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As crianças que foram resgatadas em um teleférico suspenso sobre um cânion no Paquistão disseram nesta quarta-feira (23) que repetidamente temiam que a morte fosse iminente durante a provação de 16 horas, mesmo quando seus pais tentaram consolá-los por telefone.

Seis crianças e dois adultos foram retirados do teleférico em um delicado resgate na terça-feira (22). Uma das crianças mais novas foi agarrada por um comandante preso em um helicóptero por uma corda, enquanto os outros foram baixados ao solo em um teleférico improvisado construído com pedaços de madeira e corda. "Eu já tinha ouvido histórias sobre milagres, mas eu vi um resgate milagroso acontecendo com meus próprios olhos", disse Osama Sharif, de 15 anos, que foi um dos resgatados.

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Sharif estava indo para a escola na terça-feira para receber os resultados do exame final, quando o cabo quebrou. "Nós subitamente sentimos um solavanco, e tudo aconteceu tão rápido que nós pensamos que iríamos morrer", ele disse em uma entrevista por telefone.

Algumas das pessoas abordo tinham celulares e começavam a fazer ligações. Pais preocupados tentaram tranquilizar os filhos. "Eles estavam falando para não nos preocuparmos, que a ajuda estava a caminho", ele disse. Depois de várias horas, os passageiros viram um helicóptero voando no ar.

Os teleféricos fabricados localmente são uma forma de transporte amplamente utilizada no distrito montanhoso de Battagram, na província de Khyber Pakhtunkhwa. Deslizando por vales íngremes, eles reduzem o tempo de viagem até escolas, locais de trabalho e empresas. Mas muitas vezes são mal conservados e, todos os anos, pessoas morrem ou ficam feridas durante o seu uso.

Na quarta-feira, a polícia prendeu Gul Zarin, o proprietário do teleférico, por acusações de ignorar medidas de segurança. Autoridades locais nas regiões montanhosas também afirmaram que iriam fechar todos os teleféricos considerados inseguros.

Milhares de pessoas pararam para assistir à operação de risco na terça-feira. Em um momento do resgate, um vídeo mostra uma corda baixada de um helicóptero balançando descontroladamente, enquanto uma criança, presa por um arreio, é puxada para cima.

Na verdade, os helicópteros adicionaram um elemento de perigo. As correntes de ar agitadas pelas pás giratórias ameaçavam enfraquecer o único cabo que impedia que o teleférico caísse no fundo do rio em meio ao cânion. "Nós choramos, e as lágrimas estavam em nossos olhos enquanto temíamos que o teleférico caísse", disse Sharif.

Após o pôr do sol, com os helicópteros não podendo mais voar, os socorristas mudaram de tática. Eles usaram um teleférico improvisado para se aproximar do teleférico usando o único cabo que ainda estava intacto, disse o chefe da polícia local, Nazir Ahmed.

Gritos de "Deus é grande" irromperam quando o teleférico foi baixado ao solo no estágio final da operação, pouco antes da meia-noite.

Ahmed disse que as crianças receberam oxigênio, de forma preventiva, antes de serem entregues aos pais, muitos dos quais choraram de alegria. Duas outras crianças que sobreviveram, Rizwan Ullah e Gul Faraz, falaram ao programa Pakistani Geo TV que eles chegaram tão perto da morte que eles não serão capazes de esquecer essa provação durante anos.

Autoridades estão se preparando para consertar o cabo rompido do teleférico, mas Gul Zarin instou o governo a construir novas estradas para ligar a sua aldeia a outras áreas, para que não precisem de utilizar o perigoso meio de transporte.

Ata Ullah, outro estudante resgatado, disse que se prepararia para a próxima vez que embarcar em um. "Sinto medo de usar o teleférico, mas não tenho outra opção. Voltarei para minha escola quando o teleférico for consertado", disse ele. Fonte: Associated Press.

Dois adultos e seis crianças ficaram suspensos no ar, nesta terça-feira (22), no meio do trajeto de um teleférico artesanal em uma região montanhosa do noroeste do Paquistão.

Uma operação de resgate com helicópteros do Exército paquistanês está em curso.

Os menores usavam a cabine para ir à escola, situada do outro lado do vale, na província de Khyber Pakhtunkhwa. No meio do trajeto, a cabine ficou paralisada a mais de 300 metros de altitude, depois que um dos cabos do teleférico parou de funcionar.

"Pelo amor de Deus, ajude-nos", disse Gul Faraz, um dos adultos presos na cabine, em entrevista por telefone à AFP.

A cabine parou às 7h locais (23h em Brasília).

Helicópteros do Exército fazem operações de reconhecimento perto do teleférico, e um soldado desceu em um arnês para entregar comida, água e remédios, disse Tanveer Ur Rehman, um funcionário do governo regional.

