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A comerciante Saira Ramos, de 37 anos, deu sorte nesta segunda-feira, 5. Encontrou uma vaga a poucos metros da entrada do Mercadão, no centro da capital paulista, região comercial, com alta procura por vagas. Estacionou o carro e logo foi abordada por um flanelinha, que informou, com a máquina da Zona Azul Digital na mão: "É R$ 10, R$ 5 da maquininha e R$ 5 meus." No primeiro dia em que o talão da Zona Azul deixou de ter validade e o serviço passou a ser 100% digital, a comerciante pagou o dobro do preço tabelado.

Após ter adiado em 15 dias o fim da validade dos bilhetes, a Prefeitura de São Paulo decidiu iniciar ontem a operação somente com o modelo digital, via aplicativo. No primeiro dia da medida, muitos motoristas não haviam feito o download do aplicativo e recorreram aos pontos de venda para comprar créditos. Houve falha no sistema por mais de duas horas nas cabines oficiais do Mercadão. O problema na internet confundiu e irritou usuários, que correram para pontos de venda no entorno.

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A aposentada Luci de Souza, de 58 anos, também correu, mas para renovar o período de Zona Azul e conseguir fazer as compras que gostaria nas lojas da 25 de Março com a tranquilidade de não ser multada. Ela chegou ao meio-dia, sem o aplicativo no celular, pois não sabia do fim da validade. Mas foi informada pelo flanelinha ao estacionar o veículo. "Vou dar uns R$ 2 de caixinha quando for buscar o carro, para não ter problemas."

Luci foi até uma banca de revistas e comprou um cartão de duas horas. Às 14 horas, teve de interromper as compras e retornar ao mesmo local para pagar um período de mais duas. "Acho até melhor que seja assim porque é um preço justo. A gente sabe que antes, com o talão, os valores eram muito diferentes. Não tinha um padrão."

Pacote

Há dez empresas operando os aplicativos e outras 16 em análise. Já nos postos de venda atuam cinco empresas e existem outras sete em análise. O tempo do cartão poderá ser de 30 minutos, 1 hora, 2 horas ou 3 horas. Também há a possibilidade de comprar um pacote de créditos com desconto: dez cartões digitais custam R$ 45.

Em nota oficial enviada ontem, a CET confirmou o problema no sistema das cabines do Mercadão e informou que o problema já foi regularizado. A Companhia não apresentou o balanço de multas aplicadas no primeiro dia do novo modelo.

Cobrança fracionada

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, disse nesta segunda-feira que o fim da Zona Azul de papel tem o objetivo de combater fraudes, que no ano passado somaram cerca de R$ 50 milhões. O valor representa quase a metade do total arrecadado em 2015 por estacionamento rotativo. Dos talões entregues na sede da CET, por motoristas que foram solicitar reembolso, 17% eram falsos.

Segundo o secretário, o novo sistema digital permitirá, até o fim de fevereiro de 2017, a cobrança fracionada da Zona Azul (por 15 minutos) e a informação via aplicativo sobre o local onde há vagas, nos moldes do que é feito no estacionamento de shoppings. Também será possível, conforme Tatto, que o motorista reserve uma vaga antes de sair de casa - a ideia é que seja cobrada uma taxa pela facilidade.

A tecnologia do sistema também permitirá que, nas próximas gestões, a Prefeitura eleve ou reduza o preço da hora em determinadas regiões com maior demanda, como em dias de grandes eventos no Município. Outra estratégia da Prefeitura para evitar fraudes no novo modelo é permitir o cadastro de três placas por IMEI (número único que identifica cada aparelho de telefone celular). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) anunciou, nesta quinta (1º), a implantação da Zona Azul no entorno do Mercado da Madalena, Zona Oeste do Recife. A medida estará em vigor a partir do sábado (3). Ao todo, serão 43 vagas de estacionamento rotativas, sendo 42 destinadas a veículos de passeio e uma para carga e descarga.

De acordo com a CTTU, as vagas serão implantadas na pista local da Rua Real da Torre, em frente ao Mercado da Madalena. Para o órgão, a ideia é ampliar o número de vagas disponíveis para os frequentadores do mercado e moradores da vizinhança, por meio da rotatividade da Zona Azul. 

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Alterações

Haverá mudança na circulação da pista local da Rua Real da Torre, no trecho em frente ao Mercado da Madalena (como mostra o mapa divulgado pela CTTU - abaixo). A via deixará de ser mão dupla no sentido Rua José Osório/Rua Menezes Drumond. No entanto, um pequeno trecho da pista, que contempla a partir da Rua Menezes Drumond, permanecerá mão dupla para facilitar o acesso dos moradores à pista principal da Rua Real da Torre. 

Além dessa alteração, a CTTU aponta que também terá mudança na circulação da Rua Dom João de Souza, que passará a ter o sentido invertido, agora, em direção à Rua Real da Torre. 

A Companhia divulga que o entorno do mercado também terá uma vaga destinada a veículos de turismo, além das 14 vagas destinadas aos táxis permanecerão no local. Serão implantadas também placas informativas e nos primeiros dias de mudança, equipes de orientadores e agentes de trânsito irão monitorar a área. 

O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 16h, sob o valor de R$ 1 real para permanência máxima de duas horas. 

Próximas implantações

De acordo com o secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga o intuito é ampliar o sistema em outros pontos da cidade, como é o caso do entorno do Mercado da Encruzilhada e de Casa Amarela já nos próximos meses. Ao todo, no Recife são disponibilizadas cerca de 2.400 vagas de Zona Azul. 

O pagamento por Zona Azul poderá ser feito com aplicativos de celular a partir da próxima segunda-feira (11). O decreto que autoriza a compra digital para poder estacionar foi publicado nesta sexta-feira (8) pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

Com a Zona Azul digital, a Prefeitura pretende reduzir as ocorrências de fraude, evitar cobranças acima da tabela praticada por flanelinhas e, a longo prazo, acabar com os cartões de estacionamento feitos de papel, que atualmente são deixados no painel do carro. Através do aplicativo, o motorista vai pagar R$ 5 por uma hora de estacionamento e R$ 45 por dez cartões, os mesmos preços praticados hoje.

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Antes de comprar créditos, o usuário precisará baixar um dos aplicativos do Cartão Azul Digital e fazer o cadastro, informando número de celular, placa dos veículos e cartão de crédito. Ao estacionar, o motorista aciona a placa de um dos carros registrados e escolhe o tempo de permanência na vaga.

O aplicativo vai avisar por mensagem de texto quando o tempo estiver acabando, o que possibilita ao motorista renovar o crédito pelo celular ou retirar o veículo do local. Por enquanto, o sistema não permite compra fracionada, ou seja o usuário não pode pagar um valor proporcional ao período que deixou o carro estacionado.

Para fiscalizar, os agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) terão acesso a um sistema que possibilita saber se o motorista pagou Zona Azul consultando pela placa.

Estacionar o carro em ruas com Zona Azul na área central da cidade, região da Avenida Paulista e nos bairros de Pinheiros, Jardins, Itaim Bibi e Brooklin pode ficar mais caro ainda neste ano. Prevista no Plano Municipal de Mobilidade, com metas para até 2030, a chamada tarifa regional vai seguir a regra da oferta e da procura, elevando o preço em locais com muita demanda. A expectativa é que o reajuste atinja mais de 15 mil vagas, ou 40% do total.

O novo sistema deve compor a segunda fase do processo de implementação da Zona Azul digital, lançada no início do mês pela gestão Fernando Haddad (PT), depois de 20 anos de promessas de seguidas administrações. Segundo o assessor especial da Secretaria dos Transportes, Josias Leche, após concluir a informatização do estacionamento público rotativo, o Município vai estabelecer diferentes taxas, de acordo com a região. Hoje, o preço é padronizado: R$ 5 por hora.

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O mapa oficial mostra que a capital tem atualmente 38.972 vagas. Vias do centro e da zona oeste são as que concentram o maior número de locais para estacionar, com destaque, justamente, para os bairros de Pinheiros, Itaim e Jardins. Segundo a Prefeitura, só a Rua Estados Unidos soma 975 vagas.

Para quem trabalha na rua, o aumento da Zona Azul pode representar um prejuízo. "A gente mal consegue pagar o preço oficial e a Prefeitura quer aumentar? É só parar o carro na rua para vir vendedor oferecer a folha por R$ 7 ou R$ 8. Se o preço subir, tudo sobe junto", reclama o comerciante Carlos Alberto Rodrigues dos Santos, de 29 anos.

Morador de Santo André, na região do ABC, Santos vem à capital quase todos os dias para buscar mercadoria no Mercado Municipal. As vagas dentro e fora do estacionamento são disputadas pelos motoristas. Quem não consegue encontrar uma apela para os valets, que estão entre os mais caros da cidade. Por lá, a primeira hora custa R$ 25 e a segunda, R$ 17.

Segundo o engenheiro e mestre em transportes Creso Peixoto, a taxa diferenciada de Zona Azul pode ser classificada como uma espécie de pedágio urbano. "Pagar mais por estacionar em zona de maior procura é o mesmo que pagar por circular em horário de pico", afirma o professor de Transportes da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Em paralelo, a Prefeitura quer reduzir o número total de vagas disponíveis nas ruas e, daqui a dois anos, revisar as regras do rodízio de veículos. Entre as possibilidades estudadas pela gestão Fernando Haddad (PT) estão a ampliação do perímetro, do número de placas afetadas por dia e do horário vetado para circulação dos veículos com restrição. Isso se Haddad for reeleito ou mesmo se o próximo prefeito aceitar cumprir o plano, que não tem caráter legal.

Segundo Leche, a intenção da Prefeitura é priorizar o estacionamento rotativo da cidade para carga e descarga, além de abrir espaço para o transporte público. O Plano Municipal de Mobilidade traça metas para todos os modais, priorizando ônibus e bicicletas.

"Quando falamos em redução do número de vagas nos subcentros estamos falando das avenidas importantes dos bairros", explica o assessor. Ao retirar o espaço dedicado ao estacionamento dos carros, a Prefeitura pode ampliar a quantidade de ciclovias, faixas e corredores de ônibus.

O espaço reservado para os pedestres também foi alvo de estudos, diz Leche. "Essa foi uma das grandes demandas da população, a manutenção das calçadas. O plano projeta reformar 250 mil m² por ano." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mandou indenizar por danos morais uma monitora de Zona Azul na cidade de Atibaia, no interior paulista, que, ao notificar o proprietário de uma Toyota Hilux por estacionamento irregular, foi agredida com xingamentos, palavrões e ameaças. O caso ocorreu na tarde de 7 de março de 2013.

Fabiana da Silva, a vítima das ofensas, receberá R$ 5 mil, acrescidos de juros e correção monetária, conforme decisão da 1.ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, que reafirmou sentença de primeira instância.

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O acusado, ex-vereador Odair Bedore, também terá de arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios de 15% sobre o valor da condenação. Fabiana da Silva alegou que o motorista da Toyota Hilux ficou "muito alterado" após ser autuado por não utilizar o cartão da Zona Azul. Testemunhas confirmaram as agressões.

O ex-vereador de Atibaia recorreu ao TJ contra a condenação. No curso da apelação, ele afirmou que "não ofendeu" a monitora da Zona Azul, que não compareceu à audiência no Juizado Especial Criminal, impugnando a ocorrência de dano moral e o valor da indenização, pleiteando a improcedência da ação ou a redução do valor da condenação.

No entanto, o relator do recurso, desembargador Alcides Leopoldo e Silva Júnior, entendeu que ficou caracterizada a ofensa à honra por injúrias, em via movimentada, sendo devida a indenização. E manteve o valor da condenação fixado pela 2ª Vara Cível de Atibaia.

"O apelante (Odair Bedore) afirmou que não ofendeu a autora e que por ela foi ofendido. Todavia, não foi isso que restou comprovado, sendo convincente e suficiente o depoimento da testemunha Haidi dos Santos Rosa, de que o réu estava alterado, articulando e gritando palavrões para a apelada, devido ao fato dela ter colocado a notificação da Zona Azul em seu carro, por estar sem o cartão", assinalou o desembargador. "A Constituição Federal garante a inviolabilidade da honra, assegurando o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação."

Para o relator, "caracterizou-se a ofensa à honra pelo maltrato em via movimentada com injúrias, por meio de palavrões e ameaças, sendo devida a indenização civil que é independente da transação feita pelo recorrente".

