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Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais persuadiram a Rússia e a China a apoiarem uma resolução crítica a respeito do programa nuclear iraniano, na esperança de mostrar a Israel que a diplomacia é uma alternativa à força militar na pressão a Teerã, disseram diplomatas nesta quarta-feira.

A resolução, a qual pede que o Irã pare as atividades que podem ser usadas para construir uma arma nuclear, não pode ser implementada ou imposta por coação ao regime iraniano pelos 35 governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mesmo que seja aprovada por consenso em votação, como é esperado que seja na quinta-feira. Mas com o governo de Israel cada vez mais ameaçador e propenso a desfechar um bombardeio contra as usinas nucleares do Irã, o documento é significativo ao indicar que as potências mundiais buscam uma solução para o impasse.

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A república islâmica diz que seu programa nuclear tem apenas objetivos pacíficos. Mas se recusa a suspender o enriquecimento de urânio e a aceitar que estrangeiros enriqueçam o combustível nuclear para as usinas iranianas. O urânio enriquecido acima de 90%pode ser usado para carregar uma bomba atômica.

O texto da resolução foi definido nesta quarta-feira apenas após conversas entre a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, com congêneres da Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha, disseram os diplomatas, que pediram anonimato. Os diplomatas afirmam que a Rússia e a China só foram persuadidas a apoiar a resolução com o argumento de que as grandes potências precisam enviar um sinal claro e unido a Israel.

As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados unidos, Barack Obama, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertaram em conjunto o Irã nesta segunda-feira a cumprir com suas obrigações nucleares, no momento em que as negociações entre o Irã e as seis potências em Moscou parecem correr o risco de um fracasso.

"Nós concordamos que o Irã precisa adotar esforços sérios para restaurar a confiança internacional na natureza exclusivamente pacífica do seu programa nuclear", disseram os dois presidentes em comunicado conjunto após uma reunião em Los Cabos, no México, onde ocorre a cúpula do G-20.

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"Para essa finalidade, Teerã precisam cumprir integralmente com suas obrigações e cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para a rápida resolução de todas as questões pendentes".

O comunicado pede pela "redução do uso civil do urânio altamente enriquecido" e veio horas após o primeiro dia de reuniões entre o Irã e as seis potências em Moscou terminar em impasse. Obama, que disse não descartar o uso futuro da força contra o Irã, disse que ainda existe "tempo e espaço" para a diplomacia trabalhar. A Rússia já descartou a ideia de uma ação militar contra o Irã, mas disse esperar que Teerã tome o primeiro passo no processo diplomático em Moscou para evitar "cenários drásticos".

As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo caíram nesta terça-feira para o menor nível em oito meses e tiveram o pior fechamento desde outubro do ano passado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), em meio a notícias sobre uma proposta de acordo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Segundo analistas, a informação atenuou os temores de um impasse prolongado entre o Ocidente e o país islâmico.

O petróleo para entrega em junho recuou US$ 0,91 (-0,98%), encerrando a sessão a US$ 91,66 por barril. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para julho fechou em queda de US$ 0,40 (-0,37%), a US$ 108,41 por barril.

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O diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, afirmou nesta terça que ele e o negociador do programa nuclear iraniano tomaram a "decisão" de selar um acordo em torno das inspeções da agência, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), às usinas atômicas do Irã. Nenhum acordo formal foi assinado ainda por causa de divergências específicas, mas Amano disse que isso aconteceria "em breve".

Peter Donovan, vice-presidente da Vantage Trading, observou que, se houver progresso na direção de uma solução pacífica para a crise entre o Ocidente e o Irã, o preço do barril de petróleo pode voltar para baixo de US$ 90 no curto prazo.

Também pesaram sobre o petróleo projeções de desaceleração econômica na zona do euro. As informações são da Dow Jones.

o vice-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Herman Nackaerts, pediu nesta segunda-feira ao Irã que colabore e permita que os inspetores da entidade tenham acesso a locais, pessoas e documentos em meio à investigação sobre a possibilidade de o programa nuclear de Teerã ter como objetivo o desenvolvimento de armas atômicas. O Irã alega que seu programa tem fins pacíficos.

O apelo de Nackaerts foi feito enquanto representantes da AIEA se preparavam para retomar conversas com enviados iranianos numa tentativa de convencê-los a autorizar uma visita da agência a um local suspeito do complexo militar de Parchin, onde teriam sido testados explosivos que poderiam ser usados para detonar uma explosão nuclear. Teerã nega que tenha conduzido experimentos do tipo.

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Nackaerts disse que procurava a cooperação do Irã antes das conversas entre a missão iraniana e o AIEA e outras organizações da ONU com sede em Viena. "Estamos aqui para continuar o diálogo com o Irã com um espírito positivo", disse. "O objetivo destes dois dias (de conversas) é chegar a um acordo de como abordar todas as questões pendentes com o Irã."

Em Israel, o ministro da Defesa, Ehud Barak, disse hoje que as potências mundiais estão fazendo exigências "minimalistas" que nunca serão suficientes para interromper a ambição nuclear do Irã.

O comentário foi feito uma semana depois de autoridades israelenses se reunirem em Jerusalém com a representante de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, para discutir as negociações marcadas para 23 de maio entre o Irã e os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França e Rússia - e Alemanha. Esta segunda rodada de conversações será em Bagdá, a capital iraquiana. A primeira rodada foi em Istambul, em 14 de abril.

No mesmo dia da segunda rodada, o Irã planeja lançar ao espaço um satélite de observação experimental. O satélite Fajr será o quarto a ser lançado por Teerã desde 2009. A comunidade internacional teme que os iranianos estejam, como parte de seu programa espacial, desenvolvendo mísseis capazes de transportar ogivas convencionais ou nucleares. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Um inspetor nuclear sul-coreano da Organização das Nações Unidas (ONU), identificado como Seo Ok-Seok, morreu e um colega dele ficou ferido nesta terça-feira em um acidente de carro perto de um reator na área central do Irã, informou a agência de notícias oficial da República Islâmica, a Irna. Não havia indicações imediatas de um atentado, porém o ocorrido deve desencadear intensa investigação.

A agência disse que o inspetor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) morreu quando o carro capotou perto de um reator que está sendo construído em Khondab, cerca de 250 quilômetros a sudoeste de Teerã.

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O Irã informou que o reator - que faz parte do complexo de Arak - será usado para produzir isótopos para usos industriais e médicos pacíficos. No entanto, os Estados Unidos e outros países temem que o combustível usado nos reatores possa ser reprocessado em plutônio para um ogiva. Teerã nega que busca armas nucleares.

A agência de notícias semioficial Isna disse que o ferido era um inspetor da Eslováquia e que ele foi levado a um hospital. A AIEA não comentou o assunto. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte decidiu que não aceitará mais que inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) verifiquem seu programa nuclear, informou nesta terça-feira a agência de notícias japonesa Kyodo, citando fontes diplomáticas.

Segundo a agência, Pyongyang suspendeu a autorização em resposta à decisão de Washington de cancelar a ajuda alimentar ao país, anunciada depois que o governo sul-coreano lançou um foguete de longo alcance na última sexta-feira. O artefato explodiu um minuto após o lançamento.

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O retorno dos inspetores fora aceito pela Coreia do Norte em fevereiro, como parte de um acordo com os Estados Unidos que previa ajuda alimentar em troca da suspensão do programa de enriquecimento de urânio e do lançamento de mísseis. As informações são da Dow Jones.

O Irã rejeitou nesta terça-feira as acusações de que tentou limpar traços de radioatividade possivelmente deixados por atividades nucleares em uma importante base militar, a de Parchin, antes de dar permissão a inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para visitarem o local. Imagens feitas na semana passada por satélites norte-americanos mostraram o que pareciam ser caminhões e veículos removedores de terra no local.

