Tópicos | Aeroporto do Galeão

Pouco mais de oito anos após ter sua concessão leiloada por R$ 19 bilhões, com ágio de 294%, em novembro de 2013, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio, será devolvido à União. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (10) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pela Changi, operadora de aeroportos de Cingapura. A RIOGaleão, concessionária controlada pela Changi, citou o mau desempenho econômico do Brasil desde 2014 e os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 sobre a aviação civil ao anunciar a devolução.

Agora, o governo federal fará um leilão para selecionar o novo operador da concessão. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, informou que a nova concessão será avaliada em conjunto com a do Santos Dumont, aeroporto localizado no centro da capital fluminense, ainda sob gestão da estatal Infraero.

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"Vamos avaliar a concessão de Galeão e Santos Dumont em conjunto. Tenho certeza de que isso também, de alguma forma, responde a uma preocupação manifestada pelo setor produtivo e do governo do Rio de Janeiro", disse.

A previsão, segundo o ministro, é de que os dois terminais sejam concedidos no segundo semestre de 2023 para o mesmo operador, em uma 8.ª rodada de licitações de aeroportos.

A concessão do Santos Dumont - que estava incluída na 7.ª rodada de licitações de aeroportos, agendada para este ano - provocou uma disputa entre autoridades e representantes do empresariado do Rio e o governo federal.

As autoridades locais se opõem ao modelo de concessão do ministério, por receio de que a operação privada no terminal menor esvazie ainda mais o Galeão. Logo após o anúncio da devolução da concessão, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), foi às redes sociais defender a "relicitação" do terminal internacional de forma "alinhada" com a concessão do Santos Dumont.

Histórico

Desde que assumiu a concessão do Galeão, em 2014, a Changi investiu R$ 2,6 bilhões para ampliar a capacidade do aeroporto e aprimorar sua operação. Para isso, tomou um empréstimo-ponte de R$ 1,1 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 2014, substituído, no fim de 2017, por um financiamento de longo prazo de R$ 1,6 bilhão.

Os problemas começaram quando "o Brasil sofreu uma profunda recessão econômica de 2014 ao início de 2016", seguida por "um fraco crescimento econômico" durante a fase de pós-recessão. Nesse período, o tráfego total de passageiros no País caiu "cerca de 7%", segundo a concessionária.

"Em 2020, quando o setor aéreo mal havia se recuperado ao nível de 2013, a pandemia de Covid-19 provocou uma queda de 90% do número de voos no Brasil e enfraqueceu ainda mais as condições de operação do aeroporto", diz a nota da RIOGaleão.

Do sucesso do leilão de 2013, para a "amargura dos pessimistas", nas palavras da então presidente Dilma Rousseff, os problemas do Galeão incluem também a Operação Lava Jato. O consórcio vencedor era liderado pela Odebrecht Transport, operadora da construtora atingida pelas investigações. Na concessionária original, a Changi era sócia minoritária.

Após os problemas causados pela Lava Jato, a Odebrecht precisou se desfazer da participação na RIOGaleão e vendeu sua fatia para a própria Changi, no fim de 2017.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal (PF) prendeu três pessoas e apreendeu 23 kg de cocaína, que estavam sendo enviados para o exterior, no Aeroporto Internacional do Galeão. As apreensões foram realizadas na sexta-feira (19) e divulgadas somente neste sábado (20).

Um homem foi preso à tarde, portando 3 kg de cocaína, escondidos no forro de sua mala. Ele vinha de Vitória (ES), com destino a Toulouse, na França. À noite, os agentes da PF prenderam um casal, que levava aproximadamente 20 kg de cocaína, escondidos em três malas e diluídos em diversos frascos de cosméticos.

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O casal tentava embarcar em um voo com destino final a cidade de Bruxelas, na Bélgica. As informações foram divulgadas pela assessoria da PF.

O esquadrão antibombas da Polícia Federal foi no início da tarde desta sexta-feira (25) ao Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, para atender a uma chamada sobre ameaça de bomba.

Parte da área pública do piso do embarque do Terminal 2 foi interditada. Os passageiros embarcam pelo portão internacional.

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A concessionária RioGaleão informou que o aeroporto segue aberto.

Maior concessão de infraestrutura da gestão Dilma Rousseff, o Aeroporto do Galeão (RJ) pode passar por nova licitação. O governo ainda não definiu, mas avalia que o reequilíbrio financeiro do contrato é inviável. A alteração integraria a medida provisória (MP) em estudo para equacionar concessões problemáticas. O modelo de financiamento apresentado para futuras concessões foi defendido na quarta-feira (14) pela presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques.

A MP será editada ainda este ano. O governo estuda duas possibilidades: revisar contratos ou realizar novas licitações. "Existem casos em que não há a possibilidade de reequilíbrio. Tem de ser 'relicitado'. Na minha opinião, o Galeão é um desses casos", disse Tarcísio Freitas, secretário de Coordenação de Projetos do Programa de Parcerias de Investimento (PPI).

