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O Governo do Distrito Federal apresentou a candidatura da cidade para sediar os Jogos Universitários Mundiais, em 2019. Na última quarta-feira (5), o governador Agnelo Queiroz recebeu os presidentes da Federação Internacional de Esporte Universitário (FISU), Claude-Louis Gallien, e da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral.

"Com a retomada da candidatura, vamos incentivar o desenvolvimento e a preparação dos atletas", destacou o governador. A visita contou ainda com um tour pela cidade e uma palestra sobre os investimentos para a Copa do Mundo 2014, inclusive no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

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"Os dirigentes da FISU querem trazer os jogos para as Américas e para o Brasil, especialmente, em razão deste momento que estamos vivendo no esporte, com a realização da Copa das Confederações, em 2013, da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016. É um evento que tem um apelo muito forte e um grande valor na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos", reforçou Luciano Cabral.

Essa será a segunda vez que Brasília tentará receber o evento. Por dois votos, a cidade perdeu a chance de sediar a Universíade 2017 para a cidade de Taipei, em Taiwan. Os Jogos Universitários Mundiais foram realizados apenas uma vez no Brasil, em 1963, em Porto Alegre (RS).

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, confirmou o apoio à candidatura da capital federal. “Creio que não existe nenhum conflito com o fato de o Brasil sediar três megaeventos nos próximos anos. Pelo contrário. Creio que Brasília já está se preparando, pois recebe grandes investimentos para a Copa das Confederações e para o Mundial de 2014. Em dezembro de 2013, a capital federal vai receber a Gymnasiade, além de fazer parte do plano de nacionalização dos Jogos Olímpicos de 2016”, ressaltou.

A Universíade é o terceiro maior torneio esportivo do planeta e reúne, a cada edição, cerca de 12 mil atletas universitários, entre 17 e 28 anos, de todo o mundo. A próxima Universíade de Verão será realizada em Cazã, na Rússia, em 2013. Dois anos depois, a cidade-sede será Gwangju, na Coreia do Sul. As edições de inverno ocorrerão em Maribor, na Eslovênia, e depois em Granada, na Espanha.

Com cinquenta e um anos de existência comemorados esse ano,Brasília a capital federal do Brasil é uma das cidades candidatas a sediar a  29ª edição da Universíade de verão de 2017. A disputa está entre Kocaeli (Turquia) e Taipei( Taipei Chinesa) . A decisão sai em novembro na sede da FISU( Federação Internacional de Esporte Universitário) na Bélgica.

Durante as finais da liga de Quadras do Desporto Universitário em Brasília no mês passado, o presidente da CBDU (Confederação Brasileira de Desporto Universitário) Luciano Cabral, respondeu algumas respostas em exclusividade ao repórter Everton Melo sobre a candidatura de Brasília 2017.

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 LeiaJá - A última vez que o Brasil sediou a Universíade foi em 1963 em Porto Alegre , o único país da América do Sul a realizar esse feito . Qual foi maior ganho que o Brasil tirou com aqueles jogos ?

Luciano Cabral - Era época em que tudo era diferente, um período durante o regime militar. A Universiade era pra ter ido pra outra cidade, mas ocorreu em para Porto Alegre, mérito dos gaúchos que aceitaram o desafio e o fizeram em pouco tempo. Naquele momento o esporte universitário se fortaleceu muito principalmente no sul do país. É possível ver o reflexo disso nas décadas seguintes. Há força da modalidade no Sul, em Porto Alegre, e no sudeste também e infelizmente isso se perdeu entre o final dos anos 80 e início dos 90. Contudo foi importante para que os brasileiros daquela época, em especial daquela região, conhecessem o esporte universitário. Porém, infelizmente por não termos as mídias sociais de hoje o evento não se propagou tanto como se deveria.

LeiaJá - Quase 50 anos depois, qual o motivo da candidatura do Brasil com a cidade de Brasília para sediar a Universíade de 2017 e Por que Brasília?

Luciano Cabral - Exatamente pela questão de fazer muito tempo que os jogos não vinham para a América Latina existe um entendimento na FISU que os jogos deveriam vim para essa região. Então nós aproveitamos o momento no qual o Brasil vive de grandes realizações esportivas, economia forte e estabilizada, e o país está passando a ser liderança no cenário internacional nas mais diversas manifestações que colocam o Brasil no debate internacional não como simples participante, mas como um país líder e de opinião a emitir. Então decidimos aproveitar tudo isso.

