Tópicos | Victor Camarote

Victor Camarote é um dos artistas pernambucanos que encanta o público. Assim como outros músicos, ele também terá que aguardar mais um pouco para se apresentar em meio à multidão. Devido aos altos índices de infectados pelo novo coronavírus, o Governo do Estado decidiu suspender os eventos carnavalescos.

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Por causa disso, os foliões vão ter que esperar tudo se normalizar para em breve saírem às ruas tomados pelos mais diversos ritmos. No segundo episódio da série 'A música que marcou meu carnaval', produzida pelo LeiaJá, o cantor e compositor Victor Camarote solta a voz ao relembrar um clássico de Capiba, 'Madeira Que Cupim Não Rói'.

Veja:

“Isso aqui é teatro?” A pergunta surge no centro da tela do smartphone, logo após algumas instruções ditadas por um narrador para o espectador da peça (In) Confessáveis, do Coletivo Impermanente. Essa é mais uma das várias experiências teatrais que estão transformando plataformas digitais - como Zoom, Google Meet, Instagram e até mesmo WhatsApp -, em caixa cênica. A migração, motivada pela quarentena instaurada nesse ano pandêmico de 2020, tem transformado os fazedores de teatro e, como não poderia deixar de ser, seus apreciadores também. Um movimento que parece estar apenas se iniciando e se acomodando para ficar. 

A ida dos profissionais de teatro para os meios digitais nos leva a questionar os limites e possibilidades da arte. O fazer teatral - algo que demanda presença física - parece ter sido levado ao extremo em um dos momentos mais delicados da humanidade, em que o contato presencial ficou terminantemente proibido. Como permanecer fazendo teatro sem um de seus pilares mais básicos? “É uma experiência nova. Uma mistura de teatro com audiovisual. Os maiores desafios são manter a experiência teatral para o público, levando a mensagem e arte da melhor maneira”, explica o cantor e ator Victor Camarote, um dos integrantes do Coletivo Impermanente, em cartaz no espetáculo acima citado. 

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Para Camarote, a ausência do contato físico com o público é sentida durante e após o espetáculo, no entanto, a experiência parece estar surtindo bons resultados. “A resposta tem sido maravilhosa. As pessoas estão se emocionando e se divertindo com essas experiências”, diz o ator que se dedica a essa arte desde a infância. 

Victor camarote em cena no espetáculo '(In) Confessáveis', que tem direção assinada por Marcelo Varzea. Foto: Cortesia. 

Os três toques que soam antes do início da peça, tal qual acontece em uma sala de teatro, parecem conduzir a platéia a esse universo, ainda que cada um esteja em um espaço diferente. A possibilidade de atrair espectadores dos mais longínquos CEPs talvez seja um dos maiores ganhos das companhias teatrais que migraram para o digital. Em cena, os atores de (In) Confessáveis parecem tão à vontade que é possível esquecer-se por qual mídia se está assistindo ao espetáculo. A ausência da reação de ‘vizinhos’, que estariam sentados ao lado de quem assiste, pode causar uma pequena estranheza, no entanto, a interação com os próprios atores por meio de enquetes e até de um bate papo no final da sessão é capaz de substituir a sensação de estar sozinho na plateia. 

Uma outra experiência que tem sido bem sucedida é a peça Se eu não vejo, dirigida por Natali Assunção e encenada pelos atores Analice Croccia e Raphael Bernardo, no aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. A plataforma pode parecer um tanto inusitada para tal finalidade, porém, a escolha teve total relação com a premissa do espetáculo. “Optar por essa rede social de troca de mensagem nos põe diretamente na dinâmica de ‘concorrência da atenção’ uma vez que propomos uma pausa para a poesia nesse mesmo meio que nos tirou um pouco o limite do horário das atividades, por exemplo”, explica Natali. 

A diretora foi pega de surpresa pela pandemia do novo coronavírus enquanto estava em cartaz com o monólogo Ainda escrevo para elas (direção de Analice Croccia e Hilda Torres), e a paralisação das atividades a fez buscar outros caminhos, ainda que mantendo a rota original. “A princípio veio uma espécie de suspensão que nos põe em dúvida sobre muita coisa, mas com o tempo vamos voltando à nós mesmes, ainda que esteja tudo um pouco fora do lugar, aguardando uma reorganização, talvez. Vão surgindo novos olhares. A criação e as pesquisas foram traçando novos caminhos. Nesse turbilhão todo não paramos. Estamos sofrendo inúmeras consequências como artistas da cena sem a presença física e sem as maneiras conhecidas de criação, mas ao mesmo tempo estamos buscando maneiras outras de seguir. (sic)”

Natali Assunção é a diretora de 'Se eu não Vejo'. Foto: Fernanda Misao.

Nessa busca, ela se encontrou com o ator Raphael Bernardo que, a partir de suas pesquisas sobre teatro relacional, decidiu trabalhar os dilemas atuais, que vão desde a impossibilidade do encontro presencial até meios de como subverter às dificuldades e prosseguir no presente contexto. Juntos, eles chegaram a esse modelo “cênico digital”. “Ele (Raphael) convidou a atriz Analice Croccia para compor a cena e me convidou para colaborar com a criação. Partimos portanto do encontro e da experiência para trabalhar a memória e o afeto a fim de construir, a cada sessão, nossa rede de carinhos e reflexões. Tem sido interessante, para nós e para o público, descobrir esse contato via Whatsapp e essa nova posição da plateia”. 

‘Novo normal’

A integração dos novos e antigos modos  de ‘ser’ e ‘fazer’ determinadas coisas nesse contexto pandêmico - batizada de ‘novo normal’, termo que faz muitos torcerem o nariz -, tem se apresentado cada vez mais ao passo que a flexibilização dos protocolos de segurança vai sendo implementada no cotidiano. Com o funcionamento, ainda que parcial, de casas de shows, cinemas e também teatros, os profissionais que estavam imersos nesse movimento de adaptação e criação de linguagens se viram diante de outro impasse: voltar ou não.

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A dúvida coloca em cheque também o futuro do teatro em ambiente virtual, algo que, pelo visto, parece ter vindo para ficar. Para Victor Camarote, pelo menos, será assim. “Os planos (agora) são manter os projetos virtuais e segurar a onda dessa maneira, até me sentir seguro de verdade para aderir à flexibilização. Porém, pretendo manter a experiência virtual para sempre, conciliando com as experiências tradicionais presenciais, pós pandemia”. 

Já para a diretora Natali Assunção, a modalidade permanecerá como uma ferramenta a mais para as atividades cênicas: “Com a flexibilização, algumas montagens presenciais já estão acontecendo (com todos os cuidados necessários e indicados, obviamente), mas acredito que esse novo portal aberto ainda reverberará como possibilidade de estudo e proposta de linguagem e divulgação”.

Serviço

Se eu não vejo

Apresentado via WhatsApp, o espetáculo tem um número limitado de ‘cadeiras’ na platéia. Nesta sexta (4), sábado (5) e domingo (6), as sessões acontecem às 18h, 19h30 e 21h. Os ingressos estão à venda pelo Sympla. 

(In) Confessáveis

As próximas sessões de (In) Confessáveis acontecem nos dias 8 e 9 de dezembro, às 21h,  pelo aplicativo Zoom. Os ingressos são gratuitos, porém já estão esgotados . É possível entrar em uma lista de espera pelo @coletivoimpermanente. 

A cantora e compositora Mayara Pera sobe ao palco do Terra Café Bar, nessa sexta (15), para apresentar seu novo show. Na ocasião, ela registra a estreia de dois novos integrantes em sua banda e recebe convidados.

Além das novidades na banda, Mayara vai apresentar um repertório novo, com músicas que estarão no seu primeiro álbum. A artista também vai receber convidados como as cantoras Ylana Queiroga, Flaira Ferro e Sofia Freire, e os músicos Victor Camarote e Igor de Carvalho, entre outros. Os ingressos já estão à venda pela internet.

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Serviço

Mayara Pera

Sexta (15) | 21h

Terra Café (Rua Monte Castelo, 102 - Boa Vista)

R$ 15

A Cascabulho comemora, em 2015, 20 anos de carreira. Para celebrar o momento, o grupo recifense lança, no Sonido Projeto, nesta quarta (16), uma turnê que deverá passear pelo Brasil. No lançamento um show com repertório do último disco da banda, O dia em que o samba perdeu pra feijoada, que contará com as participações especiais de Bruno Lins, Victor Camarote e Riá Oliveira. 

O grupo é tradicional do manguebeat e tem um som inspirado na obra de Jackson do Pandeiro, unindo elementos urbanos e rurais. As influências vão do pop ao jazz, das bandas de pífanos aos maracatus, do coco ao baião, do cavalo marinho ao samba, além dos elementos ancestrais indígenas.

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A Cascabulho já lançou quatro álbuns e ganhou prêmios importantes como o Sharp de Melhor Álbum Regional e Melhor Canção Regional com a música Quando sonhei que era santo, do primeiro álbum, Fome dá dor de cabeça (1998), além da indicação ao Grammy latino com o sico É caco de vidro puro (2004). Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Cascabulho no Sonido Projeto

Quarta (16) | 21h

Rouge (Praça de Casa Forte, 570 - Casa Forte)

R$ 15

(81) 3040 2552

 A véspera do feriado do Dia do Trabalhador será movimentada, com muitos shows e festas para você se divertir. Já no dia 1º de maio, a Praia do Pina irá receber dez atrações para comemorar o Trabalhador. Confira a lista que o LeiaJá preparou para você aproveitar o feriado.

