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O presidente Jair Bolsonaro decidiu manter Carlos Alberto Dacotelli à frente do Ministério da Educação. Rumores de uma desistência começaram depois que a posse do novo comandante da pasta, prevista para essa segunda (29), foi adiada. Também circularam diversos questionamentos a respeito do seu currículo. Após ouvir Dacotelli, Bolsonaro concluiu que o economista possui “lastro acadêmico” e “reconhecimento como gestor”, após 42 anos de vida pública.

O Planalto chegou a pesquisar novos nomes para o MEC, mas, após a conversa, decidiu confiar a pasta a alguém que teria mais experiência de vida do que um vasto currículo acadêmico. Mais cedo, ainda nesta segunda, Bolsonaro usou as redes sociais para afirmar que “por inadequações curriculares o professor vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o Ministério”.

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Espera-se que uma posição oficial sobre a permanência de Decotelli seja anunciada nas próximas horas por Bolsonaro. Indagado pela imprensa a respeito do cargo, o ministro disse que continua no governo.

Currículo

Foi apontado que Decotelli apresenta em seu currículo Lattes um doutorado na Argentina que não foi obtido, bem como seu pós-doutorado na Alemanha, que não teria sido realizado. A Universidade alemã de Wuppertal nega que Decotelli tenha concluído a formação em seu programa, enquanto o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, revelou que o ministro teve sua tese reprovada. Por fim, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apura suspeita de plágio na dissertação de mestrado de Decotelli, apresentada ao departamento de administração.

Depois de terminada a primeira etapa de reestruturação da OGX, com renegociação da dívida e injeção de capital novo, a empresa ganha uma sobrevida de dois anos ou mais, segundo o analista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). "Em menos de um ano de jeito nenhum (terá desfecho o imbróglio da companhia)", disse.

O futuro, numa segunda etapa depois de concretizado o acordo proposto na terça-feira (24), ainda é incerto. Os fundos que devem assumir o controle da nova companhia querem recuperar o valor. Mas não se sabe ainda se terão paciência de esperar os anos de maturação necessários para se ter retorno com investimentos em petróleo, se vão vender ativos até liquidar a empresa ou se vão fazer uma combinação dos dois.

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"O destino da empresa vai depender também um pouco do mercado e até de sorte. Investimento em petróleo é de alto risco, mas também com potencial de ganho alto", disse, lembrando que será crucial o comportamento da produção dos campos de Atlanta, Oliva e Martelo.

Pires lembra que a empresa estava com seus projetos praticamente paralisados a espera da equalização da dívida. Ainda precisará ser concluída a primeira etapa, com troca de dívida por controle acionário, injeção de dinheiro novo até o fim de janeiro, mudança de nome e de gestão. Depois, diz Pires, a questão será como a empresa será administrada: para onde vai o dinheiro, o que será prioridade e o que será ou não vendido.

A Kombi, que está com os dias contados após 56 anos de sucesso no mercado brasileiro, terá mais dois anos de sobrevida. Isso porque o governo deve prorrogar por dois anos a entrada em vigor de uma das mais importantes medidas de segurança para o condutor de veículos no País - a exigência de que 100% dos carros produzidos no Brasil tenham air bag embutido e freios ABS.

Inicialmente, a medida, prevista pela resolução 311, de 2009, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), entraria em vigor em 1º de janeiro de 2014, mas deve ser prorrogada para 1º de janeiro de 2016. A medida também favorece outros modelos, como o Uno Mille, Celta, Clio, Ka e Fiesta Rocam.

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Em assembleia na tarde de terça-feira no pátio da Volkswagen, em São Bernardo, o secretário-geral do Sindicato, Wagner Santana, anunciou que na próxima semana o governo divulgará uma medida provisória (MP) com regras para os próximos dois anos que permite que os veículos Kombi e Gol G4 continuem na linha de produção da montadora. A ação não será apenas para a Volks, mas atingirá também as demais montadoras no País, como a GM, Ford, Fiat e Renault.

"O que deve ser proposto é que estas regras sejam realizadas de forma progressiva para que haja, em breve, um índice maior de carros produzidos com air bags e sistema ABS, ambos estabelecidos pelas normas de segurança nacional", explicou o sindicalista.

"Se hoje o mercado oferece air bags e ABS em 60% dos veículos, em 2014 deverá ser 70% e em 2015 um outro índice ainda maior. A partir de janeiro de 2016, todos os carros deverão conter as condições exigidas por lei", prosseguiu.

Segundo o dirigente sindical, na prática isso significa que a categoria ganhou estes dois anos para fazer a transição para que a Kombi e o Gol tenham essas normas de segurança, sem necessidade de discutir demissões com trabalhadores excedentes no chão de fábrica.

Depois de ser derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na estreia, Roger Federer conquistou a sua primeira vitória nesta edição do ATP Finals ao bater o francês Richard Gasquet por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, neste quinta-feira, em Londres. Desta forma, ele se manteve vivo na briga por uma vaga na semifinal da competição que reúne os melhores tenistas da temporada.

Com o triunfo, o suíço assumiu a terceira posição do Grupo B do ATP Finals, que terá a sua segunda e penúltima rodada completada ainda nesta quinta-feira com o confronto entre Djokovic e Juan Martín del Potro. Assim como o sérvio, o argentino estreou com vitória no torneio, fato que hoje deixa Gasquet na lanterna da chave.

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Mesmo com a segunda derrota em dois jogos, o francês ainda não está eliminado, mas terá de bater Djokovic na rodada final do Grupo B e ainda ser beneficiado por uma combinação de sets ou de games, que são critérios de desempate, para ir às semifinais.

Atual sétimo colocado do ranking mundial, Federer precisou jogar uma hora e 21 minutos para despachar Gasquet, atual nono tenista do mundo. O suíço chegou a ter o seu saque quebrado no primeiro set, mas aproveitou os dois break points cedidos pelo francês na parcial para fazer 6/4.

Já no segundo set, Federer sofreu um pouco também ao desperdiçar cinco match points no nono game antes de fechar o jogo, mas salvou quatro break points e foi feliz em duas de nove chances de quebra de saque para liquidar o duelo com um 6/3.

Essa foi a 11.ª vitória do suíço em 13 confrontos com o francês. Agora, ele fechará a primeira fase do ATP em confronto diante de Del Potro, no sábado.

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