejuízos. Nesse sentido, disse, uma das principais propostas é a incorporação do "instituto da absorção de prejuízos e capitalização compulsória do banco pelo capital social e por credores subordinados e não protegidos", internacionalmente conhecido como "bail-in". "A propósito, o 'bail-in' é uma das principais inovações decorrentes das lições da crise financeira internacional, desenhado a partir das experiências das jurisdições em que a crise bancária foi mais intensa e houve necessidade de utilização de vultosos recursos públicos para evitar o colapso total dos sistemas financeiros locais", afirmou.

De acordo com ele, o objetivo do seminário é colher os subsídios finais para concluir o anteprojeto de novo marco legal da resolução bancária brasileira. Tombini disse ainda que a participação do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), no evento é de fundamental importância para o curso desse projeto, "pois é no Congresso Nacional que a nova Lei de Resolução Bancária Brasileira se tornará realidade, refletindo o interesse da nossa sociedade no fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional". Conforme o presidente do BC, o compromisso assumido por Farias, de dar celeridade na tramitação do anteprojeto, aumentou a responsabilidade do BC em ter uma proposta robusta e precisa nesta "complexa matéria".

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