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Não será em 2013 que o Brasil encerrará um hiato de 20 anos sem ver uma tenista jogar a chave principal de um Grand Slam no tênis. Nesta terça-feira, a última esperança chegou ao fim com a eliminação de Teliana Pereira no qualifying do US Open, quarto e último Grand Slam deste ano.

Teliana deu adeus ao sonho de jogar no piso rápido norte-americano ao ser derrotada pela atleta da casa Victoria Duval em dois sets, parciais de 6/1 e 6/3, ainda pela primeira rodada do qualifying. Ajudou na derrota o alto número de duplas faltas da brasileira: foram seis apenas no primeiro set.

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Atualmente número 105 do ranking mundial, Teliana entrou no quali do US Open como favorita a ficar com uma das 16 vagas em jogo. Quarta cabeça de chave, ela tinha um caminho privilegiado por um lugar na disputa principal, enfrentando só adversárias de menor calibre.

A última brasileira a disputar a chave principal de um Grand Slam foi Andrea Vieira, no US Open de 1993, há exatos vinte anos. O jejum quase foi quebrado no Roland Garros desta temporada, quando Teliana foi eliminada na última partida do quali.

A chuva não deverá mais ser um problema na Arthur Ashe Stadium, a principal quadra do complexo que recebe anualmente o US Open, a partir de 2017. Nesta quinta-feira, a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA, na sigla em inglês) anunciou os detalhes do projeto de construção de um teto retrátil na quadra principal do Billie Jean King National Tennis Center, em Nova York.

Nos últimos cinco anos, a final masculina do US Open acabou sendo adiada para segunda-feira em razão da chuva. Assim, a USTA começou a buscar saídas estruturalmente e financeiramente viáveis. E agora anunciou o plano de cobrir a quadra, que deverá custar US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 235 milhões). Há a possibilidade desta obra ficar pronta em 2016, mas o mais provável é que esteja concluída apenas para a edição seguinte do US Open.

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Assim, o US Open se tornará o último dos quatro torneios do Grand Slam a cobrir a sua quadra central. Os complexos que sediam Wimbledon e o Aberto da Austrália já possuem coberturas prontas, enquanto Roland Garros revelou anteriormente o desejo de fazer o mesmo.

O teto da Arthur Ashe faz parte de um projeto mais amplo de US$ 550 milhões (R$ 1,29 bilhão) para reconstruir e expandir outras quadras do Centro Nacional de Tênis Billie Jean King. A Louis Armstrong Stadium, segundo quadra do complexo, também será coberta.

A Grandstand, terceira maior quadra usada no US Open, será mudada de local e terá sua capacidade aumentada de 6 mil para 8 mil espectadores. Já a Louis Armstrong poderá receber mais 5 mil pessoas, passando a ter 15 mil lugares. O projeto da USTA ainda precisa receber a aprovação final das autoridades municipais.

O tenista francês Jo-Wilfried Tsonga ainda se recupera de lesão e anunciou nesta quinta-feira que desistiu da disputa do US Open, que tem início previsto para o próximo dia 26. O número 8 do ranking mundial sofre com uma contusão no joelho e avaliou que não teria condições de entrar no torneio.

A última partida disputada por Tsonga foi há cerca de um mês e meio, no dia 26 de junho, quando ele foi forçado a abandonar na segunda rodada de Wimbledon contra o letão Ernests Gulbis. O francês disse que ainda precisa de tempo para se recuperar, mas espera estar em forma para o Torneio de Metz, em seu país, daqui um mês.

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Por conta da contusão, Tsonga já ficou de fora do Masters 1000 de Montreal, encerrado no último domingo, e do Masters 1000 de Cincinnati, que está sendo disputado nos Estados Unidos. Nesta temporada, o tenista conquistou apenas um título, em Marselha, na França, no mês de fevereiro.

A Arthur Ashe Stadium, quadra central do complexo de que sedia o US Open, contará com um teto retrátil, informou nesta quarta-feira a Associação de Tênis dos Estados Unidos. A entidade explicou que revelará os planos para a remodelação do Centro Nacional de Tênis Billie Jean King durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira.

Os planos incluem um teto retrátil para a Arthur Ashe, duas novas quadras e uma praça de onde os torcedores poderão ver as quadras de treinamento. Durante anos, a associação considerou a possibilidade de construir uma cobertura na quadra principal, mas os dirigentes sempre disseram que ainda não tinham encontrado uma forma rentável para fazê-lo.

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O mau tempo em Nova York tem seguidamente atrapalhado a programação do US Open, tanto que a chuva forçou o adiamento da final masculina, que deveria ser disputada no domingo, para a segunda-feira nos últimos cinco anos. Para a edição de 2013, inclusive, a decisão masculina está prevista para a segunda na programação oficial.

Os quadras centrais onde são disputadas o Aberto da Austrália e Wimbledon possuem tetos retráteis, enquanto Roland Garros já anunciou planos para cobrir sua quadra principal. Inaugurada em 1997, a Arthur Ashe tem capacidade para 22,5 mil espectadores.

A organização do US Open anunciou nesta quarta-feira uma premiação recorde para esta edição do Grand Slam, que será realizado entre 26 de agosto e 9 de setembro, em Nova York. Serão distribuídos um total de US$ 34,3 milhões entre os tenistas, sendo que desta vez os campeões do torneio de simples masculino e feminino ganharão US$ 2,6 milhões cada um, ou US$ 700 mil a mais do que foi pago para o britânico Andy Murray e para a norte-americana Serena Williams, os grandes vencedores de 2012.

Em 2013, o US Open estará celebrando a sua 40.ª edição de premiação igual para homens e mulheres. Curiosamente, o valor total de prêmios que serão distribuídos ficou muito próximo ao que foi pago aos tenistas na última edição de Wimbledon, que disponibilizou neste ano 22,6 milhões de libras (hoje aproximadamente US$ 34,3 milhões).

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Ao anunciar o aumento da sua premiação geral, elevada em cerca de 40% em relação a 2012, o US Open destacou que pagará em 2013 os maiores valores já distribuídos em um torneios de simples na história do tênis.

O aumento da quantia geral distribuída irá beneficiar significativamente até o mesmo os tenistas eliminados nas primeiras rodadas, pois cada fase deste US Open teve uma elevação mínima de 37% do valor oferecido em relação à edição de 2012.

Quem for eliminado na primeira rodada deste US Open ganhará US$ 32 mil, 39% a mais do que a quantia recebida pelos tenistas que caíram na estreia no ano passado. Já os jogadores que forem superados na segunda ou na terceira rodada ganharão 43% a mais do que os tenistas que caíram nos mesmos estágios da competição em 2012.

Já os que forem até as oitavas de final ganharão 38% mais, assim como o avanço às quartas de final e semifinais renderão uma premiação 37% maior do que a garantida no ano passado. Essa mesma porcentagem de aumento terão os vice-campeões de simples, que ganharão US$ 1,3 milhão cada um.

A premiação do qualifying deste US Open também será 37,5% maior do que a do ano passado e pagará um total de US$ 1,4 milhão aos tenistas, sendo que as competições de duplas masculina e feminina do Grand Slam pagarão 12,7% a mais do que em 2012.

Thomaz Bellucci escapou de disputar a fase de classificação para competir no US Open, no fim de agosto, em Nova York. O brasileiro foi confirmado na chave principal do último Grand Slam da temporada nesta quarta-feira a partir da definição da organização do torneio de utilizar o ranking desta semana para anunciar as vagas diretas.

Pelos critérios da competição, entraram na chave principal os 102 primeiros colocados do ranking atual. Bellucci, por ser o 70º na lista da ATP, garantiu sua classificação antecipada. O brasileiro, porém, corria o risco de ficar de fora porque vai cair no ranking a partir da lista atualizada na próxima segunda.

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Ele deve aparecer fora do Top 100 após ser eliminado logo na estreia do ATP 500 de Hamburgo. O tenista vem caindo constantemente no ranking porque esteve afastado das quadras nos últimos dois meses em razão de uma lesão no abdome. Ao deixar o Top 100, Bellucci provavelmente não entraria direto na chave principal e precisaria passar pelo qualificatório.

Ao utilizar o ranking desta semana, antes da queda do brasileiro, o US Open acabou ajudando o tenista, o único do Brasil que entrará direto na chave principal. Rogério Silva e João Souza, o Feijão, vão disputar o quali e são os que têm mais chance de fazer companhia a Bellucci.

Entre os favoritos, o US Open contará com seis campeões em quadra: Novak Djokovic, Andy Murray, o atual campeão, David Ferrer, Rafael Nadal, Roger Federer, Juan Martín Del Potro e Lleyton Hewitt.

Os critérios para formar a chave feminina serão anunciados nesta quinta-feira. Teliana Pereira é a brasileira mais bem ranqueada e sonha em disputar uma chave principal de Grand Slam pela primeira vez na carreira. Mas, como ocupa atualmente a 105ª posição, pode ficar de fora, caso a organização do torneio também utilize o ranking desta semana para definir as vagas diretas. Nesse caso, ela teria que disputar o qualificatório.

Andy Murray teve em 2012 o melhor ano de sua carreira. Ao longo da temporada, ele conquistou o primeiro título de Grand Slam (US Open), ganhou a medalha de ouro olímpica diante de sua torcida nos Jogos de Londres e atingiu o terceiro lugar no ranking mundial. Por tudo isso, o tenista escocês de 25 anos diz se sentir menos pressionado, o que dá boas perspectivas para o ano que vem.

