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A crise atingiu também itens básicos de consumo do brasileiro, como alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza. Entre janeiro e julho, o faturamento dos supermercados recuou 0,2% este ano na comparação com o mesmo período de 2014, descontada a inflação, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O setor iniciou o ano projetando crescimento de 2%. Depois, cortou a estimativa para 1%. Agora, acredita que vai fechar 2015 no vermelho. "Fazia muito tempo, pelo menos desde 2004, que não tínhamos um resultado negativo de vendas", afirma o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda. Ele observa que a mudança de rota do setor ocorreu após um longo período de crescimento de vendas.

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Honda diz que o resultado negativo acumulado este ano até julho não surpreendeu porque, mês a mês desde fevereiro, a taxa real de crescimento de vendas foi menor do que a do mês anterior. Tanto é que o setor fechou o primeiro semestre no zero a zero e, na sequência, era esperado um resultado negativo para julho.

Apesar de não surpreender, Honda admite que está preocupado. "A retração nas vendas agora é uma tendência." Ele lembra que, em março de 2014, as vendas acumuladas naquele ano tinham sido negativas. Mas naquela época, explica, a retração ocorreu por questões sazonais. É que, no ano anterior, a Páscoa tinha caído em março, e isso inflou a base de comparação. Mas, agora, trata-se de uma tendência e a queda deve continuar, avalia.

Honda ressalta que normalmente no setor de supermercados, que tem 70% das vendas apoiadas em alimentos e artigos de higiene e limpeza, o desempenho do segundo semestre costuma ser melhor que o do primeiro. "Mas a expectativa para este ano é que seja ruim."

Inflação

Um ponto que chama a atenção e aumenta a perspectiva de vendas abaixo do ano passado é o comportamento dos preços do setor. Pesquisa feita pela consultoria GFK, que acompanha as cotações de 35 produtos mais vendidos nos supermercados do País, mostra que, em 12 meses até julho, os preços desse conjunto de itens subiram 11,52%, enquanto o índice oficial de inflação, o IPCA, no mesmo período, avançou 9,56%. A cesta inclui não só artigos básicos, mas também cerveja e refrigerante.

Por região, a cesta que registrou maior alta de preço de junho para julho, com variação de 1,53%, foi a do Nordeste. Em junho, o consumidor da região desembolsava R$ 352,54 para adquirir esse conjunto de produtos. No mês passado, esse gasto tinha subido para R$ 357,91.

Apesar de a cesta do Nordeste ter registrado a maior variação de preço, a mais cara do País continua sendo a da Região Norte (R$ 462,63), por questões de infraestrutura, que afetam o abastecimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços de itens básicos nos supermercados brasileiros cresceram 2,46% em maio na comparação com abril, de acordo com os dados da Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK e analisada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O preço da cesta de produtos saiu de R$ 396,44 em abril para R$ 406,20 em maio. Na comparação com o mês de maio de 2014, houve alta de 7,48%

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Os produtos com maiores altas em maio, na comparação com abril, foram: cebola, cujo preço subiu 39,33%, tomate, com alta de 14,73%, e carne dianteiro, crescimento de 10,23%. As maiores quedas foram farinha de mandioca, (-11,37%), ovo (-4,58%) e margarina cremosa (-1,88%).

O varejo supermercadista brasileiro registrou alta real de 1,8% no faturamento em 2014, alcançando receita de R$ 294,9 bilhões no ano, de acordo com informações da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade divulgou nesta terça-feira, 31, o Ranking 2015 das maiores redes supermercadistas.

O grupo das cinco maiores redes se mantém inalterado, liderado pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA) na contagem que inclui as operações de varejo de eletroeletrônicos. Se for considerado apenas o faturamento informado para o braço de varejo alimentar do GPA, a companhia volta a ocupar o segundo lugar, atrás do Carrefour. Walmart, Cencosud e Zaffari completam o grupo. Juntos, eles tiveram faturamento de R$ 153,9 bilhões no ano.

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A pesquisa mostra que o grupo das vinte maiores empresas cresceu de forma mais acelerada que a média. Juntas, as vinte maiores tiveram alta de 10% no faturamento, chegando a R$ 189,4 bilhões.

2015

A Abras acredita que 2015 será um ano de menor ritmo de expansão das redes varejistas. O presidente do conselho consultivo da entidade, Sussumu Honda, considera que 2014 foi um ano forte em investimentos em lojas novas e que em 2015 as companhias devem se concentrar em buscar ganhos de produtividade.

Em 2014, as vinte maiores cadeias supermercadistas do Brasil saíram de 3,6 mil lojas em funcionamento para 5,53 mil. Embora os líderes Carrefour e Grupo Pão de Açúcar ainda falem em manter investimentos em expansão este ano, a Abras acredita que o setor como um todo tende a desacelerar.

Honda considera ainda que a nova realidade também pode ter impacto no cenário de empregos do setor.

"O ciclo de criação de empregos na área formal não se esgotou, mas o que estamos vendo na indústria vai acabar se refletindo também no setor de serviços", diz. "Se não tem um processo de expansão tão forte, o investimento vai começar a partir para esse aspecto em vez de estar voltado para admissão de novos funcionários", comenta Honda.

Inflação e vendas

Até o momento, a Abras ainda mantém a projeção de crescimento de 2% real nas vendas do setor em 2015. "Tivemos mitos dados recentes revelando deterioração da economia, mas ainda vamos aguardar antes de revisar esse número", diz Honda.

O executivo considera que a desvalorização do Real ante o dólar e aumentos de impostos em diferentes setores têm elevado os preços dos produtos nas gôndolas. A perspectiva de continuidade de alta nos preços nos próximos meses tende a impactar as vendas, diz.

"O ciclo de crescimento que tivemos desde 2005 agora se enfraquece e temos muitos desafios este ano, mas ainda vemos que o brasileiro tende a reduzir gastos em outros segmentos e manter o consumo no varejo alimentar", comentou.

A maioria dos supermercados brasileiros acredita que as vendas não devem crescer nesta Páscoa em comparação com o mesmo período do ano passado. Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que 55,8% dos entrevistados creem que as vendas devem ficar estáveis. Outros 17,3% veem possibilidade de queda nas vendas e apenas 26,9% apostam em crescimento.

Os números apontam para um cenário mais pessimista do que o de 2014. Naquele período, a expectativa de crescimento predominava e 64% dos supermercadistas acreditavam em alta. A Abras não divulga o desempenho específico das vendas de Páscoa em 2014, mas as vendas reais do setor supermercadista cresceram 2,82% em abril daquele ano.

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Para o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, este ano o varejista está mais cauteloso. Em nota, ele pondera que, apesar de as vendas dos supermercados como um todo ainda estarem positivas, "a percepção de um ano difícil com crescimento nulo e inflação alta, aliada aos juros mais altos e corte de despesas do governo, acaba afetando as expectativas do setor".

A pesquisa também destaca que todos os produtos relacionados à Páscoa analisados pela Abras tiveram aumento de preço, de acordo com os varejistas consultados. Os ovos de Páscoa apresentam a maior alta, chegando a ficar 10,9% mais caros na comparação com 2014. A categoria Chocolates em geral, que inclui os tabletes, teve aumento de 8,8% nos preços.

As vendas do setor supermercadista tiveram crescimento real de 3,42% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com dezembro de 2014, as vendas tiveram queda de 20,48% de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. Os dados foram deflacionados pelo IPCA/IBGE.

Para o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, o crescimento de 3,42% segue o ritmo que vinha se delineando em novembro e dezembro. "O resultado do primeiro mês do ano é bom, mas o nosso setor segue com muita expectativa e certa preocupação os acontecimentos econômicos em curso", disse em nota.

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Em valores nominais, as vendas do setor tiveram alta de 10,81% em relação a janeiro do ano anterior e, quando comparadas a dezembro, houve queda de 19,50%.

Ainda em nota, Honda ponderou que as perspectivas para o setor este ano dependem do comportamento do emprego. "Ainda não foram divulgados os dados de emprego em janeiro e este é sempre um bom indicador para nossas vendas, mas pelo que pudemos observar na resposta dos supermercadistas, se houve uma queda ou diminuição no ritmo de emprego por conta do momento econômico do País, ele ainda não foi tão significativo", considerou. A Abras espera um crescimento real de cerca de 2% nas vendas do setor em 2015.

As vendas dos supermercados registraram crescimento real de 2,24% em 2014 na comparação com o ano anterior, divulgou nesta terça-feira, 27, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os resultados ficaram acima do projetado pela entidade no meio do ano, quando as expectativas foram reduzidas de 3% para 1,9%. Em 2013, o setor havia crescido 5,36% e, em 2012, 5,30%.

No mês de dezembro, as vendas do segmento apresentaram alta real de 20,62% ante o mês anterior e de 2,94% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todos os valores foram deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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"Embora tenha crescido menos do que em 2013, o resultado das vendas em 2014 foi positivo, principalmente pelo desempenho geral da economia brasileira", afirmou o presidente da Abras, Fernando Yamada. "A manutenção do emprego permitiu que as vendas do setor crescessem bem acima do PIB."

Em valores nominais, as vendas dos supermercados registraram alta de 21,56% em dezembro na comparação com novembro. Já em relação ao mesmo período de 2013, os números apresentaram crescimento de 9,54%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 8,73%.

As vendas reais do setor supermercadista registraram alta de 2,91% em setembro em relação ao mesmo mês de 2013, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado nesta quarta-feira (29), pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com agosto deste ano, o indicador aponta retração de 4,86%. Esses índices já foram deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos primeiros nove meses de 2014 houve aumento real de 1,77% nas vendas ante o mesmo período de 2013.

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Em valores nominais, o índice de vendas da Abras apresentou crescimento de 9,85% em setembro em relação ao mesmo mês de 2013 e queda de 4,32% sobre agosto.

Cesta AbrasMercado

A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Abras, apresentou alta de 0,9% em setembro em relação a agosto deste ano, passando de R$ 367,88 para R$ 371,17. Na comparação com setembro de 2013, o indicador cresceu 5,28%.

Os produtos com maiores altas em setembro, na comparação com agosto, foram: cebola (8,78%), biscoito cream craker (4,89%) e carne traseiro (3,33%). As maiores quedas foram batata (-6,40%), tomate (-5,19%) e ovo (-3,95%).

A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apresentou queda de 1% em agosto em relação a julho deste ano, passando de R$ 371,60 para R$ 367,88. Porém, na comparação com agosto de 2013, o indicador cresceu 4,43%.

Os produtos com maiores altas em agosto, na comparação com julho, foram: carne traseiro (2,63%), leite longa vida (2,50%) e extrato de tomate (2,37%). As maiores quedas foram batata (-21,88%), feijão (-8,59%) e tomate (-8,47%).

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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou nesta terça-feira (16) sua projeção de crescimento para as vendas do setor em 2015. A entidade espera que o setor registre alta de 2,5% no próximo ano, já descontada a inflação. O número indica uma estimativa mais otimista para o ano que vem do que para 2014. Para este ano, a expectativa é de crescimento de 1,9%.

Depois de ter revisado para baixo suas projeções para 2014, saindo de 3% para 1,9%, a Abras tem estimativas melhores para o ano seguinte e considera um cenário em que o emprego se mantenha estável e o salário mínimo cresça em ritmo superior a 2014. "Apesar dos rumores de um ano difícil em 2015, nossa perspectiva é a de continuarmos crescendo acima do PIB, acreditando na força do mercado interno brasileiro e na manutenção de uma taxa de desemprego nos mesmos patamares que se apresenta atualmente", declarou em nota o presidente da Abras, Fernando Yamada.

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Em 2013, o setor cresceu 5,36%, de acordo com Índice Nacional de Vendas da Abras, levantado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. A expansão de 1,9% para 2014, se confirmada, será a menor do setor desde 2006, quando os supermercados tiveram queda real nas vendas de 1,59%.

O varejo de alimentos tende a ser mais resiliente em períodos de desaceleração do consumo, mas a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) avalia que este ano já é possível identificar movimentos de cautela por parte das famílias. A frequência de ida aos supermercados tem se reduzido, de acordo com a entidade, ao mesmo tempo em que aumentou a sensibilidade a preço e a procura por marcas e itens mais acessíveis.

O presidente do conselho consultivo da Abras, Sussumu Honda, considera que há alguns anos o consumo no Brasil passou por um processo de migração para marcas "premium" e que hoje esse processo se estanca. Ele destacou que a desaceleração do crescimento da renda e o temor quanto ao desemprego afetam a confiança do consumidor e provocam tais efeitos.

