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Para evitar ter o cargo cassado, o vice-presidente da Câmara, o deputado licenciado André Vargas (PT-PR), tem até às 14h desta quarta-feira (9) para renunciar o mandato. O prazo do parlamentar ficou definido quando o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), marcou reunião para instaurar o processo e definir o relator do caso.

O petista licenciou-se na última segunda-feira (7) por 60 dias após novas revelações que sugerem uma sociedade entre o parlamentar e o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. 

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Caso o processo seja aberto, não há como interromper as investigações que durarão 90 dias para serem concluídas. A expectativa é que o parecer seja apresentado antes do prazo final para que, em plenário e por voto aberto, os outros deputados votem a favor ou contra a decisão do colegiado. 

Relator - A escolha do relator do caso será feita pelo presidente entre três nomes sorteados dos 21 membros do Conselho de Ética. A função poderá ser assumida por qualquer dos parlamentares, desde que não estejam ligados ao PT, por ser o partido do acusado, ou às legendas PSDB, DEM e PPS, que apresentaram as representações contra Vargas.

O petista também pode ser investigado pela Corregedoria da Câmara que recebeu, na noite dessa terça-feira (8), uma representação encaminhada pelo PSOL. Caso opte pela investigação, o corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), pode notificar Vargas e outras testemunhas para apresentar esclarecimentos em cinco dias. Depois, Lins terá 45 dias para concluir o processo e encaminhar parecer para o Conselho de Ética.

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), afirmou nesta terça-feira, 8, que não descarta uma manobra regimental por parte do PT para adiar a instauração do processo disciplinar contra o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR).

"Acho que estão preparando alguma coisa porque toda hora vai alguém do PT da área jurídica lá no Conselho questionando um determinado ponto do regimento. Regimentalmente pode acontecer qualquer coisa", disse Izar.

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A sessão de instauração do processo contra Vargas está prevista para começar no colegiado nesta quarta-feira, 9, às 14h. "Estou ligando um a um para estarem amanhã na reunião", afirmou o presidente do Conselho.

PSDB, DEM e PPS protocolaram nesta segunda-feira, 7, uma representação pedindo a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o petista que no mesmo dia licenciou-se por 60 dias após novas revelações sugerirem uma sociedade entre o parlamentar e o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. O processo com previsão de durar 90 dias úteis no Conselho pode levar à cassação do parlamentar.

No início da tarde, Izar afirmou à reportagem que vem sofrendo pressão de integrantes do PT e de outros partidos para adiar a discussão no Conselho para a próxima semana. "Nenhuma chance de ser adiada a discussão no Conselho. Muita gente procurou, pediu, mas a gente tem que tocar para frente esse processo e apurar o mais rápido possível", afirmou o deputado. Ele disse contar com o apoio do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para dar prosseguimento ao processo.

Questionado sobre a avaliação do caso de André Vargas, Izar respondeu: "É assustador. Não posso colocar uma opinião minha agora como presidente, mas, se o que está sendo colocado for verdade, é no mínimo preocupante".

A Justiça Federal decidiu enviar nesta segunda-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) todos os documentos dos autos da Operação Lava Jato que ligam o doleiro Alberto Yousseff ao deputado André Vargas (PT-PR). Na condição de parlamentar, Vargas detém foro privilegiado perante o Supremo, ainda que agora tenha pedido licença do cargo por 60 dias.

Caberá à Corte encaminhar o caso à Procuradoria Geral da República. A Procuradoria decidirá se pede ou não abertura de investigação contra Vargas. A Justiça considera que entre os diversos fatos investigados foram colhidos "em verdadeiro encontro fortuito de provas elementos probatórios que apontam para relação entre Yousseff e o deputado".

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A Justiça avalia que ainda é prematura afirmação de que o relacionamento entre o doleiro e André Vargas "teria natureza criminosa". Mas, as frequentes citações a Vargas nos autos da Lava Jato já são suficientes para o deslocamento dessa etapa do caso para o Supremo.

Atendendo à determinação judicial, a Polícia Federal vai selecionar os "eventuais elementos probatórios e reuni-los em processo apartado" para posterior remessa ao Supremo. A PF tem 10 dias para reunir esses documentos que mostram a aproximação entre o doleiro e o deputado petista.

Apenas a parte relativa ao parlamentar seguirá para o STF. A investigação aponta para crimes de evasão de divisas, "corrupção de empregado público da Petrobras (Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal)" e crimes de lavagem de dinheiro, até com produto do tráfico de drogas. Essa parte dos autos continuará aos cuidados da PF no Paraná.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), encaminhou na noite desta segunda-feira o pedido protocolado hoje pelo PSOL para que a Corregedoria da Casa investigue as denúncias envolvendo o vice-presidente André Vargas (PT-PR). O corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), terá 45 dias para produzir um parecer sobre o caso.

No processo conduzido pela Corregedoria, Vargas terá cinco dias úteis para apresentar sua defesa. Ao final do processo, o corregedor poderá recomendar o arquivamento do caso, a cassação do mandato parlamentar, suspensão ou advertência ao deputado.

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A ação da Corregedoria correrá em paralelo à representação protocolada hoje pelos partidos de oposição no Conselho de Ética. DEM, PSDB e PPS apontam quebra de decoro parlamentar na relação entre o petista e o doleiro Alberto Youssef, preso em operação da Polícia Federal, acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro.

O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), afirmou nesta segunda-feira, 07, que o partido ficou "satisfeito" com a atitude do vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), de se licenciar do mandato. Vargas pediu afastamento por 60 dias após novas revelações que sugerem uma sociedade entre o parlamentar e o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Os partidos de oposição protocolaram um pedido de processo que pode levar à cassação do parlamentar.

"O nosso partido está satisfeito com a atitude que ele tomou. Respeitamos a decisão", disse o líder. "O afastamento era algo que nós esperávamos", complementou.

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Vicentinho evitou fazer a defesa do colega e afirmou que a licença deixará Vargas com maiores condições de responder às acusações. O petista diz não haver como comparar a situação do petista com a do senador Demóstenes Torres (ex-DEM), que foi cassado em 2012 após ser flagrado em operação da Polícia Federal em uma relação próxima e de troca de favores com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

A investigação da PF sobre Vargas afirma que o deputado teria auxiliado o doleiro em negociações do laboratório Labogen com o ministério da Saúde. Em uma das mensagens trocadas entre os dois, divulgada pela revista "Veja", o doleiro afirma a Vargas que o negócio poderá lhes trazer "independência financeira". Yousseff alugou um jatinho para uma viagem de férias de Vargas com sua família de Londrina (PR) para João Pessoa (PB).

O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), afirmou que a relação do vice-presidente da Câmara, André Vargas (PR), com o doleiro Alberto Yousseff não é compatível com o mandato de deputado federal. Vargas pediu afastamento por 60 dias após novas revelações que sugerem uma sociedade entre o parlamentar e o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Os partidos de oposição protocolaram um pedido de processo que pode levar à cassação do parlamentar.

"Ele (Vargas) tinha um relacionamento muito íntimo com um doleiro que já tinha feito antes um acordo com a Justiça por causa de ilícitos graves. Você se relacionar com uma pessoa sabidamente à margem da lei não é compatível com o mandato", disse Mendonça Filho. "Ninguém pode representar interesses de um doleiro, que atua como uma lavanderia, junto ao Ministério da Saúde", complementou.

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Mendonça Filho reconheceu haver um "paralelo" entre o caso e o do senador Demóstenes Torres (ex-DEM), cassado pelo Senado por suas ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeiro. "Há um paralelo. Era uma atuação com um bicheiro e agora a dele é com um doleiro e há também a acusação a ambos de lobby, de trabalhar defendendo os interesses", disse.

A investigação da PF sobre Vargas afirma que o deputado teria auxiliado o doleiro em negociações do laboratório Labogen com o Ministério da Saúde. Em uma das mensagens trocadas entre os dois, divulgada pela revista Veja, o doleiro afirma a Vargas que o negócio poderá lhes trazer "independência financeira". Yousseff alugou um jatinho para uma viagem de férias de Vargas com sua família de Londrina (PR) para João Pessoa (PB).

Além da ação encaminhada pelos partidos de oposição na Câmara dos Deputados contra o vice-presidente André Vargas (PT-PR), o PSOL protocolou nesta segunda-feira (7) uma representação na Corregedoria da Casa. A bancada pede a apuração das denúncias envolvendo a relação do petista com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal. A sigla deve entrar nesta terça com uma nova representação, desta vez junto ao Ministério Público.

Na representação, o partido solicita que sejam investigados o empréstimo de um avião ao deputado do PT, o vínculo entre Vargas e Youssef e a conduta do parlamentar junto ao Ministério da Saúde para supostamente favorecer o laboratório Labogen. "A relação mantida não é a da alegada amizade de 20 anos, mas sim envolvem negociatas e possíveis fraudes em processos administrativos, com a utilização da influência do deputado André Vargas", diz a nota do PSOL.

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"Há a necessidade, portanto, de apuração dos fatos no âmbito da Corregedoria da Casa, com a contribuição da Polícia Federal, e, uma vez aprovado o parecer pela Mesa Diretora, a instauração de processo por quebra de decoro, no âmbito do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar".

Mais cedo, Vargas encaminhou um pedido de licença do mandato parlamentar por 60 dias. Durante o período, o deputado não receberá salário.

PSDB, DEM e PPS protocolaram nesta segunda-feira (7) uma representação pedindo a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara dos Deputados. O petista licenciou-se por 60 dias após novas revelações que sugerem uma sociedade entre o parlamentar e o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. O processo pode levar à cassação do parlamentar.

Na representação, os partidos da oposição pedem a abertura de processo no Conselho de Ética e pedem que o órgão convide Yousseff a prestar depoimento. A investigação da PF afirma que o deputado teria auxiliado o doleiro em negociações do laboratório Labogen com o ministério da Saúde. Em uma das mensagens trocadas entre os dois, divulgada pela revista Veja, o doleiro afirma a Vargas que o negócio poderá lhes trazer "independência financeira". Yousseff alugou um jatinho para uma viagem de férias de Vargas com sua família de Londrina (PR) para João Pessoa (PB).

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Pressionado até por integrantes do PR, Vargas licenciou-se do mandato nesta segunda-feira por 60 dias. Na semana passada, em discurso na tribuna da Câmara, disse não ter qualquer sociedade com o doleiro e que a viagem feita com o jatinho alugado pelo doleiro foi uma "imprudência".

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), acaba de pedir licença - tanto do mandato como da vice-presidência - e ficará afastado por 60 dias, sem receber salário. Vargas alegou "motivos pessoais". O petista vem sendo questionado por sua relação com o doleiro Youssef.

Novas mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato mostram que Vargas cobrou do doleiro Alberto Youssef, preso em Curitiba, a falta de pagamentos a "consultores". Em 19 de setembro de 2013, conforme o site da revista Veja informou, Vargas reclamou com o doleiro: "Sabe por que não pagam o Milton?", perguntou o deputado.

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Em resposta, Youssef escreveu: "Calma, vai ser pago. Falei para você que iria cuidar disso". Mas André Vargas insistiu. "Consultores que trabalham com ele há meses e não receberam", teclou Vargas. O doleiro tentou tranquilizar o deputado: "Deixa que já vai receber", garantiu Youssef.

A troca de mensagens não permitiu a identificação da origem desses"consultores". A conversa é, segundo Veja, mais um indício recolhido pela Polícia Federal para reforçar uma suposta sociedade secreta entre o doleiro e vice-presidente da Câmara.

Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Vargas usou um jatinho pago pelo doleiro para viajar em férias com a família à João Pessoa (PB). A viagem teria custado R$ 100 mil. Da tribuna da Câmara, Vargas pediu desculpas aos colegas e à família. E negou qualquer envolvimento em um contrato de R$ 150 milhões para fornecimento de remédios entre o laboratório Labogen e o Ministério da Saúde.

Em meio às especulações sobre um possível movimento "Volta Lula" dentro do PT e da base aliada, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), considerou o ressurgimento do tema como uma tentativa de "setores conservadores" da mídia dividir o partido na disputa eleitoral deste ano. "Lula é Dilma. Dilma é Lula. Ambos são PT e nós estaremos muito unidos em relação a isso porque unidos somos praticamente imbatíveis", afirmou o petista em entrevista a rádios do interior do Paraná, realizada do apartamento funcional de Brasília, nesta quinta-feira, 27.

Para o deputado, os candidatos que deverão disputar o Palácio do Planalto com a presidente Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), não "empolgam" a população. "Nossa oposição não tem proposta. Nossa oposição está cada vez mais idêntica. Os dois candidatos estão cada vez mais idênticos, só querem discutir uma volta ao passado. Diante disso tudo, como não há alternativa para nos derrotar, a única alternativa é nos separar. E isso não vai acontecer", ressaltou Vargas.

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O petista também centrou críticas à "mídia conservadora" e considerou que o atual governo vive um "cerco midiático" sem precedentes. "Se você vê os editoriais parece que o Brasil está acabando. E quando você vê a qualidade de vida das pessoas melhorando, não vê essa realidade. Os indicadores apresentados nos telejornais são apenas os negativos, não consideram os fatores positivos. O nosso governo, da presidente Dilma, vive num cerco midiático sem precedentes, sobretudo na área econômica e na política, e isso tem consequências", disse.

Para o vice-presidente da Câmara, o atual racha entre o governo e integrantes da base aliada também é "plantação" da mídia. Na semana passada, sete partidos aliados ao Palácio do Planalto e mais um de oposição criaram um blocão com o objetivo de impor uma pauta própria de votação na Casa. "Também plantam crises dizendo que a nossa base aliada não se comporta adequadamente. Pelo contrário, é uma base aliada firme, correta, que tem ajudado. Temos uma base aliada bastante sólida que vem nos acompanhado nessa caminhada. Se tem crédito para o governo Dilma, tem crédito também para o vice-presidente Michel Temer, para as lideranças do PMDB e todos os partidos da base aliada".

Apesar de creditar o desentendimento de integrantes da base com o Palácio à mídia, o petista em um segundo momento faz uma "mea-culpa" ao falar sobre as previsões de votação na Câmara após o período do Carnaval. "Estamos num stress na nossa base aliada. Os partidos estão num período pré-eleitoral. Os palanques regionais geram algumas tensões, teve um pequeno problema técnico que dificultou a liberação de algumas emendas e o governo já se comprometeu a se alinhar. Temos também a reforma ministerial que não foi concluída e isso junto gera um nível de stress. Mas acredito que dá para superar".

Crítico do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) pelas condenações de seus colegas de partido no esquema do mensalão, o deputado André Vargas (PT-PR) é alvo de inquérito por suposto crime de caixa dois que pode lhe render, se condenado, até cinco anos de prisão, além de multa.

Vice-presidente da Câmara, Vargas aproveitou a presença do ministro Joaquim Barbosa em solenidade de reabertura dos trabalhos na Casa Legislativa para protestar em favor dos colegas José Genoino (condenado a 6 anos e 11 meses) e José Dirceu (condenado a 10 anos e 10 meses), repetindo o gesto do braço levantado com o punho cerrado que os dois fizeram ao se entregar em novembro.

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O jornal O Estado de S. Paulo revelou, ainda, imagens de uma troca de mensagens entre Vargas e um interlocutor na qual ele expressa desejo de dar uma "cotovelada" no ministro, acomodado ao seu lado durante a cerimônia.

O processo que envolve Vargas foi aberto no STF no final do ano passado para investigar denúncia de que ele teria omitido da sua prestação de contas à Justiça Eleitoral a contratação de cabos eleitorais. "O inquérito é para apurar o artigo 350 do Código Eleitoral, o popular caixa dois", confirmou o advogado de Vargas, Michel Saliba Oliveira. O artigo diz que é proibido "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais."

Vargas não admite a contratação dos cabos eleitorais. A defesa sustenta que o trabalho foi voluntário, o que não implicaria em remuneração. "Não há contrato de trabalho", afirma seu advogado. A denúncia envolve cerca de 20 pessoas.

Em fevereiro deste ano, o STF autorizou a Polícia Federal a prosseguir nas investigações da denúncia. A assessoria do ministro Teori Zavascki, relator do processo, disse que não comenta o caso, embora não esteja sob sigilo.

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), reagiu na tarde desta terça-feira, 04, ao pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar protocolado na Corregedoria da Casa pelo novo líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA). O petista disse não acreditar que o pedido seja acolhido e afirmou que não aceitará "patrulhamento ideológico" do PSDB. "É um patrulhamento inaceitável", desabafou.