"É uma operação delicada que exige uma precisão meticulosa", explicou Ur Rehman.

O helicóptero não pode chegar muito perto da cabine, pois, com o ar gerado, pode quebrar a única corrente que sustenta o teleférico.

"Toda vez que o helicóptero levou o socorrista perto do teleférico, o vento provocado pelo helicóptero balançava e desequilibrava a cabine, o que fazia as crianças chorarem", disse Ghulamullah, presidente do vale de Allai, onde ocorreu o acidente.

Essas cabines artesanais, que funcionam com cabos, ou mesmo com simples cordas, são comuns no Paquistão para conectar aldeias isoladas em áreas montanhosas.

Dez pessoas morreram em um acidente parecido em 2017 próximo da capital do país, Islamabad.

Mais de cinco meses depois, a Itália enfim removeu nesta segunda-feira (8) a cabine do teleférico de Stresa-Mottarone, cuja queda matou 14 pessoas no dia 23 de maio deste ano.

Com uma tonelada e meia de peso, a estrutura foi retirada do local do acidente por um helicóptero Erickson S-64 do Corpo de Bombeiros e levada para um campo de futebol em Gignese, 140 quilômetros a nordeste de Turim.

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Em seguida, a cabine será transportada de caminhão para um galpão da província de Verbano Cusio Ossola, onde fica Gignese.

"Retornar ao local e ver ir embora aquilo que resta da cabine foi um momento simbolicamente muito doloroso e difícil, porque nos levou de volta para aquele 23 de maio", disse à ANSA a procuradora Olimpia Bossi, que acompanhou a operação.

Com a remoção do teleférico, os peritos poderão analisar seus componentes em segurança. A tragédia ocorreu após o cabo de tração ter se rompido e feito a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, ela caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento devido a problemas técnicos.

No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração. Das 15 pessoas a bordo da cabine, apenas uma, o menino Eitan Biran, de seis anos de idade, sobreviveu.

O garoto perdeu os pais - ambos israelenses, mas residentes na Itália -, seu irmão mais novo e dois bisavós na tragédia e hoje tem sua guarda disputada por suas famílias materna e paterna. 

Da Ansa

O pequeno Eitan, único sobrevivente da queda de uma cabine de teleférico no norte da Itália em maio passado, está no centro de uma disputa familiar que envolve até acusação de sequestro.

Hoje com seis anos de idade, o menino teve seu lar dizimado pela tragédia do teleférico de Stresa-Mottarone, na qual perdeu seus pais, os israelenses Amit Biran e Tal Peleg; seu irmão mais novo, Tom, de dois anos; e seus bisavós maternos, Itshak Cohen e Barbara Konisky.

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Eitan também esteve perto da morte e ficou quase 20 dias internado em um hospital de Turim, mas recebeu alta no início de junho e, desde então, as famílias materna e paterna brigam por sua guarda.

O último capítulo dessa disputa ocorreu neste fim de semana, quando a tia paterna Aya Biran-Nirko, que vive na Itália e tem oficialmente a guarda provisória de Eitan, acusou o avô materno do menino, Shmuel Peleg, de levá-lo de volta para Israel sem autorização.

"Ele não foi devolvido no horário estabelecido após um encontro com os familiares da mãe", afirmou à ANSA um dos advogados de Biran, Armando Sibari, no último sábado (11). "Estamos incrédulos que eles tenham chegado a esse ponto", acrescentou.

A tia recebeu inclusive uma mensagem do advogado de Peleg afirmando que o garoto estava em Israel. A viagem teria se tornado possível pelo fato de o avô materno manter a posse do passaporte israelense de Eitan, contrariando uma ordem da Justiça italiana.

A família da mãe tinha permissão para ver o menino duas vezes por semana, mas acusa os parentes paternos de nunca terem se interessado por ele. "Falo apenas para esclarecer que agimos pelo bem de Eitan. Ele gritou de emoção quando nos viu e disse: 'Finalmente estou em Israel'", afirmou Gali Peleg, tia materna do garoto, a uma rádio israelense.

"Nós fomos obrigados [a pegar o menino], não sabíamos mais quais eram suas condições mentais e de saúde. Não o sequestramos, apenas o trouxemos de volta para casa", acrescentou Gali, ressaltando que não se interessa por "questões legais".

"Não estou envolvida com esses aspectos, não conheço os detalhes, deixemos os advogados falarem", afirmou.

A tia paterna, por sua vez, rebateu que Eitan é "cidadão italiano" e que sua casa é em Pavia, onde moravam seus pais, que, por outro lado, foram sepultados em Israel. "Estamos muito preocupados com sua saúde", declarou Biran.

