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A versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) já está disponível em todo o país, com a adesão do estado do Pará. Para ter acesso ao documento é preciso abrir o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT). No local, também é possível o acesso à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

“Essa é uma revolução de décadas, uma verdadeira transformação digital proposta pelo governo federal, que vai trazer muita facilidade ao cidadão brasileiro, permitindo que ele possa ter, na palma da mão, os documentos eletrônicos com o mesmo valor jurídico dos físicos. É uma medida que desburocratiza processos e reduz custos com muita agilidade e praticidade”, disse em nota o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

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Segundo o último balanço divulgado, existem 4,083 certificados digitais de veículo no Brasil, que começaram a ser emitidos no fim de 2018. A versão eletrônica do CRLV traz, além das informações do documento impresso, dados como a atualização sobre uma pendência de recall. Ela pode ser acessada mesmo que o proprietário esteja sem internet, já que o aplicativo gera um arquivo PDF com assinatura digital, que garante a autenticidade do documento. A emissão é inteiramente online e não é necessário comparecer ao Departamento de Trânsito (Detran) para obter o documento.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, quem quiser ter o documento físico pode utilizar qualquer impressora, pois o papel tem a autenticidade da impressão garantida por um QR Code, que pode ser apresentado e consultado pelos agentes de trânsito em eventual fiscalização. 

CNH 

A Carteira Nacional de Habilitação foi disponibilizada antes na Carteira Digital de Trânsito e hoje são 6,86 milhões de CNH eletrônicas. Para a liberação da versão digital da CNH, é necessário que o documento tenha sido emitido a partir de 1º de maio de 2017 porque o usuário, além de ter que preencher o cadastro, deve escanear o QR Code localizado no verso da CNH de papel. 

*Com informações do Ministério da Infraestrutura

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou na noite desta terça-feira (25) a criação da Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e). A versão digital terá o mesmo valor jurídico daquela feita em papel e estará disponível a partir de fevereiro de 2018.

O modelo será disponibilizado para os celulares dos motoristas e a certificação será válida tanto por certificado digital como por QRCode, os códigos de barra que podem ser escaneados instantaneamente.

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Com isso, os agentes de trânsito poderão acessar o histórico daquele motorista através de um aplicativo, que ainda está em fase de testes.

Os motoristas ainda terão acesso a versão em papel do documento e, aqueles que desejarem, poderão ter também a versão digital que será acessada através de uma senha pessoal.

Para solicitar a CNH-e, o motorista precisará fazer um cadastro no Portal de Serviço do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e confirmará seu email com a utilização de um certificado digital. O cadastro deve ser feito através de um equipamento que permita esse tipo de certificação ou em um posto do Detran.

O cadastro será ativado quando o usuário receber um link no email informado, onde será necessário fazer um login usando o aparelho celular. Após isso, será criada uma senha de segurança (PIN) para armazenar os dados com segurança e essa senha será usada todas as vezes que acessar a CNH-e.

O jornal britânico The Independent, cujas vendas desabaram nos últimos anos, aparece este sábado pela última vez em papel - a partir de agora apostará exclusivamente numa versão digital para enfrentar a crise da imprensa.

Na sexta à noite, os jornalistas enviaram a edição para a gráfica pela última vez e, em seguida, postaram fotos nas redes sociais com suas equipes batendo a mão na mesa, uma tradição para saudar a saída de um colega.

Em sua última edição impressa, o The Independent afirma que as pessoas vão lembrar sua "transição ousada" para o formato 100% digital como um "exemplo para outros jornais ao redor do mundo".

"Hoje, as prensas pararam, a tinta está seca e logo o papel vai deixar de ser amassado (...). Um capítulo se encerra, mas outra se abre, e o espírito do The Independent continuará a florescer", acrescentou.

O proprietário do jornal, o britânico de origem russa Evgeny Lebedev que havia anunciado no mês passado o abandono da edição impressa, escreveu que o jornalismo "foi completamente transformado", de modo que o The Independent "também teve que mudar".

Como muitos jornais, o The Independent - nascido em 1986 - teve de enfrentar um forte declínio do número de leitores da sua edição impressa. No final, vendia cerca de 40.000 cópias, o diário nacional com menos vendas no país.

No seu auge, em 1989, o jornal de centro-esquerda, conhecido pelas manchetes politicamente engajadas e pela importância que dava às imagens, chegou a vender mais de 420.000 exemplares diários.

Em 2003, realizou uma campanha sangrenta contra a intervenção britânica no Iraque ao lado dos Estados Unidos, ao lado de outro jornal de centro-esquerda, o The Guardian.

Em editorial, o Guardian presta uma homenagem ao The Independent, chamando-o "de um jornal verdadeiramente excepcional", observando que sofreu com as mudanças profundas no mercado da publicidade, com uma mudança na receita para sites como o Facebook.

- Quatro suplementos -

A última edição em papel do Independent incluiu quatro suplementos que traçam a história do jornal, o primeiro jornal nacional que desaparece das bancas britânicas desde o Today, em 1995.

O Independent também é o primeiro grande jornal nacional britânico a dar este passo entre o papel e o exclusivamente digital - caminho já trilhado pelo jornal espanhol Público ou francês La Tribune, que sai em papel uma vez por semana.

O grupo que detém o The Independent, Esi Media, vai vender a sua versão popular resumida, chamada de "i", para o grupo Johnston Press.

Espera-se que a venda gere cerca de 25 milhões de libras (32 milhões de euros), segundo a imprensa britânica, um montante que será investido em seu site.

Seu site, que atrai cerca de 70 milhões de visitantes por mês, já é rentável e espera um aumento na receita de cerca de 50% este ano.

No entanto, Esi mídia já avisou que não haverá demissões; no total, cerca de 150 pessoas trabalham atualmente para o jornal.

Uma equipe de especialistas criou uma versão digital da Gioconda, dando à modelo mais famosa de Leonardo da Vinci uma inteligência artificial que lhe permite interagir com o ambiente. O célebre quadro do século XVI está adaptado digitalmente a seu tamanho real. A Mona Lisa olha da esquerda para a direita, depois fecha os olhos, sorri ou faz uma leve careta, em função do que acontece ao redor.

"A ideia é compartilhar com a Gioconda uma relação íntima, como se fosse um ente querido, para que cada um possa apropriar-se desta poderosa figura da arte", afirma Florent Aziosmanoff, líder do projeto. O conceito funciona graças a um Kinect, um periférico que capta os movimentos e imagens, utilizado nos videogames. Uma equipe de 40 pessoas trabalhou por um ano na França no projeto, batizado de "Living Joconde". De acordo com Aziosmanoff, não se trata de inventar outra Gioconda, e sim de perpetuar a "living art" iniciada pelo grande pintor de Florença.

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"A Gioconda é considerada o primeiro quadro que consegue dar vida a uma pessoa diante do espectador", disse. Do quadro até uma joia, a "Living Gioconda" poderia ser comercializada em várias versões. Em colaboração com a marca Mathon acaba de ser concebido um protótipo de joia conectada em forma de camafeu, representando a Mona Lisa. A joia de fantasia custará 100 euros e as versões mais desenvolvidas centenas de milhares de euros.

E os especialistas já começaram a trabalhar em um aplicativo para celular, que permitirá inclusive o envio de mensagens de texto. O criador do projeto, no entanto, adverte que a Gioconda interativa não terá nada a ver com Tamagotchi, pequenos animais eletrônicos muito populares há alguns anos e que deveriam receber cuidados dos proprietários. "No Tamagotchi é necessário alimentar o animal, comprovar que está bem. O que eu proponho é uma Gioconda que tenha sua independência e sua sutileza", afirma.

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