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O Exame Nacional do Ensino Médio 2023 (Enem) será realizado no mês que vem, e os estudantes que vão fazer as provas começam a se preparar. Além de estar com os estudos em dia, é bom ficar atento desde agora aos aspectos práticos para a realização do exame, como a documentação necessária e o que pode ou não levar para o local das provas. 

Como ocorre desde 2017, o exame será realizado em dois domingos consecutivos - antes, era aplicado em um único fim de semana, sábado e domingo. Em 2023, será nos dias 5 e 12 de novembro. 

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No primeiro dia de prova, os participantes fazem as questões de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e redação. No segundo dia, de Ciências da Natureza e Matemática. 

Nos dois dias, a abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h, pelo horário de Brasília. O início da prova está marcado para as 13h30 nos dois dias de prova, mas o horário de término é diferente: no dia 5 de novembro, as provas terminam às 19h e no dia 12 de novembro, às 18h30.

Como são as provas

O Enem é composto por quatro provas objetivas, com 45 questões em cada área do conhecimento: Linguagens, códigos e suas tecnologias; Ciências humanas e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias. 

Além disso, é preciso fazer uma redação de no máximo 30 linhas, com estrutura dissertativo-argumentativa, desenvolvida a partir de uma situação-problema.

Os itens do Enem são elaborados por especialistas selecionados por meio de chamada pública do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles devem seguir a matriz de referência, guia de elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep. 

O que levar

No dia da prova, é obrigatório levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente e documento de identificação válido, físico ou digital. Também é aconselhável levar o cartão de confirmação de inscrição e a declaração de comparecimento impressa, caso precise justificar sua presença no exame. 

Entre os documentos de identificação válidos estão cédulas de Identidade, identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, Carteira de Registro Nacional Migratório, documento provisório de Registro Nacional Migratório, identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenham validade como documento de identidade, passaporte e Carteira Nacional de Habilitação. 

Neste ano, o Inep também incluiu os documentos digitais e-Título, Carteira Nacional de Habilitação Digital e RG Digital como documentos válidos para identificação do participante no dia da aplicação do exame, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais. Capturas de telas não serão aceitas.

O Cartão de Confirmação de Inscrição é disponibilizado algumas semanas antes da prova. Ele contém informações como número de inscrição, data, hora e local das provas, atendimento especializado (se solicitado), opção pelo Enem impresso ou Enem Digital e opção de língua estrangeira. 

O que não levar

Antes de entrar na sala, os alunos recebem um envelope porta-objetos para guardar todos os itens proibidos. O envelope deve ser mantido embaixo da carteira, com os aparelhos eletrônicos desligados.

Será eliminado o participante que portar itens fora do envelope porta-objetos, como óculos escuros, boné, chapéu, caneta de material não transparente, lápis, lapiseira, borrachas, réguas, corretivos, livros, anotações, relógio de qualquer tipo, fones de ouvido e quaisquer dispositivos eletrônicos. Também é proibido portar bebidas alcoólicas e usar drogas ilícitas ou cigarros e outros derivados do tabaco no local de provas.

A Agência Brasil publicou um estudo feito pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) com artigos científicos publicados no Brasil entre 2014 e 2017. Ao todo, foram divulgados 53,3 mil artigos em que 72% deles foram assinados por mulheres, seja como autora ou co-autora, sendo a maior porcentagem entre os países íbero-americanos.

A pesquisa visa entender as desigualdades de gênero na produção científica ibero-americana. Depois do Brasil estão a Argentina, Guatemala e Portugal com participação de mulheres em 67%, 66% e 64% dos artigos publicados, respectivamente. Entre os países com menos de 48% de participação feminina nos artigos estão El Salvador, Nicarágua e Chile.

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“O Brasil está melhor do que o restante dos países. Acho que é algo que não podemos nos dar por satisfeitos porque temos desafios, mas indica que o Brasil caminha na direção positiva de mais oportunidades, de igualdade de gênero entre homens e mulheres”, afirma o diretor da OEI no Brasil, Raphael Callou.