Nós temos uma cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro e será totalmente equipado para os jogos olímpicos de 2016, trazer a Universiade para os cariocas sobrecarregaria a cidade e mostraria o Brasil por apenas um ângulo. Esse país é muito grande e tem uma diversidade cultural imensa, não só Brasília como diversas cidades de outras regiões poderiam sediar um projeto desse porte. Precisamos abrir esse leque. Levar grandes eventos para outras regiões, desenvolver o país como um todo e Brasília nos pareceu uma excelente opção pela disposição geográfica tecnicamente perfeita apresentada pela cidade.

LeiaJá - Qual será a principal arma utilizada pela CBDU pra conquistar o direito de realizar os jogos em 2017?

Luciano Cabral - Mostrar a capacidade organizacional do Brasil, estamos bem adiantados, vamos    apresentar uma cidade que hoje possui 64% construído de tudo que precisará para Universiade  e por causa da copa do mundo de Futebol em 2014 outras facilidades serão construídas. Aproveitaremos o legado desses dois grandes eventos e o apelo para trazer o evento de volta para a América Latina. No nosso entendimento esses fatores favorecem o país a ser escolhido. Uma leitura precisa ser feita com tranqüilidade, as pessoas acham um desgaste realizar as olimpíadas e copa do mundo de futebol e Universiade em um curto espaço de tempo. Porém tudo é diferente, nós vamos estar em outra cidade. Imagina você cidadão morador de Brasília. O Brasil é um país continental ao exemplo da China nós temos condições para isso e vamos aproveitar todos os investimentos.

LeiaJá - Ganhando o direito de sediar os jogos, como será a preparação para realização da Universiade ?

Luciano Cabral - Vamos acompanhar a organização dos outros eventos, a questão de tecnologia, informação, cobertura jornalística e participar efetivamente pra usufruir disso na Universiade. Vamos construir a vila olímpica dentro da própria cidade para desenvolver o setor imobiliário e retocar estruturas esportivas já existentes. O maior trabalho a ser feito será o conceito e legado.

LeiaJá - Como será feita a divulgação do evento já que muitos brasileiros nunca ouviram falar da Universiade, para que em 2017 haja um bom número de público presente prestigiando os jogos?

Luciano Cabral - Mais um ponto positivo pra Brasília. Uma cidade jovem, universitária, uma   população com uma relação muito forte com o esporte. Se você andar por aqui nos sábados e domingos você pode ver os parques e clubes bastante movimentados. Nós tivemos um campeonato de Basquete aqui esse ano e a população lotou os ginásios. Então a cidade tem essa característica e é óbvio que até 2017, vamos nos esforçar para familiarizar a cidade com o evento.

LeiaJá - O quê o Brasil pode tirar de exemplo da organização da Universiade em Shenzhen 2011 como útil para a organização dos Jogos no Brasil ?

Luciano Cabral - A China vive o mesmo momento que o Brasil , nova potência econômica ,tem se posicionado no mundo, realizou a Universiade em 2001e 2011, Olimpíadas em 2008  , mostrou a força de um país continental e diferente, esse é o nosso referencial, a China é claro tem uma qualidade de instalações esportivas que foge o padrão mundial, mas eu garanto que vamos ter um belíssimo estádio de futebol,  já temos o parque da cidade, e outras estruturas na qual a China não tem, por exemplo podemos falar das modalidades alternativas como  beach soccer ,vôlei  de praia , as arenas que estamos acostumado  a ter no Brasil que podem ser montadas no parque da cidade e na esplanada do ministério e com certeza vai deixar qualquer estrangeiro encantado.

Dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU) e representantes do governo do Distrito Federal entregaram o caderno de encargos para a candidatura de Brasília à cidade-sede da Universíade 2017 para a Federação Internacional do Esporte Universitário (FISU), em Bruxelas, na Bélgica.

Junto com a capital federal, disputam a chance de sediar os jogos universitários as cidades de Kocaeli, na Turquia e Taipei, em Taiwan. O presidente da CBDU, Luciano Cabral, está confiante na chance de Brasília receber a Universíade.

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"Nossa avaliação é que a candidatura do Brasil foi muito bem recebida por todos da FISU aumentando ainda mais nossas expectativas. Agora temos algumas semanas para organizar e receber a comissão de avaliação que será fundamental para assegurar as qualidades de Brasília e convencer a FISU que temos condições e capacidade de sediar a Universiade” frisou o presidente.

A expectativa é que em 2017 nove mil atletas de 170 países participem da competição.  As olimpíadas universitárias são realizadas durante 12 dias onde são disputadas 14 modalidades. No evento também é feita uma conferência que duram quatro dias onde 200 participantes de 50 países discutem o esporte universitário.

A seleção brasileira universitária de futebol conquistou, na cidade de Shenzen, na China, a terceira colocação nos Jogos Universitários Mundiais, a Universíade. O grupo formado, em sua maioria, por jogadores pernambucanos, conquistou a medalha de bronze após vencer a seleção russa na disputa do terceiro lugar.

Em seis jogos, o Brasil obteve quatro vitórias e dois empates. Na semi-final os comandados do técnico Sérgio China empataram em 0x0 com a Inglaterra no tempo normal e nos pênaltis os brasileiros perderam por 4x3.

O destaque da seleção canarinha foi o atacante Jeferson, que marcou sete dos oito gols da seleção durante o campeonato.

O Japão conquistou a medalha de ouro vencendo a Inglaterra, que ficou com a prata, por 2x0.

Confira como foram os resultados do Brasil durante a Universíade.

1ª faseª

Brasil 1x1 Rússia

Brasil 2x1 Malásia

Brasil 2x1 Ucrânia

Quartas-de-final

Brasil 1x0 Itália

Semi-final

Brasil 0(3)x0(4) Inglaterra

Disputa de 3º Lugar

Brasil 2x0 Rússia

Depois de vencer a Romênia apenas na prorrogação durante a estreia, a seleção brasileira de basquete venceu o time da casa com 27 pontos de diferença no placar. O Brasil bateu, hoje, a China por 97 x 70. No sábado, os universitários venceram a Romênia por 107 x 104 após duas prorrogações.

Os Jogos Universitários Mundiais – Universíade – são disputados por estudantes do Ensino Superior com idade até 28 anos. Esta edição teve início na última sexta e está sendo realizada na cidade chinesa de Shenzen.

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As primeiras medalhas para o Brasil foram conquistadas neste final de semana. Os judocas Victor Penalber e Natália bordignon conquistaram a medalha de bronze nas categorias até 81kg e até 70kg, respectivamente. “É minha primeira competição internacional na categoria. E conquistar uma medalha, ainda mais em um torneio de alto nível com atletas de destaque nos Mundiais como a Universiade, me deixa muito feliz”, destacou Vitor. 

Na rodada deste domingo (14) dos Jogos Universitários Mundiais (Universíade), a equipe feminina de basquete do Brasil tropeçou contra os Estados Unidos, sendo derrotada com um placar de 53 x 112. Já as meninas do vôlei praia venceram a China por 2 sets a O.

Na natação, nenhum atleta brasileiro foi classificado para o primeiro dia de finais. Melhor resultado do Brasil nas eliminatórias foi com Tales Cerdeira na prova dos 200 metros peito masculino, terminando em 9º lugar na classificação geral com um tempo de 2:14:40.

O destaque das primeiras classificatórias ficou com o nadador húngaro Laszlo, medalhista olímpico em 2004 e 2008. Ele se classificou para a final dos 200metros borboleta masculino com o tempo de 1:56.69.

A Universíade está sendo realizada na China, até o próximo dia 24 de agosto.

Com informações de Hermôgenes Brasil e Everton Melo

A seleção brasileira masculina de basquete estreou com vitória nos Jogos Universitários Mundiais (Universíade), realizados na China. Em partida disputada neste sábado (13), a equipe do Brasil venceu a Romênia por 107 x 104, placar definido após duas prorrogações. A 26ª edição da competição começou ontem (12) e segue até o dia 24 de agosto.

No futebol feminino, o Brasil também comemorou resultado já nas primeira disputa, realizada no dia da abertura da competição. A equipe venceu a França por 2 x 0, avançando na busca pelo terceiro título na Universíade. No time, Pernambuco está representado pela atacante do Vitória das Tabocas, Kethen Wiggers.

Já no masculino, no mesmo dia, a seleção brasileira empatou com a Rússia em 1x1. O meio campo do Santa Cruz Thiago Henrique está no grupo que é treinado por Sérgio China, que já teve passagens pelo Náutico e Pelo Santa Cruz.

A abertura dos Jogos Universitários Mundiais ocorreu na manhã desta sexta-feira pelo horário de Brasília. Mas antes da festa que abriu os jogos, o futebol brasileiro entrou em campo com as seleções masculina e feminina de futebol.

As meninas do Brasil estrearam com vitória batendo a França por 2 x 0. As brasileiras buscam o terceiro título na Universíade. Pernambuco está representado na equipe pela atacante do Vitória das Tabocas, Ketlen Wiggers, um dos destaques do campeonato pernambucano feminino de futebol.

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Pela seleção masculina, o meio campo do Santa Cruz Thiago Henrique está no grupo que é treinado por Sérgio China, que já teve passagens pelo Náutico e Pelo Santa Cruz. O time brasileiro empatou na estréia contra Rússia em 1x1.

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