O porta-voz da chancelaria iraniana disse em Teerã a repórteres que as acusações são falsas e enganosas. Ele insistiu que se ficaram vestígios de atividades nucleares eles não poderão ser limpos facilmente. Alguns diplomatas, que falaram sob anonimato, disseram que é possível que o Irã tenha testado um suposto detonador de bomba nuclear no local.

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"Aqueles que têm conhecimentos de física nuclear sabem que esses comentários são sem sentido. Isso tudo é especulação pública e não algo baseado na lógica", disse.

O Irã negou pedidos feitos pela AIEA em janeiro para inspecionar a base, que foi inspecionada em 2005. Na semana passada, o governo iraniano disse que permitirá inspeções sob certas condições.

As informações são da Associated Press.

O inspetor-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Herman Nackaerts, apresentou hoje aos países representados no organismo o relatório de suas recentes viagens ao Irã e exibiu imagens de satélite de "atividades" não especificadas na base militar de Parchin, disseram diplomatas. Mas a apresentação de Nackaerts não continha nada que indicasse conclusivamente alguma espécie de limpeza da base, onde a AIEA suspeitava terem sido realizados testes com explosivos, prosseguiram os diplomatas.

"Havia preocupação sobre se eles realmente estavam realizando alguma espécie de limpeza no local, e não me parece que haja alguma certeza em relação a isso", disse um diplomata ocidental na AIEA sob a condição de anonimato.

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"Não tive a impressão de haver qualquer coisa que indicasse que algo estaria realmente acontecendo ali", disse outra fonte diplomática à agência France Presse em Viena, onde fica a sede da AIEA, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU).

Na semana passada, uma fonte graduada ligada à investigação adiantou que a AIEA não dispunha de informações referentes a uma limpeza da base. "Nós temos observado o local por meio de imagens de satélite e não pudemos identificar nenhuma limpeza", disse a fonte na ocasião.

Hoje, o diretor da Organização de Energia Nuclear do Irã, Fereydoon Abbasi Davani, foi citado pela agência estatal de notícias Irna dizendo que "nenhuma espécie de atividade nuclear" ocorreu em Parchin.

Um relatório da AIEA publicado em novembro dizia que "um grande compartimento de contenção de explosivos" estava instalado na base e poderia vir a ser usado em testes com mísseis capazes de transportar ogivas nucleares.

Como signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), o Irã é obrigado a autorizar a entrada de inspetores da ONU em suas instalações atômicas, mas não precisa se comprometer a abrir bases militares onde não haja confirmação de atividades nucleares.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. O Irã sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, estando de acordo com as normas do TNP. As informações são da Dow Jones.

O relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), segundo o qual o Irã aumentou substancialmente o enriquecimento de urânio, é uma "prova" de que Teerã está tentando obter armas nucleares, afirmou Israel neste sábado. "O relatório da AIEA prova que as convicções israelenses (sobre o programa nuclear do Irã) são verdadeiras", afirmou um comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. "O Irã está enriquecendo urânio a 20%, ignorando totalmente as exigências internacionais" para interromper suas atividades.

A AIEA afirmou em um relatório na sexta-feira que o Irã triplicou sua capacidade de enriquecer Urânio a 20% desde novembro e que, agora, produz cerca de 14 quilos de urânio por mês, sendo que 105 quilos já estão estocados. O enriquecimento de urânio a 20% é um importante passo para a purificação ao nível de 90%, necessária para uma arma nuclear. O Irã nega que tenha esse objetivo. As informações são da Dow Jones.

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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse nesta terça-feira que os testes de estresse nas usinas nucleares do Japão são geralmente consistentes, em sintonia com as normas da agência, mas novas inspeções serão necessárias depois que os testes forem completados.

Os testes de estresse estão "geralmente" de acordo com as normas da AIEA, disse James Lyons, o chefe da delegação da agência, a funcionários do governo, depois de apresentar um relatório sobre a visita da delegação de nove dias ao Japão.

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O relatório diz que os reguladores nucleares japoneses deveriam assegurar que todas as ações futuras ligadas aos serviços de energia nuclear "sejam documentados e acompanhados de inspeção, conforme o caso". As informações são da Dow Jones.

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