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SALVADOR O Terreiro de Jesus , no Pelourinho, foi tomado por uma multidão que assistiu, gratuitamente, a última apresentação do espetáculo Dois de Julho – A Ópera da Independência, que retratou a luta pela Independência da Bahia, que neste último 2 de Julho completou 190 anos de consolidação.

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O intuito da apresentação era fazer com que baianos e turistas conhecessem a história por trás da independência da Bahia, que foi o estopim da independência nacional. Para isso, no palco 12 atores e oito bailarinos deram vida aos negros, índios, mestiços e portugueses que em uma obra de formato de teatro épico mantinham a platéia atenta alternando cenas musicais, diálogos dramáticos, narrativas e recitações com direito a efeitos especiais.

Em meio a platéia ,  Antonio Firmino , que aproveitou o movimento trazido pela apresentação para recolher latas para revender, disse estar encantado com o teatro. "Eu até parei pra assistir. É muito interessante, é a nossa hístória. Deveriam ensinar pra todo mundo desse jeito pra as pessoas entenderem o que aconteceu", conta o baiano natural de Feira de Santana.

A história – A peça traz o momento em que o imperador D. Pedro I declara a emancipação do Brasil da tutela de Portugal, mas a o exército português não aceita e continua dominando a Bahia. Em meio a situação, os baianos lutam contra as tropas de Portugal em várias batalhas como as de Cabrito, de Pirajá, e o episodio em que os portugueses fracassam ao tentar invadir a Ilha de Itaparica. Em meio aos conflitos três mulheres foram as batalhas e tornaram-se ícones da liberdade e luta do povo: Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa. 

O dia dois Julho representa a data em que os baianos conseguem derrotar o exercito português, fazendo com que as esquadras portuguesas se retirem da costa baiana. Mesmo com sua relevância para  a memória o país, a data só foi indicado pelo Plenário do Senado como data histórica no calendário do Brasil, 190 anos depois, em maio deste ano.

O Espetáculo A peça foi encomendada pelo secretário do Turismo e presidente da Bahiatursa, Domingos Leonelli, ao diretor Paulo Dourado que reservou a trilha sonora, que foi realizada ao vivo,  para o cantor  Gerônimo, autor de grandes composições, dentre elas, É d'Oxum. “ Tudo foi feito em tempo Record pra uma festa nesse porte, foi feito em treze dias, música, ensaio, tudo isso. Essa historia tem de ficar na alma das pessoas, foi assim a independência do país. Aqui na Bahia o povo parece que é manso, mas é pra se ter muito cuidado quando o e o leão acorda’’ afirma Gerônimo.

O espetáculo foi composto por 60 pessoas, dentre elas, atores de prestígio no cenário do teatro da Bahia como Jackson Costa, que narrou o espetáculo interpretando o poeta Castro Alves. Também subiram ao palco Andrea Elia, no dando vida a Maria Quitéria, Cristiane Mendonça, interpretando a freira Joana Angélica e o ator Narcival Rubens como o tenente-coronel Madeira de Melo.

A turista de paulista , Catarina Alves, aprovou a iniciativa. " Muito legal mesmo trazer o espetáculo para a praça onde todo mundo pode ver. Gostei de verdade. Foi muito dinâmico, envolvente. Agora posso dizer que conheço muito mais da Bahia e do Brasil", conta Catarina que também diz estar apaixonada pelas histórias de Maria Quitéria,Maria Felipa e Joana Angélica. "Elas demonstram a garra que nós mulheres temos", diz.

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