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Quem acompanhou o Gil do Vigor na edição passada do Big Brother Brasil sabe o quanto ele era apaixonado pelo reality e realizou um dos seus grandes sonhos ao ser confinado. Mas pelo que parece, a sua visão sobre a atração mudou muito.

Na noite da última quinta-feira (10), o economista participou do podcast PodPah e revelou que as coisas mudaram desde a sua participação. Segundo Gil, se rolasse uma segunda chance de entrar no BBB ele não aceitaria e o motivo é a integridade da sua família.

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"Antes de começar esse Big Brother, eu dizia que eu entraria. Eu amo e vou ser apaixonado para sempre. Porém, hoje eu estou assistindo com outra visão", começou.

Em seguida, o ex-BBB revelou que sua mãe foi ameaçada de morte durante o seu cancelamento no reality: "Minha família foi muito atacada. Minha mãe foi ameaçada de morte. Um carro preto parou na frente da minha casa, e disseram: Eu estou aqui na frente, eu vou matar vocês, durante o meu cancelamento".

Gil então continuou: "Como eu estava dentro do programa, eu não vi. Então minha família contava e soava muito estranho. Mas hoje, acompanhando as redes sociais e vendo de novo, vendo as famílias tendo que se pronunciar e tal, eu falei: Caramba, realmente. Eu lembro do que minha família passou e falo não. Eles não merecem, sabe? Por mim eu entrava mesmo, porque vocês sabem que eu sou doido. Mas hoje eu penso na minha família. Eles já passaram por isso, e eu acho que eles não merecem passar de novo".

A prefeita eleita de Bauru, Suellen Rosim (Patriota), denunciou ter recebido ameaças via e-mail. Suellen já foi alvo de ataques racistas após a eleição e já havia aberto um boletim de ocorrência, nessa terça-feira (1º), ela voltou a procurar a delegacia para registrar queixa.

"Ameaças bastante pesadas, mas eu apresentei tudo para a polícia. Fiz a denúncia e acredito muito no trabalho que eles vão desempenhar para tentar descobrir quem são essas pessoas, se é uma pessoa só que está fazendo tudo isso, se são várias pessoas. Nós não sabemos ainda", disse ela em uma live em sua página no Facebook na noite dessa terça.

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Na transmissão ao vivo, ela aproveitou para tranquilizar seus eleitores e dizer que estava bem. Antes do e-mail, Suellen foi alvo de ataques racistas nas redes sociais. As ofensas foram postadas no Facebook e distribuídas em grupos do Whatsapp.

“Bauru não merecia ter essa prefeita de cor com cara de favelada comandando a nossa cidade. A senzala estará no poder nos próximos quatro anos”, dizia uma das mensagens.

Suellen Rossim conquistou 55,98% dos votos válidos no último domingo (30) e venceu a disputa contra Raul Aparecido Gonçalves Paula (DEM), que obteve 44,02%.

O padeiro Jean-Yves Boullier se levanta todos os dias às 2h da madrugada e a primeira coisa que faz é verificar a previsão do tempo, informação crucial para alcançar a "baguette" perfeita, que a França espera incluir em 2021 no Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

"Errar uma baguete pode acontecer. Somos muito dependentes do tempo. Temos que medir a temperatura da massa, da água, do forno", explica o padeiro. O ideal é que haja calor - mas não mais do que 22ºC - e umidade - embora não muito -, ou o pão amolece.

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Farinha, água, fermento e sal. A receita é simples, mas a arte é difícil para esta joia da gastronomia francesa tradicionalmente celebrada durante uma semana em maio (de 13 a 19 este ano).

Além dos gestos indispensáveis como uma sova lenta, uma longa fermentação, modelagem manual e cocção em um forno próprio, tudo se apoia no "savoir-faire", explicam os profissionais.

"O segredo de uma boa baguete: muito tempo e fermentação longa. Nossa baguete de tradição é misturada no dia anterior, permanece em descanso e, depois, fermentação por entre 18 e 24 horas com muito pouco de fermento, o que permite desenvolver os sabores", explica Jean-Yves Boullier, da padaria Le Moulin de la Croix Nivert, em Paris.

Sua definição da baguete perfeita?: "Muito alveolada, crocante, com um miolo consistente e muito sabor".

Símbolo da França, a baguete é, no entanto, um produto relativamente recente e em constante evolução.

"A palavra baguete surgiu no início do século XX e se popularizou entre as duas guerras mundiais. No início, a baguete era considerada um produto de luxo, enquanto as classes populares comiam pães rústicos, que se conservam melhor. Então, o consumo se generalizou, e a baguete chegou às zonas rurais nas décadas de 1960 e 1970", explicou à AFP Loïc Bienassis, do Instituto Europeu de História e Culturas Alimentares.

Em 1993, o "decreto pão" estabeleceu a apelação da "baguete de tradição francesa", visando a proteger os padeiros artesanais e impondo, ao mesmo tempo, condições muito estritas, tais como a proibição de aditivos.

- Mudanças de hábitos -

"Em 1988, quando comecei, não fazíamos baguetes na parte da tarde. Em 1993, nós começamos a nos questionar. Mudamos para competir com os supermercados", ressalta Jean-Yves Boullier, que agora faz baguetes o dia inteiro.

A baguete normal é vendida alguns centavos mais barata, mas, em questão de sabor, é "incomparável" com a "tradição".

"A 'baguete de tradição' é sovada numa velocidade mais baixa, o que não estraga a farinha", explica o padeiro.

"Eu levanto às 2h da manhã. Começamos a dividir as massas que preparamos no dia anterior até as 5h, colocamos na forma e, às 5h30, começamos a assar para a abertura às 6h30. Até 9h, assamos 'baguetes' para as escolas e, em seguida, começamos a preparar as massas para o dia seguinte. Meu dia termina por volta das 13h30", explica.

Um ritmo que faz que as padarias tenham sérios problemas em encontrar pessoal.

E, apesar do fato de que cerca de 6 bilhões de baguetes saem a cada ano dos fornos franceses, este pão é ameaçado pela globalização e por mudanças nos hábitos alimentares.

"O consumo caiu acentuadamente nos últimos 10-15 anos", diz Jean-Yves Boullier, que aguarda com expectativa a entrada da baguete na lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade.

Assim como no caso da carne, o consumo de baguetes tem diminuído entre as classes privilegiadas que optam por pães rústicos, mais interessantes do ponto de vista nutricional, de acordo com Loïc Bienassis.

"Os cereais têm substituído as torradas. Os adolescentes muitas vezes pulam o café da manhã. Os hambúrgueres têm suplantado o tradicional pão com presunto e manteiga", lista o historiador, que faz parte do comitê científico que prepara o caso para a Unesco.

O sociólogo da alimentação Eric Birlouez, membro do mesmo comitê, insiste no poder do pão para tecer laços sociais.

"Doze milhões de franceses entram todos os dias numa padaria, um lugar agradável e acessível, onde todas as gerações se cruzam, onde chaves são deixadas, e crianças são enviadas para fazer suas primeiras compras", ressalta.

Os produtores de vinho têm que lidar com geadas, granizo, secas ou incêndios em muitos lugares do mundo, mas em nenhum deles essa tarefa é tão difícil como na província argentina de Mendoza (oeste), que reúne todos estes fenômenos, além de frequentes terremotos.

A região lidera um novo índice de áreas vitivinícolas mais afetadas pelas inclemências da natureza, de acordo com uma pesquisa divulgada na quarta-feira.

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"Vemos que Mendoza, na Argentina, que tem sismos, granizo, inundações, a gama completa de perigos naturais (...) é a número um", disse James Deniell, do Instituto Tecnológico de Karslruhe, na Alemanha, que colaborou com o estudo.

Em segundo e terceiro lugares se situam Geórgia e Moldávia, respectivamente, "países que obviamente têm um PIB mais baixo mas nos quais a porcentagem do seu PIB proveniente do vinho é muito alta", declarou.

O noroeste da Eslovênia está na quarta posição, e o vale Yaraqui do Japão na quinta, segundo o "Global Wine Risk Index", que avalia os riscos na produção de vinho.

O índice foi desenvolvido por uma equipe de geofísicos, geocientistas, meteorologistas e economistas a partir de dados de perdas da indústria vitivinícola devido aos fenômenos naturais desde 1900.

Calcula-se que a indústria contribui diretamente com 330 bilhões de dólares à economia mundial por ano.

Mas "é uma indústria altamente vulnerável", explicou Daniell. Em torno de 10% da produção de vinho anual se perde devido aos riscos naturais, com um prejuízo estimado em cerca de 10 bilhões de dólares.

A liberdade de imprensa no mundo está mais ameaçada do que nunca devido a informações falsas e à retórica contra a mídia de líderes como Donald Trump, adverte o relatório anual da RSF, que deplora a grave situação no México.

A chegada de Trump ao poder nos Estados Unidos "precipitou a caça aos jornalistas", afirma o relatório do Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta quarta-feira.

Ao acusar a imprensa de publicar informações falsas, Trump "não apenas compromete uma longa tradição americana de luta pela liberdade de expressão", mas também "contribui para desinibir os ataques contra a imprensa no mundo", destaca a ONG.

"Nada parece deter o retrocesso nas democracias" e países considerados como "virtuosos" retrocedem na classificação da RSF, como Estados Unidos (- 2 posições para 43º), Grã-Bretanha (- 2 para 40º) e Chile (- 2 para 33º).

Na lista, liderada pela Noruega e encerrada pela Coreia do Norte, 72 países se encontram em situação "difícil" ou "muito grave", como China (176º) e Cuba (173º), onde a morte de Fidel Castro, "um dos piores depredadores da liberdade de imprensa no mundo", não alterou o "monopólio do Estado sobre a informação".

Neste grupo em situação "difícil" se destacam ainda Rússia (148º) México (147º), Honduras (140º), Venezuela (137º), Colômbia (129º), Guatemala (118º), Paraguai (110º) e Nicarágua (92º).

- México, o país mais perigoso depois de Síria e Afeganistão -

A RSF destaca o caso do México, que em 2002 ocupava a 75ª posição e hoje caiu para a 147ª. Em 2016, dez jornalistas foram assassinados no país e "março de 2017 foi marcado por ataques em série". O país "segue gangrenado pela corrupção e a violência do crime organizado, especialmente em nível local".

Em termos de risco para a vida dos jornalistas, a organização coloca o México atrás apenas de Síria (177º) e Afeganistão (120º) em 2016.

No mesmo grupo, a Turquia de Recep Tayyip Erdogan ocupa o 155º lugar, caindo 56 posições em 12 anos. O país se transformou na "maior prisão do mundo", segundo a RSF.

No total, 59 países se encontram em situação sensível e apenas 49 apresentam condições "boas ou mais ou menos boas", incluindo Costa Rica (6º), Espanha (29º), Uruguai (25º) e Chile (33º).

Por regiões, a liberdade de imprensa piorou em todas a partir de 2013, e a mais difícil e perigosa para os jornalistas segue sendo o Oriente Médio e o norte da África, seguida pelo leste da Europa, Ásia Central, Ásia-Pacífico, África, América e Europa Ocidental.

A Europa registrou seu maior retrocesso nos últimos quatro anos, com a aprovação de leis contra a liberdade de imprensa e ataques de líderes "anti-sistema" que, como Trump, tratam de desacreditar a mídia, a exemplo do britânico Nigel Farage e do italiano Beppe Grillo.

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