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Brasília - O Ministério da Saúde fixou recursos no valor de R$ 99,9 milhões para investimento na reestruturação tecnológica de 87 hospitais universitários federais. A portaria foi publicada hoje (29) no Diário Oficial da União.

O Fundo Nacional de Saúde deverá providenciar a transferência do montante ainda este mês. Os recursos vão financiar a aquisição de equipamentos médico-hospitalares e a execução do plano de trabalho.

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A medida faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, que dispõe sobre o financiamento compartilhado dessas unidades pelos ministérios da Saúde, da Educação e do Planejamento.

Em outra portaria, o Ministério da Saúde habilita municípios a receberem recursos destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para estabelecimentos de saúde, como parte dos programa de Atenção Básica de Saúde, da Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada e da Segurança Transfusional e Qualidade do Sangue e Hemoderivados.

A seleção brasileira masculina de vôlei foi derrotada pela Sérvia por 3 sets a 1, com parciais de 27/25, 20/25, 25/20 e 25/22, nesta terça-feira, em Hamamatsu, no Japão, e ficou mais distante de brigar pelo tricampeonato da Copa do Mundo, competição que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Essa foi a terceira derrota amargada pelo Brasil no torneio, no qual a equipe nacional estacionou nos 16 pontos e caiu para a quarta colocação. O time comandado por Bernardinho acabou sendo ultrapassado pela Itália, que nesta terça venceu a Argentina por 3 sets a 1 e chegou aos 17 pontos, na terceira posição.

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Na última segunda, a seleção brasileira caiu por 3 sets a 2 diante de Cuba, em seu segundo jogo nesta terceira fase da Copa do Mundo. Anteriormente, os brasileiros foram derrotados pelos italianos, também por 3 a 2.

Após a derrota diante da Sérvia, a seleção agora viaja para Tóquio, onde fechará a sua participação na competição em jogos contra Irã, na sexta-feira, Polônia, no sábado, e Japão, no domingo. O jogo contra os iranianos será à 0 hora da madrugada de sexta para sábado (no horário de Brasília).

A liderança da Copa do Mundo continua nas mãos da Polônia, que nesta terça chegou aos 22 pontos ao derrotar o Egito por 3 sets a 0. Já a Rússia segue na vice-liderança, agora com 21 pontos, depois de vencer a seleção cubana por 3 a 1.

Já a Sérvia somou nesta terça apenas o seu sexto ponto nesta edição da Copa do Mundo, na qual resolveu poupar titulares em outras partidas, mas desta vez optou por utilizar a sua força máxima para derrotar os brasileiros. O time europeu está apenas na décima colocação do torneio e, ao atuar sem pressão e já sem chances de classificação para a Olimpíada por meio desta competição, apenas atrapalhou os planos dos brasileiros nesta terça.

O JOGO - Contando com o que tem de melhor à disposição em quadra, a Sérvia começou o jogo melhor do que o Brasil. Depois de abrir 6 a 3, o país viu os brasileiros equilibrarem o duelo ao reduzirem a vantagem para 7 a 6. Porém, novamente os sérvios deslancharam no placar no 18 a 14. O time nacional conseguiu uma nova reação e ficou de novo um ponto atrás no 19 a 18 e depois ainda empatou em 24 a 24 no final da parcial, mas a Sérvia acabou levando a melhor ao fazer 27 a 25.

Já no segundo set, o Brasil parecia que iria começar a sua reação em busca de uma vitória. Em ritmo forte, o time conseguiu abrir larga vantagem logo no início e foi para o primeiro tempo técnico vencendo por 8 a 1. E, partir dali, os brasileiros conseguiram administrar o placar com tranquilidade para fechar a parcial em 25 a 20.

No terceiro set, porém, o equilibrou voltou a prevalecer. E, após igualdades em 7 a 7, 11 a 11 e 17 a 17, a Sérvia abriu vantagem no final na reta final da parcial. Após fazer 21 a 18, ampliou para 23 a 19 e depois devolveu o placar de 25 a 20.

