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O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, advertiu, nesta quinta-feira (13), que a usina nuclear de Zaporizhzhia está "vivendo com dias contados" após as explosões de duas minas perto da central situada no sul da Ucrânia.

A AIEA manifestou seus temores sobre a segurança da central nuclear, que é a maior da Europa e cujo controle foi tomado pelas forças russas na Ucrânia.

"Estamos vivendo com dias contados" no que diz respeito à segurança na usina nuclear de Zaporizhzhia", disse o diplomata argentino em comunicado.

"A não ser que sejam tomadas medidas para proteger a usina, nossa sorte será decidida cedo ou tarde, com a possibilidade de severas consequências para a saúde e o meio ambiente", acrescentou.

Duas explosões de minas ocorreram fora do perímetro da usina, a primeira em 8 de abril, e outra quatro dias depois, segundo o comunicado. Ainda não está claro o que provocou as explosões.

Grossi se reuniu com funcionários russos em Kaliningrado na semana passada, e antes disso com o presidente ucraniano Volodimir Zelensky.

Grossi advertiu hoje que a usina continua dependendo de apenas uma linha elétrica, o que representa "grande risco para a sua segurança".

A tensão aumentou nesta quarta-feira entre o Irã e as potências ocidentais, depois que a república islâmica desligou câmeras de vigilância instaladas em instalações nucleares e que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) condenou o país por falta de cooperação.

O texto apresentado por Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha é o primeiro a dirigir uma crítica ao Irã desde junho de 2020 e foi aprovado enquanto as negociações para retomar o acordo nuclear de 2015 se encontram estagnadas.

Trinta membros aprovaram a resolução e tanto a Rússia quanto a China votaram contra, segundo dois diplomatas. Índia, Líbia e Paquistão se abstiveram.

A resolução insta o Irã a "cooperar" com a agência nuclear da ONU, que lamentou em um recente informe a ausência das explicações "tecnicamente confiáveis" sobre os vestígios de urânio enriquecido encontrados em três usinas nucleares não declaradas.

França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos voltaram à carga à noite, pedindo que Teerã "respeite suas obrigações legais e coopere com a AIEA para esclarecer e resolver totalmente essas questões, sem prazos adicionais".

Israel saudou a medida, que considerou "um primeiro e necessário passo para o objetivo de que o Irã cumpra suas obrigações de salvaguardas nucleares".

O Irã anunciou um pouco antes o desligamento de algumas câmeras de vigilância, afirmando que as mesmas estavam ligadas como "um gesto de boa vontade", e não por "obrigação", como acreditava a AIEA. "A partir de hoje, as autoridades competentes foram instruídas a desligar o Monitor de Enriquecimento (Olem) e as câmeras do medidor de fluxo do organismo", informou a autoridade nuclear iraniana.

O documento não especifica quantas câmeras foram desligadas, embora garanta que “mais de 80% das câmeras existentes no organismo funcionam em aplicação do acordo de salvaguardas e continuarão funcionando”.

- Sem atividades ocultas -

O chefe da organização nuclear iraniana, Mohammad Eslami, afirmou que seu país "não tem atividades nucleares ocultas ou não documentadas, nem locais não declarados", segundo a agência de notícias estatal Irna. "Esses documentos falsos buscam manter a pressão máxima" sobre o Irã, acrescentou, referindo-se às sanções econômicas que Washington voltou a impor quando o então presidente Donald Trump abandonou o acordo nuclear entre o Irã e as potências mundiais, em 2018.

"Essa decisão recente de três países europeus e dos Estados Unidos ao apresentarem um projeto de resolução contra o Irã é política", criticou Eslami, ressaltando que "o Irã teve uma cooperação máxima com a AIEA".

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O diretor-geral da Organização Internacional de Energia Atômica (AIEA) viajará a Teerã na segunda-feira para "reuniões de alto nível com as autoridades iranianas", anunciou neste sábado (22) essa agência com sede em Viena.

Esta visita será a primeira do argentino Rafael Grossi ao Irã desde que assumiu suas funçoes em dezembro passado e ocorrerá antes de uma reunião da comissão mista sobre o acordo nuclear iraniano (JCPOA) em 1o de setembro, após uma troca tensa entre americanos e europeus na ONU.

Durante suas discussões em Teerã, Grossi abordará "a possibilidade de que os inspetores da AIEA tenham acesso aos lugares que desejam visitar", disse a agência em um comunicado.

"Decidi ir pessoalmente a Teerã para ressaltar a importância da cooperação e a plena aplicação de todos os compromissos em questão de garantias com a AIEA", declarou Grossi.

Em junho, o presidente iraniano Hasan Rohani questionou a independência da AIEA após a aprovação de uma resolução na qual advertiu o Irã por se negar a permitir a inspeção dos locais suspeitos, a primeira desde 2012.

O presidente do Irã, Hassan Rohani, questionou nesta quarta-feira (24) a independência da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), depois que o organismo aprovou uma resolução que adverte o país por sua recusa a autorizar a inspeção de locais considerados suspeitos.

A resolução, aprovada na sexta-feira (19) e apresentada por Alemanha, França e Reino Unido, é o primeiro texto crítico ao Irã desde 2012.

A resolução pede à República Islâmica que autorize a presença de inspetores da AIEA em dois locais, para estabelecer se o Irã organizou atividades nucleares não declaradas no início dos anos 2000.

Para Rohani, "o regime sionista (Israel) e os americanos exercem pressão sobre o organismo para investigar sobre algo que aconteceu há 20, 18 anos. Manipulam o organismo e induzem ao erro".

"O organismo deve ser capaz de manter sua independência", declarou, antes de prometer que o Irã continuará cooperando com a AIEA durante as "inspeções legais".

A afirmação aconteceu durante uma reunião de governo exibida pela televisão.

As inspeções ocorrem sem impedimentos nas instalações nucleares onde a República Islâmica executa atualmente atividades de enriquecimento de urânio. Mas enfrentam a resistência do Irã em dois locais mais antigos, em tese abandonados.

França, Reino Unido e Alemanha "se sujaram sem motivo" ao cooperar no texto com Israel e Estados Unidos, acusou Rohani, que celebrou a decisão de China e Rússia de votar contra a resolução.

No momento, a adoção do texto tem sobretudo um caráter simbólico, mas pode ser o primeiro passo de uma transferência do caso ao Conselho de Segurança da ONU.

A inspeção de locais nucleares iranianos pela AIEA é um elemento chave da cooperação e do acordo internacional de 2015, do qual o governo dos Estados Unidos se retirou unilateralmente em maio de 2018.

"Os países não devem interferir no trabalho dos inspetores" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), advertiu em entrevista à AFP seu novo diretor, o argentino Rafael Grossi, depois que o Irã retirou a credencial de uma funcionária da instituição.

"É essencial que se respeite a imunidade dos nossos inspetores. Os países não devem interferir no trabalho dos inspetores e esta é a mensagem que enviamos a nossos colegas iranianos", explicou o diplomata argentino, que assumiu o cargo na terça-feira (3) na agência da ONU encarregada de promover o uso seguro e pacífico das tecnologias nucleares.

A agência da ONU é encarregada de comprovar no terreno se Teerã aplica o acordo sobre seu programa nuclear, assinado em 2015 em Viena com as grandes potências para garantir que o país não vá desenvolver armas atômicas.

O regime de inspeção de instalações nucleares iranianas, posto em marcha pelos inspetores da AIEA, é o mais severo do mundo.

Em um momento em que o acordo se encontra debilitado, desde que os Estados Unidos se retiraram em 2018 do tratado e Teerã adotou medidas em represália, um incidente incomum causou mal-estar entre a AIEA e o Irã no fim de outubro.

Uma revista a uma inspetora na entrada da fábrica de enriquecimento de urânio de Natanz (centro) fez soar o alarme, provocando preocupação de que pudesse levar com ela "um produto suspeito", denunciou Teerã.

As autoridades iranianas retiraram a credencial desta inspetora. A AIEA considerou "inaceitável" que Teerã tivesse "impedido momentaneamente" sua funcionária de deixar o país.

"É um assunto sério", declarou Grossi, que disse esperar que este "incidente lamentável" seja um caso isolado.

"Os inspetores não devem ser intimidados", acrescentou, assegurando que a agência da ONU, cuja sede fica em Viena, "apoiará sempre" suas equipes, encarregadas de controlar as instalações nucleares no mundo.

- Energia nuclear e clima -

O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, advertiu no domingo que o país está disposto a "reconsiderar seriamente" seus compromissos com a AIEA se os europeus decidirem ativar um mecanismo previsto pelo acordo de Viena, que possa levar a um restabelecimento das sanções da ONU.

"Prestamos atenção a estas declarações [...], mas estas não afetam de forma direta o que fazemos", afirmou Grossi, para quem este tipo de ameaças se inscrevem dentro "de uma discussão política" entre o Irã e as grandes potências, entre as quais não está a AIEA.

A agência defende seu status de instituição técnica, independente de pressões diplomáticas, as quais são numerosas no expediente iraniano.

Antes de uma possível visita ao Irã, para a qual ainda não há data, Rafael Grossi indicou nesta terça-feira que planeja um encontro esta semana com representantes iranianos que se encontram em Viena para uma reunião com os europeus, Rússia e China sobre o futuro do acordo de 2015.

O novo diretor da AIEA, de 58 anos, fará sua primeira viagem à COP 25, em Madri, na semana que vem.

Muitos ambientalistas consideram a energia nuclear uma fonte de contaminação e de insegurança.

Rafael Grossi disse estar disposto a iniciar um debate com todos, destacando que "a energia nuclear, é um fato científico, libera um nível muito baixo de emissões" e que isto poderia "ser parte da solução" na luta contra as mudanças climáticas.

"Se os países industrializados, altamente dependentes da energia nuclear [...] deixarem de usar a energia nuclear, a situação ambiental na questão das emissões seria catastrófica", acrescentou.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, que sofria de problemas de saúde, morreu aos 72 anos, anunciou a agência nesta segunda-feira (22).

"O secretariado da AIEA lamenta informar com profunda tristeza o falecimento do seu diretor-geral Yukiya Amano", anunciou em um comunicado a agência da ONU, que não forneceu detalhes sobre as circunstâncias de sua morte.

O diplomata japonês dirigia há dez anos a agência atômica, responsável em particular pelo monitoramento dos compromissos do Irã sob o acordo nuclear de 2015.

Amano estava completando seu terceiro mandato, que terminaria em novembro de 2021, mas deveria anunciar sua saída antecipada em março de 2020 por motivos de saúde.

Na carta que ele deveria enviar aos representantes da AIEA para anunciar sua partida, o diplomata saudou os "resultados concretos" alcançados durante seu mandato "para alcançar o objetivo 'o átomo para a paz e o desenvolvimento'", e se disse "muito orgulhoso das realizações" da agência, de acordo com o comunicado da AIEA.

A agência, com sede em Viena, terá que organizar sua sucessão enquanto se vê envolvida no monitoramento do programa nuclear iraniano, num contexto de crescentes tensões entre Teerã e Washington.

Em resposta à retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear de 2015, Teerã começou no início de julho a abandonar certas obrigações relativas ao seu programa nuclear. A AIEA, cujos especialistas monitoram as atividades nucleares do Irã, confirmou que o país ultrapassou vários tetos autorizados.

A nomeação do chefe da AIEA é decidida pelos 35 Estados membros do conselho de governadores da agência, incluindo os países mais avançados em tecnologia nuclear.

Eleito pela primeira vez em 2009 para suceder ao egípcio Mohamed El-Baradei, Amano foi reconduzido em novembro de 2017 para um novo mandato de quatro anos.

A AIEA, que reúne 171 Estados, desempenha um papel central na luta contra a proliferação nuclear ao verificar se os países do Tratado de Não-Proliferação respeitam seus compromissos nessa área.

O governo do Irã recebeu positivamente o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e afirmou que ele irá acabar com alegações "fabricadas" contra o país.

A agência oficial de notícias do Irã divulgou que o vice-presidente do país, Ali Akbar Salehi declarou o relatório mostra que as atividades nucleares iranianas eram pacíficas.

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A AIEA divulgou que as atividades em desenvolvimento de uma arma nuclear ocorreram antes do fim de 2003 e que não há indicação de nenhuma atividade similar após 2009. Fonte: Associated Press.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, anunciou nesta quinta-feira que entregará na próxima semana seu relatório sobre a possível dimensão militar (PMD) passada do programa nuclear iraniano, ao menos até 2003.

A agência examinará o documento no dia 15 de dezembro, seguindo o mapa do caminho adotado julho passado, em Viena, em acordo entre Teerã e as grandes potências com o intuito de resolver mais de 13 anos de conflito envolvendo o programa nuclear iraniano.

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"Na semana que vem, pretendo apresentar minhas conclusões finais sobre todas as questões passadas e presentes que seguem pendentes", declarou Amano, referindo-se à PMD, em comunicado publicado na segunda-feira durante uma reunião da AIEA em Viena.

Teerã sempre negou as acusações sobre a suposta finalidade militar de seu programa nuclear, afirmando que essas suspeitas estão baseadas em documentos falsos.

Irã e os países do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, Grã-Bretanha, França e Alemanha) chegaram, no dia 14 de julho em Viena, a um acordo histórico para garantir o caráter pacífico do programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções.

A AIEA entregará, nas próximas semanas, outro informe sobre como o Irã aplica esse acordo.

O secretário-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, admitiu que concordou que especialistas iranianos tirassem amostras para analisar os sinais de que Teerã possa ter trabalhado para produzir armas atômicas. Segundo ele, porém, os passos conduzidos pelos iranianos estão de acordo com os rígidos padrões de procedimento da entidade da Organização das Nações Unidas.

A tomada de amostras é geralmente feita por especialistas da própria AIEA. Mas Amano disse que especialistas do Irã fizeram essa tarefa em Parchin, onde a agência suspeita que possam ter ocorrido testes de explosões para armas nucleares.

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A possibilidade de que iranianos tirassem essas amostras aparentemente foi parte de um acordo confidencial com a agência, permitindo que o próprio país fosse responsável por suas amostras. Não estava ainda claro se os especialistas da AIEA estavam presentes na hora da retirada das amostras. Pelo acordo, especialistas iranianos, monitorados por câmeras, iriam retirar as amostras do local e entregá-las para análise da AIEA

Amano afirmou, porém, que o procedimento estava de acordo com os rígidos critérios da agência. Segundo ele, a AIEA confirma "a integridade do processo de amostragem e a autenticidade das amostras". O porta-voz da agência de energia atômica iraniana, Behrouz Kalmandi, disse que especialistas da AIEA não estavam fisicamente presentes durante a tomada das amostras.

O diretor da AIEA falou um dia após ter realizado o que a imprensa iraniana descreveu como uma visita cerimonial à base militar de Parchin. Ele falou a repórteres em Viena que conseguiu entrar em um prédio que a agência vinha observando por satélite e viu sinais de "recente trabalho de renovação". Aparentemente, ele se referia ao prédio onde a agência suspeita que experimentos com armas teriam sido realizados. A agência frequentemente diz que renovações subsequentes na área podem prejudicar a investigação da AIEA, uma posição repetida hoje por Amano.

A visita de um dia de Amano ao Irã é parte da avaliação do programa nuclear do país, após Teerã e seis potências mundiais chegarem a um acordo em julho. A avaliação da AIEA será determinante para se saber se as sanções contra o país serão retiradas.

O Irã nega ter produzido armas nucleares e insiste que Parchin é uma base militar convencional. Teerã se recua a permitir inspeções de suas instalações militares como parte do acordo nuclear, dizendo temer espionagem estrangeira. Pelo acordo de julho, o Irã irá conter suas atividade nucleares e se submeter a novas inspeções, em troca de bilhões de dólares em alívio nas sanções.

Um comitê especial do Parlamento iraniano revisa o acordo, para preparar um relatório para os congressistas do país. No fim do domingo, um membro do comitê, Alaeddin Boroujerdi, disse esperar que o acordo seja aprovado pelo Legislativo. Fonte: Associated Press.

O chefe da agência da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, chegou em Teerã, capital do Irã, para "esclarecer questões passadas e atuais" sobre o programa nuclear do país, informou a televisão estatal iraniana. Imagens de TV mostraram Amano e sua equipe desembarcando no aeroporto de Teerã. É a segunda visita do chefe da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) ao país em três meses.