O destaque entre as pesquisas está na área. O Brasil tem o maior número de artigos publicados por mulheres na área da medicina, são 56% dos publicados entre 2014 e 2017. Com menor número estão as engenharias, com apenas 32% de trabalhos femininos.

O estudo utilizou dados da Web of Science (web da ciência), o banco de dados que reúne mais trabalhos de todo o mundo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento virtual e derrubou a lei estadual de Rondônia que proibia o uso de linguagem neutra na grade curricular, no material didático de escolas públicas e privadas e em editais de concursos públicos. Todos os ministros da Corte acompanharam o relator, ministro Edson Fachin. Em seu voto, ele defendeu a tese de que a norma estadual não pode definir diretrizes educacionais, por se tratar de competência privativa da União.

“Fixação de tese: norma estadual que, a pretexto de proteger os estudantes, proíbe modalidade de uso da língua portuguesa viola a competência legislativa da União”. Em novembro de 2021, Fachin suspendeu a lei e enviou o caso para julgamento dos demais ministros. Na ocasião, o relator argumentou que proibir a utilização confronta a liberdade de expressão garantida pela Constituição, tratando-se de censura prévia, que é proibida no país.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Advocacia-Geral da União (AGU) também se manifestaram pela inconstitucionalidade da lei estadual. A ação foi proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino. O julgamento, iniciado no dia 3 de fevereiro, foi realizado em plenário virtual, quando os ministros não fazem explanação, apenas informam o voto, e encerrado às 23h59 da última sexta-feira (10).

Ressalvas

Os votos dos ministros Nunes Marques e André Mendonça foram acompanhados de ressalvas. Nunes Marques reconheceu que a norma estadual é inconstitucional por ter invadido atividade de responsabilidade da União, mas alegou que a língua é um sistema vivo e que as transformações não devem ser ditadas por normas, regras ou acordos. Já André Mendonça defendeu que o embasamento da decisão da Corte se restrinja a "norma estadual ou municipal que disponha sobre a língua portuguesa viola a competência legislativa da União”.

Linguagem neutra

A linguagem neutra, ou linguagem não binária, propõe o uso de artigos neutros “e”, “x” ou “@”, em substituição aos artigos feminino e masculino “a” e “o”. Na linguagem, as palavras “todas” ou “todos” são grafadas, por exemplo, como “todes”, para evitar a utilização dos marcadores de gênero. O pronome “elu” também pode ser usado para se referir a pessoas sem considerar o gênero com o qual se identificam.

O publicitário Glen Lopes Valente é o novo diretor - presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A nomeação - com prazo até 31 de outubro de 2021- está publicada na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial da União. Ele substituirá o general Luiz Carlos Pereira Gomes que comandava a empresa desde agosto de 2019.

Valente atuava como secretário de publicidade e promoção da Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República desde abril de 2019. Também comandou os departamentos comercial e de marketing do SBT e atuou como vice-presidente de marketing do HSBC no Brasil e como responsável pela área na América Latina.

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EBC

A EBC é uma empresa pública federal, criada pela Lei no 11.652/2008 e alterada pela Lei no 13.417/2017, que dá efetividade ao princípio constitucional de complementaridade entre o sistema público, privado e estatal de comunicação.

Fazem parte empresa: TV Brasil, Agência Brasil, Radioagência Nacional, Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro (1.130 KHz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 KHz), Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 KHz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 KHz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 KHz) e Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz).

A estatal é responsável por administrar a Rede Nacional de Comunicação Pública, de TV e Rádio e também presta serviços de comunicação governamental, a exemplo do programa de rádio A Voz do Brasil, retransmitido por todas as estações de rádio brasileiras.

 

O candidato à Presidência da República pelo Democracia Cristã, José Maria Eymael, defendeu hoje (13) o resgate dos valores morais e o respeito à família. Ele defendeu a criação do Ministério da Família e afirmou que “não é recomendável” que homossexuais adotem crianças e adolescentes.

Eymael foi o entrevistado desta quinta-feira (13) da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com participação de jornalistas da TV Brasil, Rádio Nacional, Portal EBC e Agência Brasil. Ele concorre pela 5ª vez ao Palácio do Planalto.