"Nos últimos três, quatro ou cinco anos, havia uma pressão significativa na minha cabeça. Agora, me sinto mais relaxado e aliviado por ter ganhado o US Open", admitiu Murray, antes de estrear na disputa do torneio de exibição em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, que serve de preparação para a próxima temporada - ele joga nesta quinta-feira contra o sérvio Janko Tipsarevic.

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Segundo Murray, o grande fator para o ano de sucesso foi começar a trabalhar com o ex-tenista checo naturalizado norte-americano Ivan Lendl, que virou seu técnico. "Ele me ajudou em várias pequenas coisas, da parte técnica, mental e tática. Essas pequenas coisas deram um ganho de cinco a dez por cento no meu jogo. Era isso que eu precisava para ultrapassar a última barreira e ganhar os maiores torneios", contou o escocês. "Gosto muito de ter trabalhar com ele."

Com 24 títulos na carreira, sendo três na última temporada, Murray atingiu um novo patamar ao ser campeão do US Open em setembro, quando venceu o sérvio Novak Djokovic na final. Agora, em 2013, ele quer aproveitar esse momento e brilhar novamente no Grand Slam, começando pelo Aberto da Austrália, que será realizado a partir do dia 14 de janeiro, em Melbourne.

Em uma decisão emocionante, de 4 horas e 54 minutos de duração, em Nova York, nesta segunda-feira, o britânico Andy Murray derrotou o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 2 - com parciais de 7/6 (12/10), 7/5, 2/6, 3/6 e 6/2 - e conquistou o título do US Open, o seu primeiro torneio de Grand Slam da carreira. Agora o número 3 do ranking mundial da ATP - ultrapassou o espanhol Rafael Nadal -, Murray se tornou o primeiro tenista da Grã-Bretanha a ser campeão de um Grand Slam depois de 76 anos. Fred Perry era o último, com o US Open de 1936.

Até o jogo desta segunda, Murray havia chegado à quatro decisões de um dos quatro torneios mais importantes do circuito profissional de tênis. O britânico perdeu nas finais do Aberto da Austrália (2010 e 2011), Wimbledon (nesta temporada) e no próprio US Open, em 2008. Para demonstrar a sua força neste segundo semestre, ele conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, com vitória na final sobre o suíço Roger Federer, o número 1 do mundo.

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No confronto direto, esta foi a sétima vitória de Murray sobre Djokovic, que ainda está em vantagem por ter vencido outras oito partidas. Em decisões de torneios, o britânico agora está na frente em 4 a 2, sendo que o sérvio o derrotou na outra final de Grand Slam, o Aberto da Austrália de 2011, em que duelaram.

O JOGO - Murray e Djokovic fizeram um jogo confuso e recheado de quebras de saque no set inicial. Atrapalhados pelo forte vento na quadra central, os dois evitaram jogadas arriscadas na tentativa de manter o saque. A estratégia, porém, não deu certo. Cada um faturou duas quebras de saque, levando o duelo para o tie-break.

Djokovic, então, mostrou maior dificuldade para manter o padrão de jogo diante do forte vento e viu Murray crescer na partida. Depois de desperdiçar seguidas chances, o escocês se saiu melhor no fundo de quadra e fechou a parcial, que durou 1 hora e 27 minutos.

No começo do segundo set, Djokovic esteve irreconhecível e o resultado foram duas quebras de saque de Murray e vantagem de 4 a 0. No entanto, a partir daí foi o britânico que não se achou em quadra e, com garra, o sérvio devolveu as quebras e empatou a parcial. Murray se recuperou no final, obteve mais uma quebra e fechou em 7/5, abrindo 2 a 0 na decisão.

Com uma força mental incrível para superar grandes adversidades, Djokovic se superou em quadra para se manter vivo na final do US Open. No terceiro e quarto sets, o sérvio foi soberano, quebrou o saque de Murray várias vezes e igualou a partida com as vitórias por 6/2 e 6/3.

Aí veio o quinto e decisivo set e Murray não quis perder mais uma chance de conquistar o seu tão sonhado e inédito título de Grand Slam. Com bom saque e contando também com o cansaço de Djokovic, o britânico conseguiu quebrar duas vezes o serviço do rival, teve um deles devolvido na sequência, obteve nova quebra para fazer 5 a 2 e dominou o game decisivo, com seu saque, para ser campeão e fazer história.

A paralisação da semifinal do US Open contra David Ferrer, no sábado, em razão do tempo ruim em Nova York veio em ótima hora para Novak Djokovic. Na retomada do duelo neste domingo, o número 2 do mundo se recuperou e derrotou, de virada, o quinto colocado no ranking da ATP por 3 sets a 1, com parciais 2/6, 6/1, 6/4 e 6/2, em 2 horas e 32 minutos.

No sábado, Ferrer liderava o primeiro set por 5/2 quando o duelo foi interrompido e adiado para este domingo. Na retomada, o tenista espanhol venceu o primeiro game disputado por 6/2. Depois disso, porém, Djokovic assumiu o controle do duelo. Com duas quebras de serviço, ele empatou o jogo em 1 set a 1 ao vencer a segunda parcial por 6/1.

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Embalado, Djokovic converteu um break-point logo no começo da terceira parcial, mas permitiu a devolução da quebra de serviço por Ferrer no quarto game. O espanhol, porém, não conseguiu confirmar o seu saque no sétimo game e o sérvio voltou a liderar o set. Depois, fechou a parcial em 6/4.

Em vantagem, Djokovic dominou completamente o quarto set da semifinal do US Open contra Ferrer. Ele não permitiu que o espanhol tivesse sequer um break-point, conseguiu duas quebras de serviço, fechou a parcial em 6/2 e o jogo em 3 sets a 1 para se garantir na final do Grand Slam norte-americano.

A decisão do US Open será disputada nesta segunda-feira, às 17 horas (de Brasília) em Nova York. Djokovic vai lutar pelo bicampeonato diante do britânico Andy Murray, que no sábado derrotou o checo Tomas Berdych por 3 sets a 1 e está na quarta colocação no ranking da ATP.

A final de segunda-feira será a quarta de Djokovic no US Open, sendo a terceira consecutiva. Já Murray, que ainda não possui um título de Grand Slam, fará a sua quinta final nesse tipo de torneio e a segunda em Nova York. O sérvio está em vantagem de 8 a 6 no confronto direto com o britânico. Este ano cada tenista venceu duas partidas.

A continuidade da semifinal do US Open entre Novak Djokovic e David Ferrer, iniciada neste sábado, foi adiada para este domingo, depois de ter sido interrompida quando o espanhol vencia o primeiro set por 5 a 2. Naquele momento, a quadra central do torneio de Grand Slam realizado em Nova York já era afetada por um forte vento, que poucas horas mais cedo dificultou a vida do britânico Andy Murray e do checo Tomas Berdych na outra semifinal.

Os organizadores do US Open resolveram interromper o duelo após a prefeitura de Nova York ter entrado em contato, avisando sobre o risco de um tornado atingir o local na noite deste sábado. Com isso, a partida entre Djokovic e Federer será reiniciada às 12 horas (horário de Brasília) deste domingo.

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E, horas antes de os problemas climáticos atrapalharem a programação do torneio masculino, a organização do US Open anunciou que a final feminina, entre a norte-americana Serena Williams e a bielo-russa Victoria Azarenka, inicialmente programada para noite deste sábado, foi reagendada para este domingo porque existia previsão de 80% de chuva, de acordo com o serviço nacional de meteorologia.

Desta forma, Serena e Azarenka deverão entrar em quadra às 17h30 (de Brasília) deste domingo no jogo que valerá o título do torneio feminino de simples, caso o tempo permita que o novo horário e data estabelecidos sejam cumpridos.

O US Open vem sendo atrapalhado constantemente pelos problemas climáticos nos últimos tempos. Pelo segundo ano seguido, a final masculina, normalmente disputada no domingo, foi remarcada para segunda-feira. Já o torneio feminino teve a sua decisão reagendada de sábado para domingo pela quarta vez nos últimos cinco anos.

O britânico Andy Murray venceu o checo Tomas Berdych por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 6/2, 6/1 e 7/6 (9/7), neste sábado, e foi o primeiro tenista a garantir vaga na final do US Open, o último Grand Slam desta temporada, após levar a melhor em uma batalha de 3h58min de duração. O triunfo garantiu também ao jogador escocês a terceira colocação do ranking da ATP. Na listagem que será atualizada nesta segunda, ele ultrapassará o espanhol Rafael Nadal, que cairá para o quarto lugar.

Cabeça de chave número 3 da competição realizada em Nova York, Murray agora espera pela definição do vencedor do confronto entre o sérvio Novak Djokovic e o espanhol David Ferrer, também programado para ser encerrado este sábado, que definirá o outro finalista do US Open.

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Campeão olímpico nos Jogos de Londres, Murray atravessa grande fase e disputará a sua segunda decisão de Grand Slam nesta temporada, depois de ter sido derrotado pelo suíço Roger Federer em Wimbledon, antes de dar o troco no rival na final que lhe garantiu a medalha de ouro olímpica. O britânico ainda foi à semifinal do Aberto da Austrália, onde caiu diante Djokovic, e acabou eliminado por Ferrer nas quartas de final de Roland Garros.

Já Berdych, que surpreendeu ao eliminar Federer nas quartas de final, fracassou em sua tentativa de alcançar pela segunda vez a decisão de um Grand Slam, após ter sido finalista de Wimbledon em 2010. Ele jogou pela primeira vez a semifinal de um US Open e voltou a mostrar força, mas acabou não resistindo ao melhor jogo de Murray.

No primeiro set do duelo deste sábado, porém, o checo brilhou ao aproveitar duas de três chances de quebrar o saque do britânico, que só converteu um de três break points na parcial e acabou superado por 7/5.

A partir do segundo set, entretanto, Murray começou a atropelar Berdych com grande eficiência. Com duas quebras de saque em quatro chances e apenas quatro erros não-forçados na parcial, ele fez 6/2 sem oferecer nenhum break point ao rival na segunda parcial.

E o cenário de domínio se repetiu no terceiro set, com Murray aproveitando três de sete oportunidades de quebrar o saque do checo e cometendo míseros dois erros não-forçados para aplicar um 6/1. Para completar, o britânico ganhou 100% dos pontos que disputou com o primeiro saque.

E Murray parecia caminhar tranquilo rumo ao triunfo ao abrir 3 a 0 no quarto set, mas Berdych conseguiu devolver uma quebra de saque, empatou em 3 a 3 e o equilíbrio voltou a prevalecer. E, sem quebras até o placar apontar 6 a 6, os dois tenistas foram para o tie-break.

No desempate, o checo chegou a abrir 3 a 0, mas o britânico reagiu, virou o placar e viu o rival salvar um match point com um ace. Entretanto, Murray seguiu confiante e garantiu o triunfo por 9/7 após um erro do seu adversário, no caso o seu 64.º não-forçado, muita coisa para quem queria ir à final do US Open pela primeira vez - o britânico só teve 20 erros deste tipo ao total.

A final da chave feminina de simples do US Open foi adiada neste sábado para o domingo. Os organizadores do Grand Slam norte-americano anunciaram a decisão de alterar a data da partida em razão da previsão de chuva para a noite deste sábado em Nova York.

Assim, a partida entre a norte-americana Serena Williams e a bielo-russa Victoria Azarenka não será mais realizada neste sábado porque existia previsão de 80% de chuva, de acordo com o serviço nacional de meteorologia, no horário em que o duelo ia ser disputado.

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O tempo ruim em Nova York já havia afetado a programação de US Open em outros dias, com o adiamento de várias partidas. Neste sábado, as semifinais da chave de simples masculina também foram afetadas. O jogo entre o checo Tomas Berdych e o britânico Andy Murray começou com uma hora de atraso em razão da chuva.

No domingo, a norte-americana Serena Williams vai tentar o seu quarto título do US Open após passar pela italiana Sara Errani nas semifinais. Já a bielo-russa Victoria Azarenka disputará a sua primeira decisão no Grand Slam nova-iorquino após passar pela russa Maria Sharapova.

O sérvio Novak Djokovic vai disputar a sua sexta semifinal consecutiva no US Open, quarto e último Grand Slam da temporada. Na noite de quinta-feira, o número 2 do mundo avançou nas quadras rápidas de Nova York ao derrotar o argentino Juan Martin del Potro, oitavo colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 7/6 (7/3) e 6/4, em 3 horas e 6 minutos.

Djokovic é o atual campeão do US Open e se garantiu pela 10º vez consecutiva nas semifinais dos torneios do Grand Slam. Ele também foi vice-campeão duas vezes em Nova York, em 2007 e 2010. Agora, Djokovic vai enfrentar o espanhol David Ferrer, que eliminou o sérvio Janko Tisparevic em uma batalha de 4 horas e 31 minutos e contra quem está em vantagem de 8 a 5 no confronto direto. A outra vaga na final do Grand Slam norte-americano será decidida no duelo entre o britânico Andy Murray e o checo Tomas Berdych.

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Enquanto o tenista sérvio comemora essa sequência positiva, Del Potro amarga uma série negativa. Desde que foi campeão do US Open em 2009, o argentino não joga uma semifinal de um torneio do Grand Slam. Neste ano, ele também parou nas quartas de final do Aberto da Austrália e de Roland Garros, além de ter avançado até as oitavas de final em Wimbledon.

A vitória de sexta-feira foi a sexta de Djokovic sobre Del Potro em oito duelos. O primeiro set foi completamente dominado pelo sérvio, que conseguiu uma quebra de serviço logo no começo. Ele voltou a converter um break-point, abriu 4/1 e venceu com facilidade por 6/2.

O segundo set da partida foi mais acirrado. Del Potro se recuperou do revés na parcial anterior e conseguiu uma quebra de serviço logo no primeiro game. O argentino sacava fará fechar a parcial no 10º game, quando perdeu o seu serviço. No 12º game, Del Potro salvou três set points de Djokovic e levou o duelo para o tie-break, que foi vencido pelo sérvio.

No terceiro set, Djokovic conseguiu uma quebra de serviço logo no primeiro game. Assim, precisou apenas administrar a vantagem para vencer a parcial por 6/4 e avançar para mais uma semifinal do US Open com o triunfo por 3 sets a 0 sobre Del Potro.

 

O Brasil voltou a conquistar o título de um torneio do Grand Slam nesta quinta-feira (6), quando Bruno Soares se sagrou campeão do torneio de duplas mistas do US Open. Em parceria com a russa Ekaterina Makarova, ele foi campeão no Grand Slam norte-americano ao derrotar o polonês Marcin Matkowski e a checa Kveta Peschke por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (8/10), 6/1 e 12/10, em 1 hora e 29 minutos.

Pela conquista do US Open, Soares e Makarova vão receber um prêmio de US$ 150 mil. O mineiro se tornou também o primeiro tenista profissional do Brasil a conquistar um título de um dos torneios de Grand Slam desde 2001, quando Gustavo Kuerten faturou o seu terceiro troféu em Roland Garros.

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Depois de Guga, o Brasil venceu um outro Grand Slam, com Tiago Fernandes, que conquistou o título de juvenis do Aberto da Austrália de 2010. Assim, Soares passa a fazer parte de um seleto grupo de jogadores do País que já ganharam um dos quatro principais torneios do tênis - os outros são Maria Esther Bueno e Thomaz Koch. Koch, aliás, era o único brasileiro a conquistar um torneio de duplas mistas. Em 1975, ele foi campeão de Roland Garros ao lado da uruguaia Fiorella Bonicelli.

Na campanha do título do US Open, Soares e Makarova conquistaram vitórias expressivas nos dois jogos iniciais. Na primeira rodada, eles bateram os norte-americanos Mike Bryan e Lisa Raymond. Depois, na segunda rodada, derrotaram a belga Kim Clijsters, naquela que foi a sua última partida como tenista profissional, e o norte-americano Bob Bryan.

Nas quartas de final, o brasileiro e a russa venceram o holandês Jean-Julien Rojer e a australiana Anastasia Rodionova. Os checos Frantisek Cermak e Lucie Hradecka foram os últimos adversários de Soares e Makarova antes da decisão.

A final

O primeiro set da final de duplas mistas foi equilibrado. Soares e Makaravova converteram um break-point no terceiro game. Depois disso, ficaram em vantagem até o 10º game, quando o brasileiro sacava para fechar a parcial, mas teve o seu serviço quebrado. Nos dois games seguintes, as duplas trocaram quebras de saques. Assim, disputa seguiu para o tie-break, vencido por Peschke e Matkowski por 10/8.

Soares e Makarova se recuperaram no segundo set. O brasileiro e a russa dominaram completamente a parcial e abriram 5/0, com duas quebras de saque, no segundo e quarto games. Depois, confirmaram o serviço mais uma vez para fechar a parcial em 6/1 e provocaram a disputa do super tie-break.

O set decisivo, mais curto, foi emocionante. Soares e Makarova chegaram a abrir 8/4 e ficaram muito perto de conquistar o título, mas permitiram a reação de Peschke e Matkowski. Assim, o brasileiro e a russa precisaram salvar dois match-points. Depois, na primeira chance que tiveram para conquistar o título ao fechar o super tie-break em 12/10.

Em jogo encerrado no início da madrugada desta quinta-feira, Tomas Berdych desbancou o favoritismo de Roger Federer e garantiu vaga na semifinal do US Open. O checo venceu o suíço por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/1), 6/4, 3/6 e 6/3, e jogará contra o britânico Andy Murray por uma vaga na decisão no Grand Slam norte-americano realizado em Nova York.

Horas antes de Berdych surpreender o líder do ranking mundial, Murray derrotou o croata Marin Cilic, na última quarta-feira, também por 3 sets a 1, com 3/6, 7/6 (7/4), 6/2 e 6/0.

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Essa foi a quinta vitória de Berdych em 16 confrontos com Federer, que neste ano havia superado o rival no Masters 1.000 de Madri. Atual sétimo colocado do ranking mundial, o checo desta vez exibiu um jogo muito sólido diante do suíço, que foi eliminador ao cometer mais erros do que o habitual - foram 40 não-forçados, contra apenas 21 do seu adversário.

Para liquidar Federer, Berdych ganhou 80% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço e aproveitou cinco de 11 chances de quebrar o saque do suíço, que converteu quatro de seis break points. No terceiro set, inclusive, o checo chegou a abrir 3 a 1 e parecia que liquidaria o confronto em 3 a 0, mas permitiu uma breve reação do tenista número 1 do mundo.

A partir do quarto set, entretanto, Berdych voltou a colocar pressão sobre Federer, que sucumbiu, mesmo conseguindo grandes golpes e 44 winners, contra 30 do seu rival. "Há algo no meu jogo que ele não gosta", disse o checo, ao justificar o seu triunfo, enquanto Federer lamentou a sua atuação. "Simplesmente não joguei bem, não sei o que aconteceu, mas meus golpes não foram os melhores e nunca pude entrar na partida. É uma pena, mas tenho que seguir trabalhando e ver tudo de positivo que aconteceu para mim no ano", disse o suíço.

Após desbancar Federer, Berdych jogará pela primeira vez uma semifinal de US Open, sendo que só foi finalista de um Grand Slam em uma única oportunidade, na edição de 2010 de Wimbledon, na qual também surpreendeu o suíço nas quartas de final.

 

Pela primeira em sua trajetória como tenista, o brasileiro Bruno Soares vai disputar uma final de Grand Slam. Nesta quarta-feira (5), ao lado da russa Ekaterina Makarova, o mineiro assegurou uma das vagas na decisão de duplas mistas do US Open 2012, realizado em Nova York, nos Estados Unidos. Na semifinal, eles venceram Frantisek Cermak e Lucie Hradecka, da República Tcheca, pelo placar de 2 sets a 0 (duplo 6/3).

Na final do US Open, Bruno e Ekaterina jogarão contra o polonês Marcin Matkowski e a tcheca Kveta Peschke, que eliminaram Liezel Huber e Max Mirnyi – favoritos ao título de 2012. Só por chegar em uma final, Soares já quebrou um tabu de três anos sem brasileiros na disputa decisiva de um Grand Slam. O último foi Marcelo Melo na edição de 2009 de Roland Garros.

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Bruno tornou-se o oitavo brasileiro a chegar a uma final de um dos quatro principais torneio do tênis mundial e pode se sagrar como o terceiro a faturar um título. Antes dele, apenas Maria Ester Bueno e Gustavo Kuerten conseguiram este feito. Até o momento, Soares tem seis títulos no currículo e é o atual número 28 do ranking de duplas da ATP.

Andy Murray não teve maiores problemas para confirmar o seu favoritismo e garantir vaga nas quartas de final do US Open. Terceiro cabeça de chave do Grand Slam disputado em Nova York, o tenista britânico avançou ao vencer o canadense Milos Raonic por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/4 e 6/2, em jogo encerrado no final da noite da última segunda-feira.

Empolgado com o seu desempenho, Murray disse que este foi o "seu melhor jogo neste torneio", enquanto Raonic reconheceu a superioridade do seu adversário. "Ele me tirou do jogo. Não pude fazer muita coisa. Ele simplesmente fez muitas coisas boas hoje (segunda)", afirmou o canadense.

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Com o triunfo sobre o rival, Murray enfrentará na próxima fase o croata Marin Cilic, 12.º cabeça de chave, que na última segunda-feira superou o eslovaco Martin Klizan por 7/5, 6/4 e 6/0.

Para se garantir nas quartas de final, o tenista número 4 do mundo exibiu grande eficiência diante de Raonic. Além de aproveitar quatro de 12 chances de quebrar o saque do canadense, ele não cedeu nenhum break point ao rival em toda a partida. Para completar, cometeu apenas 12 erros não-forçados, contra 27 do rival. O britânico ainda ganhou 88% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

Diante de Cilic, Murray defenderá um retrospecto positivo de seis vitórias e apenas uma derrota sofrida para o croata. E o único revés contra o rival aconteceu no US Open de 2009, quando o britânico caiu por 3 sets a 0. De lá para cá, porém, o quarto colocado do ranking da ATP levou a melhor sobre o atual 13.º tenista do mundo no Aberto da Austrália e no Masters 1.000 de Paris de 2010 e depois neste ano em Wimbledon.

Roger Federer não precisou suar para avançar às quartas de final do US Open. Nesta segunda-feira (3), Mardy Fish, seu adversário nas oitavas, desistiu da partida, alegando problemas de saúde. Em busca de uma vaga na semifinal, o suíço enfrentará agora o checo Tomas Berdych, algoz do espanhol Nicolas Almagro.

A organização do Grand Slam não deu detalhes sobre a situação de Fish, que teria desistido da partida por conta de palpitações no coração. O problema já havia feito o norte-americano se ausentar da entrevista coletiva ao fim da vitória sobre o francês Gilles Simon, na terceira rodada.

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O desgaste das últimas partidas teria sido o responsável pela palpitação. Fish, que passou por cirurgia no coração em maio, enfrentou duas batalhas de mais de três horas de duração, contra Nikolay Davydenko e contra Simon nas rodadas passadas do US Open. A operação, que corrigiu uma arritmia cardíaca, já havia tirado o tenista do circuito por dois meses.

Com a desistência de Fish, Andy Roddick se tornou o único americano restante na chave masculina do Grand Slam disputado em Nova York. Roddick, de 30 anos, disputa seu último torneio antes de se aposentar.

Enquanto Fish deixa o US Open, Federer amplia seu recorde em torneios de Grand Slam para 34 quartas de final consecutivas. No total, ele soma 38, apenas três a menos que o aposentado Jimmy Connors.

Nesta edição, seu adversário nas quartas será Berdych, que eliminou nesta segunda o espanhol Nicolas Almagro por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4), 6/4 e 6/1. O suíço leva vantagem no confronto direto, com 11 vitórias em 15 jogos. No último duelo entre os dois tenistas, Federer faturou o título do Masters 1000 de Madrid, disputado sobre o polêmico saibro azul, em maio.

Com um desempenho fulminante, Serena Williams massacrou a checa Andrea Hlavackova nesta segunda-feira (3) e avançou às quartas de final do US Open. A norte-americana aplicou uma "bicicleta" na rival ao vencer por duplo 6/0, em apenas 57 minutos de partida.

Uma das favoritas ao título, Serena terá pela frente agora a sérvia Ana Ivanovic, também ex-número 1 do mundo, em busca de uma vaga na semifinal. Ivanovic despachou nesta segunda a búlgara Tsvetana Pironkova, por 6/0 e 6/4.

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A vitória desta segunda embalou ainda mais Serena no US Open. A americana, que ainda não perdeu sets no torneio, cravou 31 bolas vencedoras (contra 9 da checa) e cometeu apenas 7 erros não forçados - Hlavackova falhou em 13 pontos.

Com o rápido triunfo, Serena segue aumentando as apostas em torno do seu nome em busca do quarto título em Nova York. A americana vem de dois títulos consecutivos em Wimbledon, no Grand Slam e no torneio olímpico de Londres, disputado na famosa grama inglesa.

Em seu segundo jogo após anunciar que se aposentará para sempre do circuito profissional de tênis ao término do US Open - o quarto e último Grand Slam da temporada -, a vitória por 3 sets a 1 do norte-americano Andy Roddick sobre o italiano Fabio Fognini adiou o seu adeus mais uma vez. As parciais da vitória foram 7/5, 7/6 (7/1), 4/6 e 6/4.

Roddick, ex-número 1 do mundo, contou com o apoio maciço da torcida no estádio Arthur Ashe para vencer a sua partida e avançar para as oitavas de final do US Open. O número 22 do ranking mundial da ATP passou pelo italiano em jogo equilibrado, já sabendo que o seu grande desafio será na terça-feira (4), quando terá pela frente o argentino Juan Martin del Potro (número 7 do mundo), campeão em Flushing Meadows em 2009, que bateu o compatriota Leonardo Mayer por 3 sets a 0 - com parciais de 6/3, 7/5 e 7/6 (11/9).

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O histórico entre os dois tenistas mostra vantagem do sul-americano, que ganhou três dos quatro duelos, todos em piso sintético. Roddick, no entanto, levou a melhor na partida mais recente, disputada em março do ano passado, no Torneio de Memphis, também nos Estados Unidos.

Roddick, porém, tem tidos altos e baixos no US Open ao longo da carreira. Campeão em 2003, chegou a cair na estreia de 2005 e foi à final na temporada seguinte. No jogo deste domingo, o norte-americano começou muito bem, mas aos poucos foi perdendo intensidade e eficiência, enquanto que Fognini mostrava seus ótimos contra-ataques. Os dois primeiros sets estiverem sempre a favor do norte-americano, que ainda saiu à frente no terceiro, mas permitiu a reação. O quarto set foi tenso, até que Roddick obteve a quebra definitiva.

Já Del Potro foi bem melhor do que o seu compatriota Leonardo Mayer (63º colocado do ranking) em praticamente todos os fundamentos. Com isso, Mayer só conseguiu uma única quebra de serviço, enquanto Del Potro tomou-lhe o serviço por quatro vezes. Embora Del Potro tenha feito menos winners (34 a 44), ele errou muito menos (21 a 45).

Outros jogos

Também neste domingo, o sérvio Janko Tipsarevic avançou às oitavas de final ao ganhar com facilidade do esloveno Grega Zemlja por 3 sets a 0 - com parciais de 6/4, 6/3 e 7/5. E o suíço Stanislas Wawrinka passou pelo ucraniano Alexandr Dolgopolov também por 3 a 0 (6/4, 6/4 e 6/2) - agora terá pela frente o sérvio Novak Djokovic, número 2 do mundo.

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