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Ao pensar em maneiras de reaproveitar o que se tornou um dos maiores inimgos do meio ambiente, os canudos de plástico, as alunas Mariana Leal e Suely Mekare, ambas de 15 anos, desenvolveram uma sandália diferente para a feira de ciências do Colégio Matriz, instituição em que estudam na cidade de Campo Grande (RJ). Com a base de cortiça (material utilizado para fabricação de rolhas), resíduos têxteis e canudos plásticos, as meninas desenvolveram o calçado e não precisaram do auxílio de um sapateiro, apenas de utensílios que tinham em casa.

A inspiração veio após assistirem o resgate de uma tartaruga marinha que tinha um canudo dentro das narinas em um vídeo postado pelo professor de biologia Guilherme Oliveira, que também orientou o projeto. Mariana e Suely pensaram em substituir a borracha dos chinelos por canudos plásticos. "A primeira ideia que surgiu foi a criação de um chinelo feito com esse material, já que esse calçado é um item popular e que todas as pessoas utilizam. Assim estaríamos substituindo a borracha", conta Mariana. Segundo a Eco-Unifesp, a borracha é um material que não tem tempo determinado para sua decomposição.

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O projeto de Mariana e Suely recebeu o nome de "VidaPé" e está entre os finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que acontece em São Paulo até 21 de março, e também na Expo Milset Brasil, que será 28 a 31 de maio, no Ceará. "A Febrace será nossa primeira feira fora do colégio. E conseguimos logo em uma das maiores do Brasil. Sem dúvida participar dessa feira será um grande diferencial em nossas vidas acadêmicas e nos possibilitará causar um grande impacto na sociedade", fala Suely, afirmando que ela e sua colega querem levar o projeto adiante, e estão trabalhando pra isso. "Já desenvolvemos um modelo de negócio que nos ajuda a especificar os possíveis clientes, o valor do nosso produto, os parceiros e nossa proposta de negócio."

por Daiane Crema

No dia 9 deste mês, às 8h30, será realizada uma oficina de programação direcionada a alunas do ensino médio de escolas estaduais de Pernambuco. O evento é gratuito e recebe inscrições até o próximo dia 6.

A qualificação é uma iniciativa do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A oficina é uma realização do Centro de Informática - local das aulas - da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o apoio do projeto “Programa, essa menina!” e o Cintia, grupo de Ciência e Tecnologia da Informação com elas, formado por mulheres do CIn.

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O evento pretende incentivar a participação de mais mulheres no segmento de programação e tecnologia. “O curso será ministrado por Erika Pessoa, alumini CIn e mestre em informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para participar da oficina, a estudante precisa possuir um e-mail do GMAIL (que você tenha acesso) e levar um smartphone com sistema Android para poder testar e instalar o app que irá produzir. Nenhum conhecimento prévio sobre programação é necessário”, informa a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco.

Para mais informações, o público pode acessar o Instagram do “Programa, essa menina!”. O Facebook do projeto também está disponível. O Centro de Informática da UFPE fica na Avenida Jornalista Aníbal Fernandes, bairro da Cidade Universitária, no Recife.  

Estudantes do Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro, estão realizando, nesta sexta-feira (9) um protesto pelo direito de usar a bermuda de educação física, que é parte do uniforme escolar, na sala de aula, assim como os meninos que estudam na instituição. 

As estudantes explicam que, ao voltar das aulas de ginástica, sempre recebem ordens para trocar de roupa imediatamente, sob a justificativa de que os alunos podem se distrair e pais de estudantes podem reclamar se as meninas utilizarem as bermudas em sala de aula. Para elas, essa atitude é contraditória ao discurso do colégio, que se diz a favor da tolerância e da igualdade.  

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Na quinta-feira, que foi o Dia Internacional da Mulher, as estudantes realizaram um ato, mas não conseguiram ser recebidas pelo reitor do colégio, o Padre Ponciano Petri, decidindo então realizar um novo protesto na manhã desta sexta (9). Neste momento, está havendo uma reunião entre as alunas e a direção da escola. 

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Apoio dos colegas 

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Além das alunas que estão exigindo o direito de utilizar a bermuda, sendo tratadas da mesma maneira que os alunos do sexo masculino, vários meninos que também estudam na instituição apoiaram a causa de suas colegas e se juntaram a elas no protesto. Confira o texto sobre a proibição lido por uma das estudantes durante o ato:

"Feliz dia da mulher. Pra você que não pode usar uniforme do próprio colégio. E que não pode reclamar já que esse problema não condiz com a realidade carioca e fluminense. Mas não se engane / A gente apoia a tolerância/ Mas sabe como é, né /Moral e bons costumes? Ai já é demais. A gente não está preparado para lidar com isso / Porque vai que um aluno se distrai / E vai que algum pai não gosta / Onde já se viu / No século XXI / Mulher usar roupa confortável?"

"Não, não / Não pode aparecer coxa, joelho, perna / Quando foi que liberaram o tornozelo mesmo? Mas ei ei / Machismo não / A gente apoia a tolerância e o respeito / É só que / Seu corpo / Seu conforto / Sua voz / Valem menos do que isso / E a gente não pode fazer nada. Mas toma aqui uma flor / E parabéns / Hoje a gente até vai deixar vocês entrarem / Mas amanhã? / Amanhã o machismo continua / (E a nossa luta também)."

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Um professor de 36 anos é suspeito de abusar sexualmente de cinco alunas da Escola Municipal Jurandir Ferreira, em Lucianópolis, no centro-oeste de São Paulo. As meninas, de 9 e 10 anos, teriam sofrido os abusos entre maio e junho, dentro da unidade de ensino. Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça por estupro de vulnerável, mas está foragido.

Segundo as denúncias, o professor colocava as mãos nas partes íntimas das estudantes, quando elas eram chamadas para apresentar tarefas no fundo da sala de aula. As alunas se queixaram do professor, o único homem a lecionar na escola.

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Além das vítimas, professoras e funcionários da escola também foram ouvidos.

"Ouvimos 14 testemunhas e decidimos pedir a prisão temporária desse professor", afirmou Paulo Calil, delegado de Duartina, que também atua em Lucianópolis.

O delegado não divulgou o nome do professor e trata o caso com discrição. "Primeiro vamos prender para depois dizer o nome. Não queremos uma nova Escola Base, como aconteceu em São Paulo", explicou.

Segundo o policial, o professor foi afastado, mas continua recebendo o salário.

O suspeito foi para a casa da família em Alvinlândia na semana passada. Ainda segundo o delegado, o pai de uma das estudantes foi à cidade ameaçar o professor, que fugiu.

"Logo será preso. Ele está em uma cidade da região de Marília", disse o delegado, que espera concluir o inquérito em 30 dias.

O professor de sociologia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB),  Alex Sandro Macedo Almeida, do campus de Eunápolis, interior do estado da Bahia, foi demitido da instituição após ser denunciado por assédio sexual. As acusações partiram de alunas, em outubro de 2016, e o docente foi afastado por 2 meses. Nesta quinta-feira (22), a universidade decidiu demiti-lo. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia. 

O docente foi acusado de assediar pelo menos 10 alunas da instituição, mas negou as acusações. O reitor da Uneb, José Bites de Carvalho, afirmou que a medida de demitir o professor foi necessária, devido a violação de deveres previstos no Estatuto do Servidor Público do Estado da Bahia. Segundo ele, a conduta do professor não foi “compatível com a moralidade administrativa”. 

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O caso também foi denunciado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), onde ainda aguarda desfecho. O suporte jurídico das vítimas comemorou a decisão, mas informou que a luta ainda não cessou. 

Alunas do curso de maquiagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) realizarão uma ação especial nesta quarta-feira (11). As estudantes usarão técnicas de embelezamento para resgatar a autoestima e a feminilidade de mulheres que lutam contra o câncer. Um dos objetivos é fazer com que as pacientes percebam a beleza que possuem.

A ação será realizada no Hospital do Câncer de Pernambuco, a partir das 7h30. Além dessa unidade hospitalar, outros locais também receberão a visita das estudantes e, nas ocasiões, serão produzidos um documentário e uma exposição fotográfica. O projeto recebeu o nome de “Beleza Pela Vida”.

