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A equipe Argentina do Estudiantes do Rio Cuarto conquistou o acesso para a Nacional B, segunda divisão do Campeonato Argentino no último domingo (5). Foi a primeira vez na sua história. Mas um áudio publicado no canal de televisão C5N revelou uma suposta ajuda dos árbitros na conquista.

No áudio, o zagueiro da equipe, Juan Tejera, conversa com o presidente do clube e admite o favorecimento. A campanha foi contestada pelas outras equipes desde o início. No áudio em que ele conversa com o presidente do clube, Alicio Dagatti, o próprio jogador admite, “sempre tinha uma penalidade a favor”. Isso aconteceu inclusive na partida que definiu o acesso contra a equipe do Sarmiento de Chaco. 

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“É por isso que eu digo que tudo foi arranjado, essa promoção, foi tudo pago para os árbitros, eles marcavam tudo por nós, então não foi uma luta”, afirmou. O jogador contou que quando chegou ao clube disseram que ‘iam subir, estava tudo acertado’, mas imaginou que fosse apenas um incentivo a equipe e não que fosse algo relacionado à arbitragem. 

Quem fez a promessa foi o antigo presidente do clube. Segundo Tejera, os árbitros estariam pagando uma dívida por que o clube não conquistou o acesso na temporada passada. O clube divulgou um comunicado chamando de calúnia a revelação feita por Tejera. O Estudiantes afirmou que não se deve desfavorecer a conquista e que o atleta deve provar a sua afirmação.

Jim Carrey tem passado por dificuldades que começaram, principalmente, após o suicídio de sua ex-namorada, em setembro de 2015. Apesar de ainda continuar trabalhando, o astro admitiu em entrevista ao Radio Times que tem vivido de forma isolada de tudo e todos, segundo informações do Daily Mail:

- Você descrever minha vida em casa como isolada. Eu passo grande parte do tempo sozinho, mas eu gosto de estar sozinho, então tudo bem. Isso pode parecer estranho para algumas pessoas, mas eu gosto.

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Mesmo assim, o ator contou que tem ido a encontros românticos de vez em quando:

- Eu amo ler e gosto de pintar e trabalhar nas minhas esculturas (no meu tempo livre). E eu namoro.

Afastado desde Debi & Lóide, filme de quatro anos atrás, Carrey está prestes a fazer seu retorno como o vilão de Sonic, além de uma nova série, chamada Kidding, que conta a história de um ícone da televisão que faz de tudo para manter a sanidade, ao perceber que sua família está passando por uma situação ruim.

A Universidade de Medicina de Tóquio, no Japão, se desculpou na terça-feira, 7, após uma investigação confirmar que a instituição reduziu deliberadamente as notas de mulheres que prestaram seus exames de admissão durante ao menos uma década.

A faculdade disse que a manipulação não deveria ter acontecido e não acontecerá no futuro. Além disso, afirmou que está considerando a ideia de admitir de forma retroativa as mulheres que teriam sido aprovadas nas provas, mas não explicou como isso seria feito.

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"Pedimos sinceras desculpas pelas transgressões graves envolvendo exames de admissão que causaram preocupação e problemas para muitas pessoas, e traíram a confiança da população", disse o diretor administrativo da universidade, Tetsuo Yukioka. Ele negou qualquer conhecimento prévio da manipulação e afirmou que nunca esteve envolvido no caso.

"Suspeito que houve falta de sensibilidade às regras da sociedade moderna, na qual as mulheres não deveriam ser tratadas de forma diferente em razão de seu gênero", disse Yukioka.

Segundo reportagens da imprensa local, cerca de 10% das mulheres inscritas foram excluídas do processo. As alterações foram descobertas a partir de uma investigação interna realizada após alegações de corrupção nas provas, o que causou protestos e revolta.

Advogados investigaram o exame de admissão prestado pelo filho de um funcionário do Ministério da Educação e disseram ter concluído que sua nota, assim como a de vários outros candidatos, foi aumentada "injustamente". Em um dos casos, os investigadores apontaram 49 pontos de diferença entre o número real e o número inflado.

