Tópicos | Timon

Um nome peculiar, conhecido pelos torcedores de todo o Brasil por causa do folclórico ex-atacante do Santa Cruz, influenciou no apelido de Ryan Barros. O jovem, que prefere ser chamado de Caça Rato, disputará a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Timon, do Maranhão; “Gosto que me chamem assim, todo mundo me conhece assim”, é o que diz o atleta de 20 anos. 

Caça Rato nasceu no Maranhão, no município de Barra do Corda, e falou que o apelido foi inspiração no ex-jogador do Tricolor do Arruda. Na época que ganhou a alcunha, ele tinha pintado o cabelo de loiro. Por coincidência, Flávio Caça Rato, nos mesmo período, também estava com aquele corte. 

##RECOMENDA##

“Quando ele estava no auge, eu sempre gostei dele, esse apelido pegou e eu gostei”, contou o jovem, que atua como ponta e tem Neymar como inspiração. O atacante de 20 anos, garantiu que é muito versátil dentro de campo, que joga para frente, na base da velocidade, e do contra-ataque, sendo um ponta muito agudo. 

“Minha expectativa é ir e não voltar mais”, afirmou o atleta, que vê a competição como uma oportunidade única na carreira. “Quero fazer uma boa Copinha, quero mostrar o que eu sei”, garante. A ideia de Caça Rato é jogar a vida nos três confrontos na fase de grupo do torneio para garantir contrato com algum clube maior. Assim como Caça Rato, vários jovens de todo Brasil que vão participar da competição enxergam o torneio como uma forma de mudar de vida e conquistar espaço no futebol profissional.

Ela marcou presença num dos mais importantes espetáculos de Gerald Thomas da década de 1980, Eletra com Creta; capitaneou encenação singular de Márcio Meirelles, juntamente com o Bando de Teatro Olodum, de Medeamaterial, de Heiner Müller; e mergulhou no universo de Samuel Beckett com os irmãos Adriano e Fernando Guimarães. Agora, Vera Holtz revela ao público um novo capítulo de sua carreira teatral repleta de desafios. Em Timon de Atenas - que tem estreia agendada para esta sexta-feira, 10, no Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro -, a atriz interpreta o personagem-título da peça de William Shakespeare, que conta com tradução de Barbara Heliodora. "Não gosto do que chega pronto para mim. Sinto que nem sei fazer", declara Vera.

A atriz é conduzida por Bruce Gomlevsky, diretor e ator que conheceu no começo da jornada de Pérola - espetáculo que Vera protagonizou ao longo dos cinco anos em que ficou em cartaz. "Ele pediu ao Mauro Rasi para acompanhar os ensaios", relata. Em Timon de Atenas - peça centrada no mecenas alienado que procura agradar quem está à sua volta, mas perde tudo em meio ao contexto instável e se vê endividado e sem prestígio -, Bruce decidiu encenar a adaptação do National Theatre de Londres (a cargo de Nicholas Hytner e Ben Power), apresentada em 2012, que transporta a obra original para os dias de hoje. "Considero bastante propício montar essa peça num tempo de mudanças como o que estamos atravessando", afirma Vera, à frente de um conjunto de 28 atores que reúne nomes

##RECOMENDA##

como Tonico Pereira e Alice Borges.

A ousadia da operação sobre o texto de Shakespeare remete a outro espetáculo com Vera no elenco: Um Certo Hamlet, primeira encenação da companhia Os Fodidos Privilegiados, sob a direção de Antônio Abujamra, no início dos anos 1990. "Este projeto surgiu do meu contato com Abujamra em Que Rei sou Eu? Ele propôs formarmos um grupo", lembra Vera, mencionando a bem-sucedida novela de Cassiano Gabus Mendes. Na livre apropriação de Abujamra do texto de Shakespeare, Vera se desdobrava entre Gertrudes e Ofélia. Permaneceu com o grupo no espetáculo seguinte, Phaedra, tragédia de Jean Racine.