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À espera de liberação de R$ 2,1 bilhões pelo BNDES, a concessionária do aeroporto, formada por Odebrecht Transport, Changi International Airports e Infraero, admite risco de não pagar a parcela da outorga, de R$ 960 milhões, neste ano. A oferta pelo terminal, em 2012, teve ágio de quase 300% e sofre com a queda do fluxo de passageiros, reflexo da crise.

Freitas disse que a MP quer garantir "segurança jurídica na transferência de comando das concessões", evitando litígios na interrupção dos contratos. Para ele, o dilema do governo é garantir a prestação do serviço sem salvar o concessionário, o que afetaria a credibilidade do novo programa. Além do Galeão, são consideradas "críticas" as concessões dos aeroportos de Confins (MG) e Viracopos (Campinas/SP), além das rodovias BR 153 (GO-TO), BR 163(MT), BR 060 (GO) e BR 040 (trecho Brasília-Juiz de Fora). A MP provavelmente incluirá ainda concessões ferroviárias.

O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), César Borges, ex-ministro dos Transportes, disse que há R$ 4,5 bilhões em empréstimos-ponte vencidos de contratos assinados após 2013. "O Estado brasileiro assinou as condições de financiamento. Agora há que se cumprir", disse na quarta-feira no Fórum Nacional, no Rio.

Maria Silvia afirmou que, "idealmente", as concessões deveriam ser 100% financiadas pelo setor privado, mas como a economia está em "transição" os projetos precisam dos bancos públicos até que consigam recursos no mercado. Ela reconheceu que o governo anterior já apostava no uso de debêntures, mas que agora há um "processo organizado, com regras bastante aperfeiçoadas".

Para a executiva, o cenário mundial é favorável devido ao excesso de liquidez e às taxas negativas de juros. "Os investidores vão pagar para ver."

A área de saneamento terá prioridade. O BNDES financiará estudos sobre as concessões, na expectativa de que o investimento seja ressarcido se houver sucesso com os leilões. Os governos da Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte demonstraram interesse no modelo desenhado para Rio, Pará e Rondônia. Fundos investidores nacionais e estrangeiros já teriam demonstrado interesse ao banco As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma tailandesa de 21 anos que não teve o nome revelado foi presa no final da tarde dessa terça-feira (22) pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte, com quase um quilo de cocaína na mala. Ela tentava embarcar para Roma, na Itália.

Durante a revista de bagagens, funcionários da Infraero observaram que havia material suspeito em uma mochila. A passageira, que seguiria no voo AZ 0673 da empresa Alitalia, com destino a Roma foi retirada da aeronave. A cocaína estava em um fundo falso da mochila despachada como bagagem de porão.

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Em depoimento prestado na Delegacia de Polícia Federal no aeroporto, a tailandesa não esclareceu onde conseguiu o entorpecente. Em conversa revelou apenas que o destino da droga seria a capital da Rússia. Também foram apreendidos quase US$ 500 e 1000 ienes.

A mulher foi autuada em flagrante por tráfico internacional de drogas e pode ser condenada a penas que variam de cinco a 15 anos de reclusão. Ela foi encaminhada ao sistema prisional do Estado do Rio.

A presidenta Dilma Rousseff (PT) emocionou-se ao lembrar o retorno ao Brasil de pessoas exiladas durante a ditadura militar. A citação foi feita durante a assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Antônio Carlos Jobim/Galeão, nesta quarta-feira (2).

A líder petista ficou com a voz embargada ao falar sobre a música Samba do Avião, do compositor Tom Jobim, que, segundo a majoritária, além de homenagear o aeroporto do Galeão, também é uma “homenagem aos exilados”, que voltaram depois da anistia. “É uma síntese perfeita do que é a saudade do Brasil, a lembrança do Brasil e, melhor de tudo, voltar ao Brasil, chegando no Galeão”.

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A International Meal Company (IMC), empresa do ramo de restaurantes, está com 100 vagas de emprego disponíveis para preencher o quadro de colaboradores que atuam no Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de comunicação da seleção, existem 40 oportunidades para a função de atendente, 30 para ajudante de cozinha, 20 para a ocupação de copeiro, além de dez vagas para o cargo de auxiliar de serviços gerais.

Para o cargo de atendente, os candidatos devem ter o ensino médio finalizado. Para as outras funções os concorrentes precisam ter o ensino fundamental. Os selecionados devem ter disponibilidade de horário, principalmente nos finais de semana.

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A seleção terá triagem com responsável do setor de Recursos Humanos e, em caso de aprovação, entrevista com o provável gerente. Os escolhidos passarão por treinamento e a remuneração salarial varia conforme o cargo ocupado. Outros benefícios são vale-transporte, refeição no local, assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida e assistência funeral.

Quem quiser concorrer às vagas devem se dirigir ao escritório da administração da rede, de quarta a sexta-feira, no horário das 8h às 12. O local fica na Avenida Rio Branco, 277, sala 301 E, área central do Rio de Janeiro.



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