O grupo concluiu que as notas foram alteradas para dar mais pontos aos homens do que às mulheres, reduzindo o número das que eram aceitas. A justificativa seria o fato de que mulheres estão mais inclinadas a deixar a profissão depois de ter filhos ou por outras motivações.

Muitos mistérios cercam a vida pessoal de Beyoncé e seu marido, Jay Z, principalmente após aquela briga no elevador em que Solange, irmã de Bey, agrediu fisicamente o cunhado. Até hoje não se sabe o motivo do momento de tensão, mas após o lançamento de Lemonade, especulações sobre traição começaram a surgir.

Agora o casamento da cantora com o rapper está indo muito bem e ambos recentemente se tornaram papais de gêmeos, além de já serem pais de Blue Ivy. E falando abertamente sobre sua vida em uma rara entrevista à T Magazine, revista do The New York Times, Jay Z não deu muitos detalhes, mas admitiu que houve sim infidelidade em seu relacionamento com Beyoncé. Ao falar sobre terapia, ele comentou o seguinte com o jornalista:

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- Você tem que sobreviver. Então você entra no modo de sobrevivência e quando você entra no modo sobrevivência o que acontece? Você desliga todas as emoções. Então, mesmo com mulheres, você vai se desligar emocionalmente, então você não consegue se conectar. (...) No meu caso, isso é profundo. E então todas as coisas aconteceram a partir daí: infidelidade.

Em outro momento da conversa, Jay Z admite que usou a arte - ou seja, o seu álbum 4:44 - e Beyoncé usou o Lemonade como forma de terapia, para superar os problemas do casamento:

- Nós estávamos usando a arte como uma sessão de terapia. E nós começamos a fazer músicas juntos. E então a música que ela estava fazendo naquela época já estava muito avançada. Então o álbum dela foi lançado antes do álbum que nós estávamos fazendo. Nós ainda temos muitas daquelas músicas.

O rapper então diz que tanto o álbum de Beyoncé quanto o seu álbum causaram dores, justamente por tratarem de questões muito emocionais:

- Os dois muito, muito desconfortáveis, mas o melhor lugar do furacão é, você sabe, estar no meio dele. Nós estávamos sentados no olho do furacão porque muitas pessoas estavam sendo afetadas. Mas o lugar certo é no meio da dor. Então era ali que estávamos sentados. E era desconfortável. E nós tivemos muitas conversas. Eu estava muito orgulhoso da música que ela estava criando. E ela estava muito orgulhosa da arte que eu havia divulgado. E, você sabe, no fim do dia, nós temos um respeito saudável pela arte do outro. Eu a acho incrível. Sabe, muitas pessoas fogem, e a taxa de divórcio é de 50% ou algo assim, porque a maioria das pessoas não se enxergam. A coisa mais difícil é enxergar a dor que você causou no rosto da pessoa e então ter que lidar consigo mesmo.

Jay Z também não deixou de comentar sobre sua amizade com Kanye West, que passou por um período atribulado. Admitindo que houve certa tensão entre ele e o amigo, o rapper ainda informou o seguinte:

- Isso acontece. Em uma longa relação, você sabe, espero que quando tivermos 89 anos de idade nós olharemos para esses seis meses ou algo assim e vamos rir disso. Sabe o que estou falando? Haverá muitas complicações no relacionamento que teremos que superar. E a única forma de superar é sentar e ter um diálogo e falar Essas são as coisas que não estão me deixando confortáveis. Essas são as coisas que eu não aceito. Esta é a forma como eu me sinto. Eu tenho certeza que ele sente que eu fiz coisas para ele também. Sabe o que estou falando? Não sou de forma alguma um ser humano perfeito.

Harrison Ford pode ter se complicando ainda mais na investigação da Federação de Aviação dos Estados Unidos, que busca uma explicação para o incidente aéreo que, por pouco, não resultou numa colisão aérea, em fevereiro.