Relembre

A tragédia aconteceu no dia 23 de maio, quando o cabo de tração do teleférico de Stresa-Mottarone, perto de Turim, se rompeu e fez a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, ela caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. O acidente deixou 14 mortos e um único sobrevivente: Eitan.

Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento. No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração.

O Ministério Público da Itália ampliou para 14 o número de investigados no inquérito sobre as causas do acidente de teleférico que deixou 14 mortos em maio passado.

Até agora, a investigação mirava apenas três indivíduos: Gabriele Tadini, chefe de serviço do teleférico de Stresa-Mottarone, Enrico Perocchi, diretor da estrutura, e Luigi Nerini, gestor da empresa Ferrovie del Mottarone.

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Os três chegaram a ser presos ainda no fim de maio, mas dois deles, Perocchi e Nerini, acabaram soltos, enquanto Tadini está em detenção domiciliar.

Entre os novos investigados estão dirigentes e funcionários da Leitner, empresa contratada para fazer a manutenção do teleférico, como o presidente do conselho de administração Anton Seeber, o conselheiro Martin Leitner, o diretor de serviços ao consumidor Peter Rabanser e o técnico Rino Fanetti, que instalou a peça suspeita de provocar o rompimento do cabo de tração.

Ainda são alvos do inquérito dirigentes e funcionários de empresas que faziam a manutenção de componentes hidráulicos, magnéticos e mecânicos do teleférico. As companhias Leitner e Ferrovie del Mottarone também são investigadas.

Os suspeitos podem responder por omissão dolosa, atentado à segurança dos transportes, homicídio culposo (quando não há intenção de cometer o crime) e lesões culposas.

A tragédia aconteceu no dia 23 de maio, quando o cabo de tração do teleférico se rompeu e fez a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, o compartimento caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência havia sido acionado de propósito para evitar o fechamento do teleférico por problemas técnicos.

No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração. Das 15 pessoas que estavam na cabine, apenas uma, o menino Eitan, de cinco anos, sobreviveu. 

Da Ansa

O menino Eitan, único sobrevivente da queda de um teleférico no norte da Itália em 23 de maio, recebeu alta do hospital nesta quinta-feira (10), após passar quase 20 dias internado.

Eitan deixou o Hospital Regina Margherita, em Turim, de ambulância e voltou para sua casa, em Pavia, a 160 quilômetros de distância, ao lado de uma tia. Ele terá acompanhamento médico e psicológico para se recuperar do trauma do acidente.

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O menino de cinco anos de idade teve sua família dizimada pela queda do teleférico de Stresa-Mottarone, na qual perdeu seus pais, Amit Biran e Tal Peleg; seu irmão mais novo, Tom, de dois anos; e seus bisavós maternos, Itshak Cohen e Barbara Konisky.

A família é de origem israelense, mas vivia na Itália havia vários anos, e a guarda de Eitan deve ficar com sua tia Aya. A tragédia aconteceu no dia 23 de maio, quando o cabo de tração do teleférico se rompeu e fez a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, ela caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. Três responsáveis pelo teleférico chegaram a ser presos preventivamente, mas dois deles, Enrico Perocchi e Luigi Nerini, foram soltos pouco depois, enquanto o terceiro, Gabriele Tadini, foi colocado em detenção domiciliar.

Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento devido a problemas técnicos. No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração.

Da Ansa

O menino Eitan, único sobrevivente da queda de um teleférico no norte da Itália na semana passada, recebeu alta da UTI nesta terça-feira (1º) e foi transferido para um leito de enfermeira.

Com cinco anos de idade, Eitan teve sua família dizimada pela tragédia de 23 de maio. Entre os 14 mortos no acidente estão os pais do menino, Amit Biran e Tal Peleg; seu irmão mais novo, Tom, de dois anos; e seus bisavós maternos, Itshak Cohen e Barbara Konisky.

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O menino é acompanhado por sua tia Aya, que deve assumir sua guarda. A família de Eitan é de origem israelense, mas vivia na Itália havia vários anos.

A tragédia do teleférico de Stresa-Mottarone aconteceu no dia 23 de maio, quando o cabo de tração se rompeu e fez a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, ela caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. Três responsáveis pelo teleférico chegaram a ser presos preventivamente, mas dois deles, Enrico Perocchi e Luigi Nerini, foram soltos no último sábado (29), enquanto o terceiro, Gabriele Tadini, foi colocado em detenção domiciliar.

Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento devido a problemas técnicos presentes havia vários dias.

No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração.

Da Ansa

O menino Eitan, único sobrevivente da queda de um teleférico no norte da Itália na semana passada, apresentou uma melhora no hospital neste domingo (30) e voltou a comer por conta própria.

Com cinco anos de idade, Eitan teve sua família - de origem israelense - dizimada pela tragédia de 23 de maio. Entre os 14 mortos no acidente estão os pais do menino, Amit Biran e Tal Peleg; seu irmão mais novo, Tom, de dois anos; e seus bisavós maternos, Itshak Cohen e Barbara Konisky.

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"As condições de Eitan apresentam melhora significativa", diz um boletim do Hospital Infantil Regina Margherita, de Turim. O menino segue internado na UTI por precaução e é acompanhado por uma tia e por uma avó que chegou de Israel nos últimos dias.

Três responsáveis pelo teleférico de Stresa-Mottarone chegaram a ser presos preventivamente, mas dois deles, Enrico Perocchi e Luigi Nerini, acabaram soltos no último sábado (29), enquanto o terceiro, Gabriele Tadini, foi colocado em detenção domiciliar.

Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento devido a problemas técnicos presentes havia vários dias.

No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração, que fez a cabine recuar em alta velocidade e se chocar contra um pilar, caindo em seguida de uma altura de 20 metros e deslizando montanha abaixo até parar em um bosque.

Contudo, esses desdobramentos provavelmente teriam sido evitados se os freios de emergência do teleférico não tivessem sido bloqueados.

Da Ansa

O chefe de serviços do teleférico Stresa-Mottarone, Gabriele Tadini, admitiu que o sistema de freios da estrutura foi "deliberadamente" alterado para que, em caso de problemas, não causasse uma paralisação de funcionamento geral.

Segundo a Procuradoria de Verbânia, Tadini "afirmou que deliberada e repetidamente inseriu os dispositivos que bloqueavam o freio, desativando o sistema de freios de emergência". Além disso, o responsável disse que o gestor da empresa Ferrovie del Mottarone, que operava os bondes, Enrico Perocchio, e o diretor da companhia, Luigi Nerini, "foram repetidamente informados" sobre a prática.

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Tadini ressaltou que "tal escolha foi autorizada e não foram tomadas providências que permitissem as intervenções de manutenção necessárias, que teriam requerido a paralisação da estrutura, com repercussão de caráter econômico".

Perocchio negou, através de seus advogados, que conhecesse a prática, que consistia na colocação de uma espécie de "garfo" - um distribuidor que mantinha as sapatas de freio em um distância que não conseguiam frear o cabo de transporte em caso de alguma quebra.

Como o equipamento não foi removido, o sistema de emergência de freios não foi ativado e a cabine desceu de ré a cerca de 100km/h. Quando ela chegou no primeiro poste de sustentação, houve uma espécie de "efeito catapulta", que lançou a cabine por 54 metros no ar, caindo em um bosque próximo.

Além dos depoimentos e das peças coletadas no local da tragédia, os procuradores informaram que também estão com uma espécie de "caixa-preta", um sistema que registra toda a movimentação das cabines do teleférico, incluindo velocidade, altura e oscilações.

Atualmente, três pessoas estão presas e os demais funcionários do teleférico estão sendo ouvidos. Conforme os procuradores de Verbânia, se as provas técnicas mostrarem a "conduta errada" dos operadores, "as penas seriam elevadíssimas".

A queda da cabine matou 14 pessoas na hora. Apenas um menino de cinco anos, Eitan, conseguiu sobreviver à tragédia - que também matou seus pais e dois irmãos. A criança já saiu do coma induzido e respira sozinha, segundo informou o hospital de Turim onde ele está internado.

Nesta quinta-feira, o ministro de Infraestrutura e Transporte, Enrico Giovannini, participou de uma sabatina informativa na Câmara dos Deputados para falar sobre o incidente e sobre os cuidados que o governo toma na concessão desse tipo de estrutura.

"O trágico incidente de 23 de maio de 2021 no teleférico Stresa-Mottarone é uma grande ferida para o país. Desejo exprimir novamente as minhas profundas condolências, em nome do governo, aos familiares das vítimas", disse ainda o ministro. 

Da Ansa

Um dia após o trágico acidente no teleférico de Stresa, cidade que fica na região de Piemonte, na Itália, as investigações tentam descobrir porque o freio de emergência do equipamento não funcionou após o rompimento de um cabo.

A Procuradoria de Verbânia abriu uma investigação por homicídio culposo múltiplo e os socorristas que atuaram no resgate também ajudam com as análises. A queda do bonde matou 14 das 15 pessoas que estavam no equipamento e um menino de 5 anos está internado em uma unidade de terapia intensiva em Turim.

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"Ainda é tudo suposição, mas acredito que tenha sido um problema duplo: o rompimento do cabo e a falta de funcionamento do freio de emergência. Não sabemos porque não funcionou", explica o responsável do Socorro Alpino da província, Matteo Gasparini.

Segundo o especialista, a falta de funcionamento do freio "fez com que a cabine, após o rompimento do cabo, ganhasse velocidade e iniciasse a descida, acabando sendo catapultada para fora dos cabos de apoio".

Toda a estrutura está sob sequestro das autoridades locais, que já iniciaram a investigação logo após o resgate. Ainda conforme Gasparini, nos seus 25 anos de trabalho voluntário nos resgates, "nunca vi nada parecido porque parecia uma cena de guerra".

Nesta segunda-feira (24), o ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Enrico Giovannini, foi até o local da tragédia e lamentou o acidente.

"Toda a comunidade de Stresa, particularmente atingida por essa tragédia, está demonstrando grande responsabilidade e colaboração. É um dia triste para o país. O governo e todas as instituições estão empenhadas em descobrir as causas, a entender o que aconteceu. E, ao mesmo tempo, fornecer assistência às famílias atingidas pela tragédia", afirmou Giovannini.

Vítimas

A tragédia do teleférico Stresa-Mottarone atingiu em cheio cinco famílias que aproveitavam o domingo para visitar a região: três eram residentes na Lombardia, uma da Emilia-Romagna e uma da Calábria.

Entre as vítimas, estão quatro israelenses - pai, mãe e dois filhos - que há anos moravam em Pavia. O menino de cinco anos que está internado é dessa família, segundo informam familiares.

"Eu sabia que algo tinha acontecido porque comecei a receber no WhatsApp mensagens que diziam 'eu sinto muito' e eu não entendia o motivo", disse aos jornalistas Aya Biran, tia do menino internado.

Segundo o último boletim médico, a criança segue estável na UTI.

"Não sabemos qual a direção ele irá tomar porque o trauma sofrido inclui um traumatismo craniano. Vamos ver como a situação vai evoluir", disse um dos médicos da instituição. 

A queda de uma cabine de teleférico em Stresa, estação balnear do lago Maior en Piamonte (norte), na Itália, provocou neste domingo (23) a morte de 13 pessoas, segundo um balanço apresentado como definitivo pelos serviços de resgate.

"O saldo definitivo do trágico acidente é de 13 mortos e dois feridos graves, transportados por helicóptero a Turin", informaram os serviços de resgate. Os dois feridos graves são duas crianças de nove e cinco anos.

Segundo o jornal Il Corriere della Sera, há turistas alemães entre as vítimas. A informação não foi confirmada por uma fonte oficial. O primeiro-ministro Mario Draghi expressou em um comunicado sua "profunda dor".

O acidente ocorreu às 12h30 (07h30 no horário de Brasília) a 100 metros da última estação de altura do teleférico, segundo um comunicado do ministério de Infraestruturas. Pode ter acontecido pelo rompimento de um cabo, provocando a queda da cabine.

O ministro das Infraestruturas, Enrico Giovanni, anunciou a criação de uma comissão de investigação. "É um fato dramático que avaliamos com a maior atenção", disse.

O presidente da região piemontesa se declarou "devastado". "É uma tragédia enorme, que nos deixa sem fôlego", reagiu Alberto Cirio.

Imagens das autoridades mostram bombeiros e policiais em torno dos restos da cabine em uma área arborizada cujo declive íngreme dificulta o acesso.

O popular teleférico turístico conecta em 20 minutos a cidade de Stresa com o monte Mottarone, que culmina a quase 1.500 metros e oferece uma vista espetacular dos Alpes e do lago Maior.

Fechado entre 2014 e 2016

O teleférico esteve fechado entre 2014 e 2016 para trabalhos de manutenção. O Lago Maior, entre Suíça e Itália, é um dos destinos mais apreciados pelos turistas italianos e estrangeiros.

O presidente de Liguria, região vizinha de Piemonte, lamentou uma "tragédia absurda" ocorrida em um momento em que a Itália aproveita o desconfinamento, após meses de restrições sanitárias. "Um domingo de reabertura que deveria ser portador de esperanças", disse Giovanni Toti.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou no Twitter, em uma mensagem em italiano, suas "mais sinceras condolências às famílias e aos amigos que perdiram entes queridos neste trágico acidente". Vários acidentes letais de teleféricos ou gôndolas ocorreram nos últimos 50 anos na Europa.

A estilista e apresentadora Rachel Zoe usou suas redes sociais, na última segunda-feira (21), para relatar um acidente que aconteceu com o seu filho Skyler. A criança, de 9 anos, foi hospitalizada após cair de um teleférico de 12 metros de altura.

Em uma série de stories no seu perfil do Instagram, Zoe relatou o que ocorreu no momento da queda e falou sobre o estado de saúde do filho.

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"Então, eu normalmente não compartilho assim, mas estou postando isso para lembrar a todos como a vida é frágil e como ela pode mudar em um minuto. Esse é Sky ontem no pronto-socorro e vou compartilhar o que aconteceu quando me sentir mais pronta. O resultado é que Sky está indo muito bem e é o garoto mais corajoso que já conheci", iniciou a apresentadora. 

“Sky caiu de 12 metros de um teleférico ontem, o que poderia ter sido facilmente evitado se o operador tivesse parado o teleférico quando viu que Sky não estava lá e @rbermanus gritando para parar o teleférico… Nem é preciso dizer que, por um milagre, os heróis da patrulha de esqui rapidamente colocaram um tapete embaixo de onde achavam que ele cairia, salvaram sua vida ou o que poderia ter acontecido", emendou Zoe.

A apresentadora deu detalhes sobre a saúde do filho: “Sky está de ótimo humor, mas dolorido e um pouco machucado, mas fora isso é um bravo campeão. Mamãe e papai com cicatrizes para o resto da vida… Verdade seja dita, Sky foi mais corajoso do que qualquer um de nós e continuamos a apenas beijar, abraçar e simplesmente olhar para ele até novo aviso".

Rachel Zoe é casada com Rodger Berman e além de Skyler, também são pais de Kaius, 7 anos.

Muralhas de pedra ocre sob um céu azul, cercadas por casas construídas entre oliveiras, no topo das colinas. Uma imagem da Cidade Antiga de Jerusalém que em breve pode incluir as cabines e os cabos de um teleférico.

O governo israelense planeja construir, até 2021, um teleférico para transportar turistas à Cidade Antiga, onde estão alguns dos locais mais venerados pelas três religiões monoteístas. A obra custará 58 milhões de dólares.

O objetivo do governo é aliviar os problemas de tráfego e poluição provocados pelo crescente número de visitantes, que dobrou em quase cinco anos na Cidade Sagrada e que deve superar quatro milhões em 2019, segundo o ministério da Saúde.

"O teleférico permitirá acesso fácil e prático ao Muro Ocidental (Muro das Lamentações, local de oração mais sagrado para os judeus) e será uma atração turística extraordinária", declarou o ministro Yariv Levin em 2018.

Mas um grupo de arqueólogos, arquitetos e urbanistas considera o projeto uma afronta estética e arquitetônica.

Como o traçado proposto para o teleférico cruza a parte leste da cidade, os palestinos denunciam mais uma tentativa, segundo eles, de concretizar a ocupação de Jerusalém Oriental, cujo anexação por Israel nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.

Os opositores recorreram ao Tribunal Supremo em novembro, pouco depois da autorização do governo ao projeto.

A obra começará perto da antiga estação de trens otomana, na parte oeste da cidade. Após a conclusão, terá capacidade para transportar 3.000 visitantes por hora à Cidade Antiga.

A primeira parada está prevista para o Monte Sião, uma das colinas de Jerusalém onde se encontra o Cenáculo, onde supostamente Jesus participou na última ceia com os apóstolos.

As cabines também passarão por Silwan, um bairro palestino de Jerusalém Oriental.

Nesta área, o teleférico passará acima de 60 casas e a distância entre os telhados e as cabines será de 14 metros em alguns trechos, explica Fahri Abu Diab, diretor da associação de moradores.

As cabines chegarão a um complexo turístico de vários andares, perto do Muro das Lamentações, financiado pela associação nacionalista israelense Elad.

Como muitos guias turísticos, Michel Seban está feliz com o projeto que, acredita, acabará com os engarrafamentos na Cidade Antiga.

Mas para os opositores, os 15 postes de aço e as 72 cabinas para 10 pessoas, que devem circular ao longo de quase 1,5 km, vão desfigurar um dos locais mais importantes na história da humanidade.

A Cidade Antiga e suas muralhas estão na lista do patrimônio mundial da Unesco e seus arredores integram um parque nacional, normalmente protegido por Israel.

"Jerusalém não é a Disneylandia, sua paisagem e patrimônio não estão à venda", protestaram 70 arquitetos, arqueólogos e professores universitários israelense em uma carta aberta ao governo, antes da aprovação do projeto.

E mais de 30 arquitetos e acadêmicos internacionais pediram ao governo que abandone o projeto porque "um teleférico não é adequado para cidades antigas cujo horizonte urbano tem sido preservado durante centenas ou milhares de anos".

Um forte temporal na região de Poços de Caldas, Minas Gerais, causou a queda de um bondinho teleférico. Informações preliminares do Corpo de Bombeiros apontam que apenas uma pessoa ficou ferida. O acidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (5).

Ao Correio Braziliense, o Tenente Souza, do Corpo de Bombeiros da cidade, apontou que a vítima é um funcionário responsável pela manutenção do veículo. O temporal que cai sobre a cidade veio acompanhado de granizo. Os Bombeiros seguem fazendo as operações necessárias.

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O estúdio Warner Bros propôs a construção de um teleférico até o letreiro de Hollywood, uma das principais atrações turísticas de Los Angeles.

O projeto foi estimado em 100 milhões de dólares e inclui um centro de visitantes perto das famosas letras brancas situadas nas colinas da cidade.

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O "Hollywood sign" é "um ponto de referência importante e histórico da cidade de Los Angeles, reconhecido mundialmente", disse a Warner em um comunicado citado nesta terça-feira (10) pela Variety.

"A fama do letreiro, no entanto, gerou sem querer efeitos negativos, como o trânsito pesado nas áreas residenciais próximas e as preocupações de segurança", indicou o texto. "O conceito de um teleférico como uma solução é algo que foi sugerido no passado e recentemente se destacou como uma solução potencial".

O percurso de 1,6 km seria feito em cerca de seis minutos em ambos os sentidos. A instalação estaria dentro de um terreno propriedade da Warner, mas a companhia ainda pedirá a opinião da cidade, de moradores e de ambientalistas.

O projeto, que ainda não tem um cronograma, deverá igualmente obter aprovação do conselho municipal.

Foi inaugurado nesta quinta-feira (17) o novo teleférico de Bonito, no Agreste de Pernambuco, distante 136 quilômetros do Recife. O equipamento, que foi batizado com o nome do ex-governador Eduardo Campos, transporta até 92 pessoas por hora e liga o Pátio de Eventos da cidade e o alto da Capela de Nossa Senhora do Monte Serrat. O trajeto tem cerca de 1,2 mil metros e cada cabine consegue levar até quatro pessoas sentadas.

Para usar o teleférico é preciso pagar R$ 30,00 e R$ 15,00, a meia entrada. Cerca de R$ 5,3 milhões foram investidos na construção do equipamento com recursos do Governo de Pernambuco como contrapartida ao financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O local será gerido pela administração indireta do Município, por meio da ADBONITO - Agência de Desenvolvimento do Bonito e o controle e fiscalização pelo Conselho Municipal de Turismo. 

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Agência EFE

Cerca de 100 pessoas ficaram presas hoje (24) durante mais de três horas na estação de esqui de Chamrousse, no leste da França, devido a uma pane em um teleférico. As informações da Agência EFE.

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A falha ocorreu ao meio-dia (horário local, 9h de Brasília) por motivos ainda desconhecidos e afetou 80 cabines, informaram fontes da Companhia Republicana de Segurança (CRS) de Grenoble.

As pessoas começaram a ser retiradas por volta das 15h (horário local) com a ajuda dos agentes da estação e de helicópteros, em uma operação que uma hora depois ainda não tinha terminado.

A emissora France Bleu detalhou que o helicóptero leva o socorrista ao interior da cabine e este se encarrega de fazer descer os esquiadores graças a um sistema de cordas. 

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Tradicional opção de lazer dos pernambucanos, o Parque Estadual Dois Irmãos, localizado no Recife, está passando por uma grande reestruturação. Segundo a gestão do equipamento público, não se trata de reforma, mas sim de uma construção que resultará em um novo conceito de zoológico. Várias novidades estão no papel e devem ganhar forma ao longo dos próximos anos. Atualmente, o Parque conta com 384,42 hectares, em que desses, 14 são ocupados pelo zoo, além de possuir cerca de 600 animais, entre aves, mamíferos e répteis. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o gestor do Dois Irmãos, George Rego Barros, prometeu que o espaço ganhará um teleférico, ciclovia com pelo menos 12 bicicletas compartilhadas, além de um barco solar que ficará no Açude Dois Irmãos, situado nas dependências do zoo. Esse barco lembra os antigos “pedalinhos” extintos há anos. Além disso, segundo o gestor, um novo zoológico será construído, onde os animais vão ser distribuídos conforme seus biomas.

“Tudo será feito por partes. Já iniciamos a primeira etapa com a parte do setor administrativo e quarentena, que são locais que servem de apoio para o nosso funcionamento. Vamos aproveitar melhor todos os espaços do Parque. Essa primeira etapa está orçada em R$ 9,8 milhões e deve ser finalizada em dezembro deste ano. Agora, em relação à construção do novo zoológico, tudo deverá ficar pronto em, no máximo, três ou quatro anos. Para se ter uma ideia, apenas o recinto do leão vai continuar onde é hoje, porém, ele será reformulado”, revelou George Rego Barros. Confira no vídeo a seguir a entrevista completa:

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De acordo com a bióloga do zoo, Alessandra Sá, as mudanças no espaço irão beneficiar principalmente os animais. "Os benefícios serão muitos, principalmente porque esses animais estarão inseridos em áreas que serão divididas por biomas. Então, animais que, naturalmente, estão naquele mesmo ambiente estarão juntos. Isso traz uma qualidade de vida para os animais. Os recintos também serão maiores, mais adequados, e terão mais essa visão mesmo de conservação, de preservação das espécies", comentou a bióloga

A gestão do Parque Dois Irmãos ainda não tem o valor total da construção do novo zoológico, mas a origem do dinheiro, segundo o Governo de Pernambuco, é de taxas de compensações ambientais de empresas que se instalam no Estado. A promessa é que a quantia completa seja divulgada em breve. Ao final das obras, a previsão é que o número de visitantes aumente em pelo menos 30%. Segundo a gestão do zoo, atualmente o espaço recebe uma visitação anual de cerca de 400 mil pessoas.

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O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, aumentou seu padrão de vida nos últimos anos, período em que ocupou o governo da Bahia. Wagner hoje é dono um apartamento no bairro mais luxuoso de Salvador. O prédio do petista conta até com teleférico e píer particular.

O imóvel fica no bairro Vitória, mais precisamente na região conhecida como Corredor da Vitória, um dos metros quadrados mais caros do País, comparado ao de áreas nobres da zona sul do Rio. No bairro, vive praticamente toda a elite política e empresarial da capital baiana, além de artistas famosos.

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Segundo registro em cartório, o apartamento custou R$ 1,45 milhão. A compra foi efetivada em março de 2011, cinco meses após a reeleição de Wagner como governador. Até o fim de 2014, porém, ele continuou morando no Palácio de Ondina, residência oficial do governador. Mudou-se para o novo endereço no ano passado.

Com a autorização de um morador, o Estado conheceu as áreas comuns do condomínio. Além de píer e teleférico que dá acesso à praia, o prédio dispõe de academia, piscina, sala de cinema e quadra poliesportiva. O imóvel tem a melhor vista da cidade para a Baía de Todos os Santos.

Imóvel

Por meio dos dados registrados em cartório, a reportagem obteve detalhes sobre o apartamento de Wagner. O imóvel tem área privativa de 252,08 metros quadrados. Conta com sala de jantar, quatro quartos com suíte, lavabo, área de serviço de dois quartos de empregada.

Há cerca de seis meses, o corretor Raimundo Epifânio da Silva, especialista em imóveis no Corretor da Vitória, vendeu um apartamento igual ao de Wagner. Ele conta que o negócio foi fechado em R$ 3,5 milhões. "Depende do estado do apartamento. Se estiver arrumado, reformado, vale mais", disse Epifânio.

Antes de ser eleito pela primeira vez, Wagner morava no bairro Federação, num apartamento que ele declarou ter comprado por R$ 150 mil, em 2001. O ministro vendeu o imóvel a Antonio Celso Pereira, que é ligado politicamente a Wagner. Ele foi superintendente no governo da Bahia e diretor na Companhia de Docas do Estado. Pereira pagou R$ 900 mil pelo imóvel de Wagner.

Com formação de técnico de manutenção, Wagner atuou como dirigente sindical entre 1975 e 1990, quando se elegeu deputado federal. Por ter exercido dois mandatos, ele ganha uma aposentadoria de R$ 10 mil. No fim de 2014, a Assembleia Legislativa da Bahia criou uma aposentadoria de R$ 19 mil para ex-governadores, o que acabou beneficiando Wagner.

Por meio de sua assessoria, o ministro disse que a transação foi feita de acordo com valores de mercado e que o imóvel consta da declaração de imposto de renda dele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após cinco dias sem funcionar por conta dos "problemas de segurança pública", o teleférico do complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, voltou a operar às 9h10 desta quarta-feira, 23, informou a concessionária Supervia. O funcionamento do equipamento havia sido interrompido na quinta-feira da semana passada; desde então, houve uma série de tiroteios entre PMs e traficantes na região, com a morte de dois suspeitos e um militar ferido.

Segundo a Supervia, "o funcionamento do sistema estava suspenso para inspeção dos equipamentos e garantir a segurança dos passageiros". Nesta manhã, o policiamento segue reforçado no Alemão. As quatro UPPs do complexo, que contam com um efetivo de 1.230 policiais, estão recebendo um reforço diário de 300 PMs. Nas comunidades da Penha, logo ao lado, há outras quatro UPPs. No total, mais de dois mil PMs trabalham nas oito UPPs da região, que por muitos anos operou como quartel general da facção que domina o tráfico no Rio.

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