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O candidato afirmou que, se eleito, vai criar o Ministério da Família para que todas as ações de governo sejam focadas neste núcleo. Questionado sobre o que é família, ele foi categórico: a união entre homem e mulher. Negou que discrimine homossexuais e as uniões homoafetivas.

Ele defendeu ainda o retorno da disciplina de Educação Moral e Cívica como item obrigatório nos colégios como forma de resgatar os valores e os sentimentos patrióticos.

Segundo o candidato, trabalhará para que as instituições financiem 100% dos imóveis para os interessados em comprar a casa própria, como forma de incentivar a economia e gerar empregos. 

A seguir, os principais trechos da entrevista:

Intervenção federal

O candidato defendeu a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. “Nós temos no Rio de Janeiro uma guerra civil. Vejo a intervenção como algo necessário.” O sistema utilizado no Rio é adequado, segundo ele.

Segurança pública

Ele disse ter sido o autor, em 2010, da proposta de criação do Ministério da Segurança Pública e de ideias associadas, como o uso das Forças Armadas nas fronteiras. De acordo com o candidato, não é necessário mudar o modelo. Mas o sistema, sim. Ele defendeu o fechamento de fronteiras para o controle de armas e drogas.

Presídios

Segundo Eymael, falta “inteligência” e “consciência” no que se refere ao sistema prisional. Para ele, é preciso criar atividades nas penitenciárias para que os presos possam trabalhar e buscar a ressocialização.

Guerra de facções

De acordo com o candidato, o que há atualmente no Brasil é “um absurdo”. Ele defendeu a separação de facções, de tal forma que dentro dos presídios, os grupos sejam separados.

Violência contra a mulher

Ele defendeu a expansão do número de delegacias para as mulheres. Para o candidato, o papel da delegacia da mulher também é social, além de segurança. De acordo com Eymael, o ideal é que todo município tenha uma unidade.

SUS

O candidato defendeu a execução de parcerias entre gestores públicos e empresários. Para ele, é fundamental investir em saneamento, intensificar o programa de Saúde da Família e também o Mais Médicos. Segundo ele, é preciso adotar políticas públicas para levar mais profissionais para o interior do país.

Descriminalização do aborto

O candidato é contra. Segundo ele, o ideal é manter a autorização nos casos já previstos na lei. De acordo com ele, se o Supremo Tribunal Federal descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação, como presidente, acatará a medida.

Drogas

Eyamel disse que é contrário à descriminalização das drogas. Segundo o candidato, há o risco de aumentar o consumo.

Ministério da Família

O candidato disse que já existe na Alemanha, Austrália e no Canadá e o objetivo é que todas as ações de governo sejam focadas na família e também seja responsável pela elaboração de políticas públicas destinadas ao tema central – a família.

Família

Segundo ele, família é a união do homem e da mulher. O candidato negou ser contra a união homoafetiva, porém defende que a instituição “família” e “casamento” é baseada na união de um homem e de uma mulher.

Adoção de crianças por homossexuais

De acordo com o candidato, “não é recomendável” a adoção de crianças por homossexuais, porque criaria uma confusão na criança “em termos de sexualidade”.

Educação Moral e Cívica

Eymael defendeu o retorno da disciplina, como obrigatória, em todas as escolas (públicas e privadas) para resgatar os valores morais e da pátria. De acordo com o candidato, a extinção da matéria nos colégios provocou desagregação na sociedade. Porém, sobre ensino religioso, ele manteria como está: facultativo.

ProUni e Fies

Segundo ele, ampliaria os programas, pois apoia mais vagas e bolsas de estudo. De acordo com o candidato, a obsessão do próximo presidente da República deve o desenvolvimento. Conforme afirmou, não pode ser meta, tem de ser “obsessão”.

Reforma Tributária

Ele propõe reduzir impostos por meio da introdução do IVA (Imposto de Valor Agregado). Segundo o candidato, é preciso ter mais equilíbrio entre o sistema tributário e o contribuinte.