De acordo com o TMZ, o astro de Star Wars afirmou que foi um babaca durante seu comportamento enquanto estava voando com seu Aviat Husky e quase colidiu com um Boing 737 da American Airlines, que levava 110 passageiros, quando se preparava para pousar em um aeroporto na Califórnia, nos Estados Unidos.

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- Eu sou o babaca que pousou na pista de táxi aéreo, teria dito o ator à Torre de Comando: Aquele avião deveria estar abaixo de mim? Oh, eu aterrizei na pista de táxi. Eu entendo agora. Desculpe por isso. Fiquei distraído com o avião em movimento quando percebi a turbulência do Airbus, completou.

A investigação pode resultar em uma advertência para Harrison Ford ou até mesmo na perda de sua licença para pilotar aviões. Vale lembrar que em 2015 o ator se envolveu em um acidente de avião após fazer um pouso de emergência em um campo de golfe na Califórnia por causa de uma pane no motor da aeronave que pilotava, o que o deixou com um braço quebrado e ferimentos na cabeça.

O site de relacionamentos Facebook admitiu nesta quarta-feira (16) ter cometido erros na medição de audiência de vários conteúdos difundidos em sua rede, e reconheceu que foram superestimadas com frequência, anunciando medidas para resolver o problema.

Esta é a segunda vez em poucos meses que a rede social enfrenta este tipo de problema. No fim de setembro, o Facebook reconheceu que durante dois anos deu cifras de duração média de assistência de vídeos entre 60% e 80% maiores.

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Desta vez, a rede indicou, por exemplo, que desde maio seus dados relacionados com sete de 28 dias para a audiência das "páginas" (criadas por empresas ou marcas) esqueceram de "desduplicar" as pessoas que as acessaram várias vezes nestes períodos. Assim que a correção for feita, o número de visitantes poderia cair entre 33% e 55%.

O Facebook também admitiu ter calculado entre 7% e 8%, em média, desde agosto, o tempo dedicado aos artigos publicados por editores de jornais usando sua ferramenta Instant Article.

Entre outras medidas, optou por uma definição mais estrita da assistência de anúncios pagos que aparecem nos feeds de notícias de seus usuários, o que deveria reduzir, em média, 20% as cifras de audiência que proporciona aos anunciantes.

Mas a rede social assegurou, ao contrário, ter estimado por baixo o número de pessoas que assistem a vídeos completos na rede. O número de "vídeos 100% vistos" deveria, consequentemente, aumentar 35%. O Facebook assegurou que não se apoia nestes dados equivocados para fixar os preços dos anúncios em sua rede.

As medições de audiência são importantes para os anunciantes ou empresas que buscam avaliar o impacto de suas campanhas, e a rede social, que obtém a maior parte de seus ganhos com publicidade, e tem interesse em manter a confiança como fornecedor de estatísticas confiáveis.

Os hackers americanos realmente estão deixando as celebridades preocupadas. E de acordo com a NBC News, a nova vítima deles é nada mais, nada menos, que a atriz Jennifer Lawrence.

Isso porque na terça-feira, dia 27, Edward Majerczyk se declarou culpado em um tribunal federal de Chicago, nos Estados Unidos, por ter invadido ilegalmente computadores entre novembro de 2013 e agosto de 2014. A justiça americana não cita nomes, mas diz que o invasor teria entrado em 300 e-mails diferentes, incluindo o de 30 celebridades, e que assim ele obteve fotos nuas da modelo e atriz Kate Upton, de Jennifer e de mais famosos.

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Edward, entretanto, negou ser o responsável pela publicação das fotos. O acusado pode pegar até cinco anos de prisão, mas por ter se declarado culpado pode ser condenado a apenas nove meses, por causa de negociações da promotoria.