Insatisfeito com o que via em quadra, Bernardinho resolveu voltar para o quarto set com a entrada de Bruninho e Wallace no time, mas o quadro pouco mudou. Os sérvios estiveram sempre à frente do placar e foram para as duas paradas técnicas com vantagem de quatro pontos. O Brasil ainda esboçou uma reação ao ficar atrás em 19 a 18, mas a equipe europeia voltou a deslanchar no final do set, fazendo 25 a 22 e liquidando o confronto em 3 a 1.

A seleção brasileira masculina de vôlei entrará em quadra nesta terça-feira, na cidade japonesa de Hamamatsu, a partir das 6h20 (horário do Recife) para enfrentar a Sérvia pela Copa do Mundo de vôlei. A partida será a última da terceira fase da competição, que classificará três países para os Jogos Olímpicos do ano que vem em Londres.

Assim como o Brasil, que perdeu para Cuba o último jogo, a Sérvia também vem de uma derrota, por isso o técnico Bernardinho avalia as dificuldades da próxima partida. “Eles não vão poupar ninguém e vão jogar no intuito de favorecer os europeus. Isso ficou bastante claro depois da partida contra a Rússia. Por isso, temos que nos preparar muito bem”.

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A Sérvia está na 10ª posição da Copa do Mundo e não tem mais chances de conquistar o torneio. O Brasil está em terceiro e ainda briga pelo título. Mas para isso terá que vencer as próximas quatro partidas e torcer para que Rússia e Polônia, que estão à sua frente na tabela, percam algum de seus próximos jogos.

 

A seleção brasileira masculina de vôlei sofreu a segunda derrota na Copa do Mundo do Japão. Na madrugada desta segunda-feira (28/11), o Brasil perdeu para Cuba, 3 sets a 2 - parciais de 17/25, 25/22, 25/23, 20/25/ 15/12. Os comandados de Bernardinho já tinham perdido para a seleção italiana. 

O jogo contra Cuba teve duas horas de duração. Apesar da derrota, Giba teve grande atuação, marcando 21 pontos, uma a menos do que o cubano Hernández. O Brasil até que começou bem a partida, vencendo o primeiro set, 25/17. Mas logo levou a virada, 25/22 e 25/23. A seleção brasileira esboçou uma reação, ganhando o quarto set por 25/20. Mas no tie-break deu Cuba, 15/12.

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O Brasil caiu para a terceira colocação, com 16 pontos, três a menos do que a líder Polônia. As três primeiras equipes garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. 

 

Na última semana, em Montreal, no II Encontro Brasil-Canadá, os dois países assinaram um documento que fortalece a relação educacional e profissional. Quem representou o Brasil no evento foi a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Já o Canadá foi representado pela associação Colleges Comunitários Canadenses, com cerca de 150 instituições associadas.

Haverá uma troca: estudantes brasileiros devem assistir aulas em instituições canadenses, enquanto os institutos federais receberão alunos dos Colleges comunitários do Canadá. Esse será o próximo passo para a implantação do Programa Ciência Sem Fronteiras, no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

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O acordo afirma que, nos próximos cinco anos, ações devem ser desenvolvidas para permitir a melhor mobilidade de estudantes e professores entre os países. Alunos da rede federal poderão realizar parte do curso ou estágio em alguma instituição do exterior.

A parceria do Brasil é Canadá é antiga. Desde 2001 há uma interação para desenvolver projetos voltados para cooperação técnica e acadêmica. Alguns já são conhecidos, como o Conexão Escola-Escola e Mulheres Mil - Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável, implantados em instituições das regiões Norte e Nordeste.

O patinador gaúcho Marcel Strumer conquistou um feito inédito para o Brasil ao ficar com o vice-campeonato mundial de patinação artística. A competição foi disputada em Brasília-DF e teve como campeão o italiano Dario Betti.

Em outubro, no México, Strumer venceu pela terceira vez os Jogos Pan-Americanos e neste sábado conseguiu sua quinta medalha em mundiais. Anteriormente o brasileiro já havia ganhado bronze quatro vezes. "Estou extremamente feliz com essa conquista. Minha carreira sempre foi baseada em superar obstáculos e este foi mais um. Meu objetivo era chegar a uma medalha inédita e consegui. Pude executar tudo aquilo que treinei exaustivamente o ano inteiro e fiz uma apresentação excelente tecnicamente”, explicou Strumer.

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Este ano Marcel teve desempenhos expressivos nas competições que disputou conquistando cinco títulos: o Pré-Pan, o Campeonato Sul-Americano, o Campeonato Brasileiro, a Copa Interamericana e o Pan de Guadalajara.

Passada as disputas, o patinador agora vai se dedicar a uma turnê com um show de patinação artística que pretende percorrer várias cidades do país no próximo ano.

A seleção brasileira masculina de vôlei venceu mais uma partida da Copa do Mundo, realizada no Japão. O adversário da vez foi a Argentina, derrotada por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/20 e 25/21.

A partida foi realizada na cidade Hamamatsu, onde há uma grande concentração de imigrantes brasileiros, que compareceram em bom número ao ginásio para apoiar o Brasil. Diferente do que aconteceu na última sexta-feira, o técnico Bernardinho não poupou os titulares e iniciou o jogo com força máxima.

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A primeira etapa da partida começou muito equilibrada, sempre com vantagem para o lado argentino. Mais uma vez o líbero da seleção, Serginho, se destacou e o Brasil conseguiu imprimir o ritmo da partida.

Nos dois sets seguintes o Brasil manteve a pegada forte não permitindo que a seleção platina esboçasse alguma reação, com isso Bernardinho aproveitou para colocar jogadores reservas para atuarem durante a partida.

 

“Estivemos um pouco apáticos no início do jogo e, independentemente do resultado, temos que buscar uma melhora de atuação sempre. Acho que hoje não alcançamos esse objetivo de melhorar e de usar o jogo de hoje como um degrau a mais para conseguir um desempenho ainda melhor”, comentou Bernardinho.

Nesta segunda-feira, a seleção enfrentará um dos seus maiores rivais na história do vôlei, Cuba. A partida está marcada para às 3h, no horário do Recife.

Embora a Argentina figure hoje apenas na nona colocação do ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e tenha ficado longe de lutar por títulos de expressão na modalidade nos últimos anos, o técnico Bernardinho teme a força do adversário no confronto com a seleção brasileira masculina neste domingo, às 4 horas (horário de Brasília), em Hamamatsu, no Japão, na abertura da terceira fase da Copa do Mundo.

Antes de encarar o adversário, o treinador fez uma série de elogios ao time argentino e deixou em segundo plano o favoritismo do Brasil, que está na terceira posição da competição que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Nem o fato de a seleção ter vencido os últimos três confrontos que travou com a Argentina, na Liga Mundial, no Campeonato Sul-Americano e nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, ilude o comandante brasileiro.

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"A Argentina é um rival tradicional do Brasil. Uma equipe que, historicamente, sempre foi uma pedra no sapato e que, em muitas disputas importantes, venceu o Brasil. É uma equipe jovem, com grandes jogadores que são filhos das antigas gerações vencedoras da Argentina, e muito bem comandada pelo Weber", afirmou Bernardinho, que também não se empolgou com o fato de a Argentina ter sido derrotada pela modesta seleção iraniana na última rodada da segunda fase da Copa do Mundo.

"É uma equipe que vem bem nesta Copa do Mundo, embora tenha sido surpreendida na última partida, quando perdeu para o Irã. Mas é uma equipe que está na briga pela classificação diretamente", analisou o treinador, para depois fazer elogios de forma individual aos argentinos.

"A Argentina tem um ótimo levantador, o De Cecco, que é muito habilidoso, joga com muita velocidade, finta bastante, usa muito a bola de segunda, é agressivo e muito competente. Os ponteiros são Quiroga e Conte, filhos de grandes ex-jogadores. Acredito que o Conte, entre esses atletas jovens, esteja entre um dos principais. É um ponteiro com muita velocidade e boa variação de golpes, entre outras qualidades.

O Pereyra é um oposto que vem crescendo muito. E eles têm dois centrais, Crer e Solé, muito jovens, mas que cresceram muito e que começam a chegar no patamar dos principais centrais do mundo", completou Bernardinho.

