Tópicos | Abecs

O Dia dos Pais, comemorado em 13 de agosto, deve movimentar em torno de R$ 7,7 bilhões nos setores de comércio e de serviços no País, segundo pesquisa encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e realizada pelo Instituto Datafolha.

Em média, brasileiros e brasileiras devem desembolsar até R$ 176 pelos presentes, sendo que a maioria ainda prefere realizar compras em lojas físicas (71%). Em relação ao meio de pagamento, os cartões de crédito ou débito foram os mais citados pelos consumidores (41%).

##RECOMENDA##

A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Segundo o levantamento, cujos resultados foram compartilhados em nota da Abecs, o número de entrevistados que afirmou pretender usar dinheiro como forma de pagamento representou 33% da amostra, acima do porcentual que sinalizou preferência pelo Pix (23%).

Em relação ao local de compra, 24% deve realizar transações online, patamar que sobe para 28% entre os homens e para 34% entre jovens de 18 a 24 anos.

O vice-presidente da Abecs Ricardo de Barros Vieira avalia que, embora a compra física seja uma característica predominante do consumidor brasileiro, o mercado online tem ganhado maior representatividade. "Tivemos grandes avanços no e-commerce nos últimos anos, viabilizados, em grande medida, por toda a estrutura e eficiência que os meios eletrônicos de pagamento oferecem", afirma.

Enquanto 41% dos entrevistados pretende usar cartões na compra do presente de Dia dos Pais, no sudeste a preferência vai para 49%. E, entre os consumidores brasileiros que utilizarão o cartão de crédito, 62% tem intenção de parcelar a compra - preferência que, no nordeste, sobe para 78%, ainda de acordo com a nota.

Em 2022, os pagamentos por aproximação chegaram a R$ 572,4 bilhões, alta de 187,8% em relação ao ano de 2021, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O crescimento se deu pela maior adoção dessa modalidade pelos brasileiros, com gastos de tíquete mais alto.

"Chegamos a quase 40% das transações presenciais feitas por aproximação", disse Rogério Panca, presidente da Abecs, em coletiva de imprensa. Ele ressaltou que essa modalidade é segura, em muitos casos, mais do que a inserção do cartão com a digitação da senha.

##RECOMENDA##

Panca destacou ainda as transações não presenciais, que chegaram a R$ 700 bilhões, alta de 22,8% em um ano. Este crescimento foi sustentado pelo crédito e pelo pré-pago - o débito teve volume 20,6% menor em compras não presenciais.

"Praticamente 33% das transações de cartão de crédito são não presenciais", acrescentou o presidente da entidade.

Golpes

O presidente da Abecs reafirmou que o setor de pagamentos não conseguiu comprovar a existência de golpes envolvendo os pagamentos por aproximação com cartões. Além de um suposto golpe em que criminosos encostam uma maquininha no bolso das vítimas para "roubar" pagamentos de cartões com tecnologia NFC, nas últimas semanas, surgiram notícias de um golpe em que as maquininhas de estabelecimentos comerciais seriam capturadas por hackers para impedir os pagamentos por aproximação.

Nesse último caso, a intenção seria fazer com que os clientes inserissem o cartão na leitora e digitassem a senha, o que levaria ao roubo dos dados. "Não conseguimos comprovar (a existência de) golpes com aproximação", disse Panca.

Ainda de acordo com ele, o setor está seguro com os padrões adotados para a modalidade, que ultrapassou volume de R$ 570 bilhões no ano passado e deve crescer novamente neste ano.

Panca disse ainda que o setor tem buscado outras padronizações. "Estamos trabalhando na padronização de código de barra de pagamento com cartão."

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Pedro Coutinho, afirmou que a transferência de dinheiro por meio do WhatsApp é mais um meio de captura e vai competir com o cartão de débito e o PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Em um cenário de crescimento da economia, ponderou, essas modalidades terão perspectiva de expansão.

"Com a economia crescendo, o setor de cartões, o Pix e o WhatsApp vão crescer. Já as transferências eletrônicas como TED e DOC e os boletos vão se reduzir", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa, mais cedo.

