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Embora esta semana tenha começado fria no Sul e no Sudeste do Brasil, o tempo deve mudar nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que a porção central do Brasil, o interior do Nordeste e o sul da região Norte vão registrar altas temperaturas, tempo seco e baixa umidade em praticamente todo o restante da semana.

No Sudeste, o tempo ficará seco e sem chuvas em São Paulo e no sul de Minas Gerais. Nessas áreas, a umidade relativa do ar deve ser inferior a 30%.

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Previsão para São Paulo

 

Quarta-Feira - 30/08/2023

Temperatura Mínima: 14°C

Temperatura Máxima: 22°C

Quinta-Feira - 31/08/2023

Temperatura Mínima: 13°C

Temperatura Máxima: 23°C

Sexta-Feira - 1º/09/2023

Temperatura Mínima: 13°C

Temperatura Máxima: 25°C

Sábado - 02/09/2023

Temperatura Mínima: 16°C

Temperatura Máxima: 28°C

No noroeste do Amazonas estão previstos volumes de chuva maiores que 50 milímetros, devido ao calor e alta umidade. Nas demais áreas da região Norte, o tempo deve ficar seco, sem chuvas.

No Nordeste a previsão também é de tempo seco e sem chuvas, além de baixos valores de umidade relativa, principalmente nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e no interior da região. Há possibilidade de chuva na costa leste da região, especialmente no litoral baiano.

Ainda segundo o Inmet, uma massa de ar quente e seco vai chegar à região Centro-Oeste, deixando o tempo estável e sem chuvas em praticamente toda a região. A exceção é a divisa entre o Estado de Goiás e o Distrito Federal, onde há previsão de chuvas de mais de 30 milímetros. Nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ser registrada baixa umidade relativa do ar.

Na região Sul, o tempo deve ficar seco e sem chuvas no início da semana, mas a partir de sábado, dia 2, uma nova frente fria vai chegar à região e causar chuvas que podem ultrapassar 50 milímetros no noroeste do Rio Grande do Sul e oeste e sul de Santa Catarina. No norte do Paraná a previsão é de tempo seco e sem chuvas.

 

Hoje (21) começa  o período de inverno e o ressecamento das vias aéreas pode causar desconforto, dificultar a respiração e piorar quadros de asma, rinite, sinusite e bronquite. A rinite e a asma são doenças inflamatórias na maior parte das vezes da natureza alérgica. A falta de umidade e o ar frio dessa época do ano levam a um agravo da inflamação do nariz e da inflamação do pulmão, segundo especialistas. 

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Doenças como bronquite, sinusite, rinite alérgica e pneumonia são as que mais levaram à procura por atendimento médico desde 2022, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O tempo seco provoca um aumento no registro de doenças respiratórias, também de acordo com os dados do Ministério. Cuidados básicos, incluindo a vacinação contra a gripe e contra a Covid-19, contribuem para reduzir as chances de infecção e agravamento das doenças.  

Médicos da área recomendam minimizar os efeitos do tempo seco e da baixa umidade, principais fatores que contribuem para o aumento da circulação de vírus e fungos no ambiente que são – tirar o cobertor e casacos que ficam muito tempo guardados no armário pois fazem aumentar as doenças de inverno, sobretudo respiratórias. Em caso da rinite, fazer lavagem nasal com soro fisiológico e, no caso da asma, o tratamento se dá com corticóide inalatório tópico, associado ou não a broncodilatadores (neste caso, sob direção médica). 

A vacinação contra a gripe previne o surgimento de complicações decorrentes da infecção pelo vírus influenza, reduzindo os riscos de morte e de pressão sobre o sistema de saúde. O mesmo ocorre com a imunização contra a Covid-19, incluindo a dose de reforço. A queda de temperatura também é favorável para a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que pode causar infecções nas vias respiratórias, principalmente em crianças menores de cinco anos. O Ministério da Saúde alerta que a prevenção e o diagnóstico precoce podem ajudar a evitar os casos graves.  

Pesquisa 

Os dados referentes a bronquite registraram uma alta de 142%, de sinusite foi de 108,33%, pneumonia aumentou 74,15%, já de rinite alérgica a alta foi de 67,13% no período de inverno do ano passado. Na cidade de São Paulo, os atendimentos hospitalares de casos de doenças respiratórias aumentaram 52% na rede municipal em 2022.  