O Irã e as potências mundiais chegaram a um acordo marco que inibe que o programa nuclear do Irã em troca de suspensão das sanções econômicas internacionais. A reportagem informou ainda que Amano, durante sua visita a Teerã, também participará de uma reunião de comissão parlamentar especial que está avaliando o acordo nuclear. Fonte: Associated Press.

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O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, afirmou, durante conferência nesta segunda-feira (22), que o governo do Irã precisa se manifestar sobre as suspeitas de que estaria realizando enriquecimento de urânio para confeccionar armas nucleares.

Diplomatas tem reportado retrocessos nas negociações sobre o programa nuclear do Irã, afirmando que o país voltou a rejeitar as exigências dos EUA para redirecionar o uso de uma de suas instalação de enriquecimento de urânio. Os EUA querem que o Irã desligue ou converta a instalação construída no interior de uma montanha, pois a sua localização a mantém protegida de ataques aéreos.

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Segundo Amano, o governo iraniano implementou algumas das medidas do acordo destinado a dar à agência mais informações sobre o programa nuclear do país, mas a maioria delas foi adotada em áreas que nada têm a ver com a instalação supostamente usada para produção de armas. O enriquecimento de urânio pode ser usado para fazer combustível para reatores e também para produzir armas nucleares.

O governo do Irã afirma que não quer produzir armas nucleares e garante que nunca trabalhou neste sentido. O país alega que já estava discutindo a reconfiguração da instalação antes rodada atual de negociações, mas a AIEA afirmou que coletou mais de mil páginas de informações que apontam para tentativas de desenvolvimento de tais armas no Irã. Fonte: Associated Press.

O principais países que compõem a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), endossaram por unanimidade o papel da organização no monitoramento do cumprimento, pelo Irã, de um acordo a respeito do programa nuclear do país.

O Irã vai frear suas atividades nucleares de acordo com os termos de um acordo fechado em 24 de novembro com o P5+1, grupo formado por China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha. Os dois lados concordaram que a AIEA será responsável por garantir que Teerã está obedecendo seus compromissos.

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Em entrevista aos jornalistas, Yukiya Amano, secretário-geral da AIEA, disse que o conselho da agência, composto por 35 países, "expressou amplo apoio e endossou" a decisão.

Amano abriu a sessão pedindo aos membro do conselho que colaborem com os 5,5 milhões de euros (US$ 7,5 milhões) que a agência vai precisar para financiar a missão. Ele disse que dez países já prometeram recursos para a ação, sendo que alguns já falaram em números concretos, embora não tenha dito quais são esses governos.

O secretário-geral afirmou que está confiante de que a agência vai conseguir os recursos necessários para as atividades no Irã. O representante dos Estados Unidos na ONU em Viena e na AIEA, Joseph Macmanus, disse que seu país pretende fazer uma "contribuição financeira apropriada".

O acordo interino entrou em vigor na segunda-feira, quando inspetores da AIEA verificaram que o Irã desligou várias centrífugas usadas no enriquecimento de urânio a 20%, ação que era parte do compromisso para limitar as atividades, já que o urânio nesse nível de enriquecimento pode ser facilmente transformado em material para uma ogiva nuclear. Em troca, Estados Unidos e União Europeia levantarão parte das sanções econômicas contra o Irã.

Os dois lados usarão o período de seis meses do acordo interino para trabalhar num pacto final. O Irã diz que todas as suas atividades atômicas são pacíficas, mas Estados Unidos e seus aliados desconfiam das intenções iranianas. O Irã busca o levantamento total das sanções internacionais que vigoram desde 2006 e que progressivamente prejudicam a economia do país. Fonte: Associated Press.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse - com base nas informações fornecidas pelo Irã - que está satisfeita por a planta nuclear de Bushehr não sido danificada pelo terremoto que atingiu o país nesta quinta-feira (28) e que deixou sete pessoas mortas. A agência disse que não vai pedir mais informações porque também levou em consideração a localização e violência do terremoto.

O tremor ocorreu perto da cidade de Borazjan a uma profundidade de apenas 16,4 quilômetros e a cerca de 60 quilômetros da usina nuclear de Bushehr. O terremoto de 5,6 graus na costa iraniana do Golfo Pérsico provocou a morte de pelo menos sete pessoas e deixou outras 30 feridas, disse o diretor da defesa civil local, Hassan Qadami, à mídia local. Fonte: Associated Press.

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O Irã não expandiu suas instalações nucleares nos últimos três meses, mostra um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgado nesta quinta-feira.

A medida pode ter efeitos positivos na construção da confiança, antes da nova rodada de negociações sobre o programa nuclear do Irã, marcada para 20 de novembro.

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A AIEA, que é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), disse que apenas quatro novas centrífugas de enriquecimento de urânio estavam operando na instalação de Natanz e nenhuma nova na instalação subterrânea de Fordo. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou nesta terça-feira  (22) que centenas de computadores foram infectados por um software maligno, o que colocou em risco a segurança do sistema da agência pela segunda vez em um ano. A AIEA, que possui informações muito sensíveis sobre as infraestruturas nucleares dos países membros, destacou que nenhum dado foi comprometido.

"Durante os últimos meses, um software maligno infectou computadores operados pela AIEA", declarou o porta-voz Serge Gas. "Nenhum dado da rede da AIEA foi afetado", completou.

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O programa afetou dados armazenados nas portas USB dos visitantes da AIEA em Viena, sede da agência, mas os suportes em si não foram prejudicados e não propagaram o software, segundo a AIEA.

Em novembro de 2012, a AIEA anunciou que hackers haviam atacado um servidor da agência e divulgado na internet detalhes sobre alguns analistas.

"A proteção da informação é vital para a rede da AIEA. A agência se esforça para garantir o nível mais elevado de proteção da informação", declarou Gas.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Irã estão "andando em círculos" após o fracasso de dez reuniões a respeito das suspeitas de que Teerã realiza pesquisas para fabricar armas nucleares, declarou nesta segunda-feira Yukiya Amano, diretor-geral da agência de observação nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Para ser franco, já há algum tempos estamos andando em círculos", declarou Amano durante uma reunião trimestral a portas fechadas do conselho da AIEA.

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"Esta não é a forma correta de conduzir questões de tamanha importância para a comunidade internacional, incluindo o Irã", disse ele, segundo o texto de seu discurso, feito em Viena.

"Precisamos chegar a resultados concretos sem mais adiamentos para retomar a confiança internacional a respeito da natureza pacífica das atividades nucleares do Irã".

Nessas 10 rodadas de negociação, sendo que a última ocorreu em 15 de maio, a AIEA pressionou o Irã a garantir o acesso a documentos, pessoas e locais envolvidos nos supostos esforços de Teerã para desenvolver armas atômicas.

O Irã diz que as suspeitas da AIEA são baseadas em informações equivocadas de inteligência de agências estrangeiras de espionagem como a CIA e o Mossad, de Israel. Teerã reclama que não recebeu sequer permissão para ver as acusações.

Os locais que a AIEA quer visitar incluem a base militar de Parchin, perto de Teerã, onde, suspeita-se, o Irã tenha construído um grande compartimento de contenção de explosivos para realizar experimentos que, segundo a AIEA seriam "fortes indícios de possível desenvolvimento de armas nucleares".

O inspetor-chefe da AIEA, Herman Nackaerts, disse, durante uma reunião a portas fechadas na semana passada, que as intensas atividades de construção vistas por satélite em Parchin, significam que a agência pode encontrar evidências no local.

Negociações paralelas entre o Irã e as seis potências mundiais - Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha - também estão paralisadas desde a última reunião em Almaty, no Casaquistão, no início de abril. Fonte: Dow Jones Newswire.

Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e do governo iraniano se reunirão em Viena em 15 de maio para negociar a retomada da investigação sobre as acusações de que Teerã manteria em segredo um programa nuclear bélico.

As negociações entre o Irã e a AIEA, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), estão paralisadas há mais de cinco anos. O Irã vinha condicionando a cooperação com a AIEA a um reconhecimento explícito do direito do país de enriquecer urânio com fins pacíficos.

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Teerã afirma que as suspeitas da AIEA baseiam-se em informações fabricadas pelos serviços secretos dos Estados Unidos e de Israel.

Os EUA e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. O Irã sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, como a geração de energia elétrica e a produção de isótopos medicinais, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.