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 “Nosso intuito é conscientizar as pessoas que a autoestima é um ponto bastante relevante para aquelas que estão passando por um tratamento tão delicado como o do câncer. Queremos mostrar que a maquiagem é um meio de elevar a autoestima das mulheres, deixando-as mais firmes e fortes para enfrentar o tratamento da melhor maneira”, explica o professor e orientador do projeto, Sílvio Braga, conforme informações da assessoria de imprensa.

Cansadas de ouvir comentários machistas em sala de aula, um grupo de alunas de Arquitetura da Universidade Mackenzie espalhou na terça-feira, 26, cartazes pela faculdade com frases preconceituosas que ouviram de professores. "Agora vamos explicar de novo, porque a sala tem muitas meninas" e "seu trabalho está ruim, você podia pelo menos ter vindo com uma saia mais curta", foram algumas das frases que elas denunciam ter ouvido dos professores.

Lela Brandão, aluna de Arquitetura e uma das fundadoras do Coletivo Feminista Zaha, responsável pela ação, afirma que a intenção é alertar os professores que comentários machistas não serão mais tolerados. "Na nossa faculdade, a maior parte dos professores é homem, mas as mulheres são maioria entre os estudantes e não vamos mais tolerar esse tipo de violência. Ficamos caladas por tempo demais." Lela disse que na quarta-feira, 27, após a exposição dos cartazes, alguns professores debocharam da ação.

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Segundo a estudante, os cartazes têm frases que foram ditas em sala de aula e ouvidas por mais de um aluno. "Não divulgamos ou denunciamos os professores autores dessas declarações porque as atitudes machistas não são exclusivas. Elas estão institucionalizadas e generalizadas na universidade."

Para Lela, a ação deve inibir os professores a fazerem novos comentários machistas e a próxima ação das alunas será denunciar pontualmente cada novo episódio de discriminação. "A maioria dos professores é homem, mais velho, que tem a nossa admiração e usa sua posição para falar essas coisas. Para eles, as vezes é só uma brincadeira. Para nós, é uma violência."

O coletivo surgiu há cerca de um mês, após um professor também do curso de Arquitetura ser denunciado pelas alunas por ter debochado em sala de aula das acusações de estupro contra o médico Roger Abdelmassih - preso em 2014 após ser condenado a 181 anos de prisão por 56 estupros.

Em nota, a universidade disse que o mural feito pelas alunas "demonstra a preocupação com o tema e a importância da discussão sobre intolerância no Brasil" e informou que o seminário Gênero e Preconceito será realizado na faculdade no próximo mês. "O Mackenzie orgulha-se por formar cidadãos críticos e atuantes, que discutem os problemas do dia a dia da sociedade."

A Polícia Civil investiga ataques a estudantes da Universidade de São Paulo (USP) na região do câmpus de São Carlos (SP), no bairro Jardim Lutfalla. Em menos de uma semana, duas jovens foram atacadas e conseguiram se livrar após lutarem com o suspeito.

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investiga o caso e na segunda-feira, 11, ouviu um suspeito que foi detido pela Polícia Militar. Ele, porém, acabou liberado após não ter sido reconhecido pelas vítimas.

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A polícia orienta as estudantes a evitarem andar sozinhas na região e em locais com pouca iluminação. O caso mais recente aconteceu na noite de domingo, 10, quando uma jovem de 20 anos foi arrastada para o mato na lateral de um córrego próximo ao câmpus.

Ela contou que foi abordada na esquina da Avenida Francisco Pereira Lopes e levou vários socos. O homem chegou a abaixar sua bermuda. Ela o acertou com um pedaço de cabo de guarda-chuva e fugiu correndo para a rua.

De dia. O outro ataque ocorreu na última quarta-feira, 6, por volta das 7 horas, quando uma estudante de 19 anos seguia para as aulas no câmpus. Ela foi atacada na esquina da Rua Luiz Vaz de Toledo por um homem negro e alto que tentou agarrá-la e colocou a mão dentro de sua calça.

"Em pouco tempo ele já estava me empurrando para o muro e em cima de mim", contou. Ela, então, entrou em luta com o homem, mordeu sua mão e começou a gritar. Ele fugiu correndo e ainda levou o aparelho celular da vítima.

Insegurança

Abusos sexuais também têm sido denunciados por estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Há dez dias, uma aluna diz ter sido surpreendida por um homem se masturbando e caminhando em sua direção na região do câmpus. Ela fugiu correndo.

Para discutir a segurança nas universidades locais, a Câmara Municipal de São Carlos deverá realizar uma audiência pública. O objetivo é reunir polícia, prefeitura, educadores e outras autoridades para encontrar a melhor forma de enfrentar o problema.

O governador Paulo Câmara (PSB) interviu ao Consulado dos Estados Unidos para viabilizar a concessão de visto para a viagem de alunas da Escola Técnica Estadual (ETE) Cícero Dias, únicas representantes de toda a América Latina na final do Technovation Challenge. Gabrielle Lopes, Jacqueline Alves, Jaqueline Rodrigues, Leonor Vitória e Sâmara Beatriz embarcaram no último domingo (21) para São Francisco. 

A documentação das meninas já havia sido entregue no Consulado dos Estados Unidos e as taxas pagas, mas, no dia da entrevista, tudo foi cancelado devido a um problema que ocorreu no sistema de concessão de vistos dos EUA em todo o mundo. Os americanos tentaram, mas não teve jeito para emitir os vistos. Diante da problemática, o socialista se ofereceu para ajudar. Disse que estava disposto a fazer o que fosse necessário e a iniciativa foi enviar uma carta pessoal do governador para o cônsul dos Estados Unidos. 

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Na carta, em inglês, Paulo externou o tamanho da conquista das estudantes pernambucanas e o quanto essa participação seria importante para o futuro das meninas. O consulado voltou à carga, em contato com a Embaixada em Brasília e também com Washington e na última sexta-feira (20), as estudantes foram chamadas para o Consulado com toda a documentação e, apesar de continuarem a dizer que não podiam garantir nada, as esperanças cresceram. No sábado de manhã (o embarque foi no domingo), o Consulado ligou e pediu que fossem buscar os passaportes com o visto.

Paulo Câmara conheceu o projeto no último dia 26 de maio, quando recebeu as alunas em seu gabinete no Palácio do Campo das Princesas. Na ocasião, ele afirmou que as estudantes são um "orgulho para Pernambuco". “São com exemplos como esse, de dedicação dos gestores, professores e dos alunos, que superamos os desafios e continuamos no caminho certo; no caminho de ter uma educação cada vez mais de qualidade e moderna, que chega a todos. E que também produza alunos mais dedicados aos novos tempos, criando ferramentas que vão ser úteis para toda uma geração", enalteceu.

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Apoio - Para a viagem, a Secretaria de Educação forneceu kits, seguros de saúde e cuidou dos demais detalhes necessários ao embarque das alunas. O campeonato foi criado para incentivar meninas a seguirem carreira em áreas relacionadas à tecnologia. Alunas dos cursos de Multimídia e Programação da unidade estadual, em Boa Viagem, as jovens desenvolveram um aplicativo batizado por elas de The Last Drop (A última gota), que trata da importância da preservação de água. O objetivo da ferramenta é de conscientizar crianças entre de 6 a 12 anos sobre o uso da água. O jogo pode ser acessado pelo celular (Androide), computador, tablet e notebook.

Disputa - As estudantes da ETE Cícero Dias vão enfrentar cinco equipes: três dos Estados Unidos, uma da Nigéria e outra da Índia. O grupo vencedor será premiado com de US$ 10 mil, o equivalente a R$ 30 mil. Para o segundo semestre, o desafio das estudantes será incrementar o jogo e colocar nele outras informações sobre a água. O game também ganhará aplicativo para o sistema IOS.

Estudantes da AESO (Faculdades Integradas Barros Melo) repercutem, no início da tarde desta terça-feira (5), informações de que um aluno invadiu um banheiro feminino da unidade de ensino para filmar alunas. Em um grupo do Facebook, um vídeo foi postado com a possível imobilização do acusado por outros alunos. O homem não teve o nome divulgado e a assessoria de imprensa da AESO não deu nenhuma informação sobre o suposto caso. A faculdade fica no bairro de Jardim Brasil II, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

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Apesar da não confirmação do caso por parte da instituição de ensino, uma estudante de publicidade e propaganda da AESO, que não quis se identificar, disse em entrevista do LeiaJá que o caso aconteceu. De acordo com ela, uma aluna foi ao sanitário localizado nos segundo andar, percebeu um box fechado e identificou o suspeito com uma câmera. “Dava pra ver a mão dele filmando”, disse a estudante.

Segundo depoimentos de estudantes na página do Facebook que repercute o caso, existe a possibilidade desta não ser a primeira filmagem, porque, segundo eles, a bolsa do homem já foi vista no sanitário outras vezes."A Polícia Militar informou ao LeiaJá que o acusado foi levado à Delegacia de Casa Caiada, em Olinda.

Um professor de informática foi preso em Pesqueira (PE), por pedofilia, nessa quarta-feira (30), pela Polícia Federal. A ação aconteceu após denúncia da mãe de uma aluna de nove anos. Denominada de Operação Fake Friend, a investigação analisou diálogos entre a criança e perfis falsos na rede social Facebook.

De acordo com informações da polícia, o homem de 29 anos trabalhava em uma escola particular da cidade e mantinha vários perfis falsos na rede social, passando-se por meninas que, supostamente, estudavam na escola onde dava aulas de informática. O professor agia como amigo das garotas e as coagia para que tirassem a roupa na frente da webcam, mostrando as partes íntimas e orientado as crianças para que acessassem páginas de conteúdo pornográfico.

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Foram expedidos três mandados de busca e apreensão pela 28ª Vara Criminal da Justiça Federal-Arcoverde/PE, para combater crimes de pornografia infantil, e, na casa do educador, e na escola onde trabalhava, foram apreendidos quatro discos rígidos, um notebook, um pen drive, diversas mídias de cd´s, além de um telefone celular.

A polícia informou ainda que peritos criminais federais conseguiram detectar vídeos e imagens com conteúdo pornográfico infantil. Os vídeos continham sexo de adulto com crianças e de menores nuas em poses com conotação pornográfica.

O professor pode pegar de um a quatro anos de prisão pelos crimes, sendo estipulada uma fiança no valor de 35 salários mínimos, cerca de R$ 25.340. O homem não identificado para garantir a sua segurança, alegou que não pode pagar o valor estipulado e foi encaminhado ao Presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru (PE), onde ficará a disposição da Justiça Federal.

Estudantes pernambucanas do curso de direito da Faculdade Joaquim Nabuco tiveram uma participação especial, nesta quinta-feira (27), no programa “Encontro com Fátima Bernardes”. A costureira Denise Sarmento, de 60 anos, e sua filha, Carolina Sarmento, 22, debateram com a apresentadora o tema “Meu Filho é meu Reflexo”, que descreveu como exemplos dos pais podem influenciar atitudes dos filhos.

A entrevista com as estudantes pernambucanas abordou a história delas no ensino superior. Denise teve que interromper o curso de pedagogia quando ficou grávida de Carolina. Porém, depois de muito tempo, teve força de vontade e ingressou no curso de direito, junto com a filha. “Ela é meu orgulho. Com 60 anos de idade voltar a estudar. É meu exemplo e estou muito feliz porque ela está na mesma sala que eu”, disse Carolina, durante a entrevista.

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Denise foi perguntada por Fátima como é a relação com a filha na sala de aula. “Uma ajuda à outra”, respondeu a costureira. “Ela tem algumas dificuldades, mas, sempre quando eu posso eu ajudo a minha mãe”, completou Carolina.

Entre os participante estava o ator Thiago Lacerda, que falou sobre sua relação com o filho. “Esse é um dos grandes desafios de ser pai. Eu sempre falo para ele que o papai não é o Super-Homem”, comentou o ator global.

Mãe e filha estão no segundo período de direito da Joaquim Nabuco. Elas são moradoras da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.     

 

Duzentas adolescentes da rede municipal de ensino ganharão, na próxima sexta-feira (8), uma festa de debutantes em Caruaru, no Ageste do Estado. O evento, que terá a presença de 2 mil convidados, acontece no salão de festas Maria José 2, a partir das 21h, com a participação de uma orquestra. No total, serão beneficiadas as alunas de 28 escolas, da zona urbana e rural, e cada uma poderá convidar nove pessoas.

A aluna Patrícia Gomes, do Colégio Álvaro Lins, falou da sua alegria e da oportunidade de comemorar. “A gente só faz 15 anos uma vez na vida. Essa é uma oportunidade muito boa para comemorar com minha família e meus amigos. Além disso, a gente não vê uma festa assim, toda gratuita, em outras escolas. Estou muito feliz”, disse.

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Com informações da assessoria

A decisão de ter um filho é algo extremamente sério, afinal de contas, a criação não é feita apenas com amor e carinho, mas também com condições econômicas suficientes para o sustento da criança. E quando uma mulher ainda está estudando, a tarefa de ser mãe exige muito mais, uma vez que ela terá que conciliar o tempo dedicado ao filho e aos estudos. Mas, quando uma pessoa engravida e está em um processo educativo, por exemplo, ela tem o direito de receber um acompanhamento especial. A ideia é que ela possa acompanhar os conteúdos dados em sala de aula, sem prejudicar o período de gestação e de estudo.

O Decreto de Lei número 1.044, de 21 de outubro de 1969, garante à estudante grávida, a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses, uma assistência de exercícios domiciliares. E ainda, em casos excepcionais, através de comprovação médica, o período pode ser aumentado, antes e após o parto.



A jovem Yasmim Gomes, de 17 anos, descobriu, em agosto do ano passado, que estava grávida de dois meses. Na época, ela era estudante do segundo ano do ensino médio. Yasmim continuou normalmente no colégio e só conseguiu uma licença uma semana antes do nascimento da sua filha: no dia 7 de abril deste ano. “Consegui uma licença médica e apresentei para a diretoria da escola”, conta a jovem.

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Todavia, muito antes desse repouso, Yasmim já tinha realizado algumas provas. “Fiz as provas antes do restante da turma. As questões foram apenas sobre o que eu tinha visto antes do nascimento da minha filha”, diz. Após o nascimento de Maria Clara, a jovem só passou duas semanas de repouso na sua residência. “Só fiquei esse tempo em casa e quem me ajudou foram as minhas amigas. Elas anotavam os assuntos e mandavam para mim”, relata Yasmim.

 

Procedimento - De acordo com a advogada e coordenadora do curso de direito da Faculdade Maurício de Nassau de Recife, Caroline Fernandes, as escolas e faculdades são obrigadas pela lei a oferecer um acompanhamento especial às alunas gestantes. “Isso é uma determinação da lei. A aluna gestante tem direito ao afastamento sem prejuízo”. Caroline explica ainda que a solicitação do acompanhamento deve ser feita através de um requerimento, disponível nas instituições de ensino, junto ao atestado médico.

Caso a gravidez aconteça no período das aulas, também é obrigatório o estabelecimento de ensino oferecer um acompanhamento. “A gestante recebe em casa trabalhos, atividades, aulas, entre outros. Os materiais podem até ser enviados por meio digital, como e-mail”, explica a advogada. Segundo ela, depois de resolvidos, os exercícios devem ser entregues à instituição pela própria aluna ou por um portador.

Caroline avalia o método de acompanhamento especial para gestantes como importante para as estudantes, tanto no âmbito escolar, quanto familiar. “Você ter que abrir mão de estudar em prol da família seria uma violação do direito da mulher. O acompanhamento especial ajuda nos dois lados: na educação e nos filhos”, conclui a advogada. 

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Para as alunas e professoras do Ensino Médio de escolas estaduais que desejam participar do projeto Jovens Cientistas, uma ótima notícia. As inscrições foram prorrogadas até o dia 9 de novembro. Para participar basta acessar o site do Cetene e preencher a ficha de inscrição e enviar para o e-mail futurascientistas@cetene.gov.br.

Cada escola pode inscrever cinco estudantes com as melhores notas e apenas 10, do total de 154 escolas, vão ser escolhidas. Os professores serão avaliados por análise curricular. Todas as informações sobre o processo de seleção, está no edital do projeto.

Futuras Cientistas - Projeto com foco no desenvolvimento do pensamento e de atividades científicas das Ciências da Natureza e suas Tecnologias nas áreas de química, física, matemática, biologia e engenharias, é voltado para alunas e professoras de ensino médio das escolas estaduais. As áreas de atuação são Biotecnologia, Nanotecnologia e Microeletrônica.

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