##RECOMENDA##

De acordo com Coutinho, por ora, o Pix não tem impactado o setor de débito. "A gente já está quase no sexto mês do Pix e a gente viu nossa indústria no cartão de debito crescendo neste trimestre, mesmo com pandemia, quase 20%. Se eu olho friamente esse número, parece que não", analisou.

Por sua vez, o cartão de débito, conforme ele, deve consolidar sua presença no universo digital. "Veio para ficar nas compras online", afirmou.

Recebíveis

O presidente da Abecs afirmou ainda que as novas normas de recebíveis, que entram em vigor no mês que vem, vão trazer uma maior competitividade. "A nova central vai fortalecer nosso setor", disse.

Com a reabertura do comércio nos últimos meses de 2020 e o tradicional aquecimento das vendas para as datas comemorativas de fim de ano, os brasileiros aceleraram a expansão do consumo por meio de cartões, mesmo com a redução, pela metade, do valor do auxílio emergencial criado pelo governo no início da pandemia. É o que aponta balanço divulgado nesta terça-feira, 9, pela Abecs, associação que representa as empresas de cartões.

No quarto trimestre do ano passado, as compras feitas com qualquer tipo de cartão - débito, crédito ou pré-pago - somaram R$ 626,3 bilhões, em conta que inclui os gastos feitos com recursos do auxílio. O montante representa aumento de 18,5% em relação a igual período do ano anterior. A taxa de crescimento é maior que a verificada no terceiro trimestre, quando as transações com cartão subiram 16,7% em relação ao volume do mesmo intervalo de 2019.

##RECOMENDA##

O aumento do ritmo de expansão ocorre apesar de o governo ter reduzido, em setembro, o valor mensal do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. Com isso, as transações feitas no cartão com recursos do benefício caíram de R$ 31,9 bilhões no terceiro trimestre para R$ 16,7 bilhões nos últimos três meses de 2020, sem evitar, contudo, que as compras totais diminuíssem o ritmo de alta.

O movimento não ocorreu por causa da expansão do cartão de crédito. Enquanto o cartão de débito, afetado diretamente pelo auxílio, viu as transações desacelerarem o ritmo de crescimento de 41,1% no terceiro trimestre para 33,1% no quarto trimestre, o cartão de crédito multiplicou o avanço por seis. Depois de crescer 1,1% no terceiro trimestre, teve alta de 6,8% no quarto.

De qualquer forma, a indústria de pagamentos acredita que seria importante o governo retomar o benefício, mesmo que com um valor menor, de R$ 200, como tem sido discutido em Brasília. "Fazendo uma conta de regra de três, esse auxílio de R$ 200 poderia trazer um volume de R$ 10 bilhões a R$ 13 bilhões para as transações. É representativo", afirma o presidente da Abecs, Pedro Coutinho.

Pix

Questionado sobre a adesão de estabelecimentos comerciais ao uso do Pix nas maquininhas, Coutinho disse ainda que os comércios ainda precisam passar por um processo de amadurecimento para explorar o novo meio de pagamento. Ele lembrou que o Pix, lançado em novembro, tem sido mais usado por pessoas físicas para transferências entre contas, mas afirma que 80% das maquininhas já contam a possibilidade de aceitar transações com Pix. "Até o fim do primeiro trimestre, devemos ter todos os meios de captura prontos e preparados para receber Pix", prevê.

As compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 17% no 1º trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 416 bilhões, segundo dados da Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento.

Segundo a Abecs, deste total, R$ 260 bilhões (+17,8%) em compras foram realizadas com cartões de crédito, R$ 152,5 bilhões (+15,1%) com cartões de débito e R$ 3,5 bilhões (+58,8%) com cartões pré-pagos.

##RECOMENDA##

O volume transacionado com cartões equivale a quase um quarto (24,3%) do Produto interno Bruto (PIB) nacional do mesmo período. Há dez anos, no 1º trimestre de 2009, essa participação era de 11,4%.

Entre os motivos que têm impulsionado o uso dos cartões está o aumento das compras online e a fatia de clientes de e-commerce que usam o cartão de crédito em suas compras.

As compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 14,7% no terceiro trimestre de 2018 em comparação com igual período do ano anterior, informou nesta quinta-feira, 29, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O resultado é o maior desde o 2º trimestre de 2014, quando o setor avançou 15%.

