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Os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano tiveram alta nesta quinta-feira, refletindo um movimento de debandada de investidores dos bônus soberanos na Europa após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, adotar um tom otimista sobre suas perspectivas para a economia do continente.

No horário de fechamento das bolsas de Nova York, o juro da T-note de 2 anos subia a 0,809%, de 0,789%, na tarde de ontem. O retorno da T-note de 10 anos avançava a 1,870%, de 1,843%, e o do T-bond de 30 anos saltava para 2,691%, de 2,657%.

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Uma onda generalizada de venda se abateu sobre os bônus soberanos de diversas nações europeias nesta sessão, levando o rendimento dos títulos de 10 anos de países como França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Itália e Espanha a tocarem os maiores níveis em semanas. O motivo foi o tom mais otimista do presidente do BCE, Mario Draghi, sobre as condições econômicas na Europa.

Draghi também deixou aberta a possibilidade de novos estímulos monetários caso as ameaças globais empurrem a recuperação econômica da região para fora dos trilhos. "As condições financeiras melhoraram, mas incertezas persistem", disse Draghi, minutos depois de o BCE anunciar a manutenção das taxas dos juros em 0% para as taxas de refinanciamento e -0,40% para as de depósito.

O movimento influenciou o mercado norte-americano de títulos. Domesticamente, investidores também digeriram a notícia de que o número de pedidos de auxílio-desemprego recuou ao menor patamar em quase 43 anos, segundo dados do Departamento do Trabalho. O dado elevou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) possa adotar um tom mais "hawkish" (mais inclinado a elevar juros) na próxima reunião, que acontece na semana que vem.

"Não é como se o mercado tivesse mudado de ideia e começado a esperar uma elevação de juros na semana que vem", disse James Kochan, diretor de estratégia de renda fixa da Wells Fargo. "Mas podemos ver uma mudança sutil na linguagem do Fed sobre o equilíbrio de riscos globais", completou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os juros futuros terminaram em alta nesta segunda-feira, 8, impulsionados pela valorização do dólar, que subiu em linha com o exterior, após dados ruins na Ásia e na Europa prejudicarem o apetite por risco. Os ganhos só não foram maiores em função da retração nos yields (retorno) dos Treasuries, após comentários de dirigentes dos Federal Reserve.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o depósito interfinanceiro (DI) para abril de 2015 (32.155 unidades negociadas) projetava taxa de 11,970%, de 11,960% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2016 (39.755 contratos) indicava 12,48%, de 12,41%. O contrato para janeiro de 2017 (64.025 unidades) apontava 12,41%, de 12,29%. E o DI para janeiro de 2021 (34.730 contratos) mostrava 12,03%, de 11,94%. Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,280%, de 2,302% no fim da tarde de sexta-feira.

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O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,6110, uma alta de 0,58% e o maior nível desde 15 de abril de 2005. Os indicadores internacionais divulgados hoje reforçam um sentimento de aversão ao risco. O PIB do Japão no terceiro trimestre foi revisado para queda anual de 1,9%, ante leitura inicial de -1,6%. Na Alemanha, a produção industrial cresceu 0,2% em outubro ante setembro, quando a expectativa era de alta de 0,3%. E na China o saldo comercial saltou para US$ 54,47 bilhões no mês passado, resultado de uma queda de 6,7% nas importações, o que sugere fragilidade do gigante asiático.

Apesar de a valorização do dólar ter impulsionado os juros futuros, a retração nos yields dos Treasuries impediu ganhos maiores. As taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, que iniciaram o dia em alta, ainda reagindo aos dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho (payroll) divulgados na sexta-feira, passaram a cair após o presidente do Federal Reserve de São Francisco, John Williams, afirmar que vê a primeira alta de juros em meados de 2015, argumentando que o Fed precisa ser paciente até ficar mais confiante de que a economia está "no rumo certo". Na sequência, o presidente da distrital de Atlanta, Dennis Lockhart, comentou que uma alta nos juros antes do tempo poderia prejudicar a confiança na economia dos EUA.

As taxas futuras iniciaram a sessão com leve tendência de queda, acompanhando o dólar, mas logo na sequência voltaram para perto dos ajustes, em linha com o comportamento dos juros dos Treasuries. A agenda carregada nos EUA e dados sobre as operações de crédito no Brasil devem ser acompanhados de perto pelos participantes.

Por volta das 9h35, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 marcava 10,80%, ante 10,81% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 apontava 11,26%, de 11,25%. O DI para janeiro de 2017 indicava 11,40%, de 11,37%. E o DI para janeiro de 2021 mostrava 11,49%, de 11,47%. Em Nova York, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,387%, de 2,386% no fim da tarde de segunda-feira, 25.

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Nos Estados Unidos, dados de encomendas de bens duráveis em julho divulgados hoje mostraram um salto de 22,6%, bem acima da projeção de +7,5%. Já o índice de confiança do consumidor em agosto, calculado pelo Conference Board, está previsto para 11 horas, mesmo horário em que será anunciado o índice de atividade regional em agosto do Fed de Richmond. Antes, às 10 horas, os investidores conhecerão o indicador de preços de moradias de 20 cidades americanas calculado pela S&P/Case-Shiller.

Por aqui, a FGV informou nesta manhã que o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,19% em agosto, mostrando desaceleração ante a alta de 0,80% registrada em julho. A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,15% a 0,38%) e abaixo da mediana, de 0,25%. Logo mais, às 10h30, o Banco Central informa a nota de política monetária e operações de crédito em julho.

Além disso, a expectativa pela pesquisa Ibope, prevista para às 18 horas, e pelo primeiro debate entre os candidatos à Presidência na tevê Bandeirantes, hoje à noite, deve fortalecer as apostas no crescimento das intenções de votos para os candidatos de oposição ao longo do dia nos mercados brasileiros. Será o primeiro levantamento do Ibope tendo Marina Silva como a candidata do PSB à Presidência da República e, conforme palavras do coordenador financeiro de campanha do partido, deputado Márcio França, "o resultado virá avassalador", mostrando que Marina é uma das favoritas na corrida presidencial.

No mercado de juros futuros, as taxas dos contratos de depósito interfinanceiro (DIs) iniciam a semana rondando a estabilidade, divididos entre o viés de baixa do dólar ante o real e a alta dos juros dos Treasuries. Por volta das 9h28, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,79%, na máxima, de 10,79% no ajuste de sexta-feira; o DI para janeiro de 2016 projetava taxa de 11,25%, de 11,22% no último ajuste; o DI para janeiro de 2017 estava em 11,57%, na máxima, ante 11,52% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2021 estava em 11,96%, também na máxima, ante taxa de 11,89% na sexta-feira. Em Nova York, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,611%, de 2,595% no fim da tarde de sexta-feira, 6

Mais cedo, a Pesquisa Focus não trouxe muita novidade. A projeção para a taxa Selic no fim de 2014 e no fim de 2015 foram mantidas em 11,0% e 12,00%, respectivamente. Para a inflação, a estimativa para o IPCA segue em 6,47% neste ano, enquanto para 2015 subiu de 6,01% para 6,03%. Além disso, a taxa de câmbio para o fim de 2014 seguiu em R$ 2,40 e para o fim de 2015, em R$ 2,50.

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Antes, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,46% na primeira quadrissemana de junho, ante variação positiva de 0,52% na quarta leitura de maio.

No exterior, os mercados acionários operam em alta, em reação aos dados melhores do que o esperado do comércio exterior da China, divulgados no fim de semana. O bom humor também tem como pano de fundo a melhora do mercado de trabalho nos Estados Unidos, conforme apontou o payroll na última sexta-feira, assim como as medidas anunciadas pelo Banco Central Europeu (BCE) para estimular a economia da região.

No mercado doméstico de juros futuros, há um viés de alta trazido pelo IPC-S e alta dos juros dos Treasuries e, na ponta contrária, a baixa do dólar tenta manter as taxas mais perto da estabilidade.

O IPC-S subiu 0,84% na primeira quadrissemana de maio, de 0,77% na quarta leitura de abril, ao passo que a coleta diária do IPCA no critério ponta mostrou desaceleração, conforme fontes.

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Perto das 9h30, o DI para janeiro de 2021 estava em 12,35%, de 12,33% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,14%, de 12,12% no ajuste anterior. O vencimento para 2015 projetava taxa de 10,98%, a mesma do ajuste anterior. O dólar à vista no balcão caía 0,18%, a R$ 2,2160. O futuro para junho tinha queda de 0,16%, a R$ 2,2295.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, as taxas mais curtas devem seguir mostrando pouca flutuação e operadores afirmam que a curva a termo está cada vez com menos prêmios embutidos nos contratos de juros futuros, com o foco concentrado na divulgação do IPCA de abril, nesta sexta-feira, 9, e o IPCA-15 de maio, programado para o dia 21, a fim de definir as apostas sobre o rumo da Selic ao final deste mês. Por enquanto, o placar segue dividido entre estabilidade e aperto de 0,25 ponto porcentual, mas a tendência, avaliam os profissionais, é de que os investidores caminhem para a consolidação do juro básico em 11%. Hoje, o Tesouro Nacional oferta LTN e LFT, com vencimentos de curto e médio prazos.

