Depois de um ano com todas as atividades suspensas e pensando na viabilidade sanitária de realizar o Carnaval, representantes do Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte se reunirão na noite desta segunda-feira (29), às 19h.
Representado a Prefeitura do Recife nesse primeiro encontro estarão o secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, Felipe Matos, a secretária de Saúde, Luciana Albuquerque, e o secretário de Cultura, Ricardo Mello.
##RECOMENDA##A Prefeitura do Recife aponta que, nesse primeiro encontro, secretários e secretárias apresentarão o panorama geral sobre o avanço dos seus planos municipais de vacinação contra a Covid-19. Será possível conhecer algumas iniciativas para garantir que a população se vacine e alguns indicadores que auxiliam nas tomadas de decisões locais na flexibilização das medidas de convivência.
O objetivo central dessas discussões, que são consultivas, é a troca de informações que ajudem na construção de consensos sobre a possível realização do Carnaval. Outros dois encontros deverão acontecer para aprofundar e avançar na temática.
“A reunião não tem caráter deliberativo. Esse primeiro momento é importante para conhecer os dados gerados a partir da contenção da Covid nessas cidades, que são polos importantíssimos do Carnaval. Trocaremos ideias e informações considerando a prudência como o principal indutor das decisões que serão tomadas mais adiante, independente de quais sejam elas”, explica o secretário Felipe Matos.
Na ocasião, os secretários municipais do Recife apresentarão os dados relacionados ao avanço da vacinação na capital pernambucana.
“Recife avança na vacinação contra a Covid, mas precisamos estar atentos às recomendações das autoridades sanitárias e estar preparados para atender todas as exigências que forem apontadas. O momento é de cautela e precisamos considerar todos os cenários, inclusive o cenário da possibilidade de realizar a festa", pontua a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.
Na reunião também será abordado alternativas para auxiliar os produtores culturais, a exemplo do Auxílio Municipal Emergencial (AME), além dos incentivos fiscais como adiamento de impostos e tributos municipais.