Tópicos | Acidente Vascular Cerebral

Um acidente ou ataque isquêmico transitório (AIT), como o sofrido pelo comediante Renato Aragão na última quarta-feira (7), é como um acidente vascular cerebral (AVC) que se encerrou antes de causar danos permanentes às células do cérebro. Sua ocorrência deve servir de alerta de que o risco de um AVC pode ser iminente.

Presidente da Rede Brasil AVC e da Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization), a neurologista Sheila Cristina Ouriques Martins explica que o AIT é como um pré-AVC, porque indica que há um risco muito alto de acidente vascular cerebral em 48 ou 72 horas. 

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Assim como no AVC, no AIT, um coágulo ou placa de gordura chega aos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e causa um entupimento, fazendo com que as células daquela região cerebral parem de trabalhar. O resultado são sintomas como paralisia de um lado do corpo, dificuldade de fala e de compreensão, tontura e até perda de visão, que pode acometer um ou ambos os olhos. 

No caso do AIT, a partícula que obstrui a artéria se dissolve ou se desloca em um tempo muito curto, fazendo com que a situação de isquemia seja transitória e termine sem deixar sequelas. A neurologista alerta que o perigo é achar que não há com o que se preocupar com o fim dos sintomas.

"É como a angina, no caso do coração, em que o paciente tem uma dor no peito e melhora, mas aquilo é sinal de que o vaso está entupido ou semientupido e pode ocorrer um infarto. O AIT é a mesma coisa. É um alerta de que alguma coisa não está bem e também uma chance de fazer o tratamento rápido e não ter um AVC."

A médica explica que o AIT pode ser um episódio realmente rápido, com duração de menos de um minuto, mas também pode demorar mais de uma hora. Os sintomas chegam e vão embora subitamente, mas o risco de algo mais grave permanece.

"É um sinal de alto risco, se não houver tratamento. E a chance maior de ter um AVC é nos primeiros três dias. Por isso, deve-se ir ao hospital no mesmo dia e ser atendido de urgência", afirma a médica, que acrescenta que o paciente deve ser internado para passar por exames e iniciar o tratamento preventivo.

Oportunidade de tratamento

Pesquisador do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino , o neurologista Gabriel de Freitas ressalta que a busca de atendimento médico deve ser tão urgente quanto no caso de suspeita de um AVC, porque o trabalho de investigação das causas do AIT deve começar o quanto antes, para prevenir o risco de uma isquemia mais grave.

Diante de um caso de AIT, os médicos buscam entender qual foi a causa do ataque isquêmico, identificando a fonte do coágulo ou da placa de gordura. Ao mesmo tempo, é iniciado o tratamento preventivo com medicações que afinam o sangue e reduzem o colesterol.

De acordo com o neurologista, o AIT é menos comum que o AVC, pois, muitas vezes, a pessoa que sofre o AVC não foi alertada por um episódio de AIT anterior. Quando isso ocorre, o médico destaca que o paciente está ganhando uma oportunidade de se proteger.

"Se durou dois minutos, ou se durou uma hora, a importância é a mesma: tem alguma coisa no organismo que precisa ser investigada e tratada o mais rápido possível. Mesmo que a pessoa tenha melhorado totalmente, tem que procurar um serviço hospitalar, porque o risco de ter um AVC nas próximas 48 horas é muito alto", acrescenta Freitas.

A Rede Brasil AVC alerta 90% dos casos de AVC são evitáveis, mesmo que o envelhecimento e fatores genéticos possam aumentar os riscos. Questões de saúde como hipertensão, diabetes e depressão podem ser tratadas e reduzir as chances de sofrer uma isquemia. Parar de fumar, não abusar do álcool, praticar atividades físicas, reduzir o consumo de açúcar, sais e gorduras e controlar o excesso de peso corporal também estão entre as mudanças capazes de minimizar o risco de doenças cérebro-vasculares.

Tipos de AVC

Os episódios classificados como AVC podem ser divididos em dois tipos: o isquêmico, em que o entupimento da artéria faz faltar sangue em alguma parte do cérebro; e o hemorrágico, quando o vaso sanguíneo se rompe e o sangue é derramado sobre o tecido cerebral. O primeiro tipo é o mais comum, correspondendo a algo entre 80% e 85% dos casos.

A busca rápida de atendimento médico é essencial porque, a cada minuto em que o AVC isquêmico não é tratado, a pessoa perde 1,9 milhão de neurônios, o que, ao longo de horas, pode deixar sequelas permanentes, como redução de movimentos, perda de memória e prejuízo à fala.

A Rede Brasil AVC recomenda prestar atenção aos sinais mais comuns de que alguém pode estar sofrendo um AVC ou AIT: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar, tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. A dor de cabeça intensa é mais comum nos casos de AVC hemorrágico e rara em casos de AIT.

Nesta sexta-feira (29), comemora-se o Dia Mundial de Prevenção e Conscientização do Acidente Vascular Cerebral (AVC), e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para os riscos da doença, que é a segunda principal causa de óbitos no Brasil.

Além disso, a OMS aponta que o AVC é uma das cinco principais doenças responsáveis pela incapacidade no mundo. Além disso, uma em cada quatro pessoas apresentará um AVC ao longo da vida e indivíduos acima de 50 anos do sexo masculino são os mais acometidos. 

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A cada  ano,  cerca de 13,7  milhões  de  pessoas  têm um  AVC  no mundo e 5,5  milhões  morrem. Mas, com  adoção de medidas  de  prevenção,  90% dos casos podem ser evitados. Segundo dados mundiais, existe alta taxa de recorrência de AVC em indivíduos que apresentaram um episódio anterior, mas isso pode ser mudado. 

Apesar de acometer principalmente  idosos, a doença pode acontecer  com  qualquer  pessoa,  em  qualquer  idade,  a  qualquer hora. O tempo  é  fundamental  no  reconhecimento  dos  sinais do AVC para  que  o  paciente  possa  ter  acesso  a  um  rápido  tratamento de  urgência  em  centro  especializado,  o  que  diminui  as  chances  de sequelas e o risco de morte.

Por isso, o combate ao AVC é essencial para o aumento da expectativa e da qualidade de vida da população.  O Isquêmico  ocorre pela obstrução do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando isquemia, morte, dos neurônios de áreas  cerebrais. Já no AVC  hemorrágico há  ruptura  de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro. 

A cantora e atriz anglo-francesa Jane Birkin, 74, "sofreu um leve acidente vascular cerebral" e, embora esteja bem, cancelou a participação em dois festivais de cinema na França, informou a família nesta segunda-feira (6).

Birkin "sofre um leve AVC há alguns dias", afirma um breve comunicado.

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"Ela está bem. Seus familiares desejam respeito à tranquilidade necessária para sua recuperação. Jane tem vontade de reencontrar o público", completa a nota.

O problema de saúde obrigou a artista a cancelar a participação em dois festivais de cinema, nos quais apresentaria o filme "Jane par Charlotte", dirigido por sua filha Charlotte Gainsbourg e exibido fora de competição em Cannes.

O documentário mostra a vida diária de Birkin, em sua casa na região da Bretanha, e aborda questões como a ausência e a doença.

Nascida em 14 de dezembro de 1946 em Londres, Jane Birkin é a inglesa favorita dos franceses, com a imagem ligada ao falecido cantor Serge Gainsbourg.

No Brasil, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) está matando menos as mulheres com idade entre 30 e 69 anos. É o que mostra um estudo do Ministério da Saúde divulgado hoje (8), que aponta que em 2018 o índice de mortes caiu de 39,5 para 35,2 para cada 100 mil habitantes do sexo feminino.

Apesar da queda, a doença crônica ainda é a que mais mata mulheres nessa faixa etária. Entre os fatores de risco estão tabagismo, alcoolismo, má alimentação e sedentarismo.

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Em todo país, doenças crônicas como o AVC corresponderam a 54% de todas as mortes em 2016. Na faixa etária de 30 a 69 anos, representaram 56,1%. O Ministério da Saúde informou que possui um plano de ações estratégias para o enfrentamento dessas enfermidades, sendo a expansão da atenção básica à saúde a principal medida.

 

O risco de morte por acidente vascular cerebral (AVC) pode ser maior no inverno e atingir mais as mulheres e os idosos acima de 65 anos, conforme aponta o estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Católica de Santos (Unisantos), com o auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

No Brasil, doenças crônicas são responsáveis pela maior parte das mortes entre homens e mulheres, sendo o AVC a principal causa de morte, com 10% de todos os casos. No período em que o estudo foi realizado, a geógrafa Priscila Venâncio Ikefuti revelou a ocorrência de 55.633 mortes em decorrência da doença na capital paulista.

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Para o desenvolvimento do estudo, os pesquisadores fizeram a coleta diária das partículas do ar nas 14 estações de mediação de poluentes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) espalhadas pela cidade. Os resultados concluíram que temperaturas abaixo de 15 ºC são estatisticamente mais perigosas para mortalidade por AVC.

Para a geógrafa, no começo do estudo a equipe imaginava que a variabilidade acentuada de temperaturas (tanto para o frio quanto para o calor) apresentaria resultados semelhantes para a ocorrência de mortes em decorrência da doença. “Não foi o que ocorreu. No caso do AVC hemorrágico, o frio é um fator muito mais importante, especialmente para as mulheres”, aponta.

O acidente também é mais comum entre os idosos devido à diminuição do metabolismo na terceira idade. Em resposta a mudanças nas temperaturas, as pessoas mais velhas têm menor capacidade de manter a homeostase, ou seja, de regular o metabolismo de modo a manter constantes as condições fisiológicas necessárias à vida.

“Nosso estudo contribui para a compreensão do impacto da temperatura sobre a mortalidade por AVC em um país tropical, onde a temperatura não seria, supostamente, um fator de preocupação para risco de AVC. O trabalho comprovou que, pelo menos na cidade de São Paulo, este não é o caso”, finaliza o médico Alfésio Luís Ferreira Braga, professor da Unisantos.

Depois do susto e do internamento de Arlindo Cruz, devido ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido na última sexta-feira (17), o cantor está começando a dar alguns sinais de melhora. Ele está internado Casa de Saúde São José, no Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo a equipe médica, a sedação do paciente tem sido reduzida de forma lenta e, com isso, o cantor apresenta alguns sinais de consciência, como abrir os olhos ao ser chamado. Mesmo com o estado de saúde considerado grave, o paciente está com o quadro estável e que esse processo corre de acordo com o planejamento terapêutico. 

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Na última sexta-feira (17), o cantor precisou ser socorrido quando se preparava para embarcar para São Paulo para um show do projeto '2 Arlindos'. No mesmo dia, o artista foi conduzido para uma unidade municipal de saúde, na Barra da Tijuca, às 17h20, e posteriormente foi transferido para o hospital onde está.

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Atualmente interpretando o padre Romão na novela Velho Chico, Umberto Magnani passou mal durante as gravações da narrativa, nesta segunda-feira (25), e foi hospitalizado, de acordo com as informações divulgadas no site da Globo. Já outros portais de notícias afirmam que o ator sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e está internado em coma profundo.

De acordo com as informações divulgadas pelo UOL, a filha do ator informou que o pai passou por uma cirurgia no cérebro que durou cerca de seis horas. Durante a operação, o ator sofreu uma parada cardíaca. Umberto completou 75 anos também nesta segunda-feira. 

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Ferdinando Tonelli, italiano de 56 anos, envolvido no assassinato da turista alemã Jennifer Kloker, morreu na manhã desta quarta-feira (17), no Hospital Memorial Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. O homem cumpria pena na Barreto Campelo, em Itamaracá, e, segundo a Secretaria de Ressocialização (Seres), sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no ano retrasado. Desde então, era tratado na enfermaria da penitenciária. 

Segundo boletim médico, Ferdinando Tonelli estava internado no hospital desde o dia 9 de junho e a causa da morte foi registrada como falência múltipla de órgãos. Tonelli foi uma das quatro pessoas presas no caso da alemã morta a tiros em 16 de fevereiro de 2010, na altura do quilômetro 97 da BR-408, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Além do italiano, sogro da vítima, foram presos a sogra Delma Freire, o marido Pablo Tonelli e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma. 

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No início das investigações, a família de Jennifer afirmou que tinham sido vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte). Porém, com o seguimento do processo policial, foi descoberto que Jennifer Kloker tinha um seguro de vida de cerca de 500 mil euros e os familiares tramado o assassinato para adquirir o dinheiro. 

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