Imposto sindical

Eymael criticou a suspensão da obrigatoriedade do imposto sindical. Para o candidato, a medida desestruturou as entidades sindicais. De acordo com o candidato, o “estrago foi grande”.

Reforma da Previdência

O candidato apoia a reforma com a definição de uma idade mínima e defende regras de transição, mas não entrou em detalhes.

Casa Própria

Eymael disse que irá trabalhar para que o financiamento da casa própria seja total – 100% do valor do imóvel. Ele disse que a medida vai gerar empregos e incentivar a economia.

Ao anunciar a contratação de mais 25.664 unidades habitacionais para a faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida e o perfil de famílias a serem priorizadas, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, informou que o governo estuda a possibilidade de instituir um aluguel social destinado a pessoas de baixa renda. Segundo o ministro, no entanto, o programa ainda está na fase de planejamento. “Em algumas semanas é possível que tenhamos mais detalhamentos”, disse ele hoje (2) durante cerimônia no Palácio do Planalto.

A faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida, destinada a famílias com renda mensal bruta limitada a R$ 1,8 mil, priorizará quem vive em áreas de risco, assim como regiões consideradas insalubres e onde haja população desabrigada. Também serão priorizadas famílias com integrantes idosos, chefiadas por mulheres e que tenham bebês com microcefalia, disse Araújo.

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O investimento previsto para a faixa 1 é R$ 2,1 bilhões para projetos em 77 municípios. “Recebemos o programa com atraso no pagamento, 60 mil unidades paralisadas na faixa 1, e com alto índice de insatisfação”, disse Bruno Araújo. “Mas, apesar de toda a crise, o programa nunca parou. Foram 736 mil unidades de todas as faixas entregues em 2016. No momento, são 450 mil obras residenciais em construção e R$ 70 bilhões em investimentos”, acrescentou.

O ministro aponta como desafios dessa nova fase do programa ir além de apenas oferecer moradia aos brasileiros. “Queremos dar qualidade de vida a esses moradores”, disse ele, referindo-se aos novos critérios eliminatórios de seleção, segundo os quais serão priorizados municípios com elevado déficit habitacional, propostas com empreendimentos próximos a centros urbanos, agências bancárias, lotéricas e pontos de ônibus.

Aluguel social

O ministro aproveitou a cerimônia para mencionar um programa de aluguel social destinado a populações de baixa renda. "O projeto-piloto desse aluguel social deve ser iniciado até o final do ano", informou.

A ideia é estimular a construção de empreendimentos, pela iniciativa privada, com garantia de 30 anos de aluguel a serem pagos pelo governo federal. Segundo Araújo, esse novo programa provavelmente terá uma divisão por faixas de renda, a exemplo do que é feito no Minha Casa, Minha Vida.

“Faço este anúncio apenas para deixar uma curiosidade na cabeça de vocês”, disse o ministro. A ideia é que o governo brasileiro tenha um portfólio para atender a uma situação específica da população.

A ideia é fazer chamamentos para a iniciativa privada, propondo pagar por um período de 30 anos o aluguel de unidades com as devidas configurações apresentadas. “Vamos oferecer à iniciativa privada proposta de entrega de unidades onde o governo pagaria 'X' reais por metro quadrado durante contrato de 30 anos. Esperaremos o mercado apresentar propostas”, acrescentou.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (1º), em São Paulo, que a informatização e conectividade nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) são indispensáveis para melhorar a agilidade e o aproveitamento de oportunidades no setor. Barros participou do evento Dados Abertos sobre a Saúde no Brasil, do Google, no qual apresentou o aplicativo e-Saúde, um novo canal de comunicação entre o Ministério da Saúde e o cidadão. A nova ferramenta estará disponível nos próximos dias para os principais sistemas operacionais do mercado, Apple iOS e Google Android, e poderá ser acessada por tablets e smartphones.

Segundo Barros, a informatização eliminará grandes desperdícios no sistema. “As pessoas não comparecem a 30% das consultas, e não temos agilidade para chamar outras para ocupar o espaço. Temos 50% de exames que não são retirados. Para utilizar melhor a estrutura que já temos, precisamos informatizar, ter conectividade, falar com o cidadão e receber dele a avaliação do serviço que recebe do SUS.”

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A ferramenta criada pelo Departamento de Informática do SUS (DataSUS) oferece, de forma online, informações em saúde de uso pessoal e restrito a cada cidadão brasileiro, como o acesso aos dados do cartão nacional de saúde, lista de medicamentos retirados nas unidades de saúde, acompanhamento do cartão de vacinação, lista de exames realizados, além de outras informações. O sistema também será uma forma de controlar a eficiência do trabalho prestado.

“O papel do novo aplicativo é conectar as pessoas com o SUS, dar informações sobre o serviço, disposição de serviços, lugar na fila, serviço mais próximo e qual solução para o problema que o cidadão tem. A cada serviço prestado, ele vai avaliar, e nós teremos oportunidade de buscar uniformidade na qualidade do SUS, na medida em que o serviço é de ação centralizada, e cada município é responsável pela execução das políticas do sistema e praticam essas políticas com qualidades diferentes. Poderemos recuperar aqueles municípios que estão com a avaliação mais baixa para buscar excelência”, explicou.

De acordo com o ministro, o objetivo do aplicativo é melhorar o contato entre os pacientes e as unidades de saúde de todo o Brasil, facilitando a busca de farmácias populares, postos de saúde, serviços de urgência, academia da saúde, hospital, maternidade, centro de atenção psicossocial, maternidade e centro de especialidade. Com a ferramenta, o cidadão poderá acessar as informações de onde estiver, e o aplicativo vai apontar o melhor local para o atendimento.

Barros explicou ainda que a informatização é uma das prioridades da gestão. Com o uso da tecnologia pretende-se integrar os dados da saúde, promover a correta aplicação dos recursos públicos, aprimorar o planejamento das ações e ampliar o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente.

Com o aplicativo, o cidadão vai poder fazer denúncias online por meio da Ouvidoria do SUS (136). Nessa opção, o paciente pode relatar queixas de atendimentos, além de questionar possíveis atendimentos não realizados e que constam no cadastro do usuário do SUS.

Para o funcionamento do aplicativo e-Saúde, o Ministério da Saúde está interligando os sistemas de informação do SUS que já estão em funcionamento. A ferramenta conta com informações do Hórus, Hemovida, Cartão SUS, CNES, e-sus AB, Ouvidoria e Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI). Também foi feita uma parceria com o Google para permitir a publicação dos serviços de saúde, tanto públicos como particulares, no Google Maps.

O Ministério das Cidades anunciou hoje (2) as novas contratações para a faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que contempla famílias com renda mensal bruta limitada a R$1,8 mil. O investimento previsto é de R$2,1 bilhões para projetos em 77 municípios.

De acordo com o ministério, desde 2014 nenhuma contratação foi feita para a faixa 1 do programa. Outra novidade é que a modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) passa a privilegiar critérios de urbanização, infraestrutura prévia e proximidade de serviços públicos e centros urbanos. Foram contempladas 25.664 novas unidades, que correspondem a 122 propostas selecionadas pelo ministério.

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A meta, para 2017, é que sejam contratadas 170 mil novas unidades habitacionais para esta faixa do programa; 40 mil novas unidades para a faixa 1,5 (renda familiar de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil) e 400 mil unidades para as faixas 2 e 3 (renda de R$ 3,6 mil para R$ 9 mil). Desse total, 100 mil unidades por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Para as novas contratações, o governo estabeleceu como pré-requisito que o município a ser beneficiado não pode ter empreendimentos paralisados no FAR. Com isso, a intenção é evitar problemas como a distância entre o imóvel e as cidades beneficiadas, a ocorrência de unidades vazias e a paralisação de obras, entre outros gargalos identificados pelo ministério.

Pelos novos critérios eliminatórios de seleção, serão priorizados os municípios com elevado déficit habitacional, propostas com empreendimentos próximos a centros urbanos, agências bancárias, lotéricas e pontos de ônibus. Serão excluídas cidades que tenham unidades concluídas e legalizadas há mais de 60 dias, com ociosidade superior a 5% do total contratado.

Mais de 84 mil eleitores solicitaram à Justiça Eleitoral habilitação para votar em trânsito no dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições, conforme balanço divulgado hoje (22) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Caso haja segundo turno na eleição presidencial, 79,5 mil eleitores deverão votar fora do domicílio de origem no dia 26 de outubro. O prazo para habilitar-se à votação em trânsito terminou nesta quinta-feira (21).

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São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os estados que mais registraram solicitações para votação fora do domicílio eleitoral de origem. Em São Paulo, foram registrados 24 mil pedidos para votação nos dois turnos. Em seguida, vieram o Rio de Janeiro, com 7 mil solicitações, e Minas Gerais, com 6 mil. 

O voto em trânsito permite que o eleitor vá às urnas em municípios com mais de 200 mil eleitores, mas só para escolher o presidente da República. De acordo com o TSE, 86 cidades terão voto em trânsito nas eleições de outubro.

A lista das cidades pode ser verificada na página do tribunal na internet.

Termina amanhã (24) o prazo para que os estudantes pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) confirmem as informações prestadas na inscrição nas instituições de ensino. A lista dos pré-selecionados está disponível na página do ProUni. Caso perca o prazo, o estudante é automaticamente retirado do processo.

Os candidatos devem ficar atentos, pois hoje jogam Brasil e Camarões, às 17h, em Brasília. Para evitar contratempos, o candidato deve verificar na instituição os horários e o local ao qual deve comparecer para aferir as informações.

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Na página do ProUni, está disponível uma lista com a documentação necessária. Entre os itens solicitados, estão documento de identificação e comprovantes de residência, de rendimento e de conclusão do ensino médio. Ao entregar a documentação, o candidato receberá o protocolo de recebimento de documentação do ProUni.

Algumas instituições submetem os candidatos pré-selecionados a um processo seletivo próprio, que pode ser diferente do vestibular. Os estudantes podem verificar se a instituição vai aplicar esse processo seletivo no momento da inscrição. Pelas regras do programa, não poderá ser cobrada nenhuma taxa.

O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que tenham cursos de graduação e sequenciais de formação específica. O estudante precisa comprovar renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio para obter a bolsa integral e de até três salários mínimos para a bolsa parcial. Esta edição do programa ofertou 115.101 bolsas e teve 653.992 inscritos.

O resultado da segunda chamada sai no dia 4 de julho e a comprovação de informações tem de ser feita de 4 a 11 do próximo mês. Nos dias 21 e 22, os candidatos poderão aderir à lista de espera e, nos dias 29 e 30, terão de comprovar as informações.

Mais da metade dos brasileiros (53%) acredita que sediar a Copa do Mundo foi uma decisão equivocada. Além disso, 52% dos cidadãos acham que o legado deixado pelo evento para a imagem do Brasil será negativo. As percepções foram constatadas na pesquisa "Brasil além da bola", feita pela TNS Brasil, empresa global de pesquisa de mercado e opinião, em parceria com Lightspeed Research.

De acordo com o levantamento, que ouviu 968 pessoas em nove capitais entre maio e junho, 39% dos entrevistados acreditam que a imagem do País no exterior ficará pior após o evento. Na comparação da Copa do Mundo com a Olimpíada de 2016, que será sediada no Rio de Janeiro, 42% acham que os dois eventos serão iguais e 38% acreditam que a disputa olímpica será "melhor ou muito melhor" do que a Copa.

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Para o líder da área de pesquisa política e social da TNS Brasil, Paulo Cidade, críticas sobre a organização da Copa mudaram os sentimentos dos brasileiros. "Quando o Brasil foi escolhido como país sede, em 2007, o objetivo inicial era mostrar a nova fase positiva do País, e que este momento teria ressonância na organização do mundial, porém a percepção final não é essa, sobretudo em função dos problemas envolvendo construção de estádios e questões polêmicas envolvendo a organização do evento", afirmou.

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