Tópicos | Código Penitenciário

A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) apresentará o anteprojeto do novo Código Penitenciário de Pernambuco na próxima segunda-feira (3), durante reunião extraordinária do Conselho Pleno da Casa. O intuito é que o documento substitua o atual, aprovado pela Lei 7.698, em 1978.

Segundo a OAB-PE, para a confecção do documento fora ouvidas a sociedade e demais autoridades no assunto, em reuniões e audiências públicas. O anteprojeto dá ênfase às áreas de educação, com capacitação permanente; da saúde, com a implantação do plantão médico 24 horas nos presídios; e do trabalho, com o aproveitamento do potencial de cada preso.

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O documento trata da relação do preso condenado e do preso provisório. Ainda regulamenta a execução da pena restritiva de direito, e a lei atual fala apenas da pena de prisão. O texto também abre o encontro íntimo nos presídios para casais do mesmo sexo e prevê tratamento distinto para os presos com deficiência física, idosos e as mulheres, criando, inclusive, a criação de creches.

A comissão de criação do anteprojeto foi formada por técnicos e juristas especializados em execução penal e foi instituída em  março deste ano. Após a aprovação do presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, o texto será encaminhado ao Governo do Estado. 

A primeira reunião temática sobre a reformulação do Código Penitenciário de Pernambuco ocorre nesta quinta-feira (110), das 14h às 17h, no auditório da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJDH), no Palácio Frei Caneca, no bairro de Santo Amaro. Estão convidados a participar do debate representantes e entidades das esferas governamentais e não governamentais e todos os cidadãos interessados. 

Os encontros serão realizados pela Comissão de Elaboração do Projeto de Lei Ordinária de Reforma do Código Penitenciário e serão debatidos os temas: segurança e disciplina, ressocialização, trabalho, educação, qualificação profissionalizante, saúde, nutrição, entre outros. De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, o objetivo é que haja participação popular na apresentação de propostas para o novo código. 

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A comissão é composta por representantes do Conselho Penitenciário, Defensoria Pública, Ministério Público, Procuradoria Geral, Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Secretaria Executiva de Ressocialização e Sociedade Civil e Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. 

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