Na ausência de indicadores domésticos relevantes nesta terça-feira, 17, os investidores em juros optaram pela cautela antes do término da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), na quarta, 18. As taxas futuras oscilaram em intervalos pequenos e com pouca liquidez. O sinal de queda, no entanto, foi garantido pelo recuo do dólar ante o real, bem como pela baixa dos juros dos Treasuries, títulos da dívida do Tesouro dos EUA.

A expectativa majoritária é de que o Fed anuncie o início da redução dos estímulos, mas em volume pequeno. Ainda há quem acredite que, diante de alguns indicadores recentes nos EUA, as compras de ativos possam ficar intactas.

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Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (147.675 contratos) marcava 9,27%, de 9,28% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2015 (223.585 contratos) indicava taxa de 10,36%, de 10,44% na véspera. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (134.810 contratos) apontava 11,65%, de 11,70%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (4.035 contratos) estava 12,05%, de 12,10% no ajuste anterior.

"O mercado se moveu ao sabor do dólar e dos Treasuries. Não houve indicador capaz de mexer com a percepção dos investidores", resumiu um operador. "E ainda que o Fed anuncie de fato a redução dos estímulos, acho que a reação dos juros se dará nos vencimentos mais longos", continuou o profissional de renda fixa.

O dólar caiu ante a maioria das demais divisas e voltou para a casa de R$ 2,25, com queda de 0,79% no mercado à vista de balcão, a R$ 2,259. O Banco Central voltou a vender integralmente os 10 mil contratos de swap, dentro do cronograma previsto. Os juros dos Treasuries, por sua vez, acentuaram as perdas ao longo da manhã, após a divulgação dos dados de inflação ao consumidor dos EUA.

Tanto o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) quanto seu núcleo, que exclui as categorias de alimentos e energia, subiram 0,1% em agosto ante julho, exatamente como esperado por analistas. Depois, no entanto, os prêmios dos Treasuries reduziram a queda, na sequência de um leilão fraco de títulos soberanos da Alemanha. O juro da T-note de 10 anos marcava 2,850% às 16h33 (horário de Brasília), de 2,877% no fim da tarde da segunda-feira.

Dos indicadores domésticos, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu para 54,2 pontos em setembro. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, é o segundo mês consecutivo de crescimento do índice, o que representa um "sinal importante para a recuperação da indústria". Em agosto, o Icei tinha atingido 52,5 pontos. Em julho, o indicador ainda estava no terreno do pessimismo (49,9 pontos).

Os contratos futuros de ouro fecharam em queda nesta segunda-feira na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), com investidores avessos ao risco optando pelos títulos da dívida dos Estados Unidos em detrimento de metais preciosos.

No decorrer da sessão, as oscilações do ouro correram na contramão dos Treasuries, que registravam preço em alta e juro em queda. A aversão ao risco nesse mercado foi alimentada pelos temores em relação à crise da dívida na Europa, disse Jim Steel, analista do HSBC em Nova York.

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O ouro para entrega em junho recuou US$ 10,50 (0,63%) na Comex, encerrando em US$ 1.649,70 por onça-troy. As informações são da Dow Jones.

Os preços dos Treasuries subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, refletindo a cautela dos investidores com a próxima semana, que será repleta de reuniões de alto nível na Europa para determinar uma forma aumentar a integração fiscal da zona do euro. Rumores de que o rating da Espanha poderia ser rebaixado também contribuíram para a apreciação dos papéis.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,020%, de 3,095% na quinta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,039%, de 2,099%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,246%, de 0,257%.

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Ao longo da sessão, os juros dos Treasuries chegaram a subir depois de o Departamento de Trabalho dos EUA divulgar que a economia do país criou 120 mil empregos em novembro - pouco menos do que as 125 mil vagas esperadas por analistas - e que a taxa de desemprego norte-americana encolheu de 9,0% para 8,6%, ante previsão de estabilidade. O juro da T-note de 10 anos chegou a tocar 2,167%, maior nível desde o final de outubro.

Dos eventos previstos para a próxima semana, o mais importante provavelmente será a reunião de cúpula da União Europeia, na sexta-feira, durante a qual as autoridades discutirão a possibilidade de integrar fiscalmente a zona do euro. Analistas acreditam que, se os europeus concretizarem qualquer proposta nesse sentido, o Banco Central Europeu (BCE) aceitará aumentar o volume de compras de títulos soberanos dos membros do bloco monetário.

Segundo Nick Brophy, diretor de negócios com juros na América do Norte do Citigroup Global Markets, disse que se a reunião de cúpula "preparar o palco para que o BCE aja, os Treasuries vão cair". Caso contrário, pode acontecer uma nova rodada de compras dos títulos norte-americanos, acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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