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O deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou nesta segunda-feira (9) que a decisão do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular as sessões ocorridas na Casa entre os dias 15 e 17 de abril, quando a admissão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), é “certamente subordinada a interesses inconfessáveis”. Sob a análise do democrata, a definição do progressista não se sustenta. 

“É ilegal e imoral. Não tem valor legal. A decisão não se sustenta”, cravou pontuando que o impeachment “é pauta vencida na Câmara”. “O Senado não pode se subordinar à decisão da Câmara”, acrescentou. Sobre a argumentação de que existe vício de origem no processo do impeachment, Mendonça Filho disse que isso é apenas uma “cantilena do governo”.

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Segundo Mendonça, a Câmara não pode desfazer atos já praticados pelo Senado, visto que a leitura do parecer em favor do processo aconteceria na tarde desta segunda no Plenário. “A decisão de Waldir Maranhão é um desrespeito à Casa e uma aberração política e jurídica. Certamente subordinada a interesses inconfessáveis”, acusou. 

Para barrar a decisão de Maranhão, os líderes da oposição estão se organizando para entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) e um recurso ao plenário da Câmara. 

O deputado também afirmou que o Democratas vai entrar com uma representação no Conselho de Ética contra Maranhão por abuso de autoridade, “por desrespeitar uma decisão de mais de 2/3 da Casa”.

 

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