Tópicos | Sindicato dos Bancários

JOÃO PESSOA (PB) - Nessa quarta-feira (25), o sindicato dos bancários, os trabalhadores dos Correios, o Movimento Passe Livre e o Movimento dos Sem Terra promovem um protesto em João Pessoa, na Paraíba. A concentração será, a partir das 16h, na Praça 1817, no Centro da Capital, em frente à agência do Banco do Brasil e seguirá pela Rua Duque de Caxias em direção ao Parque Solon de Lucena.

O presidente do Sindicato dos bancários, Marcelo Alves afirma que a categoria está fazendo essa reivindicação pela a melhoria no trabalho. Ainda segundo ele, o movimento será feito de maneira pacífica."Cerca de mil pessoas devam comparecer ao ato, que pretende reunir ainda outras classes, como estudantes do Movimento Passe Livre, Central Única dos Trabalhadores e Movimento Sem Terra". O secretário geral do Sindicato dos Correios, Emanoel Sousa, também confirma a adesão dos profissionais da categoria. Os Correios estão em greve desde o último dia 13 de setembro. 

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A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) já foi comunicada sobre a movimentação e organiza um planejamento para minimizar os problemas no trânsito. 


O Sindicato dos Bancários realizou, nesta sexta-feira (20), uma manifestação na Avenida Conde da Boa Vista, situada na área central do Recife.  Segundo o diretor do órgão, Fabiano Moura, o ato teve o objetivo de mostrar à população as reivindicações da categoria. A mobilização não chegou a afetar o trânsito no local.

Fabiano contou que a categoria não quer aceitar a proposta oferecida pelos banqueiros. “Eles estão oferecendo uma proposta abaixo da inflação, menor que a do ano passado”. Os bancários em Pernambuco aderiram à greve nacional desde a 0h desta quinta-feira (19), por tempo indeterminado. A categoria pede reajuste salarial, com ganho real de 5% além da inflação, aumento no piso de R$ 1500 para R$ 2800, melhores condições de trabalho e de atendimento, mais segurança. 

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Uma nova mobilização será marcada para a próxima semana. “Sentaremos para discutir o dia certo na segunda-feira”, concluiu o líder sindical.

 

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região formalizou nesta quarta-feira acordo com o Santander para indenizar parte dos funcionários demitidos pelo banco neste mês, na capital paulista. Em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, foi homologado o acordo entre as partes que indeniza os trabalhadores demitidos sem justa causa com menos de dez anos de serviços, com um salário de R$ 5 mil e seis meses de auxílio vale-alimentação.

O banco se comprometeu a analisar o caso dos demitidos que estavam em período de estabilidade e a possibilidade de readmissão dos desligados que possuem HIV, câncer ou lúpus. A redação final do acordo para os demais casos deve ser finalizada nos próximos dias quando serão conhecidos quantos trabalhadores serão beneficiados em cada situação.

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"Após quatro audiências e três reuniões de conciliação, conseguimos chegar a um acordo que vai beneficiar parte dos 440 trabalhadores demitidos pelo banco no mês de dezembro. Infelizmente o país não tem uma legislação trabalhista eficiente contra demissões em massa", disse a presidente do Sindicato, Juvandia Moreira, em nota distribuída à imprensa.

O sindicato contabiliza que o Santander demitiu 440 funcionários em São Paulo, mas uma liminar concedida pelo TRT havia suspenso as demissões sem justa causa até a homologação do acordo.

Por Daniele Vilas Bôas

Salvador - O Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA) ingressará com uma ação judicial contra o Banco Santander por ter promovido uma demissão em massa. A entidade sindical alega que houve uma postura intransigente ao negar o pedido de suspender as demissões. 

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Segundo o sindicato, durante a audiência de mediação, realizada na sede do Ministério Público do Trabalho, nesta segunda-feira (10), os representantes da empresa alegaram que o banco não vai voltar atrás nas demissões. “Não discutimos reversões”, disse a advogada Meire Chrystian Linhares.

O presidente do sindicato dos bancários, Euclides Fagundes, afirmou que o Santander não foi honesto com os funcionários e que não há motivos para as demissões e que o banco tem uma alta lucratividade no Brasil. 

Além de Euclides Fagundes, participaram da audiência o diretor e também funcionário do Santander, Adelmo Andrade, o secretário-geral do SBBA, Olivian Faustino, o advogado da entidade, Miguel Cerqueira e o diretor da Feeb, Erivaldo Sales.

O banco enviou o representante Douglas Alexandre Azi Prehl e os advogados, Reinaldo Saback, Vitor Guilherme Silva e Meire Cristian Linhares. A superintendente regional, Rosangela Toloni, não compareceu.

A expectativa para uma resposta positiva do Santander era tão grande que alguns funcionários desligados, que não conseguiram entrar na sala de reunião, aguardavam ansiosos no corredor. ‘’Será que vai demorar? Será que o banco vai suspender as demissões? Só saio daqui quando terminar’’, declarou uma das empregadas demitidas.

Mas, para frustração dos 25 trabalhadores colocados para fora na Bahia na última semana, não houve avanço. O Santander manteve a intransigência e agora terá de responder judicialmente. Enquanto o impasse não é resolvido, as paralisações nas agências em Salvador continuam. 

Um dia após ter jornais apreendidos por ordem da Justiça Eleitoral, dirigentes do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região classificaram nesta sexta-feira a decisão como censura e criticaram a campanha de José Serra (PSDB). A equipe do tucano entrou com o pedido, atendido em caráter liminar, por considerar que a entidade desrespeitou artigo da Lei Eleitoral que proíbe sindicatos e entidades de classe de colaborarem com campanhas.

A apreensão da Folha Bancária, com tiragem de 100 mil exemplares, e a ordem para tirar do site da entidade o PDF do impresso foi feita na noite de ontem, após decisão da juíza Carla Themis Lagrotta Germano. A coligação de Serra alegou que o material fazia "promoção da candidatura à Prefeitura de São Paulo de Fernando Haddad, com apoio da diretoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região". A Lei Eleitoral proíbe candidatos de receber doações diretas e indiretas, inclusive na forma de publicidade, de entidades de classe e sindicatos.

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Em nota, o sindicato afirmou que "os trabalhadores têm direito a analisar as propostas dos candidatos". "Pode haver divergência, mas repudiamos a censura e sempre lutamos pelo fortalecimento da democracia", afirmou a presidente da entidade, Juvandia Moreira. "Não denegrimos a imagem de ninguém. Só não podemos noticiar o plano de governo de um dos candidatos que não tem seu material divulgado nos sites da campanha."

A última página da Folha Bancária traz uma reportagem com o título "O melhor projeto para São Paulo" e textos sobre Haddad, Serra e Celso Russomanno (PRB). O espaço dado ao petista era maior e a "maioria da diretoria do sindicato" declarou apoio ao candidato. No trecho sobre Serra, a reportagem disse que o tucano vetou projetos de interesse dos bancários e que o tucano não divulgou seu plano de governo.

Na sexta-feira pela manhã, o presidente nacional da CUT e diretor do Sindicato dos Bancários, Vagner Freitas, aproveitou discurso em ato com Haddad na Praça da Sé para criticar a medida judicial e o tucano. "Nós expressamos a opinião para defender não um candidato, e sim um projeto dos trabalhadores, e foi cerceado o nosso direito, invadido o nosso sindicato pela polícia", afirmou Freitas.

O sindicalista disse que a "Polícia Federal (sic) invadiu a sede do sindicato" e que parte dos meios de comunicação faz campanha para o candidato tucano. Haddad, que não costuma fazer críticas à imprensa em seus discursos, estava ao lado de Freitas e fez uma expressão de constrangimento. O petista limitou-se a dizer que "não comentaria" decisão judicial.

Para Serra, a decisão judicial não é censura, mas o cumprimento da lei. O tucano tratou com ironia as críticas feitas por sindicalistas e petistas em relação ao episódio. "Não é censura. É a lei, a legalidade. Para eles, a lei é censura quando se aplica sobre eles. É sempre assim", afirmou, após reunião com empresários do setor de feiras e eventos.

O tucano aproveitou o episódio para criticar os petistas, insinuando que o partido se beneficia da máquina pública e de entidades. "Estão de novo usando o aparato sindical. Isso é normal, o PT confunde tudo: partido, Estado, governo, sindicato... É tudo a mesma coisa", disse Serra.

A equipe jurídica de Serra afirmou que a liberdade de imprensa deve se basear no "dever específico de moderação do conteúdo da manifestação à luz de demais direitos fundamentais". O advogado Milton Terra afirmou que o uso de recursos do sindicato para produzir material favorável a um candidato pode dar origem a uma ação de improbidade administrativa e peculato contra os dirigentes da entidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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