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Cinco cidades no país realizam eleições neste domingo (11). Os municípios de Leme (SP), Ribeirão Pires (SP), Baixio (CE) e Divisa Alegre (MG) vão escolher novos prefeitos e vice-prefeitos, cujos mandatos irão até dezembro de 2024. Em Monte Horebe (PB), a eleição suplementar ocorre para os cargos de vereador. A votação teve início às 8h e termina às 17h.

Leme (SP) e Ribeirão Pires (SP)

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Em Leme, o então prefeito e candidato à reeleição em 2020, Wagner Ricardo Antunes Filho (PSD), conhecido como Wagão, venceu a disputa municipal com 46,8% dos votos. No entanto, foi condenado por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e tornou-se inelegível. O registro de sua candidatura foi indeferido pela Justiça Eleitoral paulista em primeira e segunda instâncias, decisão confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Estão aptos a votar 75.761 eleitores na cidade, mas há apenas um candidato inscrito: o atual prefeito interino, Claudemir Borges (PSD). O outro candidato que iria concorrer, Paulinho Vallença (União Brasil), renunciou à candidatura. Segundo o TRE-SP, nesse caso, a legislação eleitoral estabelece que basta um voto válido para que o único candidato seja eleito.

Em Ribeirão Pires, o prefeito entre 2009 e 2012, Clovis Volpi (PL), venceu as eleições de 2020 com 45,91% dos votos válidos. No entanto, suas contas relativas ao exercício de 2012 foram rejeitadas em definitivo pelo TJSP. Segundo o TRE-SP, a chapa do prefeito passou a ser inelegível, e a cassação foi confirmada com base na Lei da Ficha Limpa.

Estão aptos a votar na cidade 90.990 eleitores. Disputam o cargo cinco candidatos: o atual prefeito interino, Guto Volpi (PL), Amigão D’Orto (PSB), Carlos Sacomani (PMB), Gabriel Roncon (Cidadania) e José Carlos Agnello (MDB).

Baixio (CE)

Em Baixio, o TRE-CE cassou os diplomas do prefeito e do vice-prefeito, José Humberto Moura Ramalho e José Donizete Viana Cavalcante, por abuso de autoridade. A decisão unânime, o TRE também confirmou a inelegibilidade de José Humberto Moura Ramalho por oito anos, a partir dos pleitos subsequentes à eleição de 2020. Hoje, os eleitores do município escolherão entre os candidatos Zico (PDT) e Kacilda (PT).

Divisa Alegre (MG)

Em Divisa Alegre, a prefeita eleita, Renilda Pereira de Sousa e Silva (PL), teve a candidatura indeferida pelo TSE por apresentar o pedido de registro, em substituição à então candidata Célia das Virgens, fora do prazo legal de 20 dias antes da eleição. O município do Norte de Minas tem 5.271 eleitores aptos a votar neste domingo. As opções de escolha estão entre Ademir da Loja (Progressistas) e Patryck Ederson de Figueiredo Bahia (PSD).

Monte Horebe (PB)

Em Monte Horebe (PB), a eleição suplementar ocorre para os cargos de vereador. Os nove parlamentares da Câmara Municipal foram cassados por descumprimento da cota de gênero nas Eleições de 2020.

Ao todo, 23 municípios já realizaram eleições suplementares em 2022. Outras três cidades, Viseu (PA), Iguatu (CE) e Pacujá (CE), devem realizar novos pleitos em 2023. Os eleitos vão exercer os mandatos até 31 de dezembro de 2024.

Eleitores de 11 municípios brasileiros voltam às urnas, neste domingo (12), para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos. A eleição suplementar nessas cidades vai acontecer porque os candidatos mais votados na eleição em outubro de 2016 tiveram as postulações cassadas pela Justiça Eleitoral. 

O pleito vai acontecer no Rio Grande do Sul para a escolha dos chefes do Executivo das cidades de Arvorezinha, Butiá, Gravataí, Salto do Jacuí e São Vicente do Sul. Já no Amapá, a eleição será em Calçoene, a 374 quilômetros de Macapá; no Mato Grosso, em Conquista D’Oeste; e nos municípios de Alvorada de Minas, Ervália e São Bento Abade em Minas Gerais. 

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Em Ipojuca o novo pleito será em abril

A eleição suplementar que ocorre em 11 cidades neste domingo vai se repetir em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no próximo dia 2. A nova disputa eleitoral vai acontecer porque Romero Sales (PTB), eleito em outubro, teve a candidatura impugnada por crime de improbidade administrativa.

Atualmente a prefeitura da cidade está sendo administrada interinamente pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Ricardo Souza (PTC). Quem concorre ao cargo é a esposa de Sales, Célia Sales (PTB), e o ex-prefeito Carlos Santana (PSDB). Este foi derrotado no pleito em 2016.

 

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