Na terça-feira, na cerimônia de abertura do ano legislativo, Vargas se sentou ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, e repetiu o gesto feito pelos condenados do Mensalão durante as prisões de novembro passado. O petista disse que apenas retribuía ao gesto que outros parlamentares faziam para ele naquele momento. "Não fiz para o Joaquim", relatou. Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo, durante o evento o petista ainda trocou mensagens pelo celular manifestando a vontade de dar "uma cotovelada" em Barbosa. "Isso foi uma conversa privada", reclamou.

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Vargas afirmou que o presidente do STF "agride" jornalistas e a classe política, mas garantiu que seu gesto não foi ofensivo. Segundo o deputado, antes da cerimônia os dois até trocaram cumprimentos de forma "decente".

No ofício encaminhado ao corregedor Átila Lins (PSD-AM), o líder do PSDB relata "suposta prática de infração ética e de prática de eventual ato atentatório ao decoro parlamentar" de Vargas. "Essa atitude, a toda evidência, constitui um desrespeito à autoridade que se encontrava na dependência desta Casa e com a qual o deputado manteve contato no exercício da atividade parlamentar e na condição de Primeiro Vice-Presidente da Câmara dos Deputados", ressalta o ofício.

O petista disse compreender que o PSDB use episódios envolvendo o mensalão como "tática central" de sua estratégia. "Isso aí faz parte da luta política", considerou. Ele reafirmou a disposição de continuar "discordando" do presidente do STF na condução do processo do mensalão por considerar que sua postura é amparada pelo "direito de livre expressão". "Se o STF tiver a mesma postura contra o Eduardo Azeredo (deputado do PSDB que é réu no processo do mensalão mineiro), terei a mesma posição", afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira, 4, que a troca de mensagens na qual o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), sugere dar uma cotovelada no presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, "não tem a dimensão de quebra de decoro parlamentar". Hoje, mais cedo, o PSDB da Câmara protocolou uma representação contra André Vargas pela troca de mensagens, flagrada nesta segunda-feira, 3, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"Não acho que tenha essa dimensão (de quebra de decoro). Pode discutir se foi gentileza ou não, se foi cordialidade ou não, mas não tem essa proporção", disse Henrique Alves ao chegar à Câmara dos Deputados.

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O presidente da Câmara reconheceu que o PSDB tem o direito de representar contra André Vargas pelo caso, mas reafirmou não acreditar que se trata de quebra de decoro. "Você pode discutir a questão da oportunidade. Foi um gesto dele (André Vargas), talvez, de forma mais emocional do que racional", disse.

Vargas estava sentado ao lado de Joaquim Barbosa, na cerimônia de reabertura dos trabalhos do Legislativo, quando um interlocutor do petista pergunta: "Ele puxou conversa com você?". Vargas então responde: "Não". A pessoa lhe envia nova mensagem: "E aí? Não vai quebrar o gelo não? nem um olá? Pergunta pra ele se vai assinar a prisão do j. paulo?", numa alusão ao ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). Vargas então contesta: "Da uma cutovelada (sic)".

O novo líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), anunciou nesta terça-feira, 04, vai entrar com pedido de abertura de processo na Corregedoria da Casa contra o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR). Os tucanos entendem que houve quebra de decoro parlamentar do petista durante a cerimônia de abertura do ano legislativo ontem à tarde.

Sentado ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, Vargas repetiu o gesto feito pelos condenados do Mensalão durante as prisões de novembro passado. O petista ainda trocou mensagens pelo celular manifestando a vontade de dar "uma cotovelada" em Barbosa.

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"Foi um fato estarrecedor. Você imaginar, numa sessão inaugural do Congresso Nacional, um deputado que é vice-presidente da Câmara e tem posição de liderança na Executiva Nacional do PT, estar ao lado do presidente do STF e fazer o que fez? Ele queria constranger o ministro. E mais do que isso: trocar mensagens falando em dar cotoveladas é uma falta de respeito. Isso é inaceitável", afirmou Imbassahy.

Para o tucano, ficou clara a intenção do petista em "afrontar e desmoralizar a Justiça brasileira". "Ele perdeu as condições de permanecer aqui como deputado", considerou o novo líder do PSDB.

Sobre a iminência de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), um dos condenados do mensalão, Imbassahy lembrou que, ao ser preso, o petista perderá seus direitos políticos automaticamente e que a cassação poderia se dar por "ato de ofício", ou seja, sobraria apenas a possibilidade de renunciar e evitar assim o constrangimento da cassação em plenário. "Acho provável que ele renuncie", previu.

Doações

Mais cedo, a bancada tucana encaminhou à Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação de supostos crimes de apologia a crime ou a criminoso e lavagem de dinheiro no processo de arrecadação de doações para petistas condenados no esquema do mensalão. A representação, assinada pelo até então líder do partido na Casa, Carlos Sampaio (SP), questiona o ato de desagravo realizado no 5º Congresso do PT, em dezembro passado, e o volume de recursos destinado ao pagamento de multas impostas ao ex-deputado José Genoino e ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Com o apoio de familiares, amigos, apoiadores e militantes petistas, José Genoino arrecadou mais de R$ 700 mil em doações por meio de um site criado exclusivamente para a "vaquinha eletrônica". Com o recurso, obtido em cerca de 10 dias, o petista conseguiu pagar multa de R$ 667,5 mil, decorrente da condenação no processo do mensalão. Delúbio Soares usou a mesma estratégia e conseguiu arrecadar mais de R$ 1 milhão. A multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal a Delúbio foi de R$ 466,8 mil.

Um dia depois de ter sido flagrado dizendo por mensagem de celular que gostaria de "dar uma cotovelada" no presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR) disse que o julgamento do mensalão foi "político" e que a execução das penas "foi seletiva", mas negou ter "tido vontade" de acotovelar o juiz.

"Não tenho vontade de dar cotovelada. Algum jornalista criativo inventou esta história num momento de excesso de exposição", disse Vargas nesta terça-feira, 04, pouco depois de participar da cerimônia de transmissão do cargo de ministro da Casa Civil a Aloizio Mercadante.

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Na troca de mensagens, flagrada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo quando Vargas estava sentado ao lado de Joaquim Barbosa, na cerimônia de reabertura dos trabalhos do Legislativo, um interlocutor do petista pergunta: "Ele puxou conversa com você?". Vargas então responde: "Não". A pessoa lhe envia nova mensagem: "E aí? Não vai quebrar o gelo não? nem um olá? Pergunta pra ele se vai assinar a prisão do j. paulo?", numa alusão ao ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), que aguarda o Supremo decretar sua prisão. Vargas então contesta: "Da uma 'cutovelada' (sic)". Procurado pela reportagem ainda ontem, o deputado petista afirmou: "não tenho nada a comentar, mas essa mensagem existe".

Sobre as penas no mensalão, ele reclamou que os petistas condenados estão sendo tratados de forma mais severa do que outros réus, como Roberto Jefferson, ex-presidente do PTB e delator do esquema, que aguarda avaliação médica em sua casa, no Rio, antes de ter definida a sua prisão. "O Jefferson, réu confesso, tá aí, sendo tratado com toda a deferência", criticou

O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), defendeu nesta terça-feira, 19, o corte dos supersalários pagos a três ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesta quarta-feira, 20, os sete integrantes da Mesa Diretora da Câmara devem se reunir para discutir parecer técnico do setor jurídico da Casa que enquadra ministros do TCU entre aqueles que deverão ter os supersalários cortados.

A medida ocorre cerca de um mês após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que ao menos quatro integrantes do tribunal acumulam rendimentos que extrapolam o teto constitucional, hoje fixado em R$ 28.059,29, e recebem até R$ 47 mil por mês. Eles se apoiam numa resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), válida para integrantes do Judiciário, e somam ao contracheque do tribunal as aposentadorias obtidas como congressistas.

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Caso ocorra uma decisão da Câmara, a princípio, deve atingir o presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, e os ministros José Múcio Monteiro e José Jorge, que se aposentaram como deputado. "Defendo que seja aplicado aos ministros do TCU o mesmo que foi aplicado aos funcionários da Câmara. Precisamos resolver isso", disse Vargas ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "Aplicada a norma de forma seca, como foi estabelecido aos servidores da Casa, tem de aplicar a norma aos ministros do TCU", acrescentou.

Responsável por ratificar a despesas da Câmara, o primeiro-secretário, Márcio Bittar (PSDB-AC), disse que levará o parecer para discussão na próxima reunião da Mesa Diretora. "A tendência é que na próxima reunião da Mesa seja apresentado um parecer técnico propondo que não seja feito pagamento acima do teto para ninguém. O parecer vai ser pelo não pagamento (aos ministros)", disse.