Quarta (30)

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PE Reggae Festival

Groundation, Israel Vibration, Ponto de Equilíbrio e Alpha Blondy

Chevrolet Hall (Av. Agamenon Magalhães - Complexo de Salgadinho/Olinda)

A partir de R$ 45

 

Aniversário do Clube Metrópole

Banda Torpedo

22h

Clube Metrópole (Rua das Ninfas, 125 - Boa Vista)

R$ 70

(81) 3423 0123

 

Lançamento Tudo é Baião, de Luiz Dantas

20h

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (Boa Viagem)

Gratuito

 

Samba D'Ouro

Karynna Spinelli 

20h

Bar Retalhos (Rua da Aurora esquina com Rua do Lima)

R$ 15

 

Lembro com muita saudade daquele bailinho 

Victor Camarote canta Reginaldo Rossi

22h

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385 – Cabanga)

R$ 25 (antecipado) R$ 30 (na hora)

 

Luau Capibaribe

Madeira Delay (internacional), Sunset Som de Praia, Reggae Riff e os DJs Rafael Infa e Valois 

22h

DNA Natural (Avenida Rui Barbosa, 1503, Jaqueira)

R$ 30 

(81) 3040  4559

 

Quinta (1º)

Festa do Dia do Trabalhador

9h às 9h30 | Ricardinho do Forró

9h30 às 10h | Maracatu Várzea do Capibaribe

10h às 10h30 | Alex Monte

10h30 às 11h30 | Banda Pinga-Fogo

11h30 às 12h30 | Nádia Maia

12h30 às 13h30 | Grupo Boa Impressão

13h30 às 14h30 | MC Leozinho

14h30 às 15h30 | Almir Rouche com part. Fabiana Karla

15h30 às 16h | Sorteio

16h às 17h | Musa

17h às 18h | Patusco

Praia do Pina

Após a interdição do espaço Roof Tebas, a festa da ressaca Boka Loka precisou de um novo local e vai acontecer no Downtown Pub, na próxima terça-feira (15). O clima da festa é marcado pela diversidade de músicas e também por seu público alternativo. Durante a última semana, outros espaços foram interditados pela prefeitura do Recife em conjunto com o corpo de bombeiros.

A farra pós-carnaval contará com a presença dos anfitriões da festa, Victor Camarote e Júnio Véi. O projeto Viva Chico!Salve Jorge!, que também acontecia na cobertura do edfício Tebas, foi convidado para animar a noite com uma roda de samba repleta dos sucessos de Chico Buarque e Jorge Ben.

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Os ingressos promocionais (R$ 15), estão à venda no site eventick. A lista amiga, com preço especial de R$ 20, pode ser acessada através da página do evento no facebook. Já no local, os ingressos custam R$25.

Serviço

Boka Loka

Terça-feira (15), 23h

Downtown Pub

R$ 15 (antecipado) | R$ 20 (lista amiga) | R$ 25 no local

(81) 3424 6317

O Dona Carolina abre as portas para mais uma edição da Quinta no Brega, que começa o mês de agosto recebendo Michelle Melo & Banda Metade e Victor Camarote & Banda Arquibancada. Quem completa a noite é o setlist DJ Guto Rocha.

Para a balada, a musa do brega, Michelle Melo, promete sucessos como Banho de Espuma, I Love you, I Love you, Batom, entre outros. Já Victor Camarote não abre mão de releituras de clássicos do brega romântico, como Reginaldo Rossi, Waldick Soriano, Alípio Martins,  José Augusto, Renato e Seus Blue Caps, Ivan Peter, Beto Barbosa, entre outros que farão todo mundo dançar agarradinho. Os ingressos para a festa custam R$40 (masc) e R$30 (femi). Até às 23h, as ladies têm direito a 50% de desconto no valor na entrada.

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Serviço
Quinta Brega - com Michele Mello, Victor Camarote e DJ Guto Rocha
Quinta-feira (2), 21h
Dona Carolina (Avenida Boa Viagem, 123, Segundo Jardim)
R$ 40 (homem) e R$30 (mulher)
Informações: 81 3466 2743



 

A banda Faringes da Paixão sobe aos palcos do Dona Carolina nesta quinta-feira (19) para mais uma edição da Quinta Brega. A noite ainda conta com o anfitrião da casa, Victor Camarote e a sua Banda Arquibancada, além do DJ Guto Rocha, que assume as picapes da festa.

A banda de brega universitário promete no repertório sucessos como Tô tenso, A saga do cabeção, Garoto de programa e Borbulhas da paixão, além do maior sucesso da banda, a Fofolete do cão. Sidney Magal, Reginaldo Rossi, Paulo Diniz, Renato e Seus Blue Caps e Beto Barbosa são alguns dos artistas que estão presentes no repertório da noite.

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Serviço
Quinta do Brega com Faringes da Paixão
Quinta-feira (19), às 21h
Dona Carolina (Avenida Boa Viagem, 123)
Ingressos:  R$ 40 (homem) e R$ 30 (mulher – até 23h a casa oferece 50% de desconto para as mulheres)
Informações: 81 3466-2743

Confira um pouco do que rolou na festa "Pega Fogo Cabaré", que aconteceu neste sábado (5), no Mercado Eufrásio Barbosa. As bandas "Pega Fogo Cabaré", "Victor Camarote e banda Arquibancada" e "Conjunto Maravilha" se apresentaram em uma noite repleta d emuito brega romântico e samba "das antigas". Confira!

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