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) não descarta concorrer ao governo do Estado do Rio nas eleições de 2018. Em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira, 04, à Rádio Estadão, o peemedebista foi indagado pela colunista do jornal Eliane Cantanhede se poderia concorrer às eleições presidenciais de 2018. Em resposta, Paes disse: "Chance zero (concorrer à Presidência da República em 2018)", emendando: "O caminho natural é tentar ser candidato a governador". A situação acontece por conta do vácuo na política decorrente da Operação Lava Jato, que atinge quase todos os partidos e por estar em todos os holofotes nacionais, em razão das Olimpíadas.

Ao dizer que o caminho natural seria tentar o governo do Rio nas próximas eleições gerais, Paes afirmou que está apanhando mais com os holofotes do que recebendo homenagens. "Então não diria que, sob o ponto de vista político é a melhor coisa do mundo, tenho orgulho de ser prefeito do Rio, tenho orgulho da minha cidade e me causa muita indignação e irritação ouvir algumas críticas que o Brasil e minha cidade recebem, esse permanente complexo de vira-lata, que tudo nosso é pior. Deixo a prefeitura em 31 de dezembro e quero ter um ano que vem mais tranquilo e acho que o caminho natural, nem gostaria de dizer isso porque se não já ficam querendo me dar tiro, o caminho natural para quem vai bem numa prefeitura de uma cidade tão importante como o Rio, é tentar ser candidato a governador". E, ponderou: "Mas nem isso eu sei se serei", voltando a frisar que não está em seus planos ser candidato à Presidência da República. E lembrou que seu partido, o PMDB, já tem nomes para o posto, sem citar quais.

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Na entrevista à rádio, Paes disse que a política como um todo e os políticos estão em xeque neste momento. "Não há nenhum partido que não viva essas dificuldades e nós, políticos, vivemos um período sob suspeita, não tem jeito mesmo, diante de todas essa revelações (Lava Jato) e de tantos absurdos, a gente fica nessa situação." E brincou com a colunista, que é carioca, mas reside em Brasília, que ela deveria voltar para o Rio de Janeiro para votar nele para governador em 2018. "Já pode até começar a campanha, pedindo votos. Agora vou começar a apanhar aqui dos meus adversários no Rio, só porque falei isso."

Sobre suas declarações, muitas das quais polêmicas, Paes disse que dá muita entrevista e acaba falando demais, "vazando tudo para a imprensa". Por isso, pediu para não lhe contarem quem irá acender a pira olímpica, representando o Brasil aos olhos de cinco bilhões de expectadores de todo o mundo na abertura da Olimpíada, nesta sexta-feira, 5. E voltou a mencionar a capacidade do País em realizar um evento do porte de uma Olimpíada. "Apesar da crise política e econômica, o Brasil é capaz, mas não é possível mais continuar nos humilhando, nós podemos (fazer bem o evento)."

Questionado se já ficou arrependido por causa de algumas dessas declarações, como a de colocar um canguru no prédio onde está hospedada a delegação olímpica da Austrália, o peemedebista tascou: "Eu sou um péssimo diplomata, reconheci os problemas do prédio da Austrália e só pegaram a parte do canguru, quase virou um incidente diplomático. Me desculpei, dei a chave da cidade a eles e quem está feliz é minha filha de dez anos, que já ganhou quatro cangurus de pelúcia depois que dei essa declaração."

Ao final da entrevista, Paes convidou "a paulistada" para ir ao Rio ver os jogos olímpicos, mas ressaltou que não estava falando "paulistada" de forma pejorativa.

"Quero que todos tenham orgulho da cidade do Rio, que é tão perto de São Paulo, quero ver a invasão de paulistas aqui, um momento imperdível. E falar de paulistada não é pejorativo, pelo amor de Deus, tenho irmãos e sobrinhos que moram em São Paulo."

A Mitsubishi Motors admitiu ter utilizado desde 1991 um método inadequado para os testes de eficiência energética de seus veículos, um novo golpe após uma série de escândalos que abalaram a montadora japonesa.

"Para o mercado local, utilizamos este método desde 1991", declarou o vice-presidente da empresa, Ryugo Nakao, em uma entrevista coletiva.

Mas ele disse não saber quantos modelos foram afetados.

A Mitsubishi Motors (MMC) anunciou na semana passada que utilizou um método que não está de acordo com a legislação japonesa para "apresentar taxas de consumo de combustível mais favoráveis que a realidade".

A empresa informou que a medida havia afetado 625.000 veículos fabricados desde 2013 e que foram vendidos apenas no Japão, incluindo 468.000 produzidos pela também japonesa Nissan.

As ações da empresa desabaram na Bolsa de Tóquio desde a explosão do escândalo na quarta-feira da semana passada, com a perda de quase metade do valor".

"A única coisa que posso fazer é pedir desculpas, mas eu não estava a par", afirmou na terça-feira o presidente da Mitsubishi, Tetsuro Aikawa, antes de admitir que a crise vai abalar as finanças da empresa.

Para tentar esclarecer o caso, a Mitsubishi Motors anunciou a criação de uma comissão especial de investigação, composta apenas por especialistas externos. Um relatório deve ser apresentado em três meses.

Vários diretores afirmaram na entrevista coletiva que os métodos de medição de eficiência energética não foram substituídos quando, há alguns anos, o governo japonês determinou uma modernização à indústria automobilística.

Na semana passada, o ministério dos Transportes realizou uma operação na empresa, uma década depois da montadora ter sido salva da falência após a descoberta de que havia ocultado uma série de falhas em seu veículos.

No sábado, o jornal econômico Nikkei informou que a empresa pretende indenizar os clientes afetados pela fraude.

As novas revelações levantam suspeitas sobre o futuro da indústria japonesa, mas também sobre o setor de automóveis, depois de vários escândalos nos últimos meses sobre os testes de eficiência e os controles das emissões de poluentes.

Para a montadora alemã Volkswagen, que admitiu ter colocado um dispositivo no motor de 11 milhões de veículos em todo o mundo para que apresentassem um resultado menor de contaminação, o escândalo provocou perdas milionárias e os custos finais ainda não podem ser calculados.

Em 2015 registrou perdas líquidas de 1,582 bilhão de euros, seu primeiro balanço anual no vermelho em mais de 20 anos.

A Mitsubishi tem 30.000 funcionários e vende um milhão de veículos por ano em todo o mundo. Na quarta-feira, a empresa deve apresentar os resultados para o ano fiscal encerrado em março, mas provavelmente não divulgará projeções para o atual exercício.

A empresa já havia advertido que o impacto do escândalo será grande. De acordo com analistas, as consequências serão piores que as sofridas pela Volkswagen.

A Fundação Clinton, do ex-presidente americano Bill Clinton e de sua esposa Hillary, candidata presidencial às eleições de 2016, admitiu neste domingo "erros" em sua declaração de imposto, ao combinar doações de governos estrangeiros com doações de outras fontes.

Hillary Clinton foi criticada por eventuais conflitos de interesse pelas atividades da Fundação, depois que foi divulgada, pelo jornal The New York Times, uma parte do conteúdo de "Clinton Cash", livro que será lançado em maio.

Na última segunda-feira, o jornal informou que o autor do livro -Peter Schweizer- acusa os Clinton de enriquecimento pessoal, fundamentalmente através dos discursos remunerados feitos pelo ex-presidente no exterior, enquanto Hillary era secretária de Estado, entre 2009 e 2013.

O livro também se refere a doações feitas por Estados e empresas estrangeiras com interesses em Washington à Fundação durante esse mesmo período em que Hillary esteve à frente do Departamento de Estado.

Neste domingo, a diretora da Fundação Clinton, Maura Pally, admitiu que a entidade cometeu "um erro" na declaração de impostos "ao combinar as doações de governos estrangeiros com doações de outras fontes".

"Nossas receitas totais sempre foram corretamente indicadas em nossas declarações", disse Pally.

"Sim, cometemos erros, como pode acontecer com organizações do nosso tamanho, mas tomamos medidas para evitar que esses erros se repitam", completou Pally, que prometeu "transparência".

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