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A caravana que o ex-presidente fará pelo Nordeste, incluindo uma visita a Pernambuco nos dias 24 e 25 de agosto tem dado o que falar nos últimos dias. Nessa sexta (4), no Recife, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), indagado pelo LeiaJá, chegou a ironizar ao comentar sobre a vinda dele. “Normal. É um cidadão brasileiro. Pode andar por onde ele quiser. Pelo menos, por enquanto”, alfinetou.

Em entrevista ao LeiaJá, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), também falou sobre a visita do líder petista. “Positiva. Na minha opinião, o ex-presidente Lula já deveria estar percorrendo o país há muito tempo para ouvir, conversar e opinar porque ele continua sendo a maior liderança popular no presente Brasil. Então, acho que o lugar dele é percorrendo o país, conversando com as pessoas, com as forças políticas, com a sociedade e contribuindo para quem sabe retomar uma chama de esperança para uma sociedade que está tão descrente de tudo”, declarou. 

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O vice de Geraldo Julio (PSB) também comentou a condenação de Lula, em primeira instância, a mais de nove anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção no caso do tríplex do Guarujá. Na avaliação dele, Lula foi condenado sem provas. “Eu acho que me remeteu ao regime militar porque ali nós éramos condenados por acusações sem provas, depois de quase quatro anos de pesquisa detalhada sobre a vida de Lula, sobretudo, condená-lo sem uma prova cabal de que ele de fato praticou atos de corrupção é uma aberração”, defendeu. 

Na última terça-feira (1), o juiz Sergio Moro aceitou mais uma ação contra Lula, desta vez relativa ao sítio de Atibaia.  “É, sobretudo, uma atitude política. É o desejo de vê-lo afastado de uma próxima disputa presidencial”, acredita. 

Siqueira não é o único a defender o ex-presidente. O deputado Edilson Silva (Psol), nesta semana, também falou que Lula tem o direito de realizar a caravana. “Está no papel dele. Lula é um ex-presidente muito querido aqui no Nordeste”. O parlamentar também acredita que “não há nenhuma prova objetiva” que justifique as condenações.

Lula parece mesmo estar disposto a encarar o pleito de 2018, apesar de todas as acusações envolvendo o seu nome. Nessa sexta (4), ele passou o dia na Zona Sul de São Paulo visitando moradores e coletivos culturais. À noite, ele esteve na posse dos presidentes dos diretórios zonais da sigla. Neste sábado (5), inclusive, o líder-mor petista falou sobre “luta” em uma publicação na sua página do Facebook. “Já morei em casa que o papel higiênico era jornal triturado. Aprendi com a minha mãe a não ficar reclamando. A luta é a razão da minha vida”. 

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), disse nesta quinta (27), que vai participar da greve geral que acontece nesta sexta-feira (28) em todo o país. Ele contou que, às 15h, estará na Praça do Derby para se juntar aos grevistas. O local foi o escolhido para ser o ponto de concentração para uma passeata, após às 16h30, nas avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes.

Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, ele acredita que amanhã acontecerá uma greve como há muitos anos não se via no Brasil. “Pela dimensão da mobilização  está tendo não apenas das centrais sindicais que estão convocando para o ato, mas de bispos e párocos. São milhares de igrejas, uma parte dela evangélicas tradicionais, além de artistas. Até escolas privadas já avisaram aos pais que não haverá aula porque todos estarão nas ruas”, contou. 

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“A dimensão do que vai acontecer é muito grande. Há pessoas que jamais se envolveram com manifestações, que estão se mobilizando, que foram comprar roupas para ir amanhã. As pessoas estão sentindo seus interesses fundamentais atingidos. Ele mexeu com ampla parcela da população que estava mais ou menos alheias ao que estava acontecendo”, acrescentou o comunista.

Siqueira também comentou o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendada pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, no início deste mês, que revelou que o índice de aprovação do presidente Michel Temer (PMDB) é de 5%. “Esse resultado é algo sem precedentes na história do país. O governo Temer está percorrendo o caminho do fracasso em uma velocidade muito grande. Teme está dando um tiro no pé”, disparou. 

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O vice-prefeito da capital pernambucana, assim como diversos políticos, publicou vídeo em suas redes sociais convocando para a greve geral. “Os jornais revelam em toda sua crueza o que foi a votação na Câmara dos Deputados da reforma Trabalhista. Um verdadeiro recuo antes da década de 30 em nosso país em matéria de direitos conquistados pelo nosso povo”.

Em outra parte da publicação, Luciano disse que a luta é mais do que uma necessidade. “Ora, o povo está sendo golpeado. Nós estamos sendo golpeados em nossos direitos. Daí o porquê da resistência. A luta, mais do que uma necessidade, é um dever de todos nós. Nesta sexta-feira, nas ruas, nós estaremos juntos”, concluiu. 

 

Em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), declarou que o conflito político e social será a marca de 2017. “Em recente entrevista ao site Carta Maior, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo observou que a ideia de que, uma vez deflagrado o impeachment, se iria recuperar a confiança é primária. O que aconteceu foi que a situação se agravou, continuamos numa espiral descendente, e todas as pesquisas de confiança dos empreendedores acabaram se mostrando negativas”.

Siqueira acredita que a insatisfação da população se generaliza, sobretudo, ao envolver a crise global. “Na qual o drama brasileiro está inserido. Segundo ele [economista], o sentimento de confiança ou de desconfiança dos investidores se influencia, sim, pela situação política interna, porém se alimenta de muitas outras variáveis”, pontuou.

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“Segundo Belluzzo, se Dilma errou ao tentar um drástico ajuste fiscal em plena desaceleração da economia, que terminou não se consumando porque a maioria oposicionista do Congresso não permitiu; Temer erra mais ainda, impondo o atual ajuste, desastroso, que leva ao aprofundamento da recessão”, acrescentou.

O vice-prefeito destaca que, apesar do cenário crítico, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, seguem em oposição ao sentimento nas ruas e à gravidade da crise. “Interesses de grupo nem sempre confessáveis reforçam lobbies retrógrados via bancadas rotulados como “da bala”, “evangélica”, “do agronegócio”, “da bola”, entre outros. E, no Planalto, com inigualável sofreguidão, tudo se faz para que o "Deus Mercado" seja, enfim, reconhecido como verdadeira força dirigente das forças que assaltaram o poder através do golpe parlamentar-midiático-judiciário-policial”, cravou.

Para Siqueira, nem a “cantinela midiática” tem aderência da população. “Inclusive entre os que investem seu capital. Por mais distorcida que seja a cobertura jornalística em nosso país, o empresariado se faz relativamente bem informado porque acompanha o que se passa além de nossas fronteiras”.  

Enquanto isso, o gestor ressalta que a grande maioria dos brasileiros vivem em situação delicada. "Quanto aos de baixo – a grande maioria dos brasileiros -, que vivem do próprio trabalho, formal ou informal, ou se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, a cada dia o estômago tende a falar mais alto do que o noticiário pirotécnico do Jornal Nacional”, cravou. 

Um momento importante para que o prefeito Geraldo Julio (PSB) ouvisse e se pronunciasse de forma clara para os aliados. Foi assim que o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), definiu a reunião que aconteceu nesta sábado (23), na sede estadual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), localizada no bairro de Santo Amaro, no Recife.

O comunista destacou que a ida de Geraldo ao PCdoB é um gesto de confiança. “O prefeito expôs os compromissos da chapa com os militantes e outras questões relativas ao planejamento de campanha, inclusive, com os atuais pré-candidatos a vereadores. Quando Geraldo chegou já havíamos avançado nessa pauta. Nós entendemos esse encontro como algo que vai além do fortalecimento da unidade política. É um gesto de confiança e de afeto mútuo na relação entre os dois partidos”, declarou Siqueira.

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O vice-prefeito também destacou que apesar das divergências que possam ter existido entre os dois partidos, durante estes três anos e meio de gestão, há algo muito maior que os une: o mesmo ideal em torno de um programa de Governo. “Em torno desse objetivo em comum as siglas partidárias se unem, independente, de serem convergentes ou divergentes em outras questões. A coesão do nosso Governo foi sublinhada e confirmada”, ressaltou.

Visita

Luciano Siqueira destacou que o encontro também foi importante para uma conversa entre Geraldo Julio e o presidente estadual do PCdoB em Pernambuco, José Bertotti. “Foi uma grande oportunidade este dia. Toda a direção reunida para esse contato com o prefeito, pois, já estávamos querendo promover este momento”, pontuou.

Membros da cúpula nacional do PSB relembraram a atuação do ex-governador de Pernambuco e ex-presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, nesta segunda-feira (10). Em celebração in memória de seus 50 anos de vida, Campos foi enaltecido por correligionários e familiares que lamentaram por não está vivo neste momento de crise vivenciado pelo Brasil. 

De acordo com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o evento é em celebração “da vida” como afirmou os socialistas foi definido com Renata Campos, viúva do ex-governador. “Em conversa com a Renata pensamos em fazer uma reunião da executiva ampliada e foi crescendo porque muitas pessoas queriam participar e está aqui esta multidão e muitas outras pessoas que aqui não estão”, revelou. 

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Para Siqueira, a presença de Campos neste momento de crise econômica vivida pelo País poderia ser diferente, caso estivesse vivo. “Quando falamos sobre Eduardo Campos, sobretudo no momento de crise que estamos passando, e tenho encontrado muitas pessoas por onde passamos e que disse: que falta nos faz uma figura como Eduardo Campos num momento de crise que vive o Brasil hoje”, lamentou. 

De acordo com o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, o ex-governador poderia fazer a diferença, caso fosse o atual presidente da República. “Eduardo eleito, com certeza iria fazer para o Brasil essa travessia difícil. Se não tivesse sido eleito não seria o salvador da pátria, mas uma liderança respeitada que ia buscar um caminho para o povo brasileiro, e esse caminho foi o que sempre ele fez, isso foi muito nítido”, destacou. 

Casagrande também elogiou o trabalho de Campos à frente da gestão. “Vamos lembrar de sua liderança, da capacidade de gestão, agilidade nas decisões como ministro, parlamentar, governador (...) e como alternativa na polarização da política brasileira e certamente, lembrado pela Renata e dona Ana de forma carinhosa, e por todos, pela forma de nos fazer rir”, relembrou.

O vice-presidente de relações governamentais do PSB e ex-deputado federal, Beto Albuquerque relembrou da amizade que construiu com o ex-governador e demonstrou saudades. “Hoje sinto falta deste líder, deste comandante chamado Eduardo Campos. Mas, quem conviveu com Eduardo Campos não está sem rumo, não está sem saber para onde ir, neste momento de onde nos encontramos de um país diferente, desatados da velha política” , analisou. 

Para Albuquerque, a partir de agora todos são chamados a seguir os ensinamentos deixados pelo socialista. “Todos estão chamados a seguir em frente. Estamos chamando a seguir a sua luta, a olhar para frente como ele fazia: olhar para o futuro como ele sempre fez no seu cotidiano, a pensar nos brasileiros e não outros”, enalteceu o ex-parlamentar. 

Caminhando “de mãos dadas” a nível nacional, desde as eleições de 2014, o PPS e o PSB anunciaram nesta terça-feira (29), a fusão das duas legendas. A decisão foi divulgada em coletiva de imprensa na sede do PSB, em Brasília e na presença de autoridades políticas. 

Na página de seu Facebook, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, disse que a união das agremiações era uma atitude importante. “Vamos começar as tratativas para nos fundirmos e organizar o novo partido, juntando duas siglas que têm uma história em comum. É algo importante para o país”, avaliou.

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De olho nas eleições de 2016, o parlamentar também considerou a fusão como um novo rumo para o futuro da sociedade. “Precisamos construir isso até porque a democracia brasileira com toda essa crise conjuntural, precisa de um instrumento, de atores que apontem caminhos e rumos para um futuro melhor”, pontuou.

Na visão do governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, a união é positiva. “É um processo que está acontecendo de maneira muito transparente. Sou particularmente favorável”, disse nesta terça, durante Seminário Todos por Pernambuco. O Presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira também participou do anúncio. “Talvez os grandes partidos não tenham tantos bons nomes para lançar candidatos como nós temos”, salientou Siqueira. Na coletiva, Marta Suplicy foi dada como certa para disputar a prefeitura de São Paulo. “É uma das candidatas mais competitivas”, observou o presidnete do PSB. 

Siqueira classificou o processo de aproximação dos partidos como uma vitória da política e disse que a fusão é uma homenagem à memória de Eduardo Campos. O presidente do PSB afirmou ainda que não tem conhecimento de um pedido de aproximação do partido com o governo por parte da presidente Dilma e que não tem tido contato com o ex-presidente Lula. “Nosso compromisso é com o Brasil, que está numa situação grave. A fusão vai agregar força política capaz de oferecer uma alternativa diferente, de esquerda e democrática”, concluiu. 

Após anúncio de hoje, as duas legendas pretendem oficializar a fusão até junho. Até lá serão realziados congressos nacionais dos partidos para aprovar a medida. A nova legenda nascerá com 45 deputados federais, oito senadores, contando com a entrada da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, três governadores, 92 deputados estaduais, 588 prefeitos, sendo quatro deles de capitais, 5.832 vereadores e 792 mil filiados.

O nome da nova sigla fundida entre PSB e PPS ainda será discutida e anunciada posteriormente. No entanto, o PSB pretende manter a que já usa atualmente. 

Não foram apenas correligionários petistas que levantaram bandeira em defesa do senador Humberto Costa (PT), citado na lista do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto envolvimento na Operação Lava Jato, nessa sexta-feira (6). Além de aliados políticos, o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB) também defendeu o parlamentar e elogiou o caráter do petista.

Mesmo administrando a capital pernambucana ao lado do prefeito Geraldo Julio (PSB), que mantém oposição ao PT na conjuntura atual, Siqueira não mediu esforços para opinar sobre a situação do senador. 

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Na página de seu Facebook, o pós-comunista avaliou a decisão do STF e afirmou que “indiciamento e abertura de inquérito contra alguém supostamente envolvido em ato considerado ilícito não pode significar, sob-hipótese alguma, condenação prévia - como dá a entender o noticiário nas diversas mídias. Não sou poucos os casos de acusados que ao final do processo são absolvidos”, expôs inicialmente.

O vice-prefeito também citou o nome do líder do PT no Senado e encheu Costa de elogios. “Este será certamente o caso do senador HUMBERTO COSTA, homem público correto, digno e eticamente exemplar. HUMBERTO tem a nossa solidariedade e conta com a nossa confiança (sic)”, reforçou. 

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