O enriquecimento de urânio é um processo essencial para a geração de combustível usado no funcionamento das usinas nucleares. Em grande escala, o urânio enriquecido pode ser usado para carregar ogivas atômicas. As informações são da Associated Press.

O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, disse que não pode garantir que todas as atividades nucleares iranianas são pacíficas, a menos que Teerã colabore mais com a organização.

Amano também pediu que Teerã permita que seus inspetores tenham acesso imediato a um local onde a AIEA acredita que o governo iraniano tenha realizado experimentos ligados ao desenvolvimento de armas nucleares.

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"Dar acesso à instalação de Parchin seria um passo positivo que ajudaria a demonstrar a prontidão do Irã em se comprometer com a agência a respeito do mérito de nossas preocupações", disse ele, segundo um texto com suas declarações, que foram feitas numa reunião a portas fechadas.

O Irã vem negando à AIEA acesso aos locais, documentos e cientistas envolvidos no que a agência suspeita serem esforços para desenvolver armas nucleares. O Irã nega ter realizado qualquer trabalho ou ter interesse em armas nucleares.

A agência, que é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), tenta, há mais de um ano, visitar a instalação de Parchin, para averiguar as suspeitas de que Teerã realizou trabalhos no local com explosivos convencionais que podem ser o gatilho para uma arma nuclear.

Mais de um ano de reuniões, sendo a última em 13 de fevereiro desde ano, não foram suficientes para que as partes envolvidas chegassem ao chamado acordo de "abordagem estruturada" para abordar todas as acusações.

Amano afirmou que "as negociações devem continuar com um senso de urgência" e que "gostaria de relatar progressos verdadeiros na próxima reunião do conselho da AIEA, em junho". Ele disse nesta segunda-feira ao conselho da AIEA, composto por 35 países, que sem uma maior cooperação do Irã, sua agência "não pode concluir que todos os materiais nucleares iranianos estão empregados em atividades pacíficas". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Herman Nackaerts, vice-diretor da Agência Internacional de Energia atômica (AIEA), afirmou que as negociações com o Irã, com o objetivo de melhorar a inspeção do programa nuclear iraniano, fracassaram mais uma vez. Segundo ele, nenhuma nova reunião sobre o assunto foi marcada.

"Nós discutimos o documento de abordagem estruturada, mas não pudemos finalizá-lo", disse Nackaerts. "Nós ainda não chegamos a um acordo sobre a data da próxima reunião", informou. As informações são da Dow Jones.

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Os contratos futuros de petróleo operam em alta, dando fim a três dias de perdas, depois de a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmar que o Irã continua expandindo sua capacidade de enriquecimento de urânio e pedir urgência no diálogo com o país islâmico. Os preços já estavam subindo mais cedo, em meio ao otimismo geral nos mercados financeiros, mas ganharam força após os comentários da AIEA.

"Existe uma oportunidade de resolver a questão nuclear do Irã diplomaticamente", afirmou Yukiya Amano, diretor da AIEA, à agência France Presse. "Agora é o momento de todos nós trabalharmos com um sentido de urgência e agarrar a oportunidade de uma solução diplomática", acrescentou.

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Mais cedo o impulso para o petróleo veio dos comentários feitos na quarta-feira (28) pelo presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, e pelo presidente do país, Barack Obama. Ambos sinalizaram que um acordo para reduzir o déficit orçamentário norte-americano pode ser alcançado.

A perspectiva de fracasso nas negociações para evitar o chamado abismo fiscal nos EUA vinha pesando sobre os mercados nos últimos dias, já que isso poderia levar a economia norte-americana de volta à recessão e provocaria queda na demanda do país que mais consome petróleo do mundo.

No noticiário sobre a oferta de petróleo, a principal refinaria da Líbia foi fechada por causa de protestos na região e o potencial de mais turbulência no Oriente Médio continua fornecendo um piso para os preços da commodity, especialmente o brent.

Às 9h26 (de Brasília), o petróleo para janeiro subia 1,13%, para US$ 87,47 por barril na Nymex, e o brent para janeiro avançava 1,05%, a US$ 110,66 por barril na ICE. As informações são da Dow Jones.

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