Tópicos | torturado

O lendário cantor americano de música folk Bob Dylan disse que sentiu náusea ao ver George Floyd, um homem negro, "ser torturado até a morte" por um policial branco em Minneapolis, em uma rara entrevista concedida ao "New York Times" e publicada nesta sexta-feira (12).

"Tive náusea ao ver George ser torturado até a morte desta maneira", contou Dylan, 79 anos, no dia seguinte à morte de Floyd, em 25 de maio, na única entrevista concedida fora de seu próprio site desde que ganhou o Nobel de Literatura, em 2016.

##RECOMENDA##

"Foi mais do que desagradável. Esperamos que haja justiça rapidamente para a família Floyd e para a nação", declarou Dylan, que se mudou para Minneapolis aos 18 anos, para estudar na Universidade de Minnesota.

Várias canções de Dylan nas décadas de 60 e 70, como "Hurricane" e "George Jackson", exploravam o ódio racial e a violência policial contra os negros nos Estados Unidos. O músico se prepara para divulgar nesta sexta-feira seu primeiro álbum de músicas originais em oito anos, "Rough and rowdy days".

Dylan disse que não pensa em sua própria morte, mas sim na morte da humanidade como espécie. "Penso na morte da raça humana. A longa e estranha viagem do macaco nu. Não quero tratar isso com leveza, mas a vida de todos é tão efêmera. Cada ser humano, não importa quão forte ou poderoso, é frágil quando se trata da morte. Penso nisso em termos gerais, não de uma maneira pessoal", afirmou.

De acordo com diversas colunas de entretenimento, o cantor Amado Batista afirmou, durante uma entrevista para o programa de Fábio Porchat na Record TV, que foi torturado durante a ditadura no Brasil, mas que apoia o retorno do regime militar porque prefere a ditadura “a essa anarquia que está hoje”.

Amado Batista também aproveitou a entrevista para falar sobre as suas intenções de voto para presidente em 2018: "Democraticamente, (o próximo presidente) tem que ser Jair Bolsonaro”, afirma o cantor. O programa vai ao ar na noite desta quarta-feira (5).

##RECOMENDA##

[@#video#@]

‘Mereci’

Esta não é a primeira vez que Amado Batista dá declarações polêmicas a respeito da tortura que sofreu e de seu apoio a regimes ditatoriais. Em 2013, Amado Batista foi entrevistado por Marília Gabriela no programa ‘De Frente com Gabi’ e afirmou que foi preso, torturado, mas que não tem vontade de ir atrás da condenação de seus torturadores na Comissão da Verdade.

“O governo tava tentando se defender de pessoas que estavam tentando tomar o país a força com armas nas mãos, nós podíamos ter virado uma Cuba”. Ao ser questionado por Marília se “Você passou para o lado dos seus torturadores”, Amado respondeu que “Eu estava fazendo uma coisa que era errada… eu estava acobertando pessoas que estavam tentando tomar o país à força” e finalizou dizendo: “Eu mereci”. Confira o vídeo das declarações de Amado Batista a Marília Gabriela em 2013: 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando