Tópicos | táticas eleitorais

A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) se reúne, nesta quarta-feira (2), para debater as estratégias do partido para as eleições deste ano. Durante o encontro, marcado para às 18h na sede da legenda, os petistas devem começar a definir o calendário eleitoral e os nomes que vão integrar as majoritárias nas principais cidades de Pernambuco, inclusive Recife. 

Além disso, a delimitação do leque de alianças da sigla nos municípios, a construção das chapas proporcionais e os processos internos também estão na pauta. “Vamos debater as táticas eleitorais do partido para todo o estado, isso abrange o leque de alianças e as pré-candidaturas oficiais”, reforçou o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.

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Nos mesmos moldes da estadual, também será realizado um encontro com o diretório do Recife. Segundo Barreto, a reunião está agendada para a próxima sexta-feira (4), às 14h. Além dos temas já citados, o encontro deve abordar o pontapé inicial para a pré-candidatura do superintendente da Sudene, João Paulo, a prefeito da capital pernambucana. Prometido entre os petistas para acontecer durante a festa de filiação da vereadora Marília Arraes ao PT na quinta (3).

Diante das especulações e posturas colocadas nos últimos dias em torno do nome que disputará o comando da Prefeitura do Recife pelo PT em outubro, o presidente da legenda na capital pernambucana, Oscar Barreto, afirmou, nesta terça-feira (16), em conversa com o Portal LeiaJá que ainda não há definições sobre quem vai liderar a chapa petista e criticou a forma com que componentes do partido, como o senador Humberto Costa e o superintendente da Sudene, João Paulo, têm “discutido táticas eleitorais” externamente. 

De acordo com Barreto, 2015 foi um ano para “reparar todas as fissuras” internas deixadas pelos pleitos de 2012 e 2014 e, neste ano, a intenção é de que o candidato do PT seja “verdadeiramente do partido” e definido em diálogo constante com todas as alas da legenda, incluindo os seus líderes políticos. 

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“O resultado da eleição em Pernambuco sempre vai ser menor do que a gente foi antes, já fomos para o estado a força que tinha uma influência partidária. Hoje estamos bem menores. O PT tem a definição de ter candidatura e o debate só será apresentado a partir do calendário do partido, que ainda vai ser acertado”, observou o presidente. Segundo ele, o diretório municipal do PT tem uma reunião agendada para o dia 4 de março, quando definirá o calendário eleitoral e afinará o discurso para o pleito deste ano. 

Indagado se apoiaria a postulação do ex-prefeito João Paulo, principal nome cotado entre os petistas para a disputa, Oscar Barreto não adiantou seu posicionamento, mas criticou tanto o superintendente da Sudene quanto o senador Humberto Costa.

“Não quero discutir tática eleitoral primeiro fora e depois dentro. Quero discutir primeiro dentro. Levarei para fora aquilo que realmente estiver acertado”, cravou. “Defendo que o partido seja protagonista deste processo. Não defendo o nome. A força do nome está no partido e não nas pessoas. Agora fica João Paulo se autodefendendo e Humberto defendendo João Paulo. São posturas individuais e não do partido”, acrescentou. 

Segundo o dirigente municipal, diversas teses estão sendo levantadas por integrantes da legenda para este ano, inclusive a de se aliar ao PTB e até mesmo se reaproximar do PSB, mas o partido ainda não delimitou qual será o campo de aliança para as eleições no Recife. 

“Há sondagens feitas, mas definir o campo de alianças é fundamental, até para discutir nomes. O partido vai ter o nome para impor a outros partidos? Não pode, devemos antes de tudo definir as alianças e ver quem seriam os cabeças da chapa”, disse. “Se é Humberto [Costa], João da Costa, Oscar [Barreto], João Paulo, Fernando Ferro ou uma aliança com o PTB e até uma reaproximação ao PSB ainda não foi definido”, reforçou. 

Durante esta semana, Humberto se colocou a favor de que João Paulo dispute o cargo hoje ocupado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB). "É o nome que reúne mais condições de fazer uma campanha forte do partido. Porém, isso é uma decisão que não é minha, é uma decisão do partido e dele”, disse. Já João Paulo tem sido mais isento. "O diretório municipal está cuidando de tudo", resumiu.

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