A Argentina, porém, está apenas na sétima colocação desta Copa do Mundo, com nove pontos em cinco partidas disputadas até aqui, tendo acumulado três vitórias e duas derrotas. E a melhor posição dos argentinos na competição foi um quinto lugar em 1985. Depois de encarar o tradicional rival, o Brasil enfrentará Cuba, na segunda-feira, e a Sérvia, na terça, em seu último confronto nesta terceira fase. E, após os duelos em Hamamatsu, a seleção fechará a sua participação na competição em Tóquio, onde irá enfrentar o Irã, na sexta, a Polônia, no sábado, e o Japão, no domingo.

Depois de enfrentar adversários bem difíceis nas primeiras rodadas da Copa do Mundo, a seleção masculina de vôlei terá que enfrentar, de cara, um clássico no primeiro jogo da terceira fase da competição. Bernardinho e companhia vão encarar a Argentina, no próximo domingo (27), a partir das 3h (horário do Recife). O confronto será realizado na arena da cidade japonesa de Hamamatsu.

As duas equipes já se encontraram em outras três oportunidades: pela Liga Mundial, Campeonato Sul-Americano e Jogos Pan-Americanos. Em todos, vitória verde-amarela. No entanto, de acordo com o comandante brasileiro, isso não significa facilidade na partida. “Os argentinos sempre foram grandes adversários e, dessa vez, não será diferente. A equipe é jovem e muito bem comandada”, afirmou, referindo-se ao treinador dos Hermanos, Javier Weber.   

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A seleção brasileira terminou a primeira fase somando quatro vitórias (Egito, Estados Unidos Rússia e China) e apenas um tropeço, diante da Itália.

Conheça um pouco mais sobre a seleção de vôlei da Argentina:

Colocação no ranking da FIVB: 9º lugar
Melhor colocação na Copa do Mundo: 5º lugar (1985)
Jogador mais alto: Crer - 2,05m
Jogador mais baixo: Gonzalez - 1,84m
Média de altura: 1,94m
Média de idade: 24 anos
Jogador mais velho: Arroyo - 34 anos
Jogador mais novo: Solé - 20 anos

Brasília – Balanço do mutirão carcerário feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre janeiro de 2010 e novembro de 2011, revela a libertação de 21 mil pessoas que estavam detidas ilegalmente em presídios, cadeias públicas e delegacias.

“Eu não conheço que exista coisa semelhante e análoga no mundo”, disse o presidente do CNJ, Cezar Peluso, ao relatar a manutenção de pessoas com penas provisórias vencidas ou tempo de condenação já cumprido.

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Entre 2010 e 2011, o CNJ revisou 279 mil processos criminais em 24 estados e no Distrito Federal. Além das libertações, foram concedidos 41,1 mil benefícios, como a progressão de pena, “que não eram garantidos nas execuções penais”.

Segundo Peluso, medidas de ressocialização dos presos como a capacitação para o trabalho e a escolarização, previstas em lei, são exceções nos presídios brasileiros. Apenas 14% dos detentos têm acesso a alguma atividade de trabalho e 8% a estudo.

Atualmente, são realizados mutirões em São Paulo (até agora 60,5 mil processos analisados), Rio de Janeiro (13,9 mil processos) e na Bahia (pouco mais de 7 mil).

O Brasil contabiliza cerca de 475 mil detentos. Desse total, 43% são provisórios. O déficit estimado de vagas é de 147 mil.

 

Brasília – A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,535 trilhão em outubro, o que corresponde a 38,2% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), informou hoje (25) o Banco Central (BC). Em relação a setembro, houve elevação de de 1,1 ponto percentual.

Para o final do ano, a projeção do BC é que a dívida líquida do setor público corresponda a 38,5% de tudo o que o país produzir (PIB).

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Essa dívida é um balanço de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais e das empresas estatais. Outro indicador fiscal divulgado pelo BC é a dívida bruta do governo geral (governos federal, estaduais e municipais), muito utilizado para fazer comparações com outros países.

Em outubro, a dívida bruta do Governo Geral (Tesouro Nacional, Previdência Social e governos estaduais e municipais) chegou a R$2,226 trilhões, o que correspondeu a 55,4% do PIB em outubro, com redução de 0,4 ponto percentual em relação ao patamar de setembro.