A massa de ar seco garantiu uma tarde quente e ensolarada na cidade de São Paulo. Com a pouca incidência de chuva, contudo, a umidade do ar ficou abaixo dos 30% em todas regiões, o que fez a Defesa Civil decretar "estado de atenção" às 12h51 desta terça-feira, 17.

A situação deve repetir-se nos próximos dias. Já são 32 dias sem registro oficial de chuva na capital, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, no Mirante de Santana, na zona norte. Ao considerar precipitações relevantes, são 77 dias. E só há previsão de mudança no clima para o dia 31.

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A soma das precipitações de maio e de junho foi de apenas 23,5 mm e ainda não houve registro de chuva no Mirante de Santana em julho. Há quase 20 anos não se tinha uma situação de tão pouca chuva assim neste período, como destaca a empresa Climatempo. A última vez que isto ocorreu foi em 2000. Dentre as estações monitoradas pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), o menor registro de umidade nesta terça foi de 20,9% no Campo Limpo.

Com o tempo seco, aumenta a possibilidade de a população desenvolver doenças respiratórias e alergias, segundo a médica Atalanta Ruiz Silva, infectologista da Rede São Camilo. De acordo com ela, a umidade do ar ideal é em torno do 60%, enquanto, abaixo de 20%, já é considerado "muito alarmante".

Dentre as pessoas que procuravam atendimento nesta terça no Hospital São Camilo, em Santana, na zona norte, estava o comerciante Carlos Alfredo Crociati, de 49 anos. Após ter o diagnóstico de pneumonia há 20 dias, ele permanecia com tosse. "Para falar, falta ar", diz ele, que precisou fazer inalação com medicamentos para as vias aéreas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O tempo seco que deixou a capital paulista em estado de alerta desde sábado (14) permanece nesta semana e não há previsão de chuva. A umidade relativa do ar continua baixa, prejudicando a qualidade do ar e aumentando as chances de queimadas, segundo a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

A tendência é de que as temperaturas devam se elevar durante o dia e caírem na madrugada, mantendo a grande amplitude térmica. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), existe a possibilidade de uma frente fria na sexta-feira (20), mas sem grandes chances de entrar na cidade já que o ar está muito seco.

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O CGE estima que os problemas relacionados à saúde por causa do tempo seco também devem persistir, principalmente com crianças e idosos. Além disso, a possibilidade de formação de queimadas e incêndios florestais pode afetar ainda mais a qualidade do ar.

A capital paulista registrou na tarde desta terça-feira a temperatura mais alta do inverno de 2012. Às 15 horas, os termômetros marcaram 34,1ºC na estação do Mirante de Santana, na zona norte da cidade. O recorde anterior de inverno foi registrado na tarde da última segunda-feira, com 33,9ºC.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o índice desta terça-feira também é a 2ª maior marca de calor de todo o ano, perdendo apenas para o dia 1º de março, quando a temperatura alcançou os 34,3ºC.

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Ar

A cidade voltou ao estado de atenção por causa da baixa umidade do ar nesta terça-feira. A determinação parte da Defesa Civil após avaliar o índice de 29%, registrado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), pela manhã. As autoridades recomendam que os paulistas evitem a prática de exercícios físicos ao ar livre.

Com 62 dias sem chuvas significativas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) espera que a capital supere o recorde de calor entre os dias de inverno com a máxima acima de 34ºC.

O valor de 29% de umidade do ar é uma estimativa média entre todas as captações em 14 estações do CGE espalhadas por São Paulo. O centro diz que um novo relatório pode ser elaborado ao longo desta terça com objetivo de avaliar se o número sofreu alterações. Para a Defesa Civil, quando a porcentagem está entre os 12 e 20, o dado é considerado alarmante para a população.

Segundo o órgão, nos meses em que ocorrem poucas chuvas é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre devido às piores condições de dispersão. Esse aumento propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.

Os paulistas podem diminuir os efeitos do ar seco seguindo as seguintes recomendações da Defesa Civil: Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas arborizadas; consumir bastante água.

Sem medidas preventivas, algumas pessoas (principalmente idosos, crianças e com problemas cardíacos ou respiratórios) podem sofrer ressecamento de mucosas do nariz e da garganta; nariz entupido ou com sangramento, espirros, tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma; aumento do risco de infecções respiratórias; piora das doenças respiratórias preexistentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema; ressecamento da pele; irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão, ardência, sensação de areia nos olhos, coceira e aumento das conjuntivites alérgicas.

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