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Rayssa Leal ampliou sua lista de conquistas ao receber, entre a noite de sábado e a madrugada deste domingo (horário de Brasília), sua primeira medalha em uma disputa do X-Games. A skatista maranhense ficou com o ouro após vencer a final do skate street, em Chiba, no Japão, e estreou no pódio da tradicional competição de esportes radicais ocupando o posto mais alto.

Rayssa celebrou muito o resultado, levando as mãos ao rosto no momento em que a medalha foi colocada em seu pescoço, como mostra um vídeo publicado pelo Comitê Olímpico Brasileiro nas redes sociais. "Estou muito feliz de estar no Japão novamente e de vencer outra medalha. Acima de tudo, é muito bom estar com minhas amigas e minha família me apoiando. O Japão é definitivamente um lugar de sorte", afirmou a skatista, lembrando a medalha de prata conquistada nos Jogos de Tóquio.

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A decisão do skate street teve a participação das também brasileiras Pamela Rosa e Gabriela Mazetto, sexta e sétima colocadas, respectivamente, na classificação final. A medalha de prata ficou com a japonesa Funa Nakayama, enquanto a australiana Chloe Covell levou o bronze para casa.

Na final do street masculino, o melhor colocado brasileiro foi Lucas Rabelo, dono da quarta colocação após uma disputa marcada por interrupções por causa da chuva. Kelvin Hoefler, por sua vez, ficou em sétimo. Horigome Yuto (ouro), Ikeda Daiki (prata) e Shirai Sorah (bronze) formaram um pódio 100% japonês.

Antes da medalha de Rayssa, o Brasil havia conquistado outras duas com Gui Khury, de 13 anos. Ele conquistou o bronze no skate vertical, disputa na qual se tornou o mais jovem a subir no pódio, e a prata no desafio da melhor manobra da categoria.

Gui Khury entrou para a história mais uma vez. Depois de ter se tornado o primeiro atleta a completar um 1080º, o brasileiro conseguiu nesta sexta-feira ser o mais jovem atleta da história do X-Games a subir no pódio. Na edição realizada em Chiba, no Japão, o skatista do Brasil terminou com o bronze na disputa do skate vertical e se tornou o mais novo da história da competição a subir no pódio, com 13 anos e 4 meses.

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Em 2021, Gui Khury já havia feito história no X-Games, conquistando três recordes mundiais no Guiness: 1º como atleta mais jovem a participar da competição, o 2º por ser o mais jovem a ganhar medalha de ouro no X-Games, ao vecer a disputa de melhor manobra, e o 3º por ser o primeiro a dar a manobra 1080º em uma competição.

Na disputa do skate vertical nos X-Games de Chiba, Gui Khury levantou o público presente. Com uma linha de manobras arriscadas, com 540º, 720º e um 900º, o atleta se colocou entre os melhores e entrou para a história da competição ao subir no pódio. O garoto ainda tem mais uma modalidade para participar, a prova de Best Trick - Melhor Manobra, no skate vertical, que acontece neste sábado (22). Gui será o único brasileiro a participar dessa prova.

O Brasil também teve bons resultados em outras provas. Rayssa Leal, Pamela Rosa e Gabi Mazetto disputaram as eliminatórias do street feminino e avançaram à final. Yndiara Asp, por sua vez, foi para a decisão do park.

Confira a classificação da final no Vertical:

1. Jimmy Wilkins (EUA)

2. Moto Shibata (JAP)

3. Gui Khury (BRA)

4. Elliot Sloan (EUA)

5. Tate Carew (EUA)

Impossível descrever o vídeo divulgado pelo brasileiro Bob Burnquist. Um dos maiores skatistas de todos os tempos lançou um curta na internet, gravado no quintal de sua casa, na Califórnia, denominado “Dreamland” (Ilha dos sonhos). Foram quatro anos de filmagens para mostrar a habilidade – e loucura – de Bob.

Maior medalhista da história dos X-Games com 25 medalhas (sendo 12 de ouro), Burnquist tem uma Megarampa no quintal de casa, onde desafia sempre que possível os limites do homem. Dessa vez, fez manobras envolvendo um helicóptero. Algo inacreditável.

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"A maior satisfação de um skatista é aprender manobras novas, e colecioná-las em vídeo. Editar um curta é um pedaço importante da construção progressiva do skate. É a expressão da minha arte, do meu jeito. Um vídeo com essa dificuldade técnica nas manobras demora anos para se construir e lapidar. Sinto-me aliviado e feliz de poder fechar esse projeto”, afirmou o brasileiro.

Confira e curta o vídeo do incrível Bob Burnquist:

No último suspiro, na última volta do Street Skate (skate de rua), a brasileira Letícia Bufoni  faturou mais uma medalha de ouro para o Brasil nos X-Games, em Foz do Iguaçu.  A atleta de 20 anos, que atualmente mora na Califórnia, havia se recuperado recentemente de uma contusão no tornozelo. Fechou a Jam session com a manobra “frontside boardslide” no corrimão maior, conseguindo a nota 87.33. 

A natural de Paulista, que conquistou medalhas nas três últimas edições do X-Games, neste ano pode sentir o gosto da vitória em casa. 

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“Eu estava muito nervosa, pois era pra ter ficado quatro meses parada. Mas consegui voltar a andar em apenas um mês. Não tem nada melhor do que levar o ouro no primeiro campeonato após a operação. O melhor de tudo é que foi aqui dentro do Brasil, com todo esse apoio da torcida. Não senti nenhuma dor graças ao nervosismo, mas agora posso dormir aliviada. O ouro é nosso, Brasil!”, desabafou a skatista em coletiva, após sua conquista. 

Apesar da pouca idade, 20 anos, Letícia Bufoni garantiu sua quarta medalha nos X-Games e já acumula sete participações nas olimpíadas dos esportes radicais.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

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