O documento deve ter com base jurídica, entre outras teses, uma lei de 1997 que extinguiu o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) e passou todas as obrigações à União. Na prática, o entendimento interno da Casa é de que os pagamentos feitos aos ministros do TCU aposentados pelo Legislativo saem do mesmo cofre dos pagos a qualquer cidadão brasileiro. De acordo com o segundo-vice-presidente da Câmara, Fábio Farias (PSD-RN), uma vez que a discussão pelo fim dos supersalários dos ministros seja levada à reunião da Mesa, deve ser aprovada por unanimidade. "Acho que não pode ter dois pesos e duas medidas. Acredito que, se for para a Mesa esse tema, a decisão será unânime. Acho difícil não passar."

O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), criticou nesta segunda-feira (7), a aliança entre o presidente do PSB, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva. Após ter o registro do partido Rede negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marina se filiou ao PSB no sábado (5), passando a integrar uma possível chapa presidencial com Campos em 2014.

"É uma esperteza porque Eduardo Campos tinha muita dificuldade de viabilizar a sua candidatura e adotou Marina", disse André Vargas. "Quero ver se vai adotar o discurso de Marina. Pelo discurso dela, a usina Belo Monte não estaria sendo construída, por exemplo, e não teríamos desenvolvimento, e me parece contraditório com aquilo que Eduardo Campos prega", acrescentou.

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O petista também avaliou a possibilidade de uma aliança com Marina e Eduardo Campos caso a disputa fique entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). "Eles sempre estiveram ao nosso lado. Agora que eventualmente pontuaram contrariamente. Mas eles têm muita dificuldade de fazer aliança com o PSDB, porque surgiram em oposição ao PSDB", disse.

Enquanto o governo busca um novo texto para a PEC do Orçamento Impositivo, o primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), defendeu o projeto que deve ir a votação, nesta. "Na correlação de forças atual, considera-se o Orçamento Impositivo aprovado", afirmou. De acordo com o petista, neste momento o Palácio do Planalto trabalha para vincular a execução obrigatória de emendas individuais dos parlamentares à saúde e à educação.

Para Vargas, é preciso superar a relação entre governo e o parlamento, na qual as emendas parlamentares são utilizadas como um instrumento de mediação política em momentos de crise. "Nós estamos aprovando aqui uma medida para superar essa relação de emendas com o governo", defendeu. Ainda de acordo com ele, o Congresso, responsável pela aprovação do Orçamento anual, tem o direito de opinar sobre o destino de 1% desses recursos.

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Ele destacou que boa parte dos municípios brasileiros hoje dependem dos recursos das emendas parlamentares. "O que mais vemos aqui são prefeitos solicitando as emendas parlamentares", lembrou.

Vargas admitiu que o PT tem sido "sistematicamente solidário" nas votações de interesse do governo, mas enfatizou que o assunto tem o apoio de ampla maioria na Câmara. "Não é possível manter o PT isolado", afirmou.

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), disse, nesta quinta-feira, (1º), que vai procurar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para convencê-los a derrubar a liminar concedida pelo presidente da Corte, Joaquim Barbosa, que suspendeu a criação de quatro Tribunais Regionais Federais (TRFs). A instalação dos novos tribunais havia sido aprovada pelo Congresso por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

"O ministro Joaquim Barbosa deu uma liminar que foi muito rápida e nós precisamos que ela seja revista. Para isso, precisamos convencer dez ministros do STF de que a prerrogativa do Congresso é correta e que a criação dos tribunais é fundamental para a prestação dos serviços de justiça", justificou, hoje, o vice-presidente da Câmara.

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Na quarta-feira, 31 de julho, Vargas esteve reunido com os governadores de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB); da Bahia, Jaques Wagner (PT); e do Paraná, Beto Richa (PSDB) - três dos quatro Estados que receberiam os novos tribunais. A quarta instituição iria para o Amazonas.

"Vamos fazer contato com os ministros (do Supremo). Me parece que o (ministro) Joaquim Barbosa colocou como prioridade (na volta do recesso) os embargos do mensalão. Teríamos esse tempo para fazer esse trabalho de convencimento com os outros ministros", concluiu Vargas.

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