Tópicos | vazamento

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, anunciou nesta segunda-feira que até julho a Chevron será multada pelo vazamento no campo de Frade, na Bacia de Campos, no final do ano passado. Segundo ela, "não há hipótese" de a petroleira norte-americana escapar de um "ressarcimento pecuniário", forma que encontrou para evitar usar o termo multa.

A executiva disse que a Chevron só poderá voltar atuar no campo de Frade, no Rio de Janeiro, se provar à agência e aos órgãos de controle ambiental que tem capacidade técnica para evitar que vazamentos como aquele voltem a ocorrer. Afirmou ainda que a ANP autuou a Chevron em 25 irregularidades e cada uma delas terá uma multa. Mas lamentou que os valores estipulados pela lei das penalidades, de 1999, não estejam em patamar considerado razoável.

##RECOMENDA##

"Vamos sugerir ao Ministério de Minas e Energia que reveja os trechos da lei que se referem a punições financeiras. Queremos valores mais altos", disse Magda, que participou, no Planetário da Gávea, do evento "Agenda Rio+20 e Você", preparatório para o encontro mundial que será realizado no Rio este mês.

Paolo Gabriele, o mordomo do papa preso em um dos maiores escândalos do Vaticano em décadas, prometeu cooperar com a investigação envolvendo o vazamento de documentos, a corrupção e as intrigas dentro da Santa Sé, disse nesta segunda-feira o advogado dele.

A promessa dele de ajudar os investigadores aumenta a expectativa de que prelados do alto escalão podem ser nomeados no escândalo sobre o vazamento de correspondências confidenciais do Vaticano que trouxe à tona as lutas pelo poder e as rusgas dentro dos mais altos níveis da Igreja Católica.

##RECOMENDA##

Gabriele, mordomo pessoal do papa desde 2006, foi preso na última quarta-feira após documentos serem encontrados no apartamento dele na Cidade do Vaticano. Ele permanece em custódia em uma prisão no Vaticano sob suspeita de roubo. As informações são da Associated Press.

O Vaticano confirmou neste sábado que o mordomo do papa Bento 16 foi preso em um escândalo embaraçoso de vazamento, acrescentando um toque hollywoodiano para um conto sórdido de disputas de poder, intrigas e corrupção nos mais altos níveis de governança da Igreja Católica. Paolo Gabriele, um laico e membro da casa papal, foi preso na quarta-feira após documentos secretos terem sido encontrados em seu apartamento na Cidade do Vaticano, afirmou o reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, em um comunicado.

Gabriele era frequentemente visto ao lado do papa Bento 16 em público, andando no banco da frente do jipe do pontífice durante as audiências das quartas-feiras ou o protegendo da chuva. Ele era mordomo pessoal do papa desde 2006, um dos poucos membros da pequena família papal que também inclui secretários particulares do pontífice e quatro mulheres que cuidam do apartamento papal.

##RECOMENDA##

A prisão dele se segue a outro escândalo no Vaticano nesta semana: a destituição do presidente do banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, pelo conselho da instituição. Fontes próximas à investigação disseram que ele também foi acusado de vazar documentos, embora o motivo oficial para sua demissão tenha sido simplesmente que ele não conseguiu cumprir seu trabalho.

O escândalo do vazamento no Vaticano ocorre em um momento no qual a instituição tenta mostrar para a comunidade financeira mundial que virou a página e reduziu sua reputação de paraíso fiscal.

Os documentos do Vaticano que vazaram para a imprensa nos últimos meses abalaram esses esforços, ao apontarem corrupção nas finanças da instituição, bem como disputas internas sobre os esforços da Santa Sé para mostrar mais transparência em suas operações financeiras. Mas talvez o ponto mais crítico seja que os vazamentos pareciam destinados a desacreditar o funcionário número 2 do Papa Bento XVI, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.

O escândalo ganhou um peso ainda maior na semana passada com a publicação de "Sua Santidade", um livro que reproduz cartas e memorandos confidenciais para e de Bento 16 e seu secretário pessoal. O Vaticano disse que o livro era "criminoso" e prometeu tomar medidas legais contra o autor, editor e quem vazou os documentos. As informações são da Associated Press.

Uma das novidades do Galaxy SIII, novo carro-chefe dos smartphones da Samsung é o S Voice, comando de voz similar ao Siri da Apple. Nesse fim de semana o Aplicativo vazou na internet e apareceu rodando em aparelhos com Android 4.0. 

Segundo relatos, a ferramenta roda bem em tarefas e perguntas simples. Como no Siri do iPhone, só comandos dados em inglês são reconhecidos, podendo ser facilmente usado para buscar sites na web, abrir aplicativos como o Facebook e Twitter, ou usar Navegador com Google Maps para ir para algum lugar.

##RECOMENDA##

O aplicativo foi liberado por um usuário do fórum de desenvolvedores independentes XDA.

A Capitania dos Portos do Espírito Santo informou no fim da tarde desta quinta-feira que não foram identificados indícios de vazamento de óleo na costa do Estado após um sobrevoo na área. Uma equipe da Marinha investigou a existência do suposto vazamento quando recebeu a informação, de manhã, de que uma mancha fora avistada próximo à plataforma P-57, operada pela Petrobras no Campo de Jubarte, na Bacia de Campos.

A mancha teria sido avistada por petroleiros que voltavam do trabalho, na quarta-feira, mas o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) não confirmou a informação. Segundo Eneias Zanelato Carvalho, secretário de Comunicação do Sindipetro-ES, a entidade entrou em contato com funcionários da P-57 e ninguém confirmou a existência da mancha.

##RECOMENDA##

Em nota, a Capitania dos Portos do Espírito Santo informou que fez um sobrevoo de 40 quilômetros de raio em volta da P-57. A aeronave utilizada foi colocada à disposição pela Petrobras. "Não há nenhum indicio de vazamento ou mancha de óleo", diz a nota.

Para Zanelato, foi um "alarme falso". No comunicado, a Capitania dos Portos explica que "verificou-se um sombreamento de nuvens ocasionado por raios solares, fenômeno comum na região, nesta época do ano, e constantemente confundido com manchas ou poluição".

O campo de Jubarte integra o chamado Parque das Baleias, área produtora da Bacia de Campos, a 80 quilômetros do litoral do Espírito Santo. Jubarte tem produção na camada pré-sal, mas a P-57 produz apenas no pós-sal, segundo a assessoria de comunicação da Petrobras.

Um vazamento de gás causou a interdição do Anexo III da Câmara dos Deputados, no Distrito Federal, por mais de quatro horas, durante o início da tarde desta quinta-feira. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a causa do vazamento não foi descoberta, mas o prédio já está liberado.

Por volta das 11h05, o Corpo de Bombeiros recebeu a denúncia de um possível vazamento de gás na Câmara dos Deputados. Segundo a assessoria de imprensa dos bombeiros, a vazão foi constatada em função do forte cheiro do gás, mas sua origem, ou de onde o gás teria vazado, não foi descoberta.

##RECOMENDA##

Os agentes dos bombeiros que realizaram uma varredura no prédio não identificaram qual foi o gás que ocupou o prédio. Para que os serviços voltem a funcionar no Anexo III da Câmara, máquinas realizam a dissipação do ar, diminuindo a quantidade do gás na região.

Hackers divulgaram hoje cinco listas que contêm senhas de usuários da rede de microblog Twitter. Entre as contas afetadas estão perfis criados para disseminar spam e malware, além de várias contas de brasileiros com e-mails de provedores como UOL, Terra e iG, com nomes de usuários em português.

As listas estão disponíveis no Pastebin, que hospeda arquivos com textos polêmicos, como senhas vazadas e documentos confidenciais, obtidos por meios ilícitos.

##RECOMENDA##

Sites que comunicaram o fato apontaram para picos de 15 mil visualizações nas listas. Até o momento, não há nenhuma informação de como essas senhas foram parar na internet, a maior probabilidade é de que algum aplicativo falso tenha captura as combinações.

Portanto, o mais indicado no momento, antes de olhar se a sua senha está ou não na lista, é mudá-la imediatamente, para evitar qualquer tipo de transtorno.

Até o momento não houve nenhuma informação oficial do Twitter sobre o fato.

Cerca de 50 funcionários que trabalhavam no final da noite desta sexta-feira num dos setores do Porto de Salvador foram obrigados a abandonar aquela área em razão do vazamento de ácido tricloroisocianúrico, comercialmente encontrado como "cloro estabilizado", que estava em um dos vários contêineres com o mesmo produto. Os contêineres estão no porto desde 2010.