Em nota, a entidade informa ainda que os brasileiros movimentaram R$ 391,1 bilhões em transações, com maior peso para os cartões de crédito, que registraram R$ 244,4 bilhões e crescimento de 14,8%. Os cartões de débito somaram R$ 143,8 bilhões (+13,7%) e os cartões pré-pagos, R$ 2,9 bilhões (+67%).

##RECOMENDA##

Segundo a Abecs, o uso dos cartões continua mais concentrado no Sudeste, que detém 60,4% de todo o volume movimentado. No entanto, os crescimentos mais expressivos no período vieram das regiões Norte, com alta de 16,4%, e Nordeste, com 15%. Em seguida estão Sudeste (14,7%), Centro-Oeste (14,6%) e Sul (13,9%).

"A expansão dos meios eletrônicos de pagamento em todas as regiões continua ocorrendo de forma expressiva, incentivado pelos investimentos do setor em aceitação, inovação, criação de novos produtos e serviços e também pela mudança de hábito do consumidor", afirma o presidente da Abecs, Fernando Chacon, em nota.

No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o uso dos cartões chegou a R$ 1,11 trilhão, com crescimento de 14% em relação ao mesmo intervalo de 2017. A projeção da Abecs é que o valor transacionado supere R$ 1,5 trilhão em 2018.

Ainda no terceiro trimestre, a quantidade total de transações com cartões cresceu 15%, chegando a 4,7 bilhões. Os cartões de crédito foram usados 2,4 bilhões de vezes pelos brasileiros, enquanto os cartões de débito, 2,3 bilhões, e os cartões pré-pagos, 48,5 milhões.

As compras internacionais realizadas por brasileiros com cartão de crédito somaram R$ 8 bilhões, avanço de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já os gastos de estrangeiros no Brasil com cartões cresceram 20,4%, chegando a R$ 3,6 bilhões.

A inadimplência no setor de cartões está totalmente controlada e deve se manter em patamares baixos nos próximos anos, ao redor de 7%, segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Marcelo Noronha. Ao final de junho, ficou em 6,7%, mesmo indicador visto em abril. Em junho de 2011, estava em 8%.

"Não há qualquer indicativo de deterioração da inadimplência no setor de cartões. A inadimplência do segmento colou no indicador pessoa física e vem se mantendo neste patamar", explicou o presidente da Abecs, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira, 19.

##RECOMENDA##

Segundo ele, o indicador em junho, de 6,7%, é um dos menores já registrados pelo setor, apesar de ter subido este ano, uma vez que encerrou alguns meses em 6,3%. "É o menor patamar histórico. Não é por conta do descolamento, de 6,3% para 6,7%, que há qualquer indicativo de deterioração na inadimplência no setor de cartões", reforçou Noronha.

O saldo da carteira de crédito dos cartões no Brasil, considerando os pagamentos à vista, parcelado com juros e sem juros e crédito rotativo, totalizou R$ 144 bilhões em junho. Do total, 71,3%, conforme a Abecs, são de operações sem juros, ou seja, sem custo para o consumidor. Em 2008, essa participação estava em 58,9%. O rotativo perde espaço a cada ano. Foi a 2,2% em junho último ante 3,2% em 2008.

"O rotativo está sendo diluído no mercado brasileiro com o passar do tempo. Sozinho, ele é incapaz de endividar os brasileiros por uma questão matemática", avaliou Noronha.

A posse de cartões entre a população com mais de 18 anos de idade em onze das principais capitais brasileiras atingiu 76%, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 29, pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Em comparação ao ano passado, houve uma alta de 1 ponto porcentual, atingindo um total de 20,4 milhões de pessoas com ao menos um cartão, seja de crédito, de débito ou de loja.

Os meios eletrônicos de pagamento já respondem por 50% do volume financeiro gasto por mês pelo brasileiro, apresentando uma evolução de participação gradativa frente aos 42% de 2011, segundo a pesquisa. Esse ganho foi obtido com a redução da representatividade dos demais meios de pagamento, como dinheiro, cheque, boleto bancário e carnê. A fatia de dinheiro em uso foi a que mais reduziu no período, de acordo com a pesquisa, recuando de 43% para 37%. Já a participação do cartão de débito subiu de 19% para 23%.