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O executivo ainda considerou que tendem a se beneficiar nestes momentos formatos de lojas que operem com menor custo e consigam ter preços mais competitivos. É o caso do atacado de autosserviço, o qual Honda ressaltou que vem tendo forte expansão, sobretudo no Nordeste.

Outro modelo de loja que vem recebendo mais investimentos das redes de varejo é o minimercado e loja de conveniência. Nestes casos, Honda considera que há outros fatores motivando esse crescimento, como a necessidade de as lojas estarem mais perto do consumidor. Ele ainda ressaltou que há dentro desse tamanho de loja modelos que operam com preços mais baixos, como aquele conhecido como "hard discount".

Cesta Abrasmercado

A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Abras, apresentou queda de 1,54% em julho em relação a junho deste ano, passando de R$ 377,40 para R$ 371,60. Na comparação com julho de 2013, o indicador cresceu 4,26%.

Os produtos com maiores altas em julho, na comparação com junho, foram: pernil (+6,88%), biscoito maisena (+3,63%), queijo mussarela (+3,19%). As maiores quedas foram impulsionadas por tomate (-23,57%), batata (-22,18%) e leite (-3,92%).

As vendas reais do setor supermercadista acumularam alta de 6,92% em março na comparação com o mês anterior, segundo informou nesta terça-feira, 29, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a março de 2013, no entanto, as vendas registraram queda de 7,82%. No primeiro trimestre deste ano, as vendas caíram 0,57%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em valores nominais, as vendas do setor em março apresentaram crescimento de 7,90% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2013, queda de 2,14%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,18%.

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O presidente do conselho consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirma, em nota, que "o setor continua vendendo bem e nossas expectativas continuam positivas". Segundo ele, a queda registrada em março deste ano, em relação ao ano passado, é devido à data da Páscoa - segundo evento mais importante para o setor no ano -, que em 2013 aconteceu em 31 de março, concentrando todas as vendas naquele mês. Neste ano, a Páscoa foi na terceira semana de abril, que mostrará, de acordo com Honda, aumento de vendas na comparação com o mesmo mês do ano passado. "Portanto, como trata-se de fator sazonal, acredito que em abril já teremos um acumulado positivo de vendas", ressalta.

Abrasmercado

Em março, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, apresentou alta de 2,92% em relação a fevereiro deste ano, passando de R$ 361,12 para R$ 371,69. Na comparação com março de 2013, o Abrasmercado apresentou crescimento de 4,65%.

Os produtos com maiores altas em março foram: batata (41,15%), tomate (33,86%), ovo (10,50%), feijão (7,70%). As maiores quedas foram impulsionadas por: arroz (-3,52%), creme dental (-0,97%), queijo prato (-0,96%), queijo mussarela (-0,81%).

Ainda conforme o comunicado da Abras, em março, na comparação com o mês anterior, a cesta da Região Centro-Oeste foi a que apresentou maior alta, registrando variação de 4,35%, com valor de R$ 346,19.

A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apresentou alta de 0,14% em dezembro em comparação a novembro de 2013, passando de R$ 359,86 para R$ 360,35. Na comparação com dezembro de 2012, o indicador cresceu 5,43%.

Os itens com as maiores altas em dezembro na comparação com novembro foram cebola (8,29%), tomate (7,07%) e farinha de mandioca (4,16%). Em 2013, esses itens variaram com queda de 16,91%, alta de 3,24% e aumento de 27,89%, respectivamente. "A farinha de trigo foi o itens que mais cresceu em 2013, com inflação de 33%. As farinhas foram uns pontos de alta que saíram do comportamento até que discreto dos preços levantados - a de mandioca, devido à seca do Nordeste e a de trigo, pelo câmbio mais forte, porque há uma importação grande do insumo", disse o diretor de relacionamento da GfK, Marco Aurélio.

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Já entre as maiores quedas em dezembro ante novembro ficaram leite longa vida (-7,01%), batata (-3,49%) e feijão (-2,86%). Em 2013, esses itens acumularam alta de 13,28%, avanço de 15,91% e leve alta de 0,73%, respectivamente.

2014

Para 2014, o executivo da GfK espera uma certa estabilidade de preços dos produtos que compõem a cesta básica. "Em 2013, aguardávamos uma inflação, mas acabou que os preços não avançaram tanto no ano, principalmente em dezembro. Para 2014, acreditamos não terá mais alta de preços nos itens de cesta básica: a indústria já está falando em estabilidade de preços e o governo está com ações contra a inflação", disse o executivo da GfK.

As vendas reais do setor supermercadista registraram alta de 4,81% em setembro em relação a setembro de 2012, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado nesta terça-feira, 29, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com agosto deste ano, o indicador aponta redução de 5,12%.

Entre janeiro e setembro, o setor acumula alta de 4,94% em relação a igual período do ano passado. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em valores nominais, o índice de vendas da Abras apresentou redução de 4,79% em relação a agosto e alta de 10,94% sobre setembro do ano passado. No acumulado de 2013, as vendas subiram 11,62%.

Natal

A Abras espera crescimento de 14,9% nas vendas do setor no período de Natal. A Pesquisa de Natal Abras 2013 indica que a expectativa de crescimento é superior à verificada em 2012, de 14,4%. A pesquisa aponta que os supermercadistas aumentaram as compras de quase todos os produtos de Natal nacionais em relação ao mesmo período do ano anterior. Para as 'bebidas natalinas' a expectativa é de crescimento de vendas de 15,9% neste ano. Já para o panetone a perspectiva é de crescimento de 14,2% nas vendas. A cerveja tem projeção de alta de 15,3%.

Para as carnes, a estimativa é de elevação de 12% para o chester, de 10,8% para o peru, de 10,2% para tender e 9% para lombo. Entre os itens importados, a maior alta esperada é para as frutas especiais,, com projeção de crescimento de 17,1% enquanto para os vinhos a expectativa de alta nas vendas chega a 11,3%.

As vendas reais do setor supermercadista registraram alta de 10,7% em agosto em relação a igual mês de 2012, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado nesta terça-feira (26), pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com julho deste ano, o indicador aponta alta de 0,9%.

Entre janeiro e agosto, o setor acumula alta de 4,95% em relação a igual período do ano passado. Esses índices já foram deflacionados pela inflação medida pelo índice de Preço Nacional ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE.

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Em valores nominais, o índice de vendas da Abras apresentou alta de 1,14% em relação a julho e de 17,44% sobre agosto do ano passado. No acumulado de 2013, as vendas subiram 11,70%.

Produtos mais baratos

A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo analisada pela GfK a pedido da Abras, apresentou queda de 0,16% em agosto em relação a julho de 2013, passando de R$ 356,43 para R$ 355,85. Na comparação com agosto de 2012, o indicador cresceu 10,21%.

Os produtos com as maiores altas em agosto na comparação com julho foram leite longa vida (+5,06%), arroz (+3,01%) e detergente liquido para louças (+2,88%). Já entre maiores quedas estão cebola (-22,58%), farinha de mandioca (-11,39%) e batata (-11,36%).

O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) manteve a previsão de que as vendas do setor cresçam em torno de 3,5% em 2013 em relação a 2012. "Nosso indicador mostra que os números continuam positivos para o setor supermercadista. Nossa previsão inicial foi bem realista e deve se confirmar", afirmou.

Segundo o economista da Abras, Flavio Tayra, até o final do ano os supermercados devem registrar taxas de crescimento semelhantes ao acumulado no primeiro semestre, quando as vendas reais do setor avançaram 2,99%. "Iniciamos o ano com essa projeção e, passados seis meses, apesar do cenário macro, nosso setor vem confirmando o desempenho. Os supermercadistas seguem otimistas, embora as condições macroeconômicas para a economia, de modo geral, não sejam positivas", disse Tayra.

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As vendas reais do setor supermercadista registraram alta de 7,33% em junho em relação a igual mês de 2012, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado nesta quarta-feira, 31, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com maio deste ano, entretanto, o indicador aponta queda de 2,71%.

No primeiro semestre, o setor teve alta de 2,99% em relação a igual período de 2012. Esses índices já foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE.

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Em valores nominais, o índice de vendas da Abras apresentou queda de 2,45% em relação a maio, mas teve alta de 14,49% sobre junho do ano passado. No acumulado de 2013, as vendas cresceram 9,67%.

As vendas do setor supermercadista devem apresentar uma tendência de alta nos próximos meses em função de datas comemorativas como a Páscoa. "A partir deste mês várias datas típicas devem contribuir para acelerar o desempenho das vendas", disse o economista da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Flávio Tayra.

Em fevereiro, as vendas caíram 1,33% em relação ao mesmo mês do ano passado ante alta de 7,57% na mesma comparação em 2012. Segundo Tayra, existem dois aspectos que precisam ser destacados com relação ao comportamento dos supermercados no segundo mês deste ano: o efeito calendário em função do menor número de dias (28 contra 31), que sempre impactam as vendas dos supermercados.

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No entanto, ele acredita que o principal é que em fevereiro do ano passado houve um "crescimento real extraordinário de 7,57%" devido ao melhor momento da economia e também pelo aumento do salário mínimo de 14%. "Os supermercados souberam se apropriar dessa elevação da renda dos trabalhadores. Porém, vale lembrar que o começo de 2012 apresentava uma expectativa bastante positiva, que acabou se deteriorando ao longo do ano", explica.

A Abras projeta alta de 3,5% nas vendas em 2013, "mas está trabalhando para melhorar", segundo o presidente da entidade, Fernando Yamada. De acordo com ele, a entidade espera revisar essa meta, porém, ainda prefere manter o conservadorismo enquanto avalia o cenário econômico.

O faturamento das 20 maiores empresas do setor supermercadista brasileiro cresceu 11,3% em 2012 sobre o ano anterior. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a Nielsen, a receita bruta desse grupo de varejistas atingiu R$ 155,7 bilhões.

Considerando todas as empresas do setor, o faturamento somou R$ 250 bilhões em 2012, o que representa uma alta real de 5,3% em relação a 2011 e de 11,03% em termos nominais.

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O Grupo Pão de Açúcar manteve-se na liderança do ranking, com um faturamento bruto de R$ 57,2 bilhões em 2012, crescimento de 8,6% sobre 2011. Na segunda colocação aparece o Carrefour com um faturamento bruto de R$ 31,4 bilhões, expansão de 9,4% sobre o ano anterior.

O Walmart, na terceira posição, teve faturamento de R$ 25,9 bilhões em 2012, ou alta de 10,5% sobre 2011. Na sequência aparece o grupo Cencosud, com R$ 9,7 bilhões, 55,8% acima do ano anterior devido à incorporação do Prezunic (sexto colocado no ranking Abras 2011). A quinta colocação ficou com o Zaffari e Bourbon, com R$ 3,3 bilhões.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada, previu nesta segunda-feira (9) que a diferença do preço da carne com desoneração da cesta básica anunciada pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (8) será de 6%. "A carne será um dos itens mais atingidos, pois estava muito onerada", observou. Ele estimou que para o restante dos produtos, a diminuição será de 3%, pois a "oneração era mais leve".

Yamada salientou também que no caso de material de higiene pessoal o impacto será "muito forte". Ele fez esses comentários ao chegar ao Ministério da Fazenda para reunião com o ministro Guido Mantega.

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O vice-presidente de assuntos corporativos da BRF, Wilson Melo, disse que iria representar a empresa para falar sobre a desoneração da margarina. De acordo com ele, já havia desoneração para a indústria produtora de carnes.

Os preços dos produtos importados subiram 5,7%, em média, na Páscoa deste ano em relação a igual período de 2012, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No ano passado, os preços de importados aumentaram 0,9% no período.

De acordo com o economista da entidade, Flavio Tayra, as encomendas de importados típicos na Páscoa começaram no segundo semestre do ano passado, quando havia uma tendência de alta do dólar. "Isso impactou os preços desses itens", conclui.

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Tayra observa, entretanto, que a partir deste começo de ano, diante de iniciativas do governo para conter uma alta excessiva da moeda norte-americana, os supermercadistas passaram a apostar na estabilidade do câmbio. "A expectativa agora é que o câmbio fique mais contido".

A participação dos importados nas gôndolas dos supermercados é de 2,5% a 3%, em geral, conforme levantamento da Abras.

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