"No tocante ao dano moral, sua fixação deve observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando-se a gravidade, a natureza e repercussão da lesão, o sofrimento e a posição social do ofendido, bem como o dolo ou a culpa do responsável, sua situação econômica, a reparação espontânea e sua eficácia e a duração da lesão."

Os desembargadores Luiz Antonio de Godoy e Rui Cascaldi também integraram a turma julgadora e acompanharam o voto do relator.

O advogado Alisson Bedore, que representa o ex-vereador de Atibaia, preferiu não se manifestar. "Como a decisão (do Tribunal de Justiça) saiu no início do recesso (em 15 de dezembro) e ainda há tempo para ingressarmos com um possível recurso ao Superior Tribunal de Justiça não vou comentar nada sobre o caso", disse o advogado. Em sua avaliação, o caso "é um grande equívoco".

Duas pessoas foram presas em flagrante por vender talões da Zona Azul falsificados em uma lotérica na Rua 15 de Novembro, no centro de São Paulo. No local, a Polícia Civil encontrou, ao todo, 2.192 cartões. Todos foram analisados por um funcionário da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que constatou serem falsos.

O caso aconteceu por volta das 16h da sexta-feira (8). O gerente Pedro Manuel Antão, de 47 anos, confessou a origem ilícita das folhas e disse ter comprado o material ao vendedor ambulante Celso Pereira dos Santos, de 44 anos, na Praça da Sé. O vendedor também confessou o crime mas afirmou ter repassado os bilhetes de uma terceira pessoa, ainda desconhecida.

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Presos em flagrante, Antão foi encaminhado ao 31º Distrito Policial (Vila Carrão) e Santos, ao 2º DP (Bom Retiro). O registro da ocorrência é por falsificação de papel público. Os talões da Zona Azul foram apreendidos e encaminhados ao Instituto de Criminalística para perícia.

A folha da Zona Azul sofreu reajuste desde o 1º dia de agosto e passou a ser vendida a R$ 5, enquanto o valor dos talões subiu para R$ 45. O preço anterior era de R$ 3 e R$ 28, respectivamente. As vendas das folhas da Zona Azul cresceram quando o aumento foi anunciado. Faltaram bilhetes nos postos oficiais de venda e até no mercado informal. Por causa da crise, a CET chegou a informar que os motoristas que não achassem os talões estariam isentos de pagar multa.

Comerciantes e moradores do bairro do Cambuci, na zona sul de São Paulo, queimaram pedaços de madeira e pneus para interromper o trânsito durante duas horas e meia em protesto na tarde desta sexta-feira (28). Segundo a Polícia Militar, cerca de 30 pessoas participaram da manifestação contra a construção de corredor de ônibus e implantação de Zona Azul na região.

O ato começou por volta das 16h30 e interrompeu o tráfego de veículos na Avenida Lacerda Franco, em frente ao Cemitério da Vila Mariana. As linhas de ônibus que passam pela via tiveram de desviar e só voltaram a circular normalmente às 18h30, de acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans).

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O novo sistema de Zona Azul eletrônica que a Prefeitura planeja implementar em São Paulo permitirá aos motoristas reservar vagas na rua antes de sair de casa, por meio de aplicativos no celular, e pagar o serviço usando o Bilhete Único. Com a atualização do sistema, o que incluirá a instalação de parquímetros, há a expectativa de acabar com a ação dos flanelinhas e as fraudes no serviço, além de ampliar a rotatividade das vagas.

Em uma audiência pública realizada nessa segunda-feira (20) na Zona Oeste da capital paulista, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que espera iniciar o projeto ainda neste ano. O edital será lançado em 20 de fevereiro. Em dois anos, até o fim da gestão Fernando Haddad (PT), todo a área de Zona Azul da cidade deverá estar alterada para a modalidade eletrônica, que será gerida por uma empresa ou consórcio, por meio de concessão pública.

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"Você aumenta a mobilidade, reduz o tempo que o usuário do carro fica no trânsito, procurando vaga, diminui o congestionamento. A própria CET detecta que um dos motivos do problema do trânsito em São Paulo é o tempo que a pessoa fica para aguardar ou procurar uma vaga", disse Tatto. Trata-se de uma das primeiras grandes medidas voltadas ao transporte individual tomadas pelo governo Haddad. A outra é a ampliação do rodízio para mais 371 km de vias, prevista para abril.

Para Silvio Médice, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito (Abeetrans), São Paulo está atrasada na gestão de tráfego. "A eletrônica veio para ajudar. Traz benefícios diretos e indiretos, como a redução da emissão de poluentes."

Não foram divulgados custos do projeto, mas a quantidade de vagas de Zona Azul poderá saltar das atuais 36.771 para 60 mil - o número exato constará do edital, bem como se a concessão durará por 20 ou 30 anos.

Para Tatto, o modelo atual de estacionamento rotativo pago na capital, baseado em talões de papel, é "atrasado". Ele leva em conta o que é praticado em outras metrópoles, como Londres, Amsterdã, Paris e Nova York. Elas têm redes de parquímetros. E mesmo cidades brasileiras, como Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e São Carlos, no interior paulista, contam há anos com esse tipo de sistema.

Eficiência

A Secretaria Municipal dos Transportes informou que pretende ampliar o faturamento da Zona Azul com o mecanismo eletrônico. Na forma vigente hoje, em média, apenas quatro veículos pagam por dia para usar cada vaga. "É muito pouco", disse Tatto. Dessa forma, das 66 horas semanais disponíveis por vaga, só 16 horas trazem receita para a CET. Na modalidade eletrônica, o aproveitamento irá aumentar.

Com o sistema proposto, o motorista poderá ver em seu smartphone, por exemplo, o número de vagas em um quarteirão, em tempo real. Também serão apresentados os custos de cada estacionamento, já que o valor deverá variar de região para região - hoje o preço é fixo: R$ 3 por folha de Zona Azul.

O acesso ao vivo a essas informações será possível graças a sensores instalados no asfalto nas vagas de Zona Azul, que indicarão para uma central os pontos onde já há carros estacionados. A reserva de vaga antecipada ocorrerá por meio do aplicativo, com pagamento pela internet. Uma luz vermelha piscará na vaga indicando sua indisponibilidade para outros motoristas. Quem desrespeitar terá de enfrentar multa ou guinchamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Estacionar no centro do Recife não é uma tarefa fácil para carros, e estes ainda têm a vantagem de pagar por um bilhete da Zona Azul. Já para os motoqueiros esta ‘tarefa’ torna-se uma missão quase impossível e é alvo de críticas de muitos que utilizam as motocicletas como meio de transporte. 

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Pela necessidade, muitos deles se arriscam a levar uma multa e estacionam em calçadas, becos e ruas, mesmo o meio fio pintado de amarelo. Para o auxiliar de escritório, Everton Batista, de 23 anos, para estacionar é preciso contar com a sorte já que não há um lugar especifico para motos. “Carros têm Zona Azul e motos não têm nada. Nós estamos a mercê de achar qualquer lugar, sem segurança nenhuma, se acontecer qualquer furto, roubo, a gente está totalmente desassegurado”, relatou o auxiliar que procurou uma vaga por mais de meia hora.

O motoboy, Alexandre Antônio, de 33 anos, vai todos os dias ao centro do Recife por conta do trabalho. “Falta local adequado e tem um limite de motos e às vezes nem dá para colocar. Quando os guardas chegam, eles vêm para multar mesmo”, afirmou.

Segundo ele, uma solução seria criar Zona Azul para moto, a exemplo do que é feito na cidade de Caruaru, no Agreste do Estado. “Lá, com um valor simbólico de R$ 0,25, você passa uma hora parado. A prefeitura ia ganhar com a quantidade de moto que tem e R$ 0,25 não ia pesar nada”, disse.

Na Rua Marques do Herval, que fica por trás da Avenida Dantas Barreto, há dois estacionamentos particulares de moto que lotam logo cedo, segundo o dono de um dos estabelecimentos, Luciano Soares. O local fica aberto de segunda a sábado das 6h30 até às 19h e é cobrada uma taxa de R$ 2 pelo dia todo. “Seria melhor se tivesse mais espaço”, alegou. O espaço foi alugado há dois anos por Luciano que conta com a ajuda de dois funcionários para administrar o local. 

Algumas placas afixadas na orla de Boa Viagem, na equina da Rua Bruno Veloso, indicam pagamento de Zona Azul, no bairro que fica localizado na Zona Sul do Recife. A sinalização está presente nas placas e também pintadas no chão mostrando que as vagas seriam exclusivas para deficientes e idosos, no entanto, tudo não passou de um serviço mal executado.

De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), houve um erro e a placa será substituída. As vagas realmente serão destinadas a pessoas com dificuldade de locomoção, que não terão que pagar taxa. Porém, a orientação só passa a valer após a implantação do Projeto Praia Sem Barreiras, que será lançado no próximo domingo (17). 

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Os estacionamentos de Zona Azul no Recife não estão sendo fiscalizados. Motoristas estão podendo estacionar nos locais sem precisar comprar os bilhetes que dão permissão ao uso. A equipe de reportagem do LeiaJá flagrou diversos carros no bairro do Recife e outros diversos pontos da cidade sem o bilhete. A "gratuidade" forçada do Zona Azul deixou vários motoristas animados. Os bilhetes são vendidos à folha avulsa por R$ 1,00 e o talão a R$ 10.

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Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), um problema na licitação para a escolha da empresa que faz o fornecimento dos bilhetes da Zona Azul atrasou a entrega do material. Com isso os bilhetes não chegaram aos pontos de venda para serem comercializados. O órgão afirma que o fornecimento de novos talões de Zona Azul será regularizado até o final da semana.

Ainda segundo a CTTU, apenas as fiscalizações da Zona Azul não estão sendo feitas. Mas caso o motorista estacione em locais proibidos, em vagas de deficientes ou de idosos, será notificado normalmente.

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Estacionar no Centro do Recife é um desafio para todo motorista. A falta de vagas e o alto custo dos estacionamentos preocupa todos aqueles que têm carro e o utilizam para ir ao trabalho ou resolver algo na cidade. Uma das alternativas é a Zona Azul e os estacionamentos particulares.

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A Zona Azul é um estacionamento rotativo criado pelaPprefeitura do Recife e monitorado pela CTTU - Companhia de Trânsito e Transporte Urbano. Com tempo de permanência de duas ou cinco horas, dependendo do trecho, o ticket custa apenas R$ 1. São quase 3.800 vagas distribuídas nos bairros do Recife Antigo, São José, Santo Antônio e Boa Vista. Os pontos de venda são comércios que ficam na própria área.  

Apesar da facilidade, os motoristas reclamam da falta de vagas. “Às vezes, tenho que dar várias voltas para poder encontrar uma vaga. Isso quando tem vaga. Vejo alguns motoristas passando do horário e nada é feito”, disse a publicitária Tatiana Teixeira. 

Segundo os vendedores dos tickets, o monitoramento é constante e o carro que estiver com o horário ultrapassado é multado. “Os agentes fazem ronda aqui e conferem os bilhetes dos carros”, disse o comerciante Ivanildo da Silva. Os idosos não precisam pagar para estacionar. Para isso, basta se cadastrar junto ao órgão de trânsito. Os deficientes físicos também possuem vagas reservadas.

Outra alternativa para quem quer estacionar no Centro da cidade são os estacionamento particulares, que cobram desde R$ 10 a hora até R$ 20, dependendo do local. Muitos estacionamentos oferecem planos mensais, o que para alguns motoristas é mais barato. “O meu gasto com estacionamento por mês chega a R$ 400. E isso é muito, pois gasto quase a mesma coisa com combustível. Mas não tenho alternativa, a não ser que venha de ônibus”, disse o assessor legislativo Eduardo Sampaio.

Um homem de 37 anos agrediu na tarde desta quinta-feira, (26) um agente da Zona Azul, no centro de João Pessoa. Segundo informações da polícia, a discussão começou quando o agente reclamou com o pastor por ter estacionado o carro na vaga para deficientes físicos.

O funcionário da Zona Azul agredido foi socorrido pelo Samu e em seguida levado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital que fica localizando no bairro de João Agripino.

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O ministro protestante suspeito diz ser pastor de uma igreja no Rio de Janeiro. O homem foi retirado do local pela polícia que o escondeu em uma das lojas no centro da cidade, pois a população revoltada tentou agredi-lo com pedras. O pastor foi detido e em seguida levado para a 2ª Delegacia Distrital,  que fica localizada no Centro de João Pessoa.

Motoristas e comerciantes do centro do Recife devem ficar atentos para as novas regras nas operações de carga e descarga no centro da Cidade. A partir desta segunda-feira (16), entram em vigor os novos critérios para a realização das atividades nos bairros de São José, Santo Antônio, Boa Vista, e Recife. O objetivo da iniciativa é melhorar o tráfego de veículos no local e as operações de carga e descarga.   

Para informar a categoria sobre as medidas, a Prefeitura do Recife através da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), realiza desde último sábado (14) uma campanha educativa nas vias dos bairros. Panfletos estão sendo distribuídos informando sobre as mudanças das vagas existentes destinadas ao serviço de Zona Azul de carga e descarga. 

De acordo com a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa, o trabalho informativo continuará na próxima semana nos locais que dispões das vagas de Zona Azul. “A companhia está aberta para que os empresários, distribuidores e qualquer cidadão possam esclarecer qualquer dúvida sobre as vagas de Zona Azul para Carga e descarga”, alertou a presidente.

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Mudança

São mais de 130 espaços de Zona Azul distribuídos em mais de 30 ruas dos quatro bairros. Nessas vias já liberadas para a operação, as vagas serão destinadas, exclusivamente, para veículos de até seis metros de comprimento e o período de permanência deles será de, no máximo, uma hora. Com isso, será criada a rotatividade no local, liberando as vagas para outros veículos.

Para fazer uso do espaço, o motorista ou a empresa do transporte deverá adquirir o talão de Zona Azul nos pontos de vendas credenciados pela CTTU ao mesmo preço em que ele é vendido para os carros de passeio - R$ 1,00, o bilhete. O horário de funcionamento será o mesmo da Zona Azul comum, de 8h as 18h de segunda a sexta, e de 8h as 12h aos sábados.

Uma campanha educativa para conscientizar motoristas, transportadoras e comerciantes sobre as mudanças na circulação de veículos de carga e descarga, a partir da próxima semana, será deflagrada neste sábado (14) pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). Uma equipe de 16 arte-educadores, divididos em quatro duplas pela manhã e quatro duplas à tarde, irá distribuir panfletos informativos no centro da cidade sobre a aplicação da Zona Azul específica para veículos desse porte. A ação educativa segue até a próxima sexta-feira (20).

As respectivas zonas azuis irão valer de fato a partir desta segunda-feira (16). São cerca de 130 espaços distribuídos em mais de 30 ruas dos bairros de São José, Santo Antônio, Recife e Boa Vista. Esta é a primeira iniciativa do Plano de Ações para o Trânsito da cidade. Dividido em etapas, o conjunto de ações envolvendo o tema foi anunciado em outubro de 2011.

Nas vias já liberadas para a operação, as vagas serão destinadas exclusivamente para veículos de até seis metros de comprimento e o período de permanência será de, no máximo, uma hora. Com isso será criada a rotatividade, liberando as vagas para outros veículos.

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Para fazer uso do espaço, o motorista ou a empresa do transporte deverá adquirir o talão de Zona Azul nos pontos de venda credenciados pela CTTU ao mesmo preço em que ele é vendido para os carros de passeio, por R$ 1,00 o bilhete. O horário de funcionamento será o mesmo da Zona Azul comum, de 8h as 18h de segunda a sexta, e de 8h as 12h aos sábados.

Na última semana, a CTTU realizou a troca das placas de sinalização antigas pelas novas que indicam os espaços de utilização para as operações de carga e descarga de mercadorias nas ruas definidas. “Queremos promover uma maior circulação desses veículos nas vagas e também restringir os caminhões de circularem no centro do Recife, melhorando a fluidez do trânsito. O Plano foi lançado em outubro e iniciado agora em janeiro justamente para que os empresários pudessem se adaptar às novas regras”, explica a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa.

O Plano de Carga e Descarga ainda tem novas etapas para os próximos meses. A ação irá disciplinar a circulação para caminhões de grande porte no centro da cidade, restringindo esses veículos nos corredores de transporte nos horários de pico e permitindo a liberação de carga e descarga apenas no horário noturno nas grandes avenidas, como Boa Viagem e Abdias de Carvalho. 
 

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