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Apresentadoras de telejornais locais de TVs afiliadas a grandes emissoras, como Globo e Record, estão sendo vítimas de assédio virtual. Há canais no YouTube que repostam imagens das jornalistas, durante o trabalho, dando-lhes conotação sexual. Em média, cinco contas do gênero estão fazendo tais publicações ressaltando partes do corpo das jornalistas.

Dentre as vítimas, estão Mariana Martins, apresentadora da Record em Goiânia; Priscilla Bittencourt, âncora da Globo em Sergipe; Silvye Alves, da Record Goiás; Jéssica Senra; Globo Bahia; Rafaella Oliveira, ex-apresentadora esportiva da Record em Sergipe; e Manuela Montenegro, da record Amazonas. Elas podem ser vistas em trechos dos telejornais em que trabalham, porém, com ênfase em partes de seus corpos, como seios e nádegas. Os vídeos chegam a destacar os movimentos das jornalistas usando o recurso de câmera lenta.

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Um desses canais já possuem 219 vídeos que juntos somam mais de sete milhões de visualizações. Nos comentários, os usuários chegam a usar palavras de baixo calão e parabenizam o donos da conta pelo seu conteúdo. Os vídeos não têm bloqueio de idade e ainda são monetizados pelo YouTube.

Em entrevista ao UOL, a jornalista Priscilla Bittencourt demonstrou sua indignação em relação ao assédio: "Como qualquer mulher, eu me senti ofendida e desrespeitada. Acredito que a internet torna esse tipo de conduta ainda mais grave porque além do comportamento abusivo de quem posta, existe a exposição da imagem da vítima. Isso é um ato de violência que precisa de leis severas e fiscalização para que os agressores nãos e sintam impunes".

 

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A TV UNAMA, canal universitário da UNAMA - Universidade da Amazônia, realizou um casting (seleção de elenco) para apresentadores do programa Espaço Universitário com alunos de todos os cursos da instituição. O evento ocorreu nesta sexta-feira (22), no campus da Alcindo Cacela, em Belém. Quem tem interesse em ser âncora de programas de televisão pôde participar da seletiva. O programa Espaço Universitário é exibido na TV RBA, canal 13, nas manhãs de sábado.

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Para Ana Paula Andrade, professora e coordenadora da TV UNAMA, os alunos que se inscreveram tiveram duas grandes vantagens. “A primeira é que vai ser um teste igual aos demais que são feitos no mercado, aí fora. As produtoras de vídeo, quando fazem casting para apresentadores, se utilizam das mesmas técnicas. O candidato vai receber um texto, pequenas orientações e irá realizar o teste de vídeo para sabermos como será a sua desenvoltura diante das câmeras”, disse a professora, explicando que a segunda vantagem é o portfólio que o aluno aprovado passará a ter.

De acordo com Ana Paula, o teste foi para preencher duas vagas. “Os candidatos que não passarem no nosso teste ficarão como opções para futuras vagas e projetos”, afirmou.

Segundo Mário Camarão, coordenador de mídias da UNAMA, o projeto universitário é importante para os alunos da instituição. “Nosso papel não é só preparar os alunos para o vídeo, mas também fazer com que eles acabem se apaixonando pelo audiovisual”, explicou.

Sobre o processo seletivo, o coordenador detalhou que não foram estabelecidos pré-requisitos ou padrões referenciais. “Nosso objetivo é apenas fazer com que os alunos se apaixonem pela TV”, concluiu.

Por Cássio Kennedy.

 

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