"O improviso hoje governa o Brasil", dispara Aécio Neves

Presidente do PSDB e lideranças da oposição se reúnem nesta terça-feira (1°) para discutir a proposta orçamentária da União

por Giselly Santos ter, 01/09/2015 - 11:55
LeiaJáImagens/Arquivo Sob a ótica do tucano, o resultado desse 'despreparo' de Dilma é 'preocupante' LeiaJáImagens/Arquivo

Lideranças da oposição vão se reunir, nesta terça-feira (1°), para discutir o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2016, apresentada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional com rombo de R$ 30 bilhões. Segundo o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, os oposicionistas devem traçar estratégias para enfrentar a questão. Para o tucano, a gestão petista governa sem planejamento e à base do improviso.

"Vamos nos reunir para ver de que forma vamos enfrentar essa questão. É tão inusitado, pelo menos na nossa democracia recente, um governo não ter a capacidade de apontar as fontes de receitas que deverão financiar as suas despesas. Depois de 13 anos de governo do PT, o governo sequer consegue apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de orçamento equilibrado", observou, após participar de um encontro das lideranças do PSDB em Minas Gerais.

Aécio lamentou a “incompetência” da presidente Dilma Rousseff (PT) e acusou a petista de “gastar de forma perdulária e irresponsável para vencer as eleições” e agora “não conseguir fazer o essencial”. "Há pouco mais de 30 dias atrás, o governo anunciava um superávit 0,7% no orçamento. Hoje anuncia um déficit de 0,5%. Em um mês o governo altera a sua previsão de forma tão drástica, que é a demonstração clara do improviso. O improviso hoje governa o Brasil", afirmou.

Sob a ótica do tucano, o resultado desse “despreparo” é “preocupante”. "O Brasil está hoje em recessão técnica, com dois trimestres consecutivos de crescimento negativo. As consequências são preocupantes, não podemos, infelizmente, afastar de um cenário próximo, o rebaixamento da nota de crédito do Brasil, que pode nos tirar o grau de investimento. E isso, lamentavelmente, impacta, não sobre o governo, mas sobre os cidadãos brasileiros, sobre as empresas brasileiras que terão mais dificuldades para obter, por exemplo, financiamentos fora do Brasil", destrinchou.

 

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