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A Apple anunciou na tarde dessa terça-feira o MacBook Pro Retina de 13 polegadas. O computador pesa pouco mais que 1,6 Kg, mais leve que o modelo sem display Retina. A tela possui resolução de 2560 x 1600, com 227 pixels por polegada.

O painel do computador tem um ângulo de 178 graus de inclinação, 75% de redução de reflexos e taxa de contraste 295 maior que modelos anteriores. O MacBook ainda traz duas entradas Thunderbolt, duas portas USB 3.0, entrada HDMI e entrada para cartão SD. O computador com uma câmera FaceTime HD com resolução de 720p para gravação, além de microfones e caixas de som melhoradas. 

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O modelo mais barato, que já está no site da Apple Store Brasil, custa R$ 6,999 e tem processador de 2,5 GHz dual-core Intel Core i5, 8GB de RAM e 128 GB de armazenamento em flash. Já a versão de 256 GB irá custar R$ 8,299.

O novo MacBook Pro Retina, anunciado ontem durante a WWDC 2012, chegou na redação da Macworld Americana, e já foi possível fazer um apanhado com as primeiras impressões sobre o novo notebook da Apple. 

Usuários da atual versão de 15 polegadas do portátil vão notar logo de cara que o novo modelo é mais fino e mais leve do que o atual, além de ser um pouco mais estreito. Dito isso, a comparação com o MacBook Air é inevitável: sem drive óptico, disco rígido, porta FireWire ou entrada Gigabit Ethernet. 

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Ao invés de tudo isso, SSD, Thunderbolt, portas USB 3.0, leitor de cartão SD  e HDMI. Compare com o modelo de MacBook Pro antigo, e tudo que ele tem é o drive óptico. Na parte esquerda há um conector MagSafe 2, duas portas Thunderbolt e uma porta USB 3.0, além da entrada para fone de ouvido. 

 

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Lados direito e esquerdo do MacBook Pro Retina (em cima) e versão antiga de 15 polegadas (embaixo) - clique para ampliar

 

E então há a tela, com impressionantes 2880x1800 pixels, que se parece com aquela do modelo com 1440x900 pixels, exceto pelo fato de que há quatro vezes mais pixels em cada polegada da tela. Assim como no terceiro iPad e nos iPhones 4 e 4S, a tela Retina exibe imagens e textos incrivelmente suaves e nítidos, com enorme nível de detalhe. 

É um tanto quanto curioso ver a interface do Final Cut Pro mostrando um "preview" de um vídeo em resolução 1080p, que ocupa apenas um quarto da tela, com muito espaço de sobra para utilizar. Fotos ficam igualmente boas, e páginas web exibem textos em ótima resolução, contudo, assim como acontece no novo iPad, as fotos nessas páginas ficam muito mais serrilhadas. 

O painel de preferências de Display nesse sistema (atualmente OS X version 10.7.4) é diferente dos Macs anteriores. Ao invés de exibir uma lista com as resoluções, ele marca com o padrão o valor “Best for Retina display” (a “melhor para a tela Retina”, em tradução livre). Caso você escolha a opção Scaled (em escala), o usuário pode escolher entre cinco pré-definições, que vão desde Larger Text (que faz com que os elementos de interface fiquem maiores na tela) ou More Space (que torna tudo menor, liberando mais espaço). 

 

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Janela é diferente em comparação aos outros notebooks, com opções específicas para a tela Retina

 

E há uma novidade que irá deixar os gerentes de TI e alguns usuários emburrados: uma porta que deixa toda uma geração de acessórios Apple incompatível com as máquinas mais novas. Nesse caso, trata-se do conector de energia MagSafe, que ficou mais fino e mais longo do que seu antecessor -  a Apple passou a oferecer um adaptador, que custa 9 dólares, para resolver esse problema. Isso aconteceu simplesmente porque o novo MacBook Pro é fino demais para o conector MagSafe antigo, logo a mudança é necessária. 

A Apple afirma que o processo utilizado para colocar a tela Retina na tampa do notebook permite que menos vidro seja utilizado, criando menos reflexos. É difícil de confirmar isso sem utilizar o aparelho por muito tempo, contudo o notebook parece muito mais o MacBook Air (que não possui distorção de brilho) do que os MacBooks Pro (brilhantes demais). 

 

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Novo MagSafe 2 (esq.) é mais fino e mais longo do que seu antecessor (dir.) 

 

Se não fosse pelo display Retina, esse notebook seria apenas uma esperada fusão entre as duas famílias de portáteis da Apple. Talvez não esteja longe o dia em que haverá apenas uma linha de MacBooks, que comece com telas de 11 polegadas e chegue até as 15 polegadas. Entretanto, esse dia ainda não chegou, e esse modelo pesa tanto no bolso que fica difícil acreditar que ele faça os equipamentos atuais sumirem - o modelo mais “básico” custa 10 mil reais, enquanto o mais avançado chega a impressionantes 12.600 reais. 

Agora só resta esperar e acompanhar como a primeira tela de alta definição será recebida nos Macs. Os desenvolvedores precisarão atualizar seus apps, e será interessante ver como os usuários aproveitarão a resolução do display, principalmente aqueles que trabalham com imagem ou vídeo. 

Como esperado, a Apple anunciou um novo iPad em um evento no Yerba Buena Center for the Arts em San Francisco na tarde desta quarta-feira. O novo iPad tem uma tela de 9.7 polegadas com resolução de 2048 x 1536 pixels, o dobro dos 1024 x 768 pixels do modelo atual. Segundo Phil Schiller, Vice-Presidente Sênior de Marketing da empresa, isso representa uma densidade de 264 pixels por polegada, "suficiente para chamá-la de Retina Display". O design é muito similar ao iPad 2, e ainda há um botão Home.

Também há um novo processador, o A5X. Ele ainda é um modelo dual-core, mas traz quatro GPUs ("Quad-core Graphics", segundo a Apple) em vez das duas do A5 atual. O chip alcança "quatro vezes o desempenho do Nvidia Tegra 3", segundo Schiller.

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Phil Schiller demonstra a resolução de tela do novo iPad (à direita)

O tablet também traz a "iSight Camera", com um sensor de 5 MP e lente de 5 elementos, o que a coloca pelo menos no mesmo patamar da câmera do iPhone 4. Ela é capaz de gravar vídeo em Full HD (1080p) e tem estabilização de imagem integrada, para evitar vídeos tremidos.

O suporte a redes 4G (LTE), outro rumor pré-evento, também se confirmou. Em redes 3G+ (HSPA+), sob condições ideais, o novo iPad pode transferir dados a até 21 Mbps, até 42 Mbps em redes DC-HSDPA ou até 73 Mbps em redes LTE. LTE é o grande vilão no consumo de bateria em smartphones, mas os usuários do iPad 3 aparentemente não precisarão se preocupar: o aparelho chega a 9 horas de uso em uma rede LTE, e 10 horas em uma rede 3G.

Infelizmente o Siri, assistente pessoal integrado ao iPhone 4S, não estará presente. Mas o novo iPad é capaz de transcrever texto ditado, como o iPhone.

A Apple manteve a tradição de atualizar o hardware e manter os preços. O modelo mais básico do novo iPad, com 16 GB de memória interna, custará US$ 499. O de 32 GB sai por US$ 599 e o de 64 GB sairá por US$ 699. Os modelos com 3G/4G custarão US$ 629, US$ 729 e US$ 829, respectivamente.

O novo iPad chega às lojas em 16 de março, nas cores preta e branca, e a pré-venda começa hoje. Inicialmente ele estará disponível nos EUA, Canada, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Japão.

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