Abujamra foi um grande parceiro profissional de Vera. O mesmo pode ser dito em relação aos Irmãos Guimarães. Sob a orientação deles, Vera atuou em peças de Beckett. "Em Dias Felizes, ela ficava presa da cintura para baixo e depois do pescoço para baixo dentro de um armário hospitalar. Em Balanço, emocionava a plateia ao contracenar com a sua voz", garante Fernando Guimarães. Vera se identificou com os Guimarães no vínculo com as artes plásticas. Este campo também a aproximou de Guilherme Leme Garcia. "Vemos várias exposições, tanto no Brasil quanto no exterior", diz Guilherme.

A ligação de Vera com esse campo é antiga. Afinal, quando morava em Tatuí, sua cidade natal, cursou Artes Plásticas e Desenho Geométrico, com especialização em Geometria Descritiva, na Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras. As artes plásticas influenciaram Sonhos para Vestir, solo da atriz Sara Antunes, dirigido por Vera, valorizado pelo cenário de Analu Prestes. O elo com as diversas artes é herança de família. "Meu tio era pintor e minha tia, professora de canto orfeônico", informa Vera Holtz.

Antes de descobrirem a paixão comum pelas artes plásticas, Vera e Guilherme atuaram juntos na novela De Corpo e Alma, de Gloria Perez. Em seguida, dividiram a cena em Medeamaterial. Este projeto fez com que morassem durante seis meses em Salvador. Anos depois, Vera dirigiu Guilherme no monólogo O Estrangeiro, a partir da obra de Albert Camus. "Ela exigiu de mim um registro minimalista. Foi bem rigorosa, nesse sentido. Como atriz, Vera tem uma personalidade exuberante, mas domina a sutileza, a exemplo de sua interpretação em Palácio do Fim", aponta Guilherme, citando a elogiada atuação de Vera na montagem de José Wilker para a peça de Judith Thompson.

Como se pode perceber, Vera se envolveu, no decorrer de seu percurso, com projetos autorais. Nos anos 1980, trabalhou com encenadores como Marcio Aurelio (em Ópera Joyce, de Alcides Nogueira) e Gerald Thomas. "Fiz um curso com Gerald na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras) e partimos para a montagem de Eletra com Creta. Ele nos colocou em sintonia com o mundo contemporâneo. Falou conosco sobre Hélio Oiticica e Lygia Clark", destaca. Vera transitou pelo gênero musical em encenações como a revista Sem Sutiã, de Celina Sodré, Theatro Musical Brasileiro 1 e 2, montagens de Luís Antônio Martinez Corrêa, e Lamartine para Inglês Ver, de Antônio de Bonis. A conexão com essa vertente foi natural para Vera, que cursou o Conservatório de Música, em Tatuí. Além da ousadia, a versatilidade surpreende na sua trajetória. "Não crio raízes. Sou muito curiosa", assume. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) desembarcou na manhã deste domingo (27) no Recife. O líder do PSB se mudou para São Paulo logo depois que deixou o Governo. O pessebista deve ficar na capital pernambucana até a próxima segunda (28) e provavelmente irá se encontrar com o provável postulante ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB) e ao Senado, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB).

Desde que deixou o Governo, Eduardo Campos participa de vários eventos pelo País. A estratégia é ser mais conhecido no País e conseguir o maior número de apoio possível a sua candidatura. No último sábado (26), o pessebista participou do seminário programático regional do PSB e da Rede Sustentabilidade em Manaus. Na ocasião, o ex-gestor voltou a dizer que o povo “clama por uma alternativa política”.

##RECOMENDA##

Maranhão

Também no último sábado, Eduardo Campos esteve presente no município de Timon, no Estado do Maranhão. No local, o líder do PSB relatou que, caso seja eleito presidente da república, irá colocar o senador José Sarney (PMDB) para a oposição. De acordo com o ex-gestor, “o senador será oposição durante os quatro anos” que ele estiver no Governo Federal.

A família Sarney está no poder do Maranhão há décadas. E o discurso da “velha política” tão propagado por Campos vai de encontro à maneira que o clã administra a região. Vale lembrar que José Sarney, mesmo sendo maranhense, é senador pelo Estado do Amapá. Quem governa o Maranhão, é a filha do parlamentar, Roseana Sarney (PMDB).

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando