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A Telebras concluiu a instalação de três antenas fixas de conexão banda larga via satélita na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Os equipamentos, que funcionam com energia solar, estão nos polos-base de Surucucu, Auaris e da Missão Catrimani, e se somam às outras 17 antenas portáteis que já foram envidas para apoiar o atendimento médico à população e fortalecer as ações de enfrentamento à situação de emergência em saúde pública, segundo informou o Ministério das Counicações.

A antena se comunica diretamente com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), a uma taxa de transmissão de download de 20 Mbps e de upload de 2 Mbps. Um modem que garante a conexão aos celulares e computadores acompanha a antena, que tem 76 cm de diâmetro. Desde janeiro, segundo o governo federal, um total de 395 antenas foram entregues em todo o país.

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Com a chegada do 5G, a operadora TIM tem feito investimentos mais robustos na instalação de antenas, em uma disputa palmo a palmo com as rivais Vivo e Claro. Na última semana, a companhia instalou 77 equipamentos em Belo Horizonte (50% do total do mercado). Em Porto Alegre, foram 40 (38%) e, em João Pessoa, 22 (43%). "Estamos procurando cobrir as principais áreas de preferência dos clientes para melhorar a sua experiência", afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli, em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A operadora criou uma oferta especial para os clientes que quiserem navegar no padrão 5G "puro-sangue" (standalone), que oferece a menor latência (tempo de resposta). Para o usuário comum, há pouca diferença. Já para certas aplicações, como os jogos online, pode ser um diferencial.

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Os clientes pós-pagos terão um pacote para "turbinar" os planos com mais 50 GB de internet e navegação ilimitada no Twitch, serviço de streaming de vídeo ao vivo com foco em jogos. O novo pacote estará disponível em breve nas capitais, e a adesão nos primeiros três meses após o seu lançamento garantirá gratuidade pelo período de 12 meses. Após esse período, custará R$ 20 mensais.

"Hoje, é grátis para o cliente experimentar e ver se gosta. Lá na frente, poderemos monetizar", disse Griselli. "Quem não ativar esse booster vai perder a vantagem da latência. Não muda praticamente nada para o usuário comum. É importante para quem usa o cloud gaming (jogos na nuvem)."

Balanço

A TIM fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 313 milhões, montante 54,1% menor na comparação com o mesmo período de 2021. A operadora, no entanto, teve um aumento expressivo no seu faturamento graças à incorporação de clientes da rede móvel da Oi (a empresa foi adquirida e fatiada entre TIM, Vivo e Claro), bem como pelo reajuste dos planos de telefonia e ganho de clientes.

Por outro lado, teve aumento dos custos operacionais, despesas maiores com pagamento de juros e impostos.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,486 bilhões, crescimento de 18,3% na mesma base de comparação. A margem recuou 1,3 ponto porcentual, para 46,3%.

Já a receita líquida totalizou R$ 5,368 bilhões, um aumento de 21,8%. Se fossem desconsiderados os efeitos da aquisição dos ativos móveis da Oi, a receita líquida teria totalizado R$ 4,961 bilhões, o equivalente a uma expansão de 12,6%.

Griselli considerou positivo o balanço do segundo trimestre da companhia a despeito da queda de 54% do lucro na comparação anual. "Nosso momento é extremamente positivo. Várias peças foram se encaixando nos últimos anos para chegarmos até aqui", disse.

A TIM e a Telefônica (dona da Vivo) lançaram ofertas públicas para venda de metade das antenas que foram recebidas no processo de aquisição das redes móveis da Oi. A Telefônica colocou à venda 1.346 antenas por R$ 50,5 milhões. No caso da TIM, são 3.610 unidades, por R$ 368,8 milhões.

As informações constam em documentos enviados pelas companhias ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A compilação dos dados foi feita pelo Estadão/Broadcast.

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Para evitar a concentração dos ativos nas mãos de apenas três operadoras após a Oi sair do ramo de telefonia móvel, o Cade determinou que TIM e Vivo deveriam se desfazer de metade das estações rádio-base (ERBs) em seis meses. Para a Claro, que concentrará menos equipamentos, serão 40% em 12 meses. Até o momento, a Claro não comunicou o Cade sobre o início de sua oferta.

As ERBs são equipamentos com antenas em postes, viadutos, prédios e torres para ativar o sinal de telefonia e internet. Juntas, Oi, TIM, Vivo e Claro tinham quase 100% do total desses aparelhos. Só a Oi era dona de 14,6 mil ERBs.

Nas ofertas levadas a público neste momento, há ERBs aptas a operar as tecnologias 2G, 3G e 4G, nas faixas de 900 MHz, 1.800 MHz e 2.100 MHz. Vender esses bens não é tarefa fácil. As antenas têm pouca flexibilidade, pois funcionam especificamente em uma faixa de frequência.

Neste início de julho teve início a construção do maior radiotelescópio do mundo: o observatório Square Kilometre Array (em tradução livre, Matriz de um Quilômetro Quadrado), que vai funcionar em dois países. A composição de rede de antenas integra um planejamento de quase três décadas por parte da Organização SKA (SKAO), que confirmou o pontapé inicial das obras, durante uma reunião anual da Sociedade Astronômica Europeia (ESA).

A composição do projeto envolve mais de 130 mil antenas, com localidades na Austrália e África do Sul e conta também com o apoio de 16 países na parte financeira. O conjunto completo da obra vai permitir que seja possível a maior observação e mapeamento do espaço sideral já conhecido. Assim, espera-se que o Square Kilometre Array consiga trazer mais informações sobre o universo e sua composição

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A potência do novo radiotelescópio permite que sejam baixados 13 terabytes de dados por segundo, o que equivale a baixar 300 filmes de alta qualidade a cada instante. Por conta de toda a estrutura e magnitude do projeto, o Square Kilometre Array está com previsão de início de funcionamento parcial para 2024. De acordo com o diretor geral da SKAO, Philip Diamond, este é um salto que a humanidade dá, ao se comprometer com a maior estrutura científica do planeta, em termos de estudo científico espacial.

A principal diferença entre os telescópios e radiotelescópios se trata do tipo de onda captada. Enquanto os telescópios têm a função principal de captação de imagens a partir da luz perceptível a olho nu, o resultado é praticamente imediatista. Já os radiotelescópios também têm a funcionalidade de observar objetos espaciais, mas a partir de ondas de rádio, luz infravermelha e raios x e, após isto, é necessário o uso de computadores para recriar as imagens captadas.

 

 

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.116, a Lei Geral das Antenas, com vetos. O texto, que foi aprovado no mês passado pelo Congresso, unifica regras para instalação e compartilhamento de torres de telecomunicações. Antes da lei, cada ente da Federação tinha a sua própria regra para a instalação das antenas.

Com a nova lei, as licenças necessárias à instalação de suporte em área urbana serão expedidas por meio de procedimento simplificado, sem prejuízo da manifestação dos diversos órgãos competentes no decorrer da tramitação do processo administrativo. O prazo para emissão de qualquer licença não poderá ser superior a 60 dias. Além disso, o texto estabelece que o período de vigência das licenças não será inferior a 10 anos, podendo ser renovado por períodos iguais.

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Um dos pontos vetados por Dilma no texto do Congresso consiste no trecho que permitia a transferência para órgão regulador federal da competência de conceder autorização de instalação a prestadoras que não tivessem obtido a licença no prazo de 60 dias em âmbito municipal. Segundo as razões do veto da presidente, a medida "delegaria decisão administrativa de assunto local a órgão federal, em violação ao pacto federativo previsto na Constituição".

Também foram rejeitados dispositivos relacionados a limites de qualidade e capacidade das estações que as prestadoras deverão observar para garantir a prestação adequada de serviços. Entre eles, foram retirados do texto, por exemplo, o artigo 21 - que dizia que "os limiares de acionamento, que indicarão a necessidade de expansão da rede para prestação dos serviços de telecomunicações, com vistas a sua qualidade, serão estabelecidos em regulamentação específica" - e o artigo 23 - que previa que "o cumprimento dos índices a serem estabelecidos conforme o disposto no art. 21 deverá compor a avaliação de qualidade da prestação do serviço, de competência do órgão regulador federal de telecomunicações".

Para a presidente Dilma, "apesar do objetivo meritório da proposta, a medida atribuiria ao poder público a definição de parte significativa das estratégias de investimento das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações". Ela acrescentou que, ao dispor sobre um procedimento específico de fiscalização ao em vez de fixar metas de qualidade, o disposto nos artigos poderia dificultar a diferenciação e a inovação tecnológicas para a melhoria do serviço por parte das prestadoras e, assim, restringir a concorrência no setor de forma injustificada.

A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da espionagem, senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), afirmou que o governo dos Estados Unidos têm autorização para o funcionamento de 841 antenas para comunicação própria no Brasil. Segundo ela, a informação foi repassada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e o governo norte-americano teria informado que essas antenas são utilizadas para a comunicação entre Washington e a embaixada, em Brasília, além dos consulados. Contudo, Vanessa apontou que essas estruturas não estão restritas à embaixada e aos consulados norte-americanos no País e acrescentou ainda que parte dessas antenas é fixa e outra parte é móvel.

"Queremos uma explicação muito mais sólida da embaixada americana sobre a localização, potência e o uso dessas antenas", afirmou a senadora. "Não sei por que há antenas fora da embaixada e do consulado. É algo que queremos analisar." Questionada sobre se essas antenas poderiam ser utilizadas para espionar autoridades e empresas no País, Vanessa respondeu: "Tudo é possível".

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A senadora disse ainda que também receberam autorização da Anatel para instalar antenas próprias no Brasil embaixadas de outros países, como França, com cinco; Chile, duas; e a Romênia, 20.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, nesta quinta-feira (24), o regulamento para o uso das chamadas femtocélulas - antenas de menor dimensão - como acessórios às redes das operadoras de telefonia e internet móvel. As femtocélulas poderão ser usadas em locais com alta demanda para desafogar antenas em regiões de grande tráfego de dados, melhorando o desempenho das redes.

Segundo o conselheiro substituto da Anatel relator do regulamento, Marconi Maya, o uso dos equipamentos deve facilitar a comunicação em ambientes fechados. "A cobertura de 1 watt desses aparelhos tem alcance de cerca de 100 metros, servindo para cobrir locais específicos", afirmou.

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As femtocélulas deverão ser homologadas pela Anatel, mas estão isentas de licenciamento para instalação e funcionamento. Os aparelhos poderão funcionar em modo aberto (para todos os usuários da operadora) ou modo fechado (apenas para usuários específicos cadastrados pela operadora). Em qualquer situação, a instalação dos equipamentos será gratuita.

Quando a operadora implementar por conta própria as femtocélulas para melhorar sua cobertura em determinado local, os equipamentos deverão funcionar sempre em modo aberto. Mas quando a instalação ocorrer por contratação de um determinado cliente, a conexão de dados poderá ocorrer em modo fechado. Em todos os casos, as teles são as responsáveis pela instalação, operação, gerenciamento, manutenção, suporte e desativação dos equipamentos.

A Anatel deverá criar um sistema eletrônico para o cadastramento das femtocélulas instaladas, mas, até o lançamento dessa plataforma, as operadoras deverão enviar relatórios semestrais à agência. "É uma tecnologia que começa a vingar mundo afora, e esperamos que ajude a melhorar a cobertura e qualidade dos serviços no Brasil, que é a maior busca que nós temos", completou Maya.

Eduardo Levy, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal, afirmou que as operadoras de telefonia do Brasil terão que instalar quase 10 mil antenas a mais no país para ampliar a oferta do serviço de internet 4G e adequá-la à demanda nos próximos anos.  

De acordo com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o total de usuários das redes 4G no Brasil deve ultrapassar os 4 milhões até o fim do ano. Durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados para tratar da qualidade dos serviços no setor, Levy destacou a necessidade de ampliação da rede nacional, que conta com cerca de 60 mil antenas atualmente.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou, nesta segunda-feira, 29, a 'Norma para certificação e homologação de antenas para uso em aplicações ponto a ponto' e a 'Norma para certificação e homologação de antenas para uso em aplicações ponto-área bidirecionais'. Trata-se de duas resoluções que estabelecem os requisitos técnicos gerais e específicos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade desses aparelhos de acordo com exigências da Anatel.

A norma sobre antenas ponto a ponto aplica-se a antenas para as faixas de frequências entre 138 MHz e 60 GHz e entre 71 GHz e 86 GHz, com ganho acima ou igual a 8 dBi. A norma para antenas ponto-área aplica-se a antenas para as faixas de 138 MHz até 40,5 GHZ, com ganho acima ou igual a 8,5 dBi para antenas omnidirecionais e acima ou igual 9,5 dBi para as demais antenas.

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Veja a íntegra da Resolução Anatel nº 609 e da Resolução Anatel nº 610 na edição de hoje do Diário Oficial da União. A Anatel explica que os regulamentos têm, entre os princípios, o objetivo de assegurar que os produtos de telecomunicações comercializados ou utilizados no País estejam em conformidade com os regulamentos editados ou as normas adotadas pela Anatel.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e operadoras de telefonia móvel fecharam acordo que permitirá a instalação de antenas para celulares nos aeroportos administrados pela estatal.

Uma das dificuldades para selar o acordo era a definição dos valores a serem cobrados pelo aluguel do espaço. De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, as operadoras irão pagar R$ 3 mil mensais pela área nos grandes aeroportos.

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“Fui informado agora há pouco de que esse acordo entre as operadoras e a presidência da Infraero foi fechado, para antenas de telefonia de terceira e quarta gerações (3G e 4G)”, disse Paulo Bernardo, após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.

Segundo o ministro, o valor será inferior para o aluguel das áreas em aeroportos de pequeno porte. “Claro que esse valor será menor para os aeroportos de menor porte. Isso significa que todos os aeroportos da Infraero terão em breve as antenas instaladas”. Paulo Bernardo acrescentou que o acordo poderá servir de referência para estipular o valor de instalação de antenas de telefonia em aeroportos sob outras administrações.

O governo estuda ainda a concessão de benefícios e mudanças na legislação para empresas brasileiras e estrangeiras instalarem seus data centers no Brasil.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou que o acordo entre a Infraero e as operadores de telefonia para instalação de antenas terá um custo de aluguel do espaço de R$ 3 mil cada nos grandes aeroportos, caindo para até R$ 1 mil nos menores. Segundo Bernardo, o acordo comercial vale para todos os aeroportos do País, e não apenas para as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

"Isso vai servir para reforçar a cobertura de 3G e para a implantação da quarta geração (4G). No caso dos aeroportos já concedidos à iniciativa privada, esses valores poderão servir como parâmetro para negociação entre as empresas", disse o ministro nesta quarta-feira, 24, quando participou de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) da Câmara dos Deputados.

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O presidente da Telefônica/Vivo, Antonio Carlos Valente, é taxativo ao afirmar que a tecnologia de quarta geração (4G) das telecomunicações começa a operar no Brasil a partir do próximo dia 30 nas cidades-sede da Copa das Confederações (Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife).

Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele disse que o início do serviço se dará mesmo com o problema da "falta de antenas". Por enquanto, o executivo não deu sinais de investimento em novas frequências. Na conversa, Valente falou do primeiro ano da integração entre as operações da Telefônica com as da Vivo. A seguir, os principais trechos da entrevista:

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Qual nível de serviço 4G o consumidor vai encontrar no Brasil?

A experiência de navegação vai ser muito positiva, pelo aumento da velocidade (em relação ao 3G). Uma rede sem muito tráfego vai contribuir para que essa experiência, num primeiro momento, seja muito bem percebida. Vamos ter dificuldade pelos poucos aparelhos 4G, com preços elevados. Teremos modem para colocar no mercado, mas os smartphones virão aos poucos. O 3G ainda vai ser a solução de acesso à internet móvel do País e, gradativamente, vai ser complementada pela 4G.

Quais são as expectativas para o início do 4G?

Não temos dúvida que o 4G entra em funcionamento no dia 30 de abril, nas cidades da Copa das Confederações. Mas vai começar com essa problemática da falta de antenas. Vamos usar intensamente as antenas já disponíveis e na frequência de 2,5 Giga-hertz (GHz) que, por característica, é deficiente em ambientes indoor (interiores).

Como estão as negociações para instalação dos serviços de telecomunicações nos estádios da Copa do Mundo?

Foram praticamente finalizadas, mas as obras ainda não iniciaram. Os estádios, agora, estão sendo colocados à disposição das empresas. O que posso dizer é que vai ser um desafio, pelos prazos. E temos de colocar, em estádios praticamente novos, como o Maracanã, as redes 2G, 3G e 4G. Há o problema do entorno dos estádios, por onde chega a fibra, a colocação dos equipamentos nas salas internas e a instalação das antenas no alto dos estádios.

A empresa já faz cálculos sobre os custos para aquisição de novas licenças de 4G no leilão da frequência de 700 MHz previsto para o início de 2014?

Nossa realidade é criar uma rede de 4G em 2,5 GHz. E é nisso que vamos trabalhar agora. Nesse momento, não podemos perder o foco. Temos obrigações e desafios enormes para cumprir. (Primeiro virá) o leilão de 700 (MHz), depois veremos.

Como o senhor avalia a acusação dos EUA de protecionismo do Brasil no 4G?

Todos os países com mercados relevantes procuram criar mecanismos para desenvolver seus parques industriais. Isso não é para proteger o mercado, mas sim para desenvolver.

Qual sua avaliação sobre o cerco à qualidade feito pela Anatel?

Nenhuma empresa gosta de perder clientes, que é um dos maiores custos da operação. Temos o desafio do crescimento explosivo dos dados e isso tem a ver com a essência dos serviços de telecomunicações. Hoje, uma parcela dos dispositivos móveis é vendida no grande varejo. Ou seja, fora do alcance das teles. Muitas vezes, o crescimento do tráfego está alheio à nossa vontade, mas é uma aspiração legitima dos clientes. E isso gera desafios especialmente pela legislação defasada para instalação de antenas. Sem colocar novas antenas é difícil atender a essa demanda de tráfego de dados.

Sem a aprovação da lei federal das antenas e com o estímulo à venda de smartphones pela desoneração de tributos, como atender esse crescimento do serviço de dados?

Em algumas cidades houve avanço (na legislação), como Brasília e Rio de Janeiro. Esperamos que a lei federal seja aprovada nos próximos dias. O governo e a Anatel têm feito críticas às operadoras, mas também reconhecem que muitos dos problemas não podem ser resolvidos pelas teles.

Como está o processo de integração da Telefônica com a Vivo após um ano?

Houve o benefício ao cliente de ter uma marca única. Isso facilita a divulgação de novos serviços e o atendimento. E, pouco a pouco, o cliente vai percebendo. Ainda falta ampliar a integração dos sistemas de informação. Esse processo vai seguir, além da união das culturas.

A queda do negócio de telefonia fixa é inevitável?

Estamos trabalhando na redução do impacto, com a integração dos serviços entre a telefonia fixa, banda larga e móvel. Mas a tendência mundial é de redução do negócio fixo.

A empresa vem "limpando" sua base pré-paga de usuários. Por quê?

Estamos trabalhando para ter uma base saudável, priorizando o cliente pós-pago e de dados (internet). Na base pré-paga, se o cliente não gera tráfego, vamos tirar. Nosso desafio é aumentar o tempo médio de utilização, em meio à queda dos preços. Por isso, focamos em mercados de maior valor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou que negocia com os prefeitos de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre uma flexibilização das leis municipais para a instalação de novas antenas, destinadas à tecnologia de quarta geração (4G). As negociações também abrangem o Distrito Federal. "Precisamos avançar nisso para termos um serviço de qualidade", disse Bernardo nesta terça-feira, em cerimônia de inauguração da nova sede da Telefônica no Brasil.

Bernardo falou do crescimento dos serviços de telecomunicações, ressaltando que o setor precisa avançar na infraestrutura para crescer. Ele citou como uma das iniciativas a desoneração de impostos para a construção de novas redes. "O setor cresceu muito e estamos com problema de infraestrutura." Segundo ele, o governo prepara um plano de universalização da banda larga no País.

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O ministro afirmou ainda que "nos próximos dias" a presidente Dilma Rousseff deverá assinar o decreto de desoneração de tributos para aparelhos smartphones.

Depois de muita polêmica, as operadoras móveis conseguiram autorização para instalação de infraestrutura no centro de histórico de Olinda (PE), desde que atendam ao regulamento de uma nova lei municipal que acaba de ser sancionada.

A Lei municipal 5.7891/2012 aprovada na semana passada, permite a instalação de radiobase para projetos que respeitem o padrão urbanístico da região histórica da capital pernambucana.

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O procurador da prefeitura municipal de Olinda, Cesar Andrade Pereira, explica que a proibição da instalação de antenas na cidade começou em 2002 para preservar o projeto arquitetônico. Porém, afirma que havia muita reclamação de usuários sobre a falta de sinal na área.

Hoje com a evolução das tecnologias, o advogado informa que a prefeitura avaliou que é possível instalar os equipamentos sem impacto à paisagem da cidade. O projeto de lei do poder executivo ficou um ano em debate e foi sancionado na última sexta-feira.    

A medida foi comemorada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). Para entidade, as autoridades de Olinda eliminaram restrições existentes na legislação para a expansão dos serviços de telefonia celular e banda larga móvel naquela região

“A lei de Olinda é um exemplo de que é possível preservar os valores da sociedade sem limitar a expansão dos serviços. Olinda, importante patrimônio histórico e cultural do Brasil, se iguala a cidades como Paris, Londres, Nova York e Sydney, que preservam seu patrimônio, sem impedir o acesso dos cidadãos à comunicação e informação”, diz o sindicato.

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