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A promotora-geral do Michigan, Dana Nessel, acusou nesta terça-feira um homem de ameaçar matar o presidente americano, Joe Biden, a principal deputada democrata, Nancy Pelosi e a governadora daquele estado, Gretchen Whitmer, também democrata.

Joshua Doctor, 21, publicou "múltiplos comentários ameaçadores" na rede social iFunny, informou a promotora. Ele dizia que usaria uma arma para matar funcionários selecionados como forma de "catalisar" uma nova revolução americana.

Segundo Dana, o celular de Doctor armazenava informações sobre como fabricar bombas e onde encontrar o material necessário para fazê-lo. O rapaz, que se entregou hoje, é acusado de ameaçar executar um ato de terrorismo e usar um computador para cometer crimes. Ambas as acusações têm uma pena potencial de 20 anos. A primeira apresentação de Doctor ao juiz está prevista para 8 de abril.

No fim de janeiro, o governo lançou um alerta antiterrorista devido a ameaças de "extremistas" contra a administração Biden. Em seu discurso de posse, no começo do ano, o presidente americano prometeu "derrotar o aumento do extremismo político, a supremacia branca e o terrorismo doméstico".

Em outubro passado, a governadora Gretchen Whitmer foi alvo de um pequeno grupo de ultradireita que planejava sequestrá-la pela imposição de restrições sanitárias para conter as infecções pelo novo coronavírus.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, indicando que os seus funcionários podem perder o emprego caso anulem o voto ou não optem pela candidatura à Presidência da República de Jair Bolsonaro (PSL). Na gravação, direcionada aos que ele chama de colaboradores da sua empresa, Luciano afirma que se Bolsonaro não vencer o pleito ele vai reavaliar o planejamento de expansão das atividades e, talvez, fechar as portas. 

Pontuando que tem feito um “esforço pelo país” ao gerar empregos, Luciano argumenta: “se você não for votar, anular seu votos, votar em branco e o depois, lamentavelmente, ganha a esquerda, até eu vou jogar a toalha”. “A Havan vai repensar nosso planejamento. Você está preparado para sair da Havan? Você que sonha em ser líder, gerente, crescer com a Havan já imaginou que tudo isso pode mudar no dia 7 de outubro? E a Havan pode fechar as portas e demitir os 15 mil colaboradores”, acrescenta. 

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O empresário aponta também que o argumento é endossado em uma pesquisa interna, onde 30% dos funcionários disseram que desejam votar em branco ou nulo. “Você é o responsável por isso… Não votem em comunistas e socialistas que destruíram esse país”, cravou. 

Na ótica de Luciano, partidos como PSOL, PCdoB, PSDB e PT “são alinhados com o comunismo do mal”. “É a escolha de nós virarmos um país do bem ou do mal. Sonharmos em um dia sermos um país como o Estados Unidos ou virarmos uma Venezuela?”, indaga.

Para fechar a convocatória aos colaboradores, ele diz no vídeo: “conto com cada um de vocês. Dia 7 de outubro vote 17, vote Bolsonaro para que possamos ter 300 lojas, 400 lojas, 500 lojas e você possa crescer com a Havan”.

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A prática adotada pelo dono da Havan pode ser considerado crime eleitoral se enquadrada no artigo 301, da Lei Eleitoral nº 4.737/65, que diz ser proibido “usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos”. A punição é de reclusão de até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.

Esta não é a única manifestação do empresário sobre a candidatura de Bolsonaro para os seus funcionários. Uma transmissão feita no Facebook, nesta segunda-feira (1º), mostra ele falando para os funcionários sobre a importância de eleger Bolsonaro. Na última semana, o presidenciável, que estava internado em um hospital em São Paulo para se recuperar de um atentado que sofreu no dia 6 de setembro, recebeu uma visita de Luciano Hang e família. 

A atriz pornô Mia Khalifa, de 21 anos, tem sido constantemente ameaçada de morte na internet após receber o título de 'rainha do pornô' e ser considerada a atriz número 1 do mundo do entretenimento adulto pelo site PornHub. A grande polêmica é que Mia é de origem libanesa e os alguns radicais do Oriente Médio não gostaram da premiação da atriz e de sua relação com a indústria pornográfica.

Apesar de ser libanesa, Mia se mudou para a Flórida (EUA) ainda na adolescência e está na indústria pornográfica há três meses. Alvo de polêmicas, a atriz participou de um filme vestindo um hijab, lenço que cobre a cabeça e é considerado tradição nas religiões de origem islâmica. O hijab é um símbolo de modéstia, privacidade e moralidade, e não cobre o rosto dos que o usam, somente o topo da cabeça.

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De acordo com informações do site Daily Mirror, a atriz tem sofrido constantes ameaças de morte pela sua participação em filmes de conteúdo pornográfico. "Sua cabeça será decepada logo, se Deus quiser", ameaçou um dos internautas. "Sou palestino patriota e o que você faz é vergonhoso", postou outro. "Mia Khalifa é limpa e tudo, mas vestir hijab no filme pornô é realmente problemático e nojento", escreveu uma internauta.

Na maioria das vezes, Mia respondeu aos ataques de fúria e ódio com bom humor. Um dos internautas disse que ela "queimaria no inferno", ela respondeu: "estou precisando de um bronzeado". Em seu Twitter, a atriz respondeu algumas críticas. "Será que o Oriente Médio não tem mais coisas com o que se preocupar?".

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