Uma densa cortina de fumaça - idêntica a de um incêndio - formou-se no local. Nenhum dos funcionários ficou ferido pelo vazamento. Também não houve danos ambientais. Se for inalado diretamente, esse ácido pode causar irritações e problemas respiratórios. O produto não é inflamável, mas pode gera fogor em contato com combustíveis comuns. Defesa Civil, bombeiros e Polícia Civil estiveram no local.

##RECOMENDA##

Afastado do cargo na esteira da "faxina" no Ministério dos Transportes, o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot lançou nesta sexta a suspeita de que assessores do Palácio do Planalto atuaram para derrubá-lo durante a crise na pasta, vazando informações de interesse da organização do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Pagot afirma que o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto, e o porta-voz da Presidência e do Palácio no Planalto, Thomas Traumann, repassaram dados de reunião sigilosa da presidente Dilma Rousseff com a cúpula dos Transportes, em 5 de junho de 2011, para o grupo de Cachoeira, cujos detalhes e frases, em seguida, foram reproduzidos pela revista Veja.

##RECOMENDA##

Pagot alega que, como diretor-geral do Dnit, afetou interesses da Delta Construções, o que teria motivado retaliação do grupo de Cachoeira. Ele cita, por exemplo, processo administrativo aberto contra a empreiteira no Dnit por irregularidades em obra da BR-116 no Ceará.

O inquérito da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que motivou a criação da CPI do Cachoeira no Congresso, indica que Noleto tem ligações com o grupo do contraventor, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais no País. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro. Noleto admite ter conversado com Wladimir Garcez, ex-presidente da Câmara de Goiânia e apontado como um dos principais aliados de Cachoeira, o qual teria conhecido entre 2001 e 2002, quando trabalhava na Prefeitura de Goiânia.

Faxina

A reportagem da Veja desencadeou a chamada faxina no Ministério dos Transportes, com o afastamento e exoneração da cúpula da pasta devido a uma série de denúncias de corrupção. Pagot e demais dirigentes da área no governo deixaram os respectivos cargos.

Quase um ano depois, grampos da Polícia Federal, obtidos na Operação Monte Carlo, mostram Cachoeira e o ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu conversando sobre o vazamento das informações ao jornalista Policarpo Júnior, da Veja. "Enfiei tudo no r... do Pagot", declarou Cachoeira, em grampo que consta no inquérito da PF.

"Se vazaram (informações detalhadas da reunião para a revista), tinha duas pessoas que tinham trânsito com o Policarpo. Uma se chamava Thomas Traumann, que tinha trabalhado junto (com o jornalista) na Veja e trocava informações. A outra pessoa era Olavo Noleto, que circulava com desenvoltura e participou dessa reunião", afirmou Pagot.

O ex-diretor se disse surpreso com a divulgação das recentes gravações, que revelaram uma "negociata" para derrubá-lo. Questionado sobre as razões dos assessores do Planalto para tirá-lo do Dnit, foi evasivo: "O porquê (dos vazamentos) não sei: se fizeram isso de caso pensado, se fizeram sob o comando do governo, se estavam fazendo como aloprados do PT, não sei", afirmou, ponderando não ter provas.

Pagot disse que Noleto, que é de Goiás, seria amigo de Cachoeira e Abreu, frequentando festas na casa do ex-diretor da empreiteira. "Essa figura (Noleto) é uma figura singela, um gordinho amigo, mas é tido nos bastidores como ‘pau de dar em doido’, ‘pau para toda obra’. É um cara partidário e que está sempre a fim de fazer alguma esparrela. Lembra do caso dos aloprados? Sempre tem um cara do PT a fim de fazer alguma sacanagem", comentou.

Assim que apareceu nas gravações da Monte Carlo, Noleto alegou que negociou com o ex-vereador Wladimir Garcez apoio do senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM) à candidatura da presidente Dilma em 2010, o que não se concretizou.

Pagot afirmou que as investigações da Polícia Federal e da CPI do Cachoeira vão revelar sob encomenda de quem agiram Cachoeira e Abreu. E se houve ordem do Planalto na suposta operação para prejudicá-lo. Segundo ele, o governo se pautou por uma reportagem "mentirosa" ao desencadear a "faxina" nos Transportes. "O Planalto se aproveitou para exonerar o PR e o Pagot. Fui leal ao governo", reclama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornalista Thomas Traumann, porta-voz da Presidência, afirmou nesta sexta que o ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antônio Pagot mente ao levantar suspeitas sobre eventuais vazamentos ocorridos no Planalto. "Não conheço os senhores Pagot, Cachoeira, Claudio Abreu ou as tais ‘pessoas ligadas a eles’", disse. "A suspeita levantada pelo sr. Pagot é caluniosa, além de absurda."

"Nunca tive acesso a nenhuma informação sigilosa do Ministério dos Transportes, portanto, nunca poderia vazá-la. Meu único contato com a reportagem de Veja no episódio foi transferir suas demandas para o Ministério dos Transportes", disse Traumann, que na época atuava na Secretaria de Comunicação Social. "No que diz respeito ao meu nome, o senhor Pagot mente."

##RECOMENDA##

Em nota, o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto, disse: "Nunca fui apresentado, não conheço e nunca falei com Carlos Cachoeira, tampouco agi em benefício dele". A revista Veja não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em audiência conjunta das comissões de Minas e Energia e do Meio Ambiente da Câmara, o procurador de Campos (RJ) Eduardo Santos Oliveira acusou a petroleira americana Chevron de ter perdido o controle do poço no Campo de Frade, de onde vazou 381 mil litros de petróleo em novembro de 2011. Em março deste ano, ocorreu um novo vazamento, a três quilômetros do acidente do ano passado. O diretor de Assuntos Corporativos da Chevron, Rafael Jean Williamson, negou qualquer irregularidade.

"O vazamento não é produto de uma operação negligente ou incompetente", disse Williamson. "A Chevron teve todo momento o controle do campo de Frade", garantiu. Na avaliação do procurador, a petroleira não conseguiu evitar explosão dentro do poço, depois que ele foi fechado para conter o vazamento. "Tememos que tenha havido comprometimento do reservatório de óleo", disse Eduardo.

##RECOMENDA##

No depoimento, Williamson afirmou também que não há relação entre o vazamento ocorrido em novembro e o de março. "Os óleos dos dois incidentes tem composição química diferente", argumentou. O diretor da Chevron disse ainda a empresa vai pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a retomada das operação do Campo de Frade, após a conclusão dos estudos de geologia da região.

"A Chevron escolheu suspender voluntariamente as operações de produção no Campo de Frade. O propósito desse ato foi o de permitir, com isso, realizar um amplo estudo das peculiaridades apresentadas pela geologia da região. Certamente há um custo econômico em deixar de produzir 60 mil barris diários", afirmou Williamson. Ele disse ainda que os vazamentos não causaram danos ao meio ambiente.

Segundo Raphael Neves Moura, chefe de Segurança Operacional da ANP, as causas do vazamento de novembro só serão conhecidas quando os estudos técnicos com os levantamentos sísmicos forem processados. Essa etapa deverá terminar no final da semana que vem. A Chevron terá, então, 15 dias para analisar a conclusão da ANP e apresentar novas provas, se for o caso. "Não posso antecipar o julgamento, se houve falha humana ou técnica", afirmou Raphael.

Durante cerca de três horas, as duas comissões da Câmara ouviram o depoimento de especialistas sobre o vazamento do Campo do Frade. A Diretora do Departamento de Licenciamento Ambiental do Ibama, Gisela Damm Forattini, fez questão de ressaltar que a exploração e produção feitas pela Chevron no Campo de Frade restringem-se à camada pós-sal de petróleo. Mesma afirmação foi feita pelo representante da ANP. "Zero por cento de chance de haver alguma relação entre o evento do vazamento com o pré-sal", disse Raphael. Gisela lembrou ainda que a petroleira americana foi multada em R$ 60 milhões pelo vazamento.

Um vazamento de gotículas de óleo foi identificado na noite de domingo pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no Campo de Roncador, operado pela Petrobras e situado na Bacia de Campos, no norte fluminense.

A área é vizinha do Campo de Frade, operado pela petrolífera norte-americana Chevron e palco de um grande vazamento, em novembro de 2011. Até a noite desta segunda-feira não havia mancha na superfície do mar. A quantia de óleo perdida em razão do vazamento não foi divulgada.

##RECOMENDA##

O local do vazamento, a cerca de 500 metros da fronteira com o Frade, foi localizado a partir de inspeções submarinas feitas pela ANP com veículos dirigidos por controle remoto. Foram coletadas amostras do óleo para tentar identificar a origem do vazamento e o resultado deve ser obtido em até 48 horas.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta segunda-feira que a Chevron terá de fornecer uma resposta oficial para um processo aberto sobre o vazamento de petróleo, no ano passado, em um campo operado pelas duas companhias.

Segundo a executiva, as duas empresas estão trabalhando juntas para resolver os recentes desafios, após outro vazamento de petróleo ter sido descoberto no leito do mar a poucos quilômetros da região do vazamento de novembro de 2011, no Campo de Frade.

##RECOMENDA##

Na semana passada, o Ministério Público Federal moveu mais uma ação civil pública contra a Chevron e a Transocean, pedindo uma indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo segundo derramamento de óleo. É a mesma quantia exigida no processo anterior contra a Chevron, pelo primeiro vazamento.

"Nós temos tido uma parceria muito boa no Brasil. Mas existem outros operadores, então eles precisam dar as respostas oficiais", disse Graça Foster durante evento na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em Washington. A Chevron opera o campo com uma fatia de 51,7%, enquanto a Petrobras detém uma participação de 30%. A fatia restante é controlada pelo consórcio Frade Japão Petróleo Ltda.

A Chevron criticou o novo processo, chamando a medida de "absurda" e classificando a indenização de R$ 20 bilhões como arbitrária, sem bases legais.

O vice-secretário de Energia dos EUA, Daniel Poneman, disse que a administração do presidente Barack Obama não comenta sobre assuntos estrangeiros envolvendo empresas privadas norte-americanas, mas trabalha com outros governos para garantir "processos judiciais justos e transparentes". As informações são da Dow Jones.

Um Tribunal Federal no Brasil deverá decidir em breve se apreciará uma ação criminal contra a norte-americana Chevron Corp, a operadora de equipamentos de perfuração Transocean e 17 funcionários das duas empresas, depois de receber um relatório do promotor que apresentou as acusações, segundo o Ministério Público.

O juiz federal Cláudio Girão Barreto, responsável pelo julgamento do caso Chevron, pediu o relatório do promotor Eduardo Santos de Oliveira no fim de março para determinar se o caso será apreciado em Campos dos Goytacazes, jurisdição do promotor, ou transferido para o Rio de Janeiro. O relatório foi submetido na segunda-feira, de acordo com um assessor da promotoria.

##RECOMENDA##

A questão da jurisdição já tinha sido levantada em uma ação civil de US$ 11 bilhões apresentada anteriormente contra a Chevron e a Transocean por Oliveira. Na ocasião, um juiz federal decidiu que o caso deveria ser apreciado no Rio de Janeiro. Analistas legais têm sugerido que as duas empresas poderiam encontrar um fórum mais favorável no Rio de Janeiro, centro de negócios do Estado, do que no tribunal de Campos.

No mês passado, a Chevron, a Transocean e 17 empregados das duas companhias e um funcionário da empresa ambiental local Contecon foram acusados por crimes ambientais relacionados ao vazamento de petróleo ocorrido no Campo de Frade, na Bacia de Campos, operado pela empresa norte-americana. Um acidente na perfuração causou um vazamento estimado entre 2,4 mil e 3 mil barris de petróleo a partir de rachaduras no fundo do mar.

Além da ação civil, a Chevron também enfrenta pesadas multas dos órgãos reguladores. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) também suspendeu os direitos de perfuração da Chevron no País. A produção em Frade foi interrompida enquanto a Chevron e os seus parceiros analisam a complexa geologia da área. A Chevron opera o campo com uma participação de 51,7%, enquanto a Petrobras possui uma fatia de 30%. A participação restante é detida pelo consórcio Frade Japão Petróleo Ltda. As informações são da Dow Jones.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou nesta segunda-feira que a Petrobras notificou o órgão nos últimos dias sobre dois vazamentos, um de óleo cru, no Ceará, e outro de água oleosa, na Bacia de Santos, em São Paulo. No Ceará, foi necessário parar a produção no campo de Atum. Na Bacia do Ceará, a companhia informou que um furo no duto de escoamento de petróleo da plataforma Atum 2 para a plataforma Xaréu 3 causou o vazamento de óleo cru no oceano na última sexta-feira.

A Petrobras parou a produção do campo marítimo de Atum e interrompeu o escoamento do petróleo da plataforma Atum. A empresa iniciou no mesmo dia a despressurização do duto e a dispersão mecânica da mancha de óleo com a utilização de uma embarcação de resposta a emergência. O campo de Atum produz desde 1987, a maior parte da produção é de gás natural.

##RECOMENDA##

Já na Bacia de Santos, a Petrobras informou um vazamento de aproximadamente 10 litros de água oleosa do convés FPSO Cidade de Santos para o mar. O FPSO é operado pela Modec, e é o mesmo em que foi registrado um derramamento de cerca de 70 litros de água oleosa em fevereiro, após uma parada programada das atividades para manutenção de equipamentos.

No vazamento comunicado nesta segunda-feira, a Petrobras informou que o pessoal a bordo conseguiu visualizar pequenas feições, sendo a maior com dimensões aproximadas de 5 por 2 metros nas proximidades do navio, variando do brilho prateado para o brilho arco-íris. A mancha era de baixíssima espessura, não sendo passível de operação de contenção e recolhimento, segundo a empresa. Foi feita apenas a dispersão mecânica. A Petrobras não se pronunciou até o início da noite desta segunda-feira.

O Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), da Transpetro/Petrobras, foi multado nesta segunda-feira pela Prefeitura de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, devido a um vazamento de óleo ocorrido no último domingo dentro de suas instalações. A mancha, porém, atingiu um córrego.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente aplicou três autuações, de R$ 5 mil cada, valor máximo permitido pela lei ambiental municipal. A estatal não divulgou o volume vazado e posteriormente recolhido. O último vazamento registrado no terminal aconteceu no último dia 9 de fevereiro, quando um duto se rompeu dentro de suas instalações.

##RECOMENDA##

O Córrego do Outeiro, que começa dentro do terminal, corta o bairro Vila Amélia e o centro da cidade e passa ao lado de residências, escolas, creche, posto de combustíveis, do pronto-socorro municipal, da Prefeitura e da Praça de Eventos, na avenida da praia, onde deságua águas pluviais do terminal. Durante todo o dia desta segunda-feira a reportagem constatou barreiras de contenção colocadas pelas equipes da Petrobras nos cerca de 500 metros do córrego que cortam o centro para evitar que resquício do óleo atingisse o mar.

Segundo o secretário do Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipolito do Rego, o vazamento provocou danos à flora e à fauna marinha. "Vi dezenas de peixes mortos agonizando no óleo", relatou. Ainda segundo ele, também havia caranguejo e pitu, um crustáceo semelhante ao camarão. Muitos dos animais marinhos também podem ter sido sugados por caminhões de sucção que foram utilizados para retirar o óleo do córrego.

De acordo com o secretário, uma área de manguezal, localizada na zona portuária, também foi atingida pelo óleo. "Estamos aguardando uma análise mais apurada para verificarmos o real estrago provocado pelo óleo no manguezal". Rego afirmou que o desastre ambiental será levado em consideração durante a renovação do licenciamento ambiental do Tebar, que está vencido desde 2010 e, portanto, funcionando irregularmente no município.

Em nota, a Transpetro, no Rio de Janeiro, informou que o vazamento tratava-se de "água oleosa no sistema de águas pluviais do Terminal Almirante Barroso (Tebar)". Ainda de acordo com a estatal, equipes de contingência foram acionadas. "Um pequeno volume de água oleosa atingiu o Córrego do Outeiro e foi totalmente recolhido pelas equipes de contingência. Os órgãos ambientais foram comunicados", diz a nota. Ainda de acordo com a Transpetro, as causas do incidente estão sendo investigadas. Procurada, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) não havia se manifestado até o início da noite de hoje.

Os executivos e funcionários estrangeiros da empresa norte-americana Chevron responsabilizados pelos vazamentos de petróleo na Bacia de Campos podem ser impedidos de sair do Brasil. A Justiça Federal no Rio de Janeiro vai analisar o pedido que será apresentado no início da próxima semana pela Procuradoria da República em Campos. Pelo menos 17 pessoas e as empresas Chevron e Transocean, que operava a plataforma de onde originaram os vazamentos, serão denunciadas por delitos previstos na Lei de Crimes Ambientais.

Entre os profissionais de origem estrangeira que podem ser proibidos de deixar o território nacional, está o presidente da petroleira, George Buck. A medida também deve atingir outros executivos de nacionalidade norte-americana, francesa e australiana. A preocupação do Ministério Público Federal é que, com a solicitação da interrupção das atividades de exploração da Chevron no Brasil, essas pessoas aproveitem para voltar aos seus países de origem para não responderem às acusações no processo criminal.

##RECOMENDA##

A denúncia que a Procuradoria da República apresentará à Justiça foi elaborada a partir do inquérito da Polícia Federal sobre o vazamento de 2,4 mil barris de petróleo em novembro de 2011. O novo incidente, detectado no início do mês e anunciado pela Chevron na última quinta-feira, pode resultar no indiciamento e responsabilização de outros funcionários da petroleira.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou uma nota hoje informando que em princípio o incidente envolvendo a Chevron no Campo de Frade, no Rio de Janeiro, "não se trata de um novo vazamento, uma vez que o poço não estava operando".

"Segundo informações preliminares, ocorreu um afloramento de óleo, provavelmente decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011", informou o órgão ambiental. A Coordenação de Emergências Ambientais e a Coordenação Geral de Petróleo e Gás do Ibama estão acompanhando a ocorrência juntamente com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

##RECOMENDA##

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou hoje, por meio de sua assessoria de imprensa, que a Chevron precisa apresentar justificativas técnicas para interromper sua produção. Segundo a agência, uma parada precisa de autorização do órgão.

Na tarde de hoje, o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen, informou em encontro com jornalistas ter feito o pedido para a suspensão temporária das operações de produção no Campo Frade, na Bacia de Campos, onde foi registrado novo vazamento. A decisão foi tomada por precaução e, segundo ele, já havia sido protocolada nos órgãos reguladores brasileiros.

##RECOMENDA##

Ele também falou que a petroleira norte-americana não pretende alterar seus planos de investimento no Brasil em função dos vazamentos no Campo do Frade já registrados. "Continuamos com nossos planos no Brasil", disse.

Jaen afirmou que a companhia ainda não recebeu o relatório da ANP sobre o vazamento de novembro nas operações da companhia no Campo de Frade. Segundo ele, assim que a petroleira receber vai atender às exigências do órgão regulador.

Para o diretor, o vazamento anunciado hoje não tem relação com o caso anterior e foi identificado em um local onde a companhia não estava perfurando ou injetando. A decisão de suspender as operações no Campo do Frade tem como pano de fundo fazer um estudo mais profundo do problema. O executivo fez questão de ressaltar que a Chevron respeita as normas brasileiras.

Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) analisam se o vazamento o novo vazamento da Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, tem alguma ligação com o derramamento de 10 mil litros de óleo em novembro passado.

A Chevron Brasil confirmou ter identificado uma "pequena mancha e uma nova fonte de afloramento" de óleo, durante o monitoramento do Campo Frade, operado pela petroleira na Bacia de Campos. A fissura era até então desconhecida.

##RECOMENDA##

Segundo a companhia, dispositivos de contenção foram imediatamente instalados para coletar o que a empresa classificou como gotas, pouco frequentes. "Hoje, algumas pequenas bolhas foram vistas na superfície. A Chevron Brasil está investigando a ocorrência", disse. A ANP confirmou o vazamento de óleo.

O diretor de assuntos corporativo da Chevron, Rafael Jaen, informou hoje que suspendeu temporariamente as operações de produção no Campo Frade. A decisão foi tomada por precaução e já protocolada nos órgãos reguladores brasileiros. Segundo ele, a empresa está trabalhando na investigação da causa do novo vazamento. Os primeiros cálculos apontam para um vazamento de 5 litros. A produção total no Campo de Frade é de 61,5 mil barris. Jaen informou também que o novo vazamento no Campo de Frade foi identificado no dia 4 de março.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando