Tópicos | uso contínuo

Existem diversos métodos anticoncepcionais de uso contínuo. No caso dos anticoncepcionais hormonais orais, também chamados de pílulas anticoncepcionais, o uso contínuo, ou seja, sem pausas ao longo do mês, pode cometer uma interrupção na menstruação e nem sempre método é indicado para todas as pacientes, mas deve ser escolhido sempre com orientação médica, orientam os especialistas.

 O método traz diversos benefícios, como a redução das alterações hormonais e, por isso, traz benefícios no controle da TPM e eventual redução das cólicas e de outros desconfortos comuns neste período”, apontou o médico ginecologista e obstetra de São Paulo, Dr. Alexandre Rossi, em um comunicado.

##RECOMENDA##

Por outro lado, o especialista lembrou que pode haver pequenas perdas de sangue em forma esporádica, chamadas de escape, especialmente nos primeiros meses de uso do método. Com relação aos riscos, serão os mesmos do uso dos anticoncepcionais orais tomados de forma tradicional, ou seja, com intervalo. “Pelo fato de trazer a maior concentração de hormônios dentre todos os métodos contraceptivos existentes hoje no mercado, nem sempre será o método mais indicado para todas as pacientes”, complementou o alerta.  

Um dos principais fatores para o prosseguimento é a orientação de um médico, seguir o que for dito e levar a ele as informações atualizadas sobre o aparecimento de algum sintoma inesperado, os anticoncepcionais tomados antigamente, antecedentes familiares, especialmente relacionados à trombose, AVC e doenças cardiovasculares. A indicação do método contraceptivo levará em conta fatores como o fato da mulher estar ou não amamentando, além de seu histórico de saúde. Por esse motivo, é importante que esta indicação seja individualizada e reavaliada periodicamente. Vale destacar também que mesmo tomada corretamente, a pílula não previne contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Por este motivo, o ideal é que seja combinado o uso de preservativos, quando não houver parceiro fixo.

Quando se fala de Exército, normalmente se pensa no combate a um elemento externo. No entanto, mais e mais as tropas federais vêm sendo chamadas para ações "fora da normalidade". Pior: a preocupação maior dos militares é que eles têm sido chamados para tudo, desde garantia da lei e da ordem, como durante a Rio-2016, passando pelo socorro à segurança no Rio Grande do Norte até a distribuição de água, comida, vacinas, atendimento cívico e social.

Na semana passada, em 48 horas, o Exército recebeu dois novos chamados de socorro. O primeiro, do Acre, a pedido do governador, diante da seca severa que atinge várias cidades. O segundo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pedido do governo do Rio, para que as Forças Armadas permaneçam nas ruas até novembro, depois das eleições.

##RECOMENDA##

Nos dois casos, como em todos os outros, as tropas vão se preparar para atender ao pedido e executar o que eles chamam de "missão".

Chamados desde o início do processo para coordenar o sistema de segurança da Olimpíada, que teve a abertura oficial na sexta-feira, os militares não estão satisfeitos com as multifunções que têm sido atribuídas, sem o devido reconhecimento.

A prática se acentuou durante os governos petistas e acabou levando as Forças Armadas, particularmente o Exército, a receber dois apelidos: "Bombril" - pelas mil e uma utilidades - e Posto Ipiranga - um lugar completo, em qualquer lugar, onde é possível encontrar tudo o que se precisa.

Apesar das preocupações com os diversos braços de atuação em missões que não são as originalmente constitucionais, os militares reconhecem a necessidade de serem empregados em muitos casos e atendem, prontamente a todos os chamados. "O problema é que os chamados fora da destinação principal têm sido cada vez mais frequentes", comentou um general da ativa, que prefere o anonimato. A avaliação dessas autoridades é que "o Exército deve ser o último recurso, mas não é bom que o último recurso seja usado a toda hora".

Para este oficial-general "os governadores, em razão desta facilidade de chamar os militares para tudo, acabam negligenciando alguns pontos da questão de segurança". Segundo o militar, "é o caso do Rio de Janeiro, que está completamente desmontado, e tem usado o Exército em seguidas oportunidades para tentar garantir estabilidade e isso é um inferno, com potencial de encrencas e problemas incontáveis."

Problema olímpico

No caso da Olimpíada, de acordo com os militares, o uso de Forças Armadas para auxílio na segurança é até tradição, em todos os países. Mas o problema, comentam eles, é a forma e a falta de programação e previsão para a solicitação deste emprego.

Desde 2014, quando começaram as primeiras reuniões preparatórias para a Rio-2016, os militares advertiram sobre as dificuldades de se recrutar, reunir e gerenciar um grupo de 10 mil pessoas para executar a missão de revista pessoal, controle nas entradas das arenas, segurança e fiscalização interna nos 51 pontos de competições. Apesar das advertências reiteradas, apenas em junho deste ano o governo federal abriu a concorrência para a contratação de 5 mil pessoas para fazer estes serviços. "Obviamente, não conseguiram", comentou um militar. No momento, esta seria a principal brecha na segurança dos jogos.

Outro problema apontado pelos militares foi que o Ministério da Justiça não conseguiu reunir os 9,6 mil homens prometidos para integrar a Força Nacional, para executar missões de segurança nas vias do Rio e nos locais de competição. Menos de 5 mil chegaram ao Rio. Sem pessoal, no fim de maio, o governo do Rio pediu reforço das Forças Armadas.

Para os militares, esse emprego tem riscos. O principal é que o soldado não é treinado para enfrentamento ao crime. Ele é treinado para a guerra.

Outro problema nesta convocação de militares foi quando o governo decidiu conceder uma diária de R$ 550 para os PMs dos Estados que foram chamados. Um militar receberá R$ 30 de diária. Uma desproporção para trabalhos semelhantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando