O técnico da Argentina, Gerardo Martino, afirmou nesta segunda-feira que o duelo contra o Uruguai, pela Copa América do Chile-2015, não é decisivo para sua equipe, garantindo que a tendência "é sempre arriscar", apesar das críticas, após o empate com o Paraguai na estreia.
"Nosso objetivo é a classificação. O decisivo começa muito mais adiante. É um clássico. Um adversário de muitíssima categoria, mas não enxergo como se estivéssemos jogando as quartas de final ou uma semifinal", declarou Martino, em coletiva de imprensa no estádio La Portada, da cidade chilena de La Serena.
##RECOMENDA##Após sofrer um empate nos minutos finais da partida contra o Paraguai, depois de abir 2 a 0 no placar, Martino defendeu a equipe e a decisão de não segurar o resultado para liquidar o jogo, com a entrada de Carlos Tevez e Gonzalo Higuaín.
"O primeiro tempo que fizemos foi dos melhores no nosso ciclo de trabalho. Foi o melhor que eu vi na primeira fase, mas ficou ofuscado porque somos analisados pelo que fizemos no segundo tempo", explicou.
Antes do duelo com o Uruguai, Martino afirmou que "sente um pouco de pena" de ter que segurar um resultado favorável com os jogadores que tem, ao ser perguntado se preferia ganhar por 5 a 3 ou 2 a 1.
"A tendência vai ser sempre arriscar", continuou, admitindo contudo que "se o adversário for o Brasil, é preciso tomar um pouco mais de cuidado".
"Temos que ser uma equipe desordenada com a bola, mas ordenada quando temos que recuperar a bola", explicou.
Como na estreia, Martino não quis adiantar a equipe titular que enfrentará o Uruguai. A imprensa argentina cogita algumas possíveis mudanças, como a entrada do lateral Pablo Zabaleta no lugar de Facundo Roncaglia e a troca de Javier Pastore ou Ever Banega por Lucas Biglia.
"A equipe já está pronta, não há dúvidas", limitou-se a dizer Martino.