Brasília - Os brasileiros lideram grupo de estrangeiros, em Portugal, que quer voltar para os países de origem, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Até outubro deste ano, 1.790 pessoas se candidataram para o Programa de Retorno Voluntário (PRV), registrando uma média diária de 179 inscrições. Os brasileiros representam 87% deste total, com 382 pedidos.

O Programa Retorno Voluntário é administrado pela OIM – que atua na Europa – em parceria com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O programa é financiado por 75% do Fundo Europeu de Regresso e 25% por Portugal. O serviço paga, além da viagem de regresso do imigrante – com um um valor médio de 900 euros –, 50 euros em dinheiro para despesas pessoais.

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Depois dos brasileiros, os angolanos, os cidadãos de Cabo Verde, São Tomé, Príncipe, da Ucrânia, de Guiné e Moçambique são os que apresentam mais pedidos para deixar Portugal. Pelo programa, os imigrantes devem permanecer, por um período de três anos, sem retornar ao território português. Se voltarem a Portugal, devem ressarcir o Estado do valor que receberam.

As autoridades portuguesas informaram que o número de imigrantes que pedem ajuda para retornar aos países de origem registrou aumento este ano. Essa tendência, segundo elas, vem ocorrendo desde 2009. Pelo programa, o estrangeiro recebe ajuda financeira, quando indica desejo de voltar ao país de origem.

De acordo com a OIM, nos dez primeiros meses deste ano, 455 estrangeiros deixaram Portugal e retornaram para seus países. Em 2010, 562 pessoas regressaram aos países de origem. Se os números registados nos meses de novembro e dezembro de 2010 se repetirem, o total de embarques em 2011 será superior ao do ano passado.

 

Brasília – Brasileiras que estão em Portugal, na Espanha e na Itália em situação de risco e ameaça ganham a partir de hoje (25) mais apoio. É um número de telefone para o qual elas fazem a chamada, relatam o problema e indicam o que querem que seja feito. O projeto é piloto, mas a ideia é estendê-lo para a Europa e as Américas. O serviço é resultado de uma parceria da Secretaria de Políticas paras as Mulheres (SPM) e dos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores.

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O serviço chamado de Ligue 180 é gratuito e será lançado hoje em Brasília pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, e pelo secretário executivo do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira. Há dois anos, o governo brasileiro vinha trabalhando para a criação desse canal de apoio. As mulheres em situação de violência no Brasil já tinham acesso ao serviço, por meio do número de telefone 180.

“A ideia é estar disponível 24 horas. Antes havia o apoio prestado pelos serviços consulares, muitas vezes o pedido de ajuda não ocorria porque algumas mulheres ficavam constrangidas de relatar o que estavam passando. Agora haverá um atendimento só para elas”, disse a chefe do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Maria Luiza Ribeiro Lopes da Silva.

A diplomata disse que a orientação é para que as atendentes recebam as queixas e providenciem os encaminhamentos desejados pelas mulheres que fazem as reclamações. “O telefonema pode ser anônimo. Se a mulher não quiser fornecer detalhes por temor ou receio, a reclamação será feita da mesma forma”, disse Maria Luiza Silva.

Pelos dados divulgados na primeira quinzena deste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 491.645 brasileiros viviam em 193 países, em 2010. Porém, esse número não inclui as pessoas que podem ter emigrado, por exemplo. Os principais países procurados pelos brasileiros são os Estados Unidos, Portugal, a Espanha, o Japão, a Itália e a Inglaterra.

“Hoje, infelizmente, apenas temos informações de que as queixas de violência contra a mulher são numerosas. Mas essas pessoas que sofrem, as vítimas, ainda são invisíveis. Queremos saber qual é a demanda para tomar as devidas providências e evitar que o problema permaneça”, disse Maria Luiza Silva.

Para criar o serviço de apoio às mulheres, o governo brasileiro considerou os locais onde há mais registros de casos de violência contra pessoas do sexo feminino. O mapeamento foi feito com base em dados da Polícia Federal, dos consulados brasileiros no exterior e da Secretaria de Políticas paras as Mulheres.

Nesta primeira etapa do serviço, atuam os consulados do Porto e de Lisboa (Portugal), de Madri e Barcelona (Espanha) e de Milão e Roma (Itália). Para entrar em contato com o serviço há três números distintos. Se a mulher estiver em Portugal, ela deve telefonar para 800 800 550, pedir a opção 3 e discar 61 37 99 01 80.

Caso a brasileira esteja na Espanha, o número que deve ser discado é 900 990 055, com a escolha da opção 3. Em seguida, ela deve discar 61 37 99 01 80. Se a mulher estiver na Itália, o número a ser discado é 800 172 211, opção 3. Depois, ela deve discar 61 37 99 01 80. O serviço estará disponível 24 horas, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

Depois de ver a seleção brasileira masculina de vôlei sofrer para vencer a China por 3 sets a 2, nesta sexta-feira, em Kumamoto, no Japão, o técnico Bernardinho negou que tenha minimizado as chances de vitória do adversário ao poupar quase todos os seus jogadores titulares no confronto. O treinador garante não ter menosprezado a fragilidade do rival, que está na lanterna da Copa do Mundo e somou o seu primeiro ponto na competição justamente contra o Brasil.

O treinador explicou que precisava dar fôlego aos seus jogadores na desgastante competição, que conta com jogos quase todos os dias e viagens desgastantes para os atletas. Após jogar em Kumamoto, a seleção agora viaja para Hamamatsu, onde iniciará a terceira fase do torneio contra a Argentina, neste domingo, às 4 horas (horário de Brasília).

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"Nós precisávamos mexer em função das questões físicas e necessidade de descanso para alguns jogadores, além da impossibilidade de escalação do Leandro Vissotto, que teve um mal estar ontem (quinta-feira) à noite. Em momento algum isso foi por soberba", assegurou Bernardinho, que ainda elogiou a atuação dos chineses.

"Enfrentamos um time que jogou solto, alegre e nós erramos muito no primeiro set. Depois, tivemos dois bons sets, onde comandamos a partida, imaginando que seguiríamos nesse ritmo no quarto set, mas a situação mudou. Eles (chineses) jogaram bem e tiveram méritos. E, na sequência, conseguimos controlar o tie-break", completou o comandante.

Curiosamente, a seleção brasileira venceu nesta sexta-feira em um confronto no qual o chinês Chen Ping fez 22 pontos e foi eleito o melhor jogador da partida. E o meio-de-rede Gustavo não escondeu uma ponta de frustração com o fato de que a vitória por 3 sets a 2 fez o Brasil somar apenas dois pontos, enquanto poderia contabilizar três em caso de triunfo por 3 a 0 ou 3 a 1, que eram placares até então esperados.

"Fica um gosto amargo por termos perdido um ponto, mas temos que manter a cabeça erguida. Ainda faltam seis jogos e, agora, não podemos ter mais nenhum tropeço. Temos que conseguir os três pontos em todos os jogos para chegar lá no final e disputar o título do campeonato", ressaltou Gustavo.

Em Hamamatsu, o Brasil enfrentará Argentina, Cuba e Sérvia, antes de seguir para Tóquio, onde fechará a sua participação nesta Copa do Mundo em confrontos diante de Irã, Polônia e Japão.

Diante da China, pior equipe da competição, a seleção masculina de vôlei se acomodou e sofreu para superar o adversário. O Brasil suou para vencer os chineses por 3 sets a 2, na madrugada desta sexta-feita (25/11), pela Copa do Mundo do Japão. O treinador Bernardinho decidiu poupar alguns titulares, deixando em quadra apenas o ponta Murilo e o líbero Sérgio Escadinha da equipe considerada principal.

O Brasil perdeu o primeiro set por 25x23, depois acordou e venceu os dois seguintes, 25x10 e 25x18. Mas voltou a perder no quarto set (25x19), só conseguindo o triunfo no tie-break, 15x8. Por ter perdido dois sets, o Brasil somou apenas dois pontos e perdeu a liderança para a Rússia. Ambos somam 12 pontos e acumulam quatro vitórias e uma derrota. Os russos levam vantagem no saldo de sets.

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O próximo compromisso do Brasil é a Argentina, domingo, 3h (do Recife) da manhã.

Arriscado a ficar de fora da temporada 2012 da Fórmula 1, Rubens Barrichello recebeu um apoio inesperado nesta quinta-feira. Seu ex-companheiro dos tempos de Ferrari, Michael Schumacher disse, em entrevista coletiva, em São Paulo, que “cruza os dedos” para que o brasileiro possa acertar com alguma equipe para o próximo ano.

Segundo o alemão, a categoria perderia muito sem a presença de Barrichello na temporada do ano que vem. "Ele é um dos ícones da Fórmula 1 e seria triste não vê-lo aqui no ano que vem. Cruzo meus dedos para que não importe apenas o dinheiro, mas também a qualidade. Ele deveria ter uma vaga para o ano que vem".

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Desde a época da Ferrari Rubinho e Schumacher não se entedem. Em 2010, os dois se envolveram em algumas confusões por disputas de posições nas corridas e em treinos classificatórios.

Até o momento o piloto brasileiro não acertou a sua renovação de contrato com a Williams. Esse ano a escuderia britânica teve o pior desempenho da história e isso poderia tirar os planos da equipe para o próximo ano. O nome de Barrichello também é especulado na Renault Lotus.

Nesta semana, Felipe Massa declarou que Rubinho deveria se aposentar. Na opinião do piloto da Ferrari, Barrichello tem uma grande histórico na Fórmula 1 e não precisava ficar se expondo para conseguir um carro para pilotar no próximo ano. Massa revelou que muitos pilotos precisam levar patrocinadores para equipes caso queiram fazer parte das mesmas.

  

O ministro Britânico para a Escócia, Michael Moore, vai desembarcar no domingo no Brasil, liderando a maior missão escocesa de negócios ao País até hoje. O grupo é composto por representantes de 23 empresas de diferentes segmentos do mercado, como agricultura, educação, bebidas, esportes, arquitetura e design. Eles terão reuniões com empresários e autoridades governamentais brasileiras. A Escócia exporta atualmente 180 milhões de libras para o Brasil.

Em Brasília o grupo deve se reunir com os ministros de Energia, Edison Lobão, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Na agenda programada para a visita ao Rio de Janeiro, estão previstas reuniões com companhias do setor de energia e com a Petrobras, além de um encontro com o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.

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A pauta sobre eventos esportivos seguirá em São Paulo, onde a comitiva vai se encontrar com membros do comitê organizador paulista da Copa do Mundo de 2014. Ainda na cidade, o ministro e os empresários participarão de uma mesa redonda a respeito de serviços do mercado financeiro e infraestrutura.

 

A vitória do Brasil contra a Rússia, em partida válida pelo Copa do Mundo de Vôlei, foi mais fácil do que os comandados do técnico Bernardinho esperavam. Em 1h16 os brasileiros derrotaram os atuais campeões da Liga Mundial por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/19 e 25/22.

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Com mais esta vitória, o Brasil agora soma 10 pontos na competição, com três vitórias e apenas uma derrota, para a seleção italiana. Para Murilo, maior pontuador da equipe brasileira no jogo desta quinta-feira, outros adversários ainda podem complicar a vida do Brasil no torneio. “Estávamos preocupados porque sabemos do potencial da equipe da Rússia, mas também acreditávamos no nosso potencial. Entramos com tudo e estamos vivos na competição. Aqui na Copa do Mundo, é preciso ganhar de todos os times e temos fortes adversários pela frente. Polônia, Cuba, Argentina, Sérvia, enfim, todo jogo vai ser encarado como uma final. Vamos pensar em vitórias dia após dia”.

Outro destaque do Brasil na partida contra a Rússia foi o líbero Serginho. Considerado o melhor atleta do jogo, Escadinha ressalta a humildade do grupo. “A grande virtude do nosso time é a humildade. Poderíamos ter vencido a Itália e, depois disso, sabíamos que era preciso uma boa preparação para enfrentar a Rússia e obter um resultado como esse. O campeonato é longo, mas fizemos a nossa parte hoje e um jogo como esse nos trás mais confiança”.

O técnico Bernardinho evita euforia pelo bom resultado desta quinta feira e lembra que a competição é muito longa e por isso o time não pode perder o foco. “Com esse resultado, damos um passo importante, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Há sete passos a serem dados a partir de agora. Mas o fato é que, hoje, o time esteve muito consistente e a nossa segurança é o ataque. Rodamos bem, fomos seguros em contra-ataque e tivemos rendimento espetacular dos dois ponteiros”.

A seleção brasileira volta à quadra nesta sexta-feira para enfrentar a China. A partida terá início às 3h, no horário do Recife.

A seleção masculina de vôlei se recuperou em grande estilo da derrota para a Itália na Copa do  Mundo do Japão. O Brasil não tomou conhecimento da Rússia, vencendo o tradicional rival por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/19 e 25/22, na madrugada desta quinta-feira (24/11), pela quarta rodada da competição. Vale a pena destacar que a Rússia estava invicta até então no torneio.

A vitória recolocou os comandados de Bernardinho na liderança da Copa do Mundo, uma vez que a Polônia perdeu, inesperadamente, para o Irã por 3 sets a 2. Brasileiros e poloneses têm dez pontos, mas o time verde-amarelo leva vantagem no saldo de sets. O próximo desafio da seleção brasileira é a China, na madrugada desta sexta (25/11). A Copa do  Mundo classifica os três primeiros colocados para os Jogos Olímpicos de Londres, ano que vem.

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Para evitar novas condenações internacionais ao Brasil por violações aos direitos humanos, o governo quer, em três anos, criar 42,5 mil vagas no sistema penitenciário com a liberação de R$ 1,1 bilhão para os governos estaduais construírem e ampliarem os presídios já existentes.

Pelos planos do Ministério da Justiça no Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, anunciado hoje, seriam criadas 15 mil vagas para mulheres, o que praticamente acabaria com a superlotação em presídios femininos, e 27,5 mil vagas em cadeias masculinas destinadas a presos que ainda aguardam julgamento final de seus processos. Hoje, há 52 mil homens confinados em delegacias de polícia, que não têm estrutura para isso.

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Dados oficiais mostram hoje haver déficit de 17 mil vagas em presídios femininos e de 138 mil nas cadeias masculinas destinadas a presos provisórios. Hoje, há 35 mil mulheres presas, sendo 15 mil por envolvimento com o tráfico de drogas, e 224 mil presos provisórios.

As vagas a serem criadas no programa e as 20 mil que já estão sendo abertos são, portanto, insuficientes para resolver o problema. No entanto, conforme o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, as obras darão condições "minimamente aceitáveis" para o sistema carcerário.

Nos últimos 15 anos, os recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), alvo frequente de contingenciamentos, foram suficientes para a criação de apenas 85.444 vagas no sistema penitenciário. Portanto, em três anos o governo que fazer a metade do que o País fez desde 1995 até 2010. E o valor de R$ 1,1 bilhão representa praticamente todo o orçamento utilizado do Funpen nos oito anos de mandato do governo Lula.

"Esse é um programa ousado, porque esta se alocando quantidade gigantesca de recursos para uma tarefa que não é simples", admitiu Cardozo. "Não é fácil construir unidades prisionais, mas vamos organizar e cumprir esse programa e seremos muito rigorosos. Esse projeto vai sair, sim, do papel para que possamos, ao terminar nosso governo, entregar ao País um sistema prisional minimamente aceitável", acrescentou. "Não se dará tratamento humano a quem está preso se não ampliarmos o nosso sistema prisional", concluiu.

Cardozo informou que, além das 42,5 mil vagas que esperam criar pelo programa, o governo concluirá obras contratadas no governo Lula e que criarão outras 20.842 vagas. No total, o governo Dilma Rousseff chegaria em 2014 com mais de 63 mil novas vagas em presídios.

Além das obras nos presídios, o governo encaminhou três projetos de lei ao Congresso. O primeiro deles reduz a burocracia para que um preso provisório tenha abatido do tempo de sua pena o prazo que passou encarcerado a espera de julgamento. O segundo deles cria um sistema informatizado e nacional de acompanhamento da execução da pena. Para evitar prisões além do tempo necessário, o sistema avisaria o juiz responsável pela execução da pena quanto o preso poderia ser solto. O terceiro projeto garante que os filhos possam visitar os pais que estejam presos, mesmo que seja um adolescente em conflito com a lei que esteja cumprindo medida socioeducativa.

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