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Funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) da Paraíba anunciaram, nesta quarta-feira (20), greve por tempo indeterminado. A decisão foi homologada em assembleia realizada pelo sindicato da categoria na noite desta terça-feira (19). O movimento grevista é nacional e os funcionários cobram reajuste salarial de 8% e questionam a retirada de parte de seus direitos, além de se colocarem contra a possível privatização dos Correios.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB), no processo de  negociação com a categoria só foram apresentadas pela empresa propostas de extinção ou redução dos direitos dos funcionários. Tais como: instituição do regime de banco de horas, o que provocaria o fim do pagamento de horas extras; substituição da segurança armada por um kit com fechadura eletrônica, alarme e circuito de TV; e o fim do pagamento das remunerações ao empregado inapto para voltar ao trabalho.

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Os serviços de postagem e entrega ficarão suspensos e apenas as atividades internas funcionarão nas agências, segundo o  Sintect-PB.

Tentando minimizar os prejuízos à população, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) notificou a Gerência Regional dos Correios e Telégrafos e o Sintect-PB para discutir quais medidas podem ser tomadas. O titular do Procon-JP, Helton Renê, classifica a reunião em caráter de urgência.

"O encontro vai ocorrer na sede do Procon-JP, até a tarde desta quinta-feira, 21, e vamos discutir questões como a entrega de boletos/faturas e encomendas consideradas urgentes, a exemplo de medicamentos , tentando traçar um plano para esse período grevista que minimize os prejuízos ao consumidor", esclarece Helton Renê.

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