##RECOMENDA##

O cartão de débito, segundo a pesquisa deste ano, registrou o maior índice de posse, com 64%, seguido pelo cartão de crédito (50%) e pelo de loja (27%). A posse de cartões segue mais elevada entre a população das classes A e B, com 90% de penetração. Entre a classe C, essa fatia é de 70%, enquanto entre as D e E, atinge 42%. A pesquisa ouviu aproximadamente 4 mil consumidores e responsáveis por estabelecimentos comerciais, no período compreendido entre os meses de maio e junho deste ano.

Os gastos de turistas estrangeiros com cartão de crédito no Brasil tiveram crescimento de 17,2% no ano passado ante 2011, totalizando R$ 9,7 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). "Esse número deve crescer ainda mais em 2013 com a realização de eventos sazonais como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude", avaliou Marcelo Noronha, diretor presidente da Abecs.

Já o valor total de gastos de brasileiros com cartão de crédito no exterior cresceu num ritmo menor, alta de 13,4% em 2012 ante o ano imediatamente anterior, atingindo R$ 24 bilhões. No ano passado, a indústria de cartões de crédito e débito avançou 18%, alcançando faturamento de R$ 724,3 bilhões, na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

Quando considerados os gastos segmentados por regiões brasileiras com cartões de crédito, o Centro-Oeste se destacou com faturamento de R$ 32 bilhões e alta de 20,5% no ano passado em relação a 2011. A Região Sul veio em seguida, com expansão de 18,4%, na mesma base de comparação. No débito, o Sul se destacou com avanço de 23%, seguido por Nordeste (22,9%), Norte (21,9%), Centro-Oeste (20,8%) e Sudeste (19,5%).

Nota-se ainda que, conforme a Abecs, o crescimento da aceitação de cartões de crédito em nichos não tradicionais. Em 2012, o maior avanço visto, segundo a entidade, foi no setor primário, indústria e serviços básicos (26%). No débito, o setor primário também se sobressaiu com aumento de 33% no faturamento em 2012 frente o ano anterior.

Para este ano, os segmentos com maior potencial são o de saúde e educação. A expectativa da entidade para 2013 é de que a indústria brasileira de cartões de crédito e débito cresça 16,9% ante o ano passado, alcançando faturamento de R$ 847 bilhões.

A indústria de cartões de crédito e débito deve crescer 16,9% em 2013, totalizando faturamento de R$ 847 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). "É um crescimento substancial em cima da base anterior e muito importante", avaliou o diretor presidente da instituição, Marcelo Noronha.

Os plásticos de débito devem manter, conforme a Abecs, um crescimento mais acentuado, de 19,3% ao longo deste ano. Se a expectativa se confirmar, o volume transacionado nesses cartões deve atingir R$ 292 bilhões em 2013. Já os cartões de crédito devem avançar 15,7%, com faturamento de R$ 555 bilhões. " O crescimento maior do débito do que o crédito é uma tendência mundial", disse Noronha.

##RECOMENDA##

No Brasil, o crescimento maior do débito também é explicado pelo processo de bancarização. As projeções para 2013 também já consideram, conforme Noronha, a exclusão dos cartões private Label (os cartões próprios dos estabelecimentos comerciais) e a combinação das bandeiras mais tradicionais. Segundo ele, o objetivo da Abecs com as mudanças foi o de divulgar números mais precisos do mercado de cartões.

O diretor-executivo do Bradesco Cartões, Marcelo Noronha, foi eleito o novo diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em substituição a Claudio Yamaguti.

O executivo assumiu o cargo nesta sexta-feira (22), após assembleia geral. Raul Moreira, diretor de cartões do Banco do Brasil, elegeu-se vice-presidente.

##RECOMENDA##

Yamaguti foi eleito presidente do Conselho de Ética e Autorregulação, tendo como vice-presidente Cassius Schymura, diretor de cartões do Banco Santander.

O parcelamento sem juros nos cartões de crédito é um instrumento que não vai acabar, disse o diretor da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e diretor do Itaú, Fernando Teles, durante participação no 7º Congresso de Meios de Pagamento (Cmep), em São Paulo.

Teles acrescentou que há exageros no uso do parcelamento, não apenas em termos de valor, mas também de prazos e até mesmo de setores. Admitiu, no entanto, que o parcelamento é um instrumento importante para a indústria de cartões e benéfico para a economia, na medida em que pode elevar o volume de vendas do varejo.

##RECOMENDA##

A posse de cartões de crédito, débito e de rede/loja na população aumentou de 68% em 2008 para 75% em 2012, revelou a 5ª edição da pesquisa anual sobre o mercado de cartões, encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) ao Instituo Datafolha. Nos estabelecimentos comerciais, os meios eletrônicos de pagamento também ganharam mais espaço e respondem pela maior fatia de faturamento, com 58%. O cheque foi o meio de pagamento que mais perdeu espaço nos estabelecimentos comerciais, caindo de 7% em 2008 para 3% em 2012.

O estudo ouviu consumidores e estabelecimentos comerciais de 11 capitais brasileiras durante os meses de junho e julho de 2012, registrando a opinião de aproximadamente 4 mil pessoas. A pesquisa foi apresentada pelo presidente da Abecs, Claudio Yamaguti, no 7º Congresso de Meios de Pagamento (Cmep).

##RECOMENDA##

O cartão de débito é o que apresenta maior representatividade entre consumidores em diversos indicadores, como posse, hábito de uso, preferência e participação nos gastos mensais do consumidor. Nos últimos quatro anos, a posse dos cartões de débito foi a que mais cresceu, subindo de 53% em 2008 para 62% em 2012. O cartão de crédito vem em seguida, tendo aumentado de 48% em 2008 para 52% em 2012, enquanto a posse do cartão de loja/rede avançou de 26% em 2008 para 28% em 2012.

Nos estabelecimentos comerciais, os meios eletrônicos respondem por mais da metade do faturamento dos estabelecimentos e sua participação tem aumentado a cada ano, atingindo 58% em 2012. O cartão de crédito é o meio que possui a maior fatia, com 37%, seguido pelo dinheiro em papel (32%) e pelo cartão de débito (21%).

O mercado de cartões de crédito, débito e de rede/loja apresentou faturamento de R$ 191 bilhões no segundo trimestre deste ano, montante 20% superior ao apresentado no mesmo intervalo de 2011, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A modalidade crédito respondeu pela maior parte do volume financeiro, totalizando R$ 111 bilhões e crescimento de 20%, na mesma base de comparação.

Os cartões de débito movimentaram R$ 56,5 bilhões, expansão de 23%, enquanto os plásticos de rede/loja totalizaram R$ 23,5 bilhões, aumento de 16%. O número total de transações foi de R$ 2,3 bilhões, alta de 16%. A elevação por modalidade foi de 14% em crédito, 19% em débito e 12% em cartões de rede/loja. O número total de plásticos em circulação no Brasil chegou a 718 milhões de unidades ao final de junho, crescimento de 9% ante o segundo trimestre do ano passado. O tíquete médio ficou em R$ 83, expansão de 4%.

##RECOMENDA##

Os cartões de crédito, débito e de loja devem movimentar R$ 667 bilhões em 2011, crescimento de 23% ante o ano passado, segundo estimativas divulgadas hoje pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

O País tem atualmente 666,2 milhões de cartões. Destes, a maioria (260,7 milhões) são cartões de débito. Os plásticos só de credito somam 165 milhões de unidades e os de lojas e redes de varejo, 240,5 milhões.

##RECOMENDA##

No terceiro trimestre, os cartões movimentaram R$ 169,6 bilhões, expansão de 24% ante o mesmo período do ano passado. Entre julho e setembro, foram feitas 2,1 bilhões de transações, aumento de 18%. As transações que mais cresceram são as de cartões de débito, com alta de 21%.

O presidente da Associação, Claudio Yamaguti destaca que o brasileiro está substituindo cada vez mais outros meios de pagamento, como dinheiro e cheque, por cartões. Além disso, o aumento do emprego e da renda incentivam o uso do plástico, principalmente pelas classes C, D e E, que passaram a ter mais acesso a serviços financeiros.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando