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Na capital dos Estados Unidos, pesquisadores divulgaram os primeiros resultados do desenvolvimento de uma vacina contra o câncer de mama, que se mostrou segura para humanos. A pesquisa é liderada pela Dra. Mary Nora L. Disis, do Instituto de Vacinas contra o Câncer da Universidade de Washington. A vacina experimental mostrou que ela gera uma forte resposta imune ao ERBB2 - anteriormente chamado HER2 - um tumor chave proteína. O estudo foi publicado na revista JAMA Oncology 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 2,3 milhões de mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama em 2020 e havia mais de 7,8 milhões de mulheres vivas que foram diagnosticadas com câncer de mama nos 5 anos anteriores. Ser mulher é o maior fator de risco para câncer de mama, mas cerca de 1% dos cânceres de mama ocorrem em homens.  

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“O câncer de mama não é uma doença única, o que dificulta o tratamento. Existem muitos tipos de câncer de mama e tratamentos que funcionam bem para algumas pessoas, mas podem não funcionar tão bem para outras. É por isso que precisamos realizar mais pesquisas sobre a doença, desenvolver tratamentos mais gentis e inteligentes”, explicou a Dra. Kotryna Temcinaite, gerente sênior de comunicação de pesquisa. 

O processo 

O estudo concluído foi um ensaio clínico de fonte confiável, de fase 1 de braço único e que acompanhou 66 pessoas, com idades entre 34 e 77 anos. Elas tinham câncer de mama positivo para ERBB2 em estágio avançado. Os pesquisadores analisaram os dados duas vezes – de janeiro de 2012 a março de 2013 e de julho de 2021 a agosto de 2022. 

Os participantes foram vacinados com doses de 10 ug, 100 ug ou 500 ug da vacina de DNA plasmidial todos os meses, durante três meses. Os estudiosos mediram a imunidade do sangue e a toxicidade da vacina em pontos de tempo definidos e avaliaram a persistência do DNA da vacina por meio de amostras de biópsia retiradas do local da vacina em 16 e 36 semanas. 

A pesquisa observou os efeitos colaterais mais comuns associados à injeção, 33% registraram sintomas semelhantes aos da gripe e 36% fadiga. Os participantes que receberam as doses mais altas de vacina de 100 µg e 500 µg demonstraram uma resposta imune mais forte do que aqueles que receberam a dose de 10 µg, mas não houve diferença significativa entre as respostas imunes às doses de 100 µg e 500 µg. 

A Universidade de Washington, localizada no noroeste dos Estados Unidos, está com inscrições abertas para dois programas de acampamento de férias de verão gratuitos destinado a estudantes do ensino médio que falam português ou espanhol e desejam aprender sobre cibersegurança. O primeiro programa vai até o dia 30 de julho e o segundo será realizado de 2 a 6 de agosto.

O acampamento de férias, financiado pela Agência de Segurança Nacional (NSA) e pela National Science Foundation, combina as áreas de segurança cibernética e língua portuguesa e visa, por meio disso, ensinar aos jovens um currículo básico de segurança cibernética desenhado pela NSA.

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Ao todo, são oferecidas 120 vagas para estudantes que residem nos Estados Unidos e estão matriculados em uma escola dos País ou educados em casa. O primeiro curso tem 21 horas de aula e duração de três semanas. Já o segundo tem um total de 41 horas aulas. Todos os programas serão realizados remotamente, com aulas assíncrona e síncrona.

Ao final do curso, os participantes receberão um certificado de conclusão. Quem deseja participar do acampamento de férias pode se inscrever por meio do site do programa. Mais informações também podem ser obtidas no mesmo endereço eletrônico.

O Brasil pode superar os Estados Unidos em número de mortes por Covid-19 no dia 29 de julho, indica projeção de um dos principais modelos matemáticos usados pela Casa Branca. O estudo aponta que, se não houver mudança significativa no avanço da pandemia no Brasil, o país terá 137,5 mil mortos e os EUA, 137 mil. As informações são da BBC News.

Para alcançar essa marca de mortes, o número atual teria que quase quadruplicar nos próximos 50 dias. Magnitude semelhante de crescimento ocorreu nos últimos 90 dias, quando o número de mortes no Brasil foi de 10 mil em 9 de março para 38 mil em 9 de junho.

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Segundo a projeção, o Brasil, ao atingir esse patamar, teria tanto o recorde mundial de mortos pelo novo coronavírus quanto o do número de mortes em um dia. Seriam 4.071 mortos em 24h, quase o dobro do recorde atual de 2.262 óbitos, registrados em 14 de abril nos Estados Unidos. Levando em conta a taxa de mortes por 100 mil habitantes, o Brasil superaria os EUA em 10 de julho.

As projeções são do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME) da Universidade de Washington. Elas se baseiam em muitas variáveis que mudam ao longo do tempo, como o número de casos confirmados e adesão ao isolamento social. 

As estimativas são ajustadas diariamente a partir da atualização dos números oficiais e das estimativas do número real de casos na comunidade.

Poderia uma selfie salvar sua vida? Talvez. Pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, estão trabalhando em um aplicativo capaz de analisar fotos de seu smartphone para detectar sinais precoces de câncer de pâncreas.

O aplicativo, chamado BiliScreen, usa a câmera do smartphone juntamente com uma série de algoritmos para verificar se há níveis de bilirrubina nos olhos de uma pessoa. Este acúmulo de pigmento amarelo é um dos primeiros sinais de câncer de pâncreas, bem como de outras doenças, como icterícia ou hepatite.

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No entanto, quando esse amarelecimento se torna notável, o câncer já está bastante desenvolvido. O BiliScreen é capaz de detectar níveis muito baixos de bilirrubina e fornecer aos usuários uma avaliação precoce.

"A esperança é que, se as pessoas puderem fazer esse teste simples uma vez por mês - na privacidade de suas próprias casas - elas poderão detectar a doença a tempo suficiente de iniciarem tratamento que pode salvar suas vidas", disse o principal autor do artigo, Alex Mariakakis.

Atualmente, o aplicativo funciona com uma espécie de óculos de papel para calibrar as cores. O objetivo é que no futuro o app funcione sozinho, sem a necessidade de acessórios. O estudo será apresentado durante a conferência Ubicomp 2017, no próximo dia 13.

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Um novo tratamento experimental para retardar os danos do Mal de Alzheimer se mostrou promissor em estudos iniciais em camundongos e macacos, e "merece ser investigado" em humanos, disseram cientistas americanos nesta quarta-feira.

O método consiste em injetar no líquido cefalorraquidiano um composto sintético que reduz a quantidade da proteína tau, cuja acumulação anormal no cérebro caracteriza o Mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

"Demonstramos que esta molécula reduz os níveis da proteína tau, prevenindo e, em alguns casos, revertendo o dano neurológico", disse o autor principal do estudo, Timothy Miller, professor de neurologia na Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, Missouri.

A molécula, conhecida como um oligonucleotídeo anti-sentido, se dirige às instruções genéticas para a produção da tau antes que esta seja formada, segundo o estudo publicado na revista científica Science Translational Medicine. "Esta molécula é a primeira capaz de reverter os danos no cérebro que resultam da acumulação da proteína tau, e tem um potencial terapêutico em humanos", afirmou Miller.

Mais pesquisas são necessárias para determinar se o composto é seguro em humanos, e se funciona da mesma forma em pessoas e animais. "Mas tudo o que vimos até agora aponta que vale a pena investigar isso como um potencial tratamento para pessoas", disse Miller. Para este estudo, os cientistas utilizaram ratos geneticamente modificados para desenvolver uma agregação da proteína tau no cérebro similar à encontrada nos humanos.

Os ratos receberam doses do composto quando tinham seis meses de idade, e a partir dos nove meses o tratamento foi retomado durante 30 dias. Foram detectadas menos proteínas tau no cérebro dos camundongos de 12 meses tratados, em comparação com os ratos de nove meses não tratados, o que sugere que o tratamento não só deteve a acumulação desta proteína, senão que também a reverteu.

Além disso, com o tratamento com o oligonucleotídeo, a deterioração do hipocampo - a parte do cérebro determinante para a memória - e a destruição dos neurônios foram interrompidas e os ratos viveram em média 36 dias a mais que os que não receberam a molécula.

As autoridades americanas aprovaram recentemente tratamentos com moléculas de oligonucleotídeos para duas doenças neuromusculares: a distrofia muscular de Duchenne e a atrofia muscular espinhal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 36 milhões de pessoas sofrem de demência em todo o mundo, na